domingo, 27 de março de 2011

Notícias bombásticas dos Bastidores da Guerra

Marines dos EUA na invasão da Líbia e Al Qaeda aparece na cena cada vez mais poderosa... Segue mais um Capítulo Vivo da Nossa História!

Marines dos EUA em operação na Líbia!
Condado de Onslow - Nós vimos os Marines de Camp Lejuene no Iraque e no Afeganistão e agora eles estão se unindo à luta contra a Líbia.

Cerca de 2.200 fuzileiros navais da 26a Unidade Expedicionária dos Fuzileiros (Marine Expeditionary Unit - MEU) vão participar em operações de apoio seguindo comando do navio USS Kearsarge no mar. Essas operações de apoio, até agora, incluía ataques aéreos e uma operação de resgate. A missão é ajudar e acabar com a violência dirigida ao povo da Líbia.

Patrick disse que os fuzileiros da 26a MEU estão chegando ao final de sua implantação. Eles serão substituídos por fuzileiros navais do MEU 22.

Um comunicado de imprensa do 26 MEU lê, em parte:

"Proteger os inocentes e condução de operações combinadas são projetadas como parte do compromisso dos EUA para proteger os cidadãos da Líbia".

Fonte: WCTI / ABC


Al-Qaeda rouba Mísseis da Líbia:
Ramificação da Al-Qaeda no Norte de África tem arrebatado mísseis terra-ar a partir de um arsenal na Líbia durante a guerra civil, diz o presidente do Chade.

"Os islâmicos da Al-Qaeda aproveitaram o saque de arsenais na zona rebelde e adquiriram armas, incluindo mísseis terra-ar, que foram contrabandeadas para seus santuários em Tenere", uma região do deserto do Saara que se estende desde nordeste do Níger a oeste do Chade, Idriss Deby disse na entrevista.

"Isso é muito grave. AQIM está se tornando um verdadeiro exército, os mais bem equipados da região", disse ele.

Sua afirmação foi reiterada por funcionários de outros países na região, que disseram que estavam preocupados que a Al-Qaeda no Magrebe Islâmico (AQIM) pode ter adquirido "armas pesadas", graças à insurreição.

"Nós temos as mesmas informações", sobre armamento pesado, incluindo mísseis SAM 7, uma fonte militar da Nigéria disse.

"É muito preocupante. Isso é um perigo real para toda a região", acrescentou

Em outra parte da entrevista, o presidente do Chade, apoiou a afirmação de seu vizinho e inimigo de outrora, o líder líbio Muammar Gaddafi, que os protestos na Líbia, têm sido em parte devido à al-Qaeda.

"Há uma verdade parcial, em que ele diz", disse Deby.

"Até que ponto? Eu não sei. Mas estou certo de que AQIM tomou parte ativa no levante."

Depois de anos de tensão entre os dois países, que estiveram em guerra durante parte da década de 1980, Deby, mais recentemente, mantinha boas relações com Kadafi.

O líder chadiano descreveu a intervenção militar internacional na Líbia, lançada há uma semana pelos Estados Unidos, França e Grã-Bretanha, como "uma decisão precipitada".

"Poderá ter pesadas consequências para a estabilidade da região e do alastramento do terrorismo na Europa, no Mediterrâneo e no resto de África", advertiu.

Deby negou afirmações de que tinha sido recrutado mercenários no Chade para lutar por Kadafi, embora alguns dos milhares de cidadãos do Chade na Líbia podem ter se juntado à luta "por conta própria".

Fonte: News.com

Sugestão do Leitor: Eduardo Ribeiro
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sábado, 26 de março de 2011

Atualização da Semana na Guerra do Oriente

O Tempo não pára! Seguimos com mais um resumo semanal aqui no Sempre Guerra!

Rússia adverte sobre invasão terrestre da OTAN na Líbia
O embaixador da Rússia na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Dimitri Rogozin, afirmou neste sábado que qualquer intervenção terrestre na Líbia equivaleria a uma ocupação e disse que a operação militar atualmente em curso deve respeitar e ajustar-se à resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas.


"Empreender uma operação terrestre seria interpretado como uma ocupação da Líbia, e isto contradiz diretamente os termos da resolução aprovada pelo Conselho de Segurança da ONU", afirmou ele, em Bruxelas, citado pela agência russa Ria Novosti.

As operações da Organização do Tratado do Atlântico Norte na Líbia devem "ser executadas em rígido respeito aos termos da resolução, sem ir além dos limites permitidos", disse o embaixador. A Rússia, que tem direito de veto no Conselho de Segurança, absteve-se da votação do dia 17 de março que aprovou a resolução 1973, autorizando a intervenção da coalizão internacional na Líbia para estabelecer uma zona de exclusão aérea e proteger a população civil.

Fonte: Terra

OBAMA NÃO TEM APOIO DE BRASIL, CHINA E RÚSSIA NA GUERRA
O Brasil aderiu aos seus parceiros do BRIC, a Rússia e a China, solicitando um cessar-fogo imediato na Líbia. Segundo a agência do Senado Federal na sexta-feira, a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional apelou para um cessar-fogo imediato na quinta-feira. O Senado pediu uma solução negociada para o conflito interno da Líbia a ser liderado pelas Nações Unidas e da Organização dos Estados Africano.

