segunda-feira, 30 de julho de 2012

Guerra síria, de mentiras e hipocrisia


Excelente texto publicado no OperaMundi

Já houve uma guerra no Oriente Médio com tanta hipocrisia? Uma guerra com tanta covardia e imoralidade, falsa retórica e humilhação pública? Não estou falando sobre as vítimas físicas da tragédia síria. Estou me referindo às mentiras e enganações de nossos mestres e de nossa opinião pública — oriental e ocidental — em resposta à matança, à pantomima perversa que mais lembra uma sátira de Swift do que Tolstoy ou Shakespeare.

Enquanto o Qatar e a Arábia Saudita armam e financiam os rebeldes da Síria para derrubar a ditadura alawita/xiita-Baathista de Bashar al-Assad, Washington não profere uma palavra de crítica contra eles. O presidente Barack Obama e sua secretária de Estado, Hillary Clinton, dizem que querem democracia na Síria. Mas o Qatar é uma autocracia e a Arábia Saudita está entre as mais perniciosas ditaduras-reinos-califados do mundo árabe. Os governantes dos dois estados herdam o poder de suas famílias — assim como Bashar — e a Arábia Saudita é aliada dos rebeldes salafistas-wahabistas da Síria, assim como foi um dos mais fervorosos apoiadores do medieval Talibã durante a idade da escuridão afegã.

De fato, 15 dos 19 sequestradores-assassinos em massa de 11 de setembro de 2001 vieram da Arábia Saudita, depois do que, naturalmente, bombardeamos o Afeganistão. Os sauditas estão reprimindo sua própria minoria xiita da mesma forma como pretendem destruir a minoria alawita-xiita da Síria. E acreditamos que a Arábia Saudita quer instalar uma democracia na Síria?

Temos então o partido-milícia xiita Hezbollah no Líbano, mão direita do Irã xiita e apoiador do regime de Bashar al-Assad. Por 30 anos, o Hezbollah defendeu os xiitas oprimidos do sul do Líbano contra a agressão israelense. Eles se apresentam como defensores dos direitos dos palestinos da Cisjordânia e de Gaza. Mas, diante do lento colapso de seu aliado implacável na Síria, perderam a língua. Não disseram uma palavra — nem mesmo Sayed Hassan Nasrallah — sobre os estupros e o assassinato em massa de civis sírios por soldados de Bashar e pela milícia Shabiha.

E temos também os heróis dos Estados Unidos — La Clinton, o secretário de Defesa Leon Panetta e Obama. Clinton divulgou uma “advertência” para Assad. Panetta — o mesmo homem que repetiu para os últimos soldados dos Estados Unidos no Iraque a velha mentira sobre a conexão de Saddam com o 11 de setembro — anunciou que as coisas “estão saindo do controle” na Síria. Mas isso está acontecendo há seis meses. Descobriu isso agora? E Obama nos disse na semana passada que “dado o estoque de armas químicas do regime, continuaremos a deixar claro para Assad… que o mundo está de olho”. Mas, não foi aquele jornal do Condado de Cork, chamado Skibbereen Eagle, que temendo a cobiça da Rússia em relação à China declarou “que estava de olho… no czar da Rússia?”. Agora foi a vez de Obama enfatizar o pouco que pode influir nos grandes conflitos do mundo. Bashar deve estar tremendo de medo.

Será que o governo dos Estados Unidos realmente gostaria de ver os atrozes arquivos da tortura de Bashar abertos para nós? É que, apenas alguns anos atrás, o governo Bush mandava muçulmanos para Damasco para que os torturadores de Bashar arrancassem suas unhas em troca de informação, presos a pedido do governo dos Estados Unidos no mesmo buraco infernal que os rebeldes sírios implodiram na semana passada. As embaixadas ocidentais diligentemente ofereciam aos torturadores as perguntas que deviam ser feitas às vítimas. Bashar, vejam bem, era nosso bebê.

Ah, existe aquele país da vizinhança que nos deve muita gratidão: o Iraque. Na semana passada, sofreu em um dia 29 ataques a bomba em 19 cidades, com a morte de 111 civis e ferimentos em outros 235. No mesmo dia, o banho de sangue da Síria consumiu um número parecido de inocentes. Mas o Iraque estava no pé da página, enterrado abaixo da dobra, como dizem os jornalistas; porque, naturalmente, nós demos liberdade ao Iraque, uma democracia jeffersoniana, etc, etc, não é verdade? Então essa matança a leste da Síria não tem a mesma importância, certo? Nada que fizemos em 