O Tempo não pára! Seguimos com mais um resumo semanal aqui no Sempre Guerra!
Rússia adverte sobre invasão terrestre da OTAN na Líbia
O embaixador da Rússia na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Dimitri Rogozin, afirmou neste sábado que qualquer intervenção terrestre na Líbia equivaleria a uma ocupação e disse que a operação militar atualmente em curso deve respeitar e ajustar-se à resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
"Empreender uma operação terrestre seria interpretado como uma ocupação da Líbia, e isto contradiz diretamente os termos da resolução aprovada pelo Conselho de Segurança da ONU", afirmou ele, em Bruxelas, citado pela agência russa Ria Novosti.
As operações da Organização do Tratado do Atlântico Norte na Líbia devem "ser executadas em rígido respeito aos termos da resolução, sem ir além dos limites permitidos", disse o embaixador. A Rússia, que tem direito de veto no Conselho de Segurança, absteve-se da votação do dia 17 de março que aprovou a resolução 1973, autorizando a intervenção da coalizão internacional na Líbia para estabelecer uma zona de exclusão aérea e proteger a população civil.
OBAMA NÃO TEM APOIO DE BRASIL, CHINA E RÚSSIA NA GUERRA
O Brasil aderiu aos seus parceiros do BRIC, a Rússia e a China, solicitando um cessar-fogo imediato na Líbia. Segundo a agência do Senado Federal na sexta-feira, a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional apelou para um cessar-fogo imediato na quinta-feira. O Senado pediu uma solução negociada para o conflito interno da Líbia a ser liderado pelas Nações Unidas e da Organização dos Estados Africano.
Ministério das Relações Exteriores da China disse que lamenta a decisão da presidente dos EUA, Barack Obama, junto com os líderes da França e do Reino Unido, para enviar em ataques com mísseis a alvos militares na Líbia no domingo, 20 de março. Obama ordenou os ataques a partir do cinco estrelas luxry Copacabana Palace, no Rio de Janeiro.
Em 22 de março, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Jiang Yu, pediu um cessar-fogo imediato. "A China apoia os esforços diplomáticos continuados do Enviado Especial do Secretário Geral da ONU para a Líbia, a União Africano e da Liga Árabe para a solução pacífica da crise atual na Líbia."
Brasil imitou seus aliados chineses na quinta-feira.
O presidente russo, Dmitry Medvedev falou com Obama por telefone na quinta-feira, pedindo-lhe para evitar mortes de civis na Líbia. O líder russo expressou novamente seu interesse em mediar o conflito dentro da Líbia. Há uma crescente preocupação de que as forças terrestres da OTAN serão enviados no caso o líder líbio Muamar Kadafi não cair.
Uma fonte do alto escalão do serviço de inteligência russo disse aos repórteres de notícias Ria Novosti nesta sexta-feira que um ataque ao solo poderia ser implementado no próximo mês, sem o apoio da Rússia.
Brasil, China, Índia, Rússia e Alemanha se abstiveram de Segurança da ONU.
Israel pronto para reagir com Grande Força
O Primeiro-Ministro israelita afirmou, ontem, que o seu país está pronto a reagir “com grande força” para acabar com os disparos de foguetes a partir da Faixa de Gaza contra o Estado Hebreu.
“Estamos prontos a atuar com grande força e determinação para acabar com isto”, disse Benjamin Netanyahu antes de um encontro com o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Robert Gates.
A força aérea israelita efetuou, na quinta-feira, um ataque contra a faixa de Gaza, anunciou um porta-voz militar.
“A nossa Força Aérea atacou, no norte da faixa de Gaza, terroristas que pretendiam lançar foguetes contra Israel”, referiu.
Este é o quarto ataque israelita depois de grupos armados palestinianos terem disparado foguetes contra o Estado hebreu.
Na quarta-feira, à noite, a aviação israelita realizou três ataques contra a Faixa de Gaza, que não causaram vítimas pessoais.
No mesmo dia, anunciou Telaviv, um atentado à bomba matou uma pessoa e provocou mais de 30 feridos perto da principal estação rodoviária de Jerusalém, depois de terem sido disparados foguetes contra Israel.