Ministério das Relações Exteriores da China disse que lamenta a decisão da presidente dos EUA, Barack Obama, junto com os líderes da França e do Reino Unido, para enviar em ataques com mísseis a alvos militares na Líbia no domingo, 20 de março. Obama ordenou os ataques a partir do cinco estrelas luxry Copacabana Palace, no Rio de Janeiro.

Em 22 de março, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Jiang Yu, pediu um cessar-fogo imediato. "A China apoia os esforços diplomáticos continuados do Enviado Especial do Secretário Geral da ONU para a Líbia, a União Africano e da Liga Árabe para a solução pacífica da crise atual na Líbia."

Brasil imitou seus aliados chineses na quinta-feira.

O presidente russo, Dmitry Medvedev falou com Obama por telefone na quinta-feira, pedindo-lhe para evitar mortes de civis na Líbia. O líder russo expressou novamente seu interesse em mediar o conflito dentro da Líbia. Há uma crescente preocupação de que as forças terrestres da OTAN serão enviados no caso o líder líbio Muamar Kadafi não cair.

Uma fonte do alto escalão do serviço de inteligência russo disse aos repórteres de notícias Ria Novosti nesta sexta-feira que um ataque ao solo poderia ser implementado no próximo mês, sem o apoio da Rússia.

Brasil, China, Índia, Rússia e Alemanha se abstiveram de Segurança da ONU.

Fonte: Forbes 


Israel pronto para reagir com Grande Força
O Primeiro-Ministro israelita afirmou, ontem, que o seu país está pronto a reagir “com grande força” para acabar com os disparos de foguetes a partir da Faixa de Gaza contra o Estado Hebreu.

“Estamos prontos a atuar com grande força e determinação para acabar com isto”, disse Benjamin Netanyahu antes de um encontro com o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Robert Gates.

A força aérea israelita efetuou, na quinta-feira, um ataque contra a faixa de Gaza, anunciou um porta-voz militar.

“A nossa Força Aérea atacou, no norte da faixa de Gaza, terroristas que pretendiam lançar foguetes contra Israel”, referiu.

Este é o quarto ataque israelita depois de grupos armados palestinianos terem disparado foguetes contra o Estado hebreu. 

Na quarta-feira, à noite, a aviação israelita realizou três ataques contra a Faixa de Gaza, que não causaram vítimas pessoais.

No mesmo dia, anunciou Telaviv, um atentado à bomba matou uma pessoa e provocou mais de 30 feridos perto da principal estação rodoviária de Jerusalém, depois de terem sido disparados foguetes contra Israel.

Os serviços de segurança da Autoridade Palestiniana prenderam, quarta-feira, na Cisjordânia, dois dirigentes do movimento radical palestiniano Jihad Islâmica, cujo braço armado, as Brigadas Al Qods, anunciaram a intensificação dos dos ataques dentro do território de Israel.


Fattah e Hamas podem se unir
O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, e o grupo islâmico Hamas tiveram um diálogo positivo neste sábado sobre a reconciliação do grupo de Abbas, membro do partido laico Fatah e que controla a Cisjordânia, e o Hamas, que controla a Faixa de Gaza.

O bom resultado foi confirmado pelos dois lados. O líder do Hamas no Legislativo palestino, Aziz Dweik, disse que o encontro foi "altamente positivo" e que "medidas práticas" serão tomadas "nos próximos dias", referindo-se à visita de Hamas à Faixa de Gaza.

Já o líder do bloco parlamentar do Fatah, Azzam al-Ahmad, disse apenas que "o encontro foi de fato positivo, apesar de algumas falas negativas de nossos irmãos do Hamas sobre o que o presidente anunciou".

Ainda assim, parte do Fatah minimizou a importância da reunião, dizendo que as decisões oficiais do Hamas são tomadas em Gaza e pela liderança que vive no exterior.

Na semana passada, Abbas aceitou um convite do Hamas para ir a Gaza, dizendo estar preparado para "acabar com a divisão e formar um governo de figuras independentes nacionais para começar a preparar eleições presidenciais, legislativas e do Conselho Nacional dentro de seis meses".

O Hamas e o Fatah mostram divergências desde o início dos anos 1990. O encontro deste sábado foi o primeiro entre os dois lados em mais de dois anos.

As tensões chegaram ao auge em 2007, quando houve confrontos e o Hamas expulsou o grupo de Abbas de Gaza. Desde então, Gaza está na prática separada da Cisjordânia, que é controlada pelo Fatah, e as tentativas de reconciliação não avançaram.

Na semana passada, dezenas de milhares de palestinos foram às ruas em Gaza e na Cisjordânia, exigindo que as duas facções contornem essa rivalidade. O primeiro-ministro Salam Fayyad tenta formar um novo governo antes das eleições, que funcionários querem realizar no máximo até setembro.

Fonte: Estadão

SEMPRE GUERRA: Conforme adiantei no blog na semana passada e só agora a mídia e o mundo estão atentos para os ocorridos, A OTAN PLANEJA INVADIR A LÍBIA. Mais do que isto, é um plano perfeito para expulsar empresas da China, da Rússia e até mesmo do Brasil, através de bombardeios desenfreados e desnecessários contra pontos estratégicos da economia do país africano. Sendo tudo destruído, os países Aliados necessitarão de ajuda de suas empresas para reconstruir o país e continuar a exploração de petróleo que o mundo necessita.

Logicamente que China, Rússia, Brasil e entre outros, não deixarão isto barato... Aguardamos os próximos capítulos...

