terça-feira, 9 de junho de 2015

TRANSNÍSTRIA: UCRÂNIA FECHA A FRONTEIRA E CONCENTRA TROPAS! RISCO DE GUERRA AUMENTA!

Tensão na Transnístria: Ucrânia cancela acordos com a Rússia que permitia abastecer suas tropas na Transnístria, país acusa Ucrânia de bloqueio total, mídia local e russas pedem apoio de Putin. Ucrânia estaria preparada com tropas na fronteira e baterias antiaéreas S-300. Transnístria teria 50 mil reservistas prontos para o combate em duas frentes contra Ucrânia e Moldávia: "Mas se a Romênia e OTAN entrarem no conflito, neste caso, a Rússia não vai ficar à margem".

Duas semanas atrás, a Ucrânia cancelou o acordo que permitia a Rússia a abastecer os seus cerca de 1.500 soldados estacionados na Transnístria através do território ucraniano. A rota ucraniano era a única maneira pela qual as forças russas na Transnístria poderiam ser alcançados por via terrestre; única outra fronteira terrestre do território é com a Moldávia, que também tem restringido o acesso limitado que estava dando forças russas a Transnístria. 

Enquanto a Ucrânia insiste que seu movimento somente afetou o contrato de fornecimento de forças armadas russas, muitas fontes russas e da Transnístria afirmam que a Transnístria é agora objeto de um "bloqueio" completo e que a Ucrânia e a Moldávia, apoiado pelos Estados Unidos, estão a preparar uma ofensiva militar.

De fato, a ministra do Exterior da Transnístria, Nina Shtanski, disse em 1 de Junho que as tropas ucranianas estavam se concentrando na fronteira com a Transnístria. "É claro para todos que (as tropas) estão na fronteira da Transnístria: eles estão construindo campos de tendas (barracas), a implantação de soldados. Imagine, isto está causando pânico entre os Transnistrianos e especialmente às pessoas que vivem na fronteira com a Ucrânia". Ela disse.

"Na fronteira com a Ucrânia, estão cavando uma vala, como um símbolo da separação das pessoas vizinhas, guardas armados de fronteira da Ucrânia foram mobilizados para os pontos de controle, Odessa está inundada com as pessoas de uniforme, e da implantação de baterias S-300 [defesa aérea] também tem causado alarme", escreveu uma coalizão de grupos de ativistas da Transnístria em um apelo ao presidente russo, Vladimir Putin para defender o território.


A recente nomeação do ex-presidente da Geórgia, Mikheil Saakashvili como governador de Odessa foi visto, neste cenário, como um passo crucial em unir os ucranianos, moldavos e as potências ocidentais contra a Transnístria. "Será que a aliança Kiev-Kishinev tem uma chance de sucesso sob a liderança de Saakashvili? Se a Rússia continua a fingir que nada de anormal está acontecendo em torno da Transnístria e limitar-se às declarações do Ministério das Relações Exteriores, a resposta é sim", escreveu o jornal Pravda Pridnestrovaya. "A nomeação de Saakashvili como governador de Odessa não é apenas um sinal para a Rússia. É um sinal de alarme, uma sirene, um trovão. É praticamente uma declaração de guerra".

E o chefe do Instituto Russo para a Investigação Estratégica, Leonid Reshetnikov, escreveu : "Precisamos defender Transnístria! Há povo russo na Transnístria, mas eu chamo todos eles de russos - não importa se por origem são moldavos, ucranianos, búlgaros ou russos. Com uma luta, com sangue eles ganharam a sua independência e temos de dar passos decisivos em primeiro lugar, de reconhecer a independência da Transnístria; Segundo, para assinar um acordo sobre a ajuda mútua e a cooperação em caso de ataque na Transnístria. Não há outra opção".

TRANSNÍSTRIA POSSUI 50 MIL RESERVISTAS DE PRONTIDÃO!

Este ponto de vista foi expresso pelo especialista militar, o major-general Viktor Kravtsov.

Segundo ele, em caso de novo conflito na fronteira, "em 10-15 dias será capaz de mobilizar até 50.000 reservistas bem treinados, e as cinco divisões de infantaria".

"E as duas primeiras divisões pode ser formadas dentro de 5-7 dias. Armas e equipamentos militares para os soldados são suficientes. Com uma força militar tão confiante, Transnístria pode reprimir uma ofensiva tanto da Ucrânia quanto da Moldávia".

"Claro, a situação vai mudar substancialmente em caso de participação no conflito da  Romênia e da OTAN. Mas, neste caso, a Rússia não vai ficar à margem, como a região possui a sua força militar limitada, os pacificadores e um maior armazém militar".

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