quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Tensão no Oriente: Turquia pronta para o Front no Iraque


Enquanto as peças são movidas em todo o Leste Mediterrâneo, a Turquia pode estar se preparando para uma invasão iminente do Iraque.

Autoridades disseram que os militares e o governo têm trabalhado em planos para um ataque terrestre contra alvos rebeldes curdos no norte do Iraque. Eles disseram que milhares de soldados de infantaria seria apoiado por aeronaves rotativa e fixa, em uma operação coordenada com o governo de Bagdá. "A operação terrestre pode ser realizado a qualquer momento, dependendo de negociações com o país vizinho [o Iraque]", disse o ministro do Interior turco Naim Idris Sahin.

Autoridades disseram que a Turquia, em meio a ataques aéreos quase diária, realizou conversações de alto nível com o Iraque para uma operação conjunta contra o Partido dos Trabalhadores Curdos. Eles disseram que as discussões incluía um compromisso de contra-insurgência por parte do Governo Regional Curdo, acusado de abrigar PKK.

A Turquia teria enviado forças especiais em montanhas em Kandil, no Iraque, para procurar alvos do PKK. Eles disseram que as forças estavam sendo auxiliados por veículos aéreos não tripulados fornecidos por Israel [...].

"Essas são questões para não serem discutidas, mas para ser feito", disse o vice-premiê turco Bulent Arinc. "Isso vai acontecer quando chegar a hora, o primeiro-ministro e o governo ão decidir e instruir as autoridades competentes para agir."

Autoridades disseram que o governo do primeiro-ministro Recep Erdogan foi informado de que uma invasão turca deve ser lançado durante o próximo mês antes que as condições de Inverno severo comecem em Kandil. O governo tem autoridade do parlamento para uma invasão da Turquia, até 17 de outubro.

Em 12 de setembro, o governo e militares realizaram uma cúpula sobre segurança em Ancara em que uma invasão terrestre do Iraque foi discutida. 

"Dentro ou fora desta autoridade, a Turquia é capaz de tomar qualquer decisão sobre incursões referentes a questões de segurança", disse Arinc.


Israel ameaça ajudar o PKK

A recente deterioração nas relações entre Turquia e Israel, levou o Ministro dos Negócios Estrangeiros israelense, Avigdor Lieberman, a reuniões na Europa com os líderes do PKK, a fim de discutir formas de cooperação contra a Turquia.


O PKK, que representa os Trabalhadores do Curdistão, é um grupo militante de esquerda, listados por grande parte da comunidade internacional como uma organização terrorista e que se dedica ao conflito armado contra o Estado turco para a autonomia do país a sudeste. 

O PKK estão concentrados nas montanhas da região semi-autônoma do Curdistão do Iraque. Muitos na Turquia, há muito tempo, acusaram Israel de apoiar o grupo, mas esta é a primeira vez que um político israelense tem falado publicamente em tal maneira. 

Lieberman depois voltou atrás com a mídia e o escritório do primeiro-ministro israelense disse que nenhum desses planos estavam certos. A mídia curda-iraquiana apontam relatórios alegando reuniões de alto nível entre israelenses e líderes do PKK, mas nada disso pode ser confirmado. 

Enquanto isso, a Turquia admitiu publicamente que ele ainda está considerando uma incursão terrestre em massa no Curdistão iraquiano, semelhante ao que ocorreu em 2008, contra os esconderijos do PKK. O conflito de interesses entre a Turquia, Israel, as nações árabes e os curdos que vivem em todos esses países, tem causado muito boato, confusão e hostilidade entre todas as partes envolvidas. No clima instável da política atual da região, tais intrigas parece provável que continue.

Fonte: PressTV

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Turquia contra três aliados: Chipre, Grécia e Israel


A Guerra do Oriente em um novo capítulo, dessa vez envolvendo países da Europa e OTAN. 

Contra três direções - que têm direta e essencial ligação entre si - mostrou seus dentes nas últimas horas o governo de Ancara. Primeiramente, foram as declarações do ministro turco para temas da União Européia (UE), Egemen Bagis, que, referindo-se ao fosso que está sendo aberto pela Grécia no Evro, em sua fronteira leste com a Turquia, declarou-se esperançoso de que "a Grécia não deseja provocar uma crise de política externa para desviar a atenção de seus problemas econômicos" e manifestou sua dúvida sobre "como a Grécia executa uma obra de tais dimensões, no momento em que enfrenta crise econômica". 

Em continuação, Bagis desfechou novas ameaças insinuando imediata ação militar contra a República de Chipre, caso o governo de Nicósia inicie as pesquisas submarinas (destinadas a localização de reservas de petróleo e gás natural em suas águas territoriais). 