Alguns me criticaram por eu classificar o(s) conflito(s) como Guerra do Oriente, por não representar um conflito de várias frentes entre-nações. Explicarei agora esta minha classificação:

Pois bem, além da Guerra do Líbano que vocês já estão acostumados a ver nas telinhas, as tensões entre Israel e palestinos começaram na mesma data da invasão na Líbia, como eu também havia alertado com posts da região, esta tensão pode gerar uma nova Guerra Regional entre Israel e seus vizinhos. Como um conflito leva a outro,em reação em cadeia, já que Hamas e Fattah devem de fato se unir e ainda há a parceria com Hezbollah no Líbano e Síria, que enfrenta fortes manifestações e seu governo deve ter reações piores que o de Kaddafi na Líbia, Israel pode enfrentar inimigos em várias frentes, mais uma vez.

Portanto, é um jogo de xadrez! As peças devem ser cuidadosamente mexidas... Isto sem contar o Irã, que nem citei neste post... 

Aguardem mais um editorial na semana que vem!
Yusuke - Sempre Guerra

sexta-feira, 25 de março de 2011

Tensão na América Central: Costa Rica e Nicarágua em conflito

Países disputam pedaços de terra no Caribe, mais um conflito, entenda mais no Sempre Guerra!

Costa Rica nega intromissão na Nicarágua


A Costa Rica negou nesta sexta-feira ter violado o espaço aéreo da Nicarágua, como denunciou nesta quinta-feira o país, e confirmou a realização de uma reunião técnica em abril.

O chanceler costarriquenho, René Castro, indicou em comunicado que o protesto divulgado pela imprensa da Nicarágua "não tem nenhum cabimento".

O Ministério das Relações Exteriores nicaraguense expressou na quinta-feira que as "reiteradas violações" de seu espaço aéreo "foram reconhecidas através de declarações dos mais altos funcionários costarriquenhos", e "comprovadas" pela Nicarágua.

Segundo a nota de protesto, as transgressões ocorreram em território nicaraguense nos setores de Harbour Head, Punta Castilla e o delta do rio San Juan.

Castro criticou o fato de a nota ter sido divulgada à imprensa antes de ser entregue ao seu país pelos canais diplomáticos oficiais e acrescentou que "qualquer ação que a Costa Rica tenha feito no território, faz em conformidade com o que é disposto pela Corte Internacional de Justiça (CIJ)".

"É falso que Costa Rica tenha se introduzido na área identificada pela corte, ou que tenha violado o espaço aéreo nicaraguense, e está informando isso à Nicarágua", afirmou o chanceler.

Sobre a reunião que será realizada em abril, a Chancelaria indicou que "a Nicarágua respondeu hoje à nota remetida pela Costa Rica em 18 de março em que propunha uma primeira reunião entre funcionários para atender as ordens da CIJ".

Segundo Castro, trata-se de uma reunião "técnica, essencialmente em nível policial, para programar o trabalho contra o crime organizado", como foi determinado pela CIJ na resolução de 8 de março, relacionada com o litígio da fronteira entre os países.

No encontro, participarão representantes do México e da Guatemala, que tentam facilitar o diálogo entre os países desde que entraram em conflito pela soberania de uma região fronteiriça no Caribe, em novembro passado.

Para Castro, a aceitação da reunião por parte da Nicarágua representa "um passo para a normalização" (das relações bilaterais), mas disse que será necessário "um tempo" para que seja restabelecida a confiança.

Fonte: Terra


CIJ proíbe Nicarágua e Costa Rica de mobilizarem tropas em Isla Portillos
A Corte Internacional de Justiça (CIJ) determinou em 08 de março que nem Nicarágua nem Costa Rica devem mobilizar tropas em Isla Portillos, zona disputada pelos dois países. 

A decisão adotada para o pedido feito pela Costa Rica, lido pelo presidente da CIJ, Hisashi Owada, assinala que os juízes votaram por "unanimidade" para que "as partes se abstenham de enviar ou estacionar na zona em disputa canhões, civis, policiais ou agentes de segurança". 


Fonte: Opera Mundi

segunda-feira, 21 de março de 2011

Atualização da Guerra do Oriente

Segue a atualização de mais um dia de Guerra

Líbia: Vários mortos em ataque dos Aliados:
Um porta-voz do governo líbio disse nesta segunda-feira que os bombardeiros aéreos de forças estrangeiras a portos e ao aeroporto da cidade de Sirte mataram muitas pessoas.


"Vocês viram aquele lugar (o aeroporto de Sirte). É um aeroporto civil. Foi bombardeado e muitas pessoas morreram. Portos também foram bombardeados", disse o porta-voz Mussa Ibrahim em entrevista coletiva.

Fonte: Terra


China cada vez mais furiosa!

Nesta segunda-feira o principal jornal da China intensificou a oposição de Pequim aos ataques aéreos ocidentais na Líbia, acusando os países que apoiam os ataques de violar regras internacionais e arriscar novos tumultos no Oriente Médio.

A mais forte condenação chinesa das manobras do Ocidente contra as forças do líder líbio Muammar Gaddafi apareceu no Diário do Povo, órgão do Partido Comunista, e mostrou como o conflito militar pode se tornar uma nova frente de atrito entre Pequim e Washington.

O jornal usou palavras pouco veladas para acusar os Estados Unidos e seus aliados de violar regras internacionais, embora a China não tenha chegado a vetar a resolução do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas que efetivamente autorizou os ataques aéreos.