Os serviços de segurança da Autoridade Palestiniana prenderam, quarta-feira, na Cisjordânia, dois dirigentes do movimento radical palestiniano Jihad Islâmica, cujo braço armado, as Brigadas Al Qods, anunciaram a intensificação dos dos ataques dentro do território de Israel.
Fattah e Hamas podem se unir
O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, e o grupo islâmico Hamas tiveram um diálogo positivo neste sábado sobre a reconciliação do grupo de Abbas, membro do partido laico Fatah e que controla a Cisjordânia, e o Hamas, que controla a Faixa de Gaza.
O bom resultado foi confirmado pelos dois lados. O líder do Hamas no Legislativo palestino, Aziz Dweik, disse que o encontro foi "altamente positivo" e que "medidas práticas" serão tomadas "nos próximos dias", referindo-se à visita de Hamas à Faixa de Gaza.
Já o líder do bloco parlamentar do Fatah, Azzam al-Ahmad, disse apenas que "o encontro foi de fato positivo, apesar de algumas falas negativas de nossos irmãos do Hamas sobre o que o presidente anunciou".
Ainda assim, parte do Fatah minimizou a importância da reunião, dizendo que as decisões oficiais do Hamas são tomadas em Gaza e pela liderança que vive no exterior.
Na semana passada, Abbas aceitou um convite do Hamas para ir a Gaza, dizendo estar preparado para "acabar com a divisão e formar um governo de figuras independentes nacionais para começar a preparar eleições presidenciais, legislativas e do Conselho Nacional dentro de seis meses".
O Hamas e o Fatah mostram divergências desde o início dos anos 1990. O encontro deste sábado foi o primeiro entre os dois lados em mais de dois anos.
As tensões chegaram ao auge em 2007, quando houve confrontos e o Hamas expulsou o grupo de Abbas de Gaza. Desde então, Gaza está na prática separada da Cisjordânia, que é controlada pelo Fatah, e as tentativas de reconciliação não avançaram.
Na semana passada, dezenas de milhares de palestinos foram às ruas em Gaza e na Cisjordânia, exigindo que as duas facções contornem essa rivalidade. O primeiro-ministro Salam Fayyad tenta formar um novo governo antes das eleições, que funcionários querem realizar no máximo até setembro.
SEMPRE GUERRA: Conforme adiantei no blog na semana passada e só agora a mídia e o mundo estão atentos para os ocorridos, A OTAN PLANEJA INVADIR A LÍBIA. Mais do que isto, é um plano perfeito para expulsar empresas da China, da Rússia e até mesmo do Brasil, através de bombardeios desenfreados e desnecessários contra pontos estratégicos da economia do país africano. Sendo tudo destruído, os países Aliados necessitarão de ajuda de suas empresas para reconstruir o país e continuar a exploração de petróleo que o mundo necessita.
Logicamente que China, Rússia, Brasil e entre outros, não deixarão isto barato... Aguardamos os próximos capítulos...
Alguns me criticaram por eu classificar o(s) conflito(s) como Guerra do Oriente, por não representar um conflito de várias frentes entre-nações. Explicarei agora esta minha classificação:
Pois bem, além da Guerra do Líbano que vocês já estão acostumados a ver nas telinhas, as tensões entre Israel e palestinos começaram na mesma data da invasão na Líbia, como eu também havia alertado com posts da região, esta tensão pode gerar uma nova Guerra Regional entre Israel e seus vizinhos. Como um conflito leva a outro,em reação em cadeia, já que Hamas e Fattah devem de fato se unir e ainda há a parceria com Hezbollah no Líbano e Síria, que enfrenta fortes manifestações e seu governo deve ter reações piores que o de Kaddafi na Líbia, Israel pode enfrentar inimigos em várias frentes, mais uma vez.
Portanto, é um jogo de xadrez! As peças devem ser cuidadosamente mexidas... Isto sem contar o Irã, que nem citei neste post...
Aguardem mais um editorial na semana que vem!
Yusuke - Sempre Guerra