quarta-feira, 8 de julho de 2015

"ERRO DE COMPUTADOR" AFETA SISTEMAS DA BOLSA DE NOVA YORK, UNITED AIRLINES E WSJ. MÍSSEIS PATRIOT TAMBÉM SÃO AFETADOS NA EUROPA!

Os sistemas da Bolsa de Valores de Nova York (NYSE, na sigla em inglês), da United Airlines e do Wall Street Journal tiveram de ser interrompidos inesperadamente devido a uma falha técnica que afetou os mecanismos das três entidades. Embora elas afirmem que os ocorridos não estejam interligados, sites internacionais apontam para um possível ataque hacker direcionado para grandes instituições corporativas dos Estados Unidos. Sistema de mísseis Patriot, que pertence a Alemanha e está alocado na fronteira da Turquia com a Síria sofreram comandos de hackers segundo a RT. Tais fatos ocorrem no momento em que as bolsas chinesas sofreram desvalorização em torno de 30% nos últimos dias!

Na NYSE, foram suspensas nesta quarta-feira (8) todas as negociações de ações, incluindo compra e venda, avaliadas em US$ 28 trilhões. A paralisação ocorreu por volta das 12h32 (horário de Brasília) e 11h32 em Nova York, e o problema não afetou as demais Bolsas de Valores americanas, como a Nasdaq e a American Exchange. "Estamos passando por uma falha técnica, na qual que estamos trabalhando para resolver o mais rápido possível", escreveu a NYSE em seu Twitter.

Em nota, Marissa Arnold, porta-voz da NYSE, disse que novas informações serão fornecidas "assim que possível", e que os técnicos estão trabalhando para achar uma solução rápida "para comunicar em detalhes e com transparência [o que de fato aconteceu]", além de "assegurar a reabertura do mercado de forma ordenada". Assim como uma fonte do Departamento de Segurança Interna dos EUA, a Bolsa de Nova York negou que a pane no sistema esteja relacionada com possíveis ataques hackers.

Esta não é a primeira vez que um mercado inteiro é paralisado por uma falha de computador. Em 2013, a Nasdaq ficou fora do ar por mais de três horas, interrompendo a negociação de ações de 2.500 empresas americanas, entre elas Apple, Google e Microsoft.

Além da NYSE, outras duas companhias sofreram com paralisações nesta quarta-feira. Uma delas é a United Airlines, que ficou quase duas horas sem operar nenhum voo após um "problema de conectividade" com a rede de PCs da organização. A falha se iniciou por volta das 9h pelo horário de Brasília (8h na costa leste dos EUA), e às 11h30 de Brasília a empresa informou no Twitter que estava se recuperando do problema e restaurando as operações de voos.

Segundo a CNN, no momento da pane, as passagens foram entregues de maneira manual, em papel, para clientes em um aeroporto de Iowa. Em outro aeroporto, desta vez na cidade de Chicago, cerca de 120 voos sofreram atrasos.

A falha, que aparentemente já foi resolvida, afetou 3.500 voos em todo o mundo, mas não há informações se passageiros com destino ao Brasil foram afetados. Ao Globo, a companhia disse que "os clientes afetados por este problema e que precisarem alterar seus planos de voo podem fazê-lo sem cobrança de taxa por meio do site da United.com".

Por fim, o Wall Street Journal também passou por instabilidades na manhã de hoje. Desde às 12h30 pelo horário de Brasília, quem acessar o site do periódico vai se deparar com uma versão simplificada do jornal e com a mensagem de que o serviço está passando por "dificuldades técnicas". Pouco antes de disponibilizar esse modelo, a página principal da publicação ficou fora do ar por alguns minutos. A empresa também nega os indícios de que teria sido alvo de um ataque hacker.

SISTEMA PATRIOT NA EUROPA É HACKEADO
Os sistemas aéreos de mísseis de defesa PatriotS, pertencente a Alemanha e estacionados na fronteira turca com a Síria, realizaram "inexplicáveis" comandos supostamente emitido por hackers desconhecidos, de acordo com um relatório de mídia alemão, mas refutada pelo governo.

Os sistemas de mísseis produzidos nos Estados Unidos, pertencentes às forças armadas da Alemanha e com base no território da aliada da OTAN, Turquia, desde 2013, tem sido comprometida, de acordo com um relatório no jornal Behörden Spiegel alemã.

Com o resultado, os sistemas, que consistem em seis lançadores e dois radares, supostamente realizaram "inexplicáveis" ordens, a publicação não trouxe mais informações sobre o tipo de comandos.

Um porta-voz do Departamento Federal de Defesa no entanto refutou o relatório na terça-feira, dizendo que "não há dados base" para um ataque extremamente improvável, Die Welt jornal relatou.

Segundo a revista, poderia haver dois pontos fracos no sistema, que foi usado pela primeira vez pelo exército dos Estados Unidos a mais de 30 anos atrás. O primeiro é o Sensor-Shooter-Interoperability (SSI), que representa a troca de informações entre o lançador de mísseis e o sistema de controle. Outro ponto fraco poderia estar em chips de computador, que são responsáveis ​​pela orientação da arma.

Comprometer sistemas militares não é algo que um grupo de hackers amador que não teriam as habilidades para fazer, ou gostariam de admitir, acredita consultor de segurança informática e ex-hacker de computador baseada no Reino Unido, Robert Jonathan Schifreen. Ele disse a RT que "inexplicáveis" comandos dos hackers mencionados no relatório, é "certamente preocupante".

"É certamente o caso de que os governos estrangeiros, agências de inteligência tentem invadir esses sistemas, e pode muito bem ser que o software embutido no míssil foi comprometida de alguma forma por algum governo estrangeiro", acrescentou.

FONTES
http://canaltech.com.br/noticia/seguranca/erro-de-computador-afeta-sistemas-da-bolsa-de-nova-york-united-airlines-e-wsj-44789/
http://rt.com/news/272275-german-patriot-missiles-hackers/

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