O diário apontou semelhanças entre a iniciativa na Líbia à invasão norte-americana do Iraque em 2003, e deu a entender que segue um padrão de interferência do Ocidente nos assuntos de outras nações.

"As tempestades ensanguentadas que o Iraque sofre há oito anos e o sofrimento indizível de seu povo são um reflexo e um alerta", disse o comentário do Diário do Povo.

"Os ataques militares à Líbia são, após as guerras no Afeganistão e no Iraque, a terceira vez que alguns países lançaram ações armadas contra países soberanos", disse em referência aos EUA e seus aliados.

"Deveria ser notado que toda vez que meios militares são usados para lidar com crises, é um golpe na Carta das Nações Unidas e nas regras das relações internacionais."

O comentário apareceu sob o nome de "Zhong Sheng", pseudônimo que em chinês se parece a "Voz do Centro," dando a entender que verbaliza a opinião do alto escalão do governo.

Fonte: Geopolítica Brasil citando Reuters

ISRAEL ATACA GAZA EM RETALIAÇÃO AOS ATAQUES DE 19/03
Pelo menos 17 pessoas, incluindo crianças, ficaram feridas em uma série de ataques aéreos israelenses na Faixa de Gaza, segundo as equipes de emergência palestinas.


Disseram testemunhas e médicos que jatos israelenses realizaram pelo menos cinco ataques aéreos na segunda-feira na cidade de Beit Lahiya e Cidade de Gaza.

Testemunhas disseram que um complexo de segurança do Hamas, que controla a Faixa de Gaza, um campo de treinamento ao norte da cidade e uma fábrica de fundição de metais e no norte de Gaza estavam entre os alvos.

O Exército israelense confirmou um dos ataques, dizendo que o alvo era vários combatentes do Hamas em Norte de Gaza, bem como um túnel que foi usado para contrabandear armas.

Os militares disseram que os ataques foram em resposta a disparos de foguetes palestinos contra Israel.

Fogo Transfronteiriça

O Ezzedine al-Qassam, o braço militar do Hamas, havia dito que iria parar de fogo cruzado na fronteira com o Israel se os israelenses pararam os ataques em Gaza.

Ele disse que o disparo de foguetes contra Israel no sábado tinha sido em resposta a um ataque israelense na semana passada que matou dois de seus membros, mas o grupo disse que estava pronto para chamar um fim à violência "tit-for-tat" (Olho-por-Olho) se Israel também o fazer.

"Se o inimigo parar a escalada e agressão contra o nosso povo, vamos implementar o acordo nacional palestino", a agência de notícias AFP, citando um comunicado do grupo.

A oferta, porém, veio com um aviso em anexo: "O inimigo vai pagar um preço muito alto se continuar sua agressão e crimes contra nosso povo na Faixa de Gaza."

Também na segunda-feira, Danny Ayalon, vice-ministro do Exterior israelense, fez uma ameaça contra os líderes do Hamas.

"Se o Hamas decidir escalar (as tensões), vamos colocar um fim a isso ... Nós temos várias ações antes de colocar forças terrestres na Faixa de Gaza, incluindo ameaças diretas contra os dirigentes do Hamas", disse Ayalon à rádio pública.

Fonte: Al Jazeera

ATUALIZAÇÃO: NOVO ATAQUE A GAZA:

Os ataques da Força Aérea Israelense em toda a Faixa de Gaza continua. Fontes palestinas disseram que aviões da Força Aérea alvejaram vários armazéns em Khan Younis, no sul da Faixa (de Gaza).

O IDF confirmou os relatórios, dizendo que a aeronave atingiram dois túneis "de terror", dois depósitos de armas e dois outros alvos relacionados ao terrorismo, à noite, em resposta aos ataques contra comunidades do sul de Israel nos últimos dias.

Fonte: YnetNews



domingo, 20 de março de 2011

OTAN planeja invasão na Líbia


Então o verdadeiro plano vem à tona....

Os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) tentam finalizar na noite deste domingo o planejamento de uma possível intervenção militar na Líbia, que por enquanto não decidiram se será executada, segundo disseram à Efe fontes da organização. Os embaixadores dos 28 membros da Aliança, que conta com posturas discordantes sobre uma eventual ação armada contra o regime de Muammar Kadafi, continuam reunidos em Bruxelas discutindo os planos elaborados pelas autoridades militares.

O objetivo da Otan continua sendo fechar ao longo desta noite essa fase de planejamento e deixar tudo pronto para atuar em caso de que seja decidida a intervenção nos próximos dias. "Ainda não se espera para hoje uma decisão sobre a ativação dos planos", explicou uma fonte da coalizão aliada.

Enquanto isso, o governo britânico declarou neste domingo confiar que a Otan substituirá os Estados Unidos na direção e controle das operações militares internacionais para aplicar a zona de exclusão aérea sobre a Líbia. "Espero que ocorra em questão de dias. Tudo depende de chegarmos a um acordo de todas as nações da Otan", disse o titular de Defesa britânico, Liam Fox, em entrevista à BBC.

No entanto, a participação formal da Otan na operação batizada como "Odisseia do Amanhecer" pode ser dificultada pela postura da Turquia e da Alemanha, dois membros que se opuseram até agora ao uso da força na Líbia e que deixaram claro que suas forças não intervirão. Para que a Otan participe da ação internacional contra Kadafi, esses dois Governos teriam que dar seu sinal verde, pois a Aliança toma suas decisões por unanimidade.

Fonte: Terra

SEMPRE GUERRA: Como já vimos em outras oportunidades, a Resolução da ONU só foi mais uma fachada para esses fanáticos por Guerras e gananciosos mercenários.A Resolução que pedia um cessar-fogo imediato e uma zona de exclusão aérea foi totalmente ignorada pela OTAN e países aliados. Veja pelas palavras do secretário-geral da Liga Árabe, o egípcio Amr Musa: "O que está acontecendo na Líbia está distante do objetivo que se consiste em impor uma zona de exclusão aérea, e o que nós queremos é a proteção dos civis e não bombardeá-los".

A Rússia e a China que queriam uma rápida solução para o problema, já que são países com altos investimentos na Líbia (Civil e Militar) se abstiveram pois querem a estabilidade para a retomada de seus negócios. Hoje eles sentiram que foram enganados e já fazem pressões para um cessar-fogo imediato, principalmente a Rússia, com sua histórica richa com a OTAN: Os ataques aéreos na Líbia incluíram alvos não-militares, segundo o ministro russo, e danificaram rodovias, pontes e um centro de cardiologia. "Consideramos inadmissível o uso da Resolução 1973 para fins que claramente ultrapassam seu escopo, que estipula apenas medidas para proteger a população civil".

Agora, há uma pressa da OTAN para resolver de vez com Kaddafi, talvez medo que algo possa acontecer. Deixo uma pergunta no ar: Teria a Líbia de Kaddafi, armas nucleares contrabandeadas? A Mídia nem se quer levantou esta hipótese.

Outro ponto interessante, a Turquia e a Alemanha são contra até mesmo da Resolução da ONU. Para a OTAN invadir um país com tropas terrestres, é necessário uma unanimidade em seu conselho, fato que não ocorre já que os dois países citados são contra. Mas... e se houver um ataque ou atentado terrorista sem precedentes? Um "false-Flag" ou "Falsa-Bandeira" em tradução livre?

Por último, o mais sombrio das hipóteses, a Rússia e a China intervir neste conflito ou retaliar em pontos estratégicos como foi o caso da Rússia em 2008 contra a modesta Geórgia, o que aconteceria?

São hipóteses sombrias, mas que devemos levar em consideração, afinal, ninguém é santo numa guerra sombria.

Yusuke - Sempre Guerra


Liga Árabe, Rússia e China Repudiam ataques da OTAN

Repercussões do Mundo sobre a Guerra do Oriente

LIGA ÁRABE:

O secretário-geral da Liga Árabe, o egípcio Amr Musa, criticou neste domingo os bombardeios da coalizão internacional contra a Líbia, considerando que se afastam do "objetivo de impor uma zona de exclusão aérea".

"O que está acontecendo na Líbia está distante do objetivo que se consiste em impor uma zona de exclusão aérea, e o que nós queremos é a proteção dos civis e não bombardeá-los", declarou Musa a jornalistas.

Fonte: Terra

RÚSSIA:
A Rússia pede o fim do "uso indiscriminado da força" pela coalizão que realiza operações militares na Líbia, informou o chanceler russo num comunicado divulgado neste domingo. "Nós pedimos que os Estados interrompam o uso indiscriminado da força", disse em comunicado.

Os ataques aéreos na Líbia incluíram alvos não-militares, segundo o ministro, e danificaram rodovias, pontes e um centro de cardiologia. "Consideramos inadmissível o uso da Resolução 1973 para fins que claramente ultrapassam seu escopo, que estipula apenas medidas para proteger a população civil", informou.

No sábado, Moscou afirmou "lamentar" a intervenção na Líbia, que "foi adotada de forma precipitada". A mídia russa também citou fontes do Kremlin, segundo as quais o embaixador da Rússia em Típoli foi demitido, sem citar as razões.

Fonte: Terra

Político Russo insta Mundo Islâmico para apoiar Kaddafi

Vladimir Jirinovski, líder do partido Russo LDPR, pediu no sábado que o mundo islâmico se una e apoie o homem forte da Líbia, Muammar Gaddafi.

"LDPR se dirige a todos os povos dos países muçulmanos e exorta-os a se unir e mostrar solidariedade para com Muammar Kadhafi. A liderança destes países devem tomar uma posição conjunta contra os esforços militares da OTAN na Líbia", Zhirinovsky disse numa declaração oficial.

"Não vala a Líbia enfrentar face a face contra o rolo compressor do bloco do Atlântico Norte. Não permita que a OTAN acabe com a democracia na Líbia, especialmente no que diz respeito ao fato de que este país não ameaça ninguém." disse o líder do LDPR.

O tumulto na Líbia deve ser trazido para impedir que qualquer outro país muçulmano possa enfrentar a mesma situação, disse Jirinovski. "O Ocidente é agressivo e resolvido. Eles não aprenderam a lição com a experiência negativa da intervenção militar no Afeganistão e no Iraque."


CHINA:
O governo chinês lamentou neste domingo os ataques das forças militares conjuntas contra a Líbia, depois que o país asiático se absteve de votar junto com a Rússia em favor desta decisão no Conselho de Segurança (CS) da ONU, assinalou em comunicado publicado no site do Ministério de Relações Exteriores da China a porta-voz de turno, Jiang Yu.

A China, prossegue a declaração, nunca esteve de acordo com a violência em suas relações internacionais, mas respeita a soberania, a independência e a unidade territorial dos países.

Com estas palavras, Pequim condenou o ataque aéreo da coalizão das forças conjuntas dos Estados Unidos, França e Reino Unido contra alvos militares na Líbia, onde o líder líbio, Muammar Kadafi, está há semanas atacando a população civil sublevada.

Embora o país asiático tenha apoiado a decisão da ONU para estabilizar a situação, acrescentou então que "tinha graves reservas com partes da resolução", segundo palavras do representante permanente da China na ONU, Li Baodong.

Fonte: Terra

COMEÇA A GUERRA DO ORIENTE

Acompanhe mais um capítulo vivo da nossa história, a Guerra do Oriente começou com conflitos isolados. Resta pouco para um conflito generalizado...

Uma coalizão formada por EUA, França, Reino Unido, Canadá e Itália ampliou os ataques contra as forças do ditador líbio, Muamar kadafi, neste sábado, 19. Segundo o Pentágono, as Marinhas dos Estados Unidos e do Reino Unido lançaram mais de 110 mísseis  do tipo Tomahawk vindos de submarinos posicionados no Mar Mediterrâneo para destruir 20 alvos de defesa antiaérea do coronel nas cidades de Misrata e Trípoli. A operação foi batizada de 'Odisseia da Alvorada' (Odissey Dawn, em tradução livre).

Depois do bombardeio, segundo fontes do governo americano, a capacidade de defesa antiaéarea líbia ficou severamente danificada. A coalizão atacou a Líbia em cumprimento à resolução 1973 do Conselho de Segurança das Nações Unidas, que prevê o estabelecimento de uma zona de exclusão aérea no país e a adoção de 'quaisquer medidas necessárias' para proteger os civis. Não haverá, no entanto, incursão terrestre.

Em Trípoli, numa breve entrevista por telefone à TV estatal, Kadafi ameaçou mais uma vez atacar alvos civis e militares fora da Líbia e disse que o Mar Mediterrâneo se tornou um campo de batalha. "Vamos abrir o depósito de armas", disse Kadafi. Ele convocou todos os líbios a defender o país da "segunda cruzada do Ocidente"



O presidente americano Barack Obama disse em Brasília ter autorizado uma limitada ação militar americana para proteger civis líbios de ataques das forças de Kadafi.  "Não foi isto que os EUA, nem nenhum de nossos aliados procurou", disse Obama, que voltou a rejeitar o uso de tropas terrestres. "Mas nós não podemos ficar inertes quando um tirano diz a seu povo que não haverá misericórdia".

Há 25 embarcações navais da coalizão no Mar Mediterrâneo, segundo o Pentágono, entre eles três submarinos americanos. Onze delas são italianas, onze, americanas, e três de Reino Unido, França e Canadá

Mais cedo, caças da Força Aérea Francesa realizaram uma série de quatro ataques contra forças terrestres de Kadafi nos arredores de Benghazi. Participaram da ação 20 jatos Rafale e Mirage. Eles defendem uma área de 15 mil km² em torno da capital rebelde.  A França deve enviar à Líbia amanhã o porta-aviões Charles de Gaulle, sediado no porto de Toulon.

Fonte: Estadão

HAMAS ATACA ISRAEL QUE PROMETE VINGANÇA SEM PRECEDENTES:


IDF atinge alvos terroristas depois de mais de 50 foguetes atingem comunidades do sul, ferindo duas pessoas; "Israel vai tomar todas as medidas necessárias para defender os seus cidadãos", incluindo assassinatos de comandantes do Hamas.

Israel vai retaliar ao Hamas, funcionários da defesa prometeram na noite de sábado, após o grupo terrorista lançar seu maior ataque desde que a Operação Chumbo Derretido, há dois anos com o lançamento de mais de 50 morteiros no sul do país no sábado.

O primeiro-ministro Binyamin Netanyahu , disse que considera sério os ataques criminosos do Hamas contra cidadãos israelenses. "Israel tomará todas as medidas necessárias para defender os seus cidadãos", acrescentou.

Se o atual ciclo de violência continua a aumentar, há a hipótese da IDF  de retomar os assassinatos seletivos contra os comandantes do Hamas e de altos funcionários na Faixa de Gaza.

Ala militar do Hamas, as Brigadas dos Mártires de Qassam, reivindicou a responsabilidade pelos lançamentos de morteiros. Em todo ano de 2010, 215 morteiros foram disparados contra Israel.

A IDF respondeu imediatamente ao lançamento de morteiros com ataques de tanques e helicópteros contra 10 alvos diferentes do Hamas.

Um oficial de segurança do Hamas foi morto e cinco outros palestinos ficaram feridas nos ataques, fontes palestinas.

Fonte: Jerusalém Post

Este post poderá ser atualizado...

quinta-feira, 17 de março de 2011

Guerra na Líbia chegando...


O Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou nesta quinta-feira, 17, a imposição de uma zona de exclusão aérea na Líbia e a adoção de todas as medidas necessárias para impedir o massacre de civis por tropas do ditador Muamar Kadafi. A medida recebeu dez votos favoráveis (EUA, Reino Unido, França, Líbiano, Bósnia e Herzegovina, Colômbia, África do Sul, Nigéria, Gabão e Portugal) e cinco abstenções: Brasil, China, Rússia, Índia e Alemanha. Tropas americanas, francesas, britânicas e de dois países árabes devem participar da ação militar. 

A decisão foi tomada um mês depois do início dos protestos pela derrubada do ditador, e uma semana após Kadafi ganhar terreno, em uma ofensiva que retomou diversas cidades do oeste da Líbia das mãos da oposição e chegou às portas de Benghazi, a capital rebelde.

As negociações estiveram sob o comando da França, do Reino Unido e do Líbano. Os Estados Unidos se envolveram mais intensivamente nos últimos dias depois que a Liga Árabe e a União Africana se posicionaram a favor da zona de exclusão aérea. O desafio, ao longo dos últimos dois dias, foi convencer a China e a Rússia a não vetarem a resolução.

A resolução também congelou os bens de mais sete indivíduos e cinco companhias, que se juntam aos membros do regime de Kadafi e seus familiares que já haviam sido punidos na resolução aprovada em fevereiro. Também reforçaram o embargo de armas. Para completar, o texto pede um cessar-fogo imediato.


Reação na Líbia

Em Benghazi, manifestantes pró-democracia celebraram a decisão da ONU, mostram imagens da rede de TV Al-Jazira. Kadafi, por sua vez, em entrevista ao canal português RTP, qualificou a medida de 'loucura e arrogância'. "Eles nunca terão paz. Faremos de sua vida um inferno", disse Kadafi, segundo o The Guardian.

Kadafi já havia ameaçado os rebeldes com um ataque final a Benghazi ainda hoje. O ditador fez um discurso via rádio no qual disse que as tropas do governo estão chegando à capital rebelde e lançarão uma ofensiva sem misericórdia.

Fonte: Estadão

Acompanhe as noticias atualizadas no nosso Twitter. Com informações dos ataques da OTAN contra a Líbia.


sábado, 12 de março de 2011

sexta-feira, 11 de março de 2011

URGENTE: GRANDE TERREMOTO NO JAPÃO GERA TSUNAMI DESTRUIDOR

GRANDE TERREMOTO ATINGIU O JAPÃO HOJE. GEROU UM GRANDE TSUNAMI QUE VAI ATINGIR VARIOS PONTOS DO MUNDO, INCLUINDO AMÉRICA DO SUL.

EMERGÊNCIA NUCLEAR DECRETADA NO JAPÃO.

TODA A REGIÃO COSTEIRA DA ÁSIA ESTÁ EM ESTADO DE ATENÇÃO.

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quinta-feira, 10 de março de 2011

Tensão na Europa: Russia considera "Inaceitável" a invasão na Líbia

Em jogo de interesses, a Rússia bate de frente: Intervenção na Líbia é "Inaceitável".

O ministro das Relações Exteriores da Rússia advertiu as potências mundiais nesta quinta-feira contra a intromissão nos assuntos da Líbia e de outros países Africanos, dizendo que a intervenção militar seria inaceitável.

Sergei Lavrov disse que a discussão de propostas ocidentais para uma zona de exclusão sobre a aérea do país Norte-Africano era prematuro e ainda não tinha sido apresentado ao Conselho de Segurança, onde a Rússia mantém

poder de veto.

Ele acrescentou que a Rússia, no entanto, "estuda de perto" todas estas iniciativas de apoio às forças rebeldes que lutam para derrubar há muito tempo o líder líbio Muammar Gaddafi.

A Rússia, que chamou a revolta de três semanas, na Líbia, de uma guerra de pleno direito civil, alertou contra a intervenção militar na Líbia, assim como os Estados Unidos e a OTAN avaliam as opções possíveis para ajudar os rebeldes anti-Gaddafi, incluindo a zona de exclusão aérea, o que poderá acarretar destruição de defesas aéreas da Líbia.

"Na Carta das Nações Unidas e outros acordos internacionais, é claro que cada nação tem o direito de decidir seu próprio futuro", disse Lavrov à televisão estatal durante um encontro com seu homólogo congolês, em Moscou.

"A intervenção nos assuntos internos, especialmente a interferência militar, é inaceitável".

Lavrov também advertiu que a tentativa de interferir na revolta poderia trazer mais problemas a longo prazo para a Líbia e pediu às forças de ambos os lados do conflito líbio para manter as conversações.

"Qualquer ação temerária, com base em modelos estrangeiros que foram usadas em outras partes do mundo, pode levar a problemas graves, que depois têm de ser enfrentados pelos países Africanos". Disse Lavrov a repórteres.

"Eles devem sentar e negociar, porque a outra alternativa é a guerra civil, mais mortes entre os civis".

Mas, em um gesto de solidariedade com os esforços internacionais para isolar Gaddafi, Moscou nesta quinta-feira disse que vai proibir a venda de armas para Tripoli, efetivamente travar bilhões de dólares em transações de armas, assinado com o governo de Khadafi.

A Rússia tinha mais de US $ 2 bilhões em contratos de armas com a Líbia. Estava prestes a fechar negócios para aviões militares e mísseis anti-aéreos que valem mais US $ 1,8 bilhão.

Fonte: Reuters

SEMPRE GUERRA: O Ministro de Relações Exteriores da Itália já havia se pronunciado ontem sobre a idéia de se invadir a Líbia, a consequencia é só uma: A Terceira Guerra. Hoje, lutando por seus interesses, a Rússia já deixou claro que não aceitará intervenções na região que gera muita receita para ela. Está na hora de acordarmos para a realidade, não é mesmo?

Num jogo onde quem perde são os civís, qualquer resultado será catastrófico para a humanidade. O que contaremos para nossos filhos e netos no futuro? Que o dinheiro ganhou a guerra? Isto se nós tivermos futuro...

quarta-feira, 9 de março de 2011

Itália: Invasão na Líbia significaria a Terceira Guerra Mundial

Estamos em um caminho sem voltas? Acompanhe mais um capítulo vivo da História...

Roberto Maroni, ministro do Interior Itália, disse que "a intervenção militar na Líbia significaria uma Terceira Guerra Mundial", aparentemente referindo-se a relatos de postura pelo Estados Unidos, Grã-Bretanha e da OTAN. Entrevistado pelo jornal La Padania, em 8 de março, Maroni falou sobre o relatório sobre as revoltas que ocorrem na região do Magrebe, incluindo a Líbia e a Tunísia. Disse o ministro: "A ação militar forte, em especial por parte dos EUA, não faria nada mais do que aglutinar os árabes de outros estados e as conseqüências seriam devastadoras".

Maroni insistia que o melhor curso de ação seria uma "espécie de Plano Marshall, em que a Europa iria desempenhar um papel importante" em conjunto com os esforços diplomáticos europeus. Contemplado dentro do portfólio de Maroni,  é a regulação da imigração, incluindo a concessão de asilo.

O Ministro do Interior também falou que a Itália está enfrentando problemas na chegada de refugiados da Tunísia, alguns dos quais desembarcam na ilha mediterrânea de Lampedusa, que está mais próxima da África que da Europa. Mais de 1.300 refugiados chegaram em três dias. "Estamos à beira (do colapso), sim, mas com o risco de afundamento. Não podemos lidar com isto sozinhos". Ele acrescentou que se a Tunísia não é capaz de conter a onda de refugiados, "vamos cuidar de nós mesmos".

Fonte: Energy Publisher

SEMPRE GUERRA: O Ministro não disse isto por acaso, ele sabe das consequências de uma intervenção militar neste momento da história. Não temos mais covardes como na invasão do Afeganistão e Iraque, o povo se rebelou e não vai aceitar mais esta afronta. A Liga Árabe já avisou no começo do mês que não aceita uma intervenção gringa, assim como a União Africana.

Todos sabem as pretensões da OTAN/EUA, agora com questionamentos públicos até de seus próprios aliados sobre as reais pretensões da Aliança do Atlântico Norte.

Infelizmente, todos sabem as calamidades que isto tudo vai dar e parece não ter uma solução pacífica. A dúvida agora não é quando isto vai acontecer e sim o que vai acontecer a partir deste momento. A resposta já sabemos mas não queremos saber...

quinta-feira, 3 de março de 2011

Pausa

Caros amigos leitores do Sempre Guerra, o Blog ficará parado neste período de Carnaval.

Neste período de grandes mudanças do mundo, farei uma viagem para o interior do Sudeste, onde não há nenhum meio de comunicação (computador, internet, telefone e celular) com o meu pai, numa pescaria. O blog volta ao normal na semana que vem.

Vamos falar da vida, das coisas simples e fazer reflexões sobre coisas cotidianas, relembrar velhos tempos e ter um convívio maior com a Natureza e aprender com as pessoas simples que sempre tem a nos ensinar.

Enquanto o mundo se mata lá fora, faça um programa parecido com o meu neste Carnaval. Saia com a família, com os amigos, com aqueles que você se sinta bem. Se divirta também e tenha bons momentos que fique em suas lembranças para todo o sempre!
É preciso amar as pessoas
Como se não houvesse amanhã
Por que se você parar
Pra pensar
Na verdade não há...

Legião Urbana - Pais e Filhos 

quarta-feira, 2 de março de 2011

Israel planeja nova guerra com os vizinhos

Israel está planejando lançar uma nova guerra para fortalecer sua posição no Oriente Médio, na sequência de recentes reformas políticas nos estados regionais.


Um diplomata ocidental na capital jordaniana Amã disse na quarta-feira (02/03) que Israel decidiu atacar a Síria e o Líbano, após a queda do regime de Hosni Mubarak, no Egito, que serviu como uma grande perda para Tel Aviv, relatou o diário libanês Assafir. 

O diplomata reiterou que, Tel Aviv está seriamente preocupado com as consequências da revolução egípcia e futuros desenvolvimentos na região, ele quer começar uma nova guerra no Oriente Médio, a fim de reverter a situação de volta em seu favor. 

"Israel tem a intenção de derrubar o governo de Bashar al-Assad, na Síria, em questão de semanas, após uma guerra com o movimento de resistência do Hezbollah no leste do Líbano, perto da fronteira com a Síria", Assafir citou o diplomata ao jornal.

Ele acrescentou que Israel já informou a Washington sobre o plano. 

Egito, que partilha uma longa fronteira com Israel, foi o primeiro país árabe a assinar um tratado de paz com Tel Aviv em 1979, na sequência de negociações secretas na estância de Camp David nos EUA. 

Durante anos, o Egito e  Israel, impôs um cerco mortal na Faixa de Gaza, fechando a passagem de Rafah para os palestinos, mantendo a população de 1,5 milhão preso no pequeno enclave costeiro de Gaza. 

O regime israelense agora teme que com a abertura de Rafah, o Hamas, governo democraticamente eleito de Gaza, vai ganhar mais poder. 

Fonte: PressTV



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