Finalmente, por ordem do ministro de Relações Exteriores da Turquia, Ahmet Davutoglu, foi expulso o embaixador de Israel acreditado junto ao governo de Ancara, e foram rebaixadas suas relações diplomáticas com Israel para nível de segundo secretário, alegando como motivo que "Israel continua não pedindo desculpas à Turquia por causa do episódio ocorrido ano passado, com a flotilha de ajuda humanitária turca que rumava para Gaza, quebrando o bloqueio israelense". 

Ao mesmo tempo, foi anunciada a interrupção de cooperação militar entre os dois países, enquanto o chanceler Davutoglu declarou que se reservava a tomar novas medidas contra Israel. 

Destaca-se a excepcionalmente interessante "coincidência temporal" da expulsão do embaixador de Israel e, particularmente, da interrupção de cooperação militar entre os dois países, decorrido tanto tempo. Aqui, não se trata da conhecida piada "casual? Não acho?". Seguramente, aqui não existe absolutamente nada casual. Quais são os fatos? 

Grécia e Israel 
Por um lado, o mais importante neste momento é a viagem do ministro da Defesa da Grécia, Pános Beglite, a fim de formalizar acordo ampliando e aprofundando a cooperação militar entre Grécia e Israel. E, por outro, as pesquisas submarinas da República de Chipre, as quais, ao que tudo indica, serão iniciadas em 1º do mês que vem, e para a execução das quais Grécia e Israel cooperam estreitamente, junto com os EUA. 

Segundo informação do Governo da República de Chipre, a embarcação que realizará as pesquisas zarpará hasteando não só a bandeira da República de Chipre, mas, também, as bandeiras de Israel, União Européia e EUA. 

A Grécia não participa do projeto das pesquisas submarinas, mas, a partir do momento em que a segurança da República de Chipre é ameaçada aberta e ostensivamente com ações militares por parte da Turquia, é compreensível que a Grécia se fará presente, tanto por motivos de essência, quanto e porque o impõem as próprias convenções de fundação da República de Chipre, para a qual a Grécia é uma das forças signatárias que junto com os demais países da União Européia garantirá sua integridade contra qualquer ameaça externa, como é a atualmente desfechada. 

Conformam-se em consequência - por iniciativa e responsabilidade da Turquia - as premissas para uma eventual eclosão de extremamente grave crise, tanto com a República de Chipre, quanto com a Grécia, assim como, com Israel. 

E este é ponto mais essencial: os três países que tornaram-se, simultaneamente, destinatários das ameaças da Turquia deverão, com toda razão, enfrentar em conjunto estas ameaças em seu total. Esta é a chave da preparação até o dia 1º do mês que vem. E isto significa que os três países deverão estar de comum acordo preparados diplomática e militarmente, envidando, simultaneamente, todos os esforços para obter uma postura positiva por parte dos EUA. 

Todos por um 
As ameaças da Turquia contra a República de Chipre, que são simultaneamente ameaças, também, contra os interesses israelenses, e como tais estão sendo interpretadas, deverão ser enfrentadas de forma extremamente séria. 

Com igual seriedade deverá ser interpretada, também, a eventualidade de a Turquia não promover suas consecuções exatamente por causa do caráter decisório considerado, também, pelos três países. 

Neste caso, contudo, aumenta com progressão geométrica a possibilidade de a Turquia se mover agressivamente com represálias contra ilhas gregas no Mar Egeu. 

Em consequência, a Grécia deve garantir que os três países aliados - como o governo de Ancara, querendo ou sem querer, os constituiu, e talvez este tenha sido seu grande erro -enfrentarão, os três em conjunto, as ameaças.


sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Síria declara Estado de Guerra, oposição protesta


 O presidente sírio, Bashar Assad, declarou estado de guerra na quarta-feira e emitiu uma mobilização geral das tropas, o jornal Al-Quds noticiou na noite de quinta-feira.

A operação "Bayrak al-Assad" foi implementado secretamente e é uma "grande operação militar", exigindo a mobilização total das forças militares na Síria para ofensivas e concentram-se em várias cidades do país, a fim de eliminar "terroristas que nos ameaçam", segundo o relatório.

Na sexta-feira, terroristas na Síria confessaram a construção de bombas, a fim de atacar civis e as forças sírias em Latakia, a Rádio Israel informou.

Além disso, os líderes da oposição da Síria exortou os manifestantes para organizar grandes manifestações todos os dias, segundo o relatório.

A nova operação militar da Síria é uma escalada da repressão violenta do Presidente Bashar Assad contra o que alguns chamam de "ativistas pró-democracia" e outros chamam de "terroristas", que começou em março.

O objetivo declarado da nova ofensiva, o que exigiu a mobilização e preparação integral dos militares sírios, é "a eliminação da rebelião armada, proclamada por organizações terroristas contra a população civil e os elementos do exército e forças de segurança durante vários meses", segundo o relatório de Al Quds.

Fonte: Jpost

ATUALIZAÇÃO:

Oposição síria insta a Rússia a intensificar os esforços para resolver conflitos

"A Rússia deve desempenhar um papel mais ativo e positivo na solução do conflito interno na Síria", disse Qurabi, um proeminente ativista de direitos humanos, durante uma conferência de imprensa em Moscou.


Mas o ministro dos Negócios Estrangeiros russo Sergei Lavrov, disse na quarta-feira, durante uma reunião com seu homólogo francês, Alain Juppé, em Moscou, que o apoio internacional para a oposição síria poderia levar a um "novo derramamento de sangue" no país. Ele disse que a recusa da oposição síria para realizar conversações com o governo significava que eles estavam buscando apoio internacional semelhante ao recebido por forças rebeldes na Líbia.

Fonte: Ria Novost

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Blog ao Vivo: Tensão no Complexo do Alemão - RJ

O Sempre Guerra acompanha as tensões no Rio de Janeiro

00:02 - Aparentemente, as coisas tranquilizaram agora. Moradores que estavam presos na parte de baixo do Complexo devido o tiroteio de mais de 4 horas, retornam para as suas casas. Mais informações no começo da manhã no Sempre Guerra.

23:41 - R7.com: Um "bonde" de ao menos dez carros com homens armados invadiu o morro do Adeus, no complexo da Penha, vizinho ao conjunto de favelas do Alemão (zona norte do Rio), na noite desta terça-feira (6), segundo informações recebidas pela polícia. Ainda de acordo com policiais, os cerca de 50 traficantes seriam remanescentes da Vila Cruzeiro e teriam tentado retomar o território, ocupado pelo Exército. Até por volta das 23h, a polícia desconhecia se o grupo de criminosos permanecia na comunidade ou teria fugido. Mas, após ação do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) e de PMs, no horário, a situação estava sob controle.

23:34 - Segundo a Globo News, 11 blindados do Exército, que seriam utilizados no desfile de 7 de Setembro, foram movidos para o Complexo do Alemão. Moradores relatam vários feridos dentro da favela.

23:28 - Correio do Povo: Uma operação da Polícia Militar no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, gera troca de tiros entre autoridades e traficantes há mais de duas horas, nesta terça-feira. Moradores se abrigam no prédio do teleférico do Morro do Alemão desde as 19h30min. O principal foco de tensão é a Comunidade da Alvorada, onde está localizada a Estação Itararé do teleférico. No prédio, cerca de 50 moradores se protegem dos disparos. A todo momento, são ouvidos tiros de pistola, fuzil e estrondos de granadas. Segundo informações dos militares, os criminosos estão usando como base os morros do Adeus e da Baiana. Blindados do Exército aguardam ordem na base do morro para subir em apoio à tropa.

23:18 - Segundo o Twitter da Voz da Comunidade, jornal produzido pelos moradores do Alemão, aos menos duas pessoas morreram até o momento, sendo uma adolescente de 15 anos, após ser atingida na cabeça por uma bala perdida no Complexo do Alemão. 

22:47 - Aguardando mais informações do Rio. Sinistramente, até as mídias não-convencionais ficaram "caladas".

22:20 - Segundo o Twitter CasodePolícia, um caveirão da PM acaba de chegar ao Alemão. Dois blindados do Exército já estão dentro da favela, militares estão parando vans e motos para revistar pessoas. O Comandante da Força de Pacificação do Alemão reafirma que ataques foram orquestrados por pessoas ligadas ao tráfico.

22:14 - Globo: Após o tiroteio que começou no início da noite desta terça-feira (6), o Conjunto de Favelas do Alemão, na Zona Norte do Rio, começa a receber reforço de outros batalhões da Polícia Militar e agentes do Exército, segundo o Batalhão de Campanha. Uma pessoa ficou ferida com estilhaçoes de granada na cabeça e foi levada para o Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, também na Zona Norte.

22:10 - Morador filma uma parte do tiroteio no Complexo do Alemão:

22:05 - Tensão entre o Exército e moradores do Complexo do Alemão desde domingo e trocas de tiros entre traficantes das comunidades vizinhas ao Alemão e o Exército hoje, elevam o alerta de segurança no Rio de Janeiro.
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