segunda-feira, 25 de agosto de 2014

GUERRA DA SÍRIA: EUA COGITAM ATACAR O ISIS NO PAÍS!

Guerra da Síria se intensifica com o Estado Islâmico conseguindo ganhar mais terreno!

O conflito de três anos na Síria já deixou mais de 191 mil mortos até abril, disse nesta sexta-feira a Organizações das Nações Unidas (ONU). É mais que o dobro do número estimado pela ONU um ano atrás.

A comissária de Direitos Humanos da ONU, Navi Pillay, qualificou a estimativa de "escandalosa". Ela acusou o governo e grupos rebeldes sírios de crimes de guerra e criticou o que chamou de "paralisia internacional" na questão.

O Estado Islâmico (EI) executou nas últimas horas 18 pessoas em várias províncias sírias e crucificou a maioria após acusá-las de colaborar com o regime de Damasco, entre outros, informou neste sábado o Observatório Sírio de Direitos Humanos.


Os dois mais altos responsáveis do Pentágono usaram palavras fortes para demonstrar até que ponto os jihadistas instalados entre a Síria e o Iraque são uma ameaça para o mundo. O Estado Islâmico (EI) “é mais do que apenas um grupo terrorista”, é uma organização com uma visão “apocalíptica” e uma estratégia territorial capazes de fazer explodir o Médio Oriente. Para derrotar os radicais, Washington admite que é preciso atacar também as suas bases na Síria, mas sublinha que antes é necessário reunir parceiros e potências regionais numa aliança comum.


As palavras do almirante – na linha dos apelos já feitos por Obama a uma aliança internacional contra os jihadistas – colocam sob pressão os parceiros europeus, até agora resistentes a uma intervenção militar direta no Iraque. Implicam também convencer as potências regionais a cooperar apesar dos seus interesses divergentes. De Teerão surgiram notícias, entretanto desmentidas, de que o país estaria disposto a participar no combate aos jihadistas em troca do levantamento das sanções internacionais contra o seu programa nuclear – uma associação de dossiers que os EUA até agora recusaram.

Os Estados Unidos estão cogitando levar os combates contra os militantes do Estado Islâmico para a Síria depois de dias de ataques aéreos contra o grupo no Iraque e a decapitação de um jornalista norte-americano, declarou a Casa Branca nesta sexta-feira.

Até o momento a ofensiva dos EUA contra o Estado Islâmico foi relativamente limitada. As forças norte-americanas realizaram mais de 90 ataques aéreos no Iraque para proteger a minoria religiosa yazidi e atingir posições dos militantes nos arredores da represa de Mosul.

O ministro das Relações Exteriores da Síria, Walid Muallem, deu boas-vindas aos possíveis bombardeios dos Estados Unidos contra posições do Estado Islâmico (EI) em território sírio, embora tenha ressaltado que tais ações devem ser articuladas "em coordenação prévia" com Damasco.

Apesar de tudo, o ministro advertiu que qualquer medida à margem de um acordo com as autoridades seria considerada uma "agressão" contra o território sírio, tendo em vista que seu país não permaneceria impassível.

Após intensos embates em Al Raqqa, no nordeste sírio, extremistas ocupam base militar que era último bastião do governo em Damasco na região. Catar nega apoio financeiro a grupo radical.

Combatentes do grupo extremista sunita "Estado Islâmico" (EI) tomaram neste domingo (24/08) uma base aérea Al Tabqa, no nordeste da Síria, eliminando o último bastião do governo na província de Al Raqqa, dominada pelos jihadistas.

Há dias, os extremistas deram início a uma ofensiva para dominar a estratégica área do aeroporto militar, que contém uma das mais significativas instalações militares do governo sírio, com vários aviões de guerra, helicópteros, tanques, artilharia e munição.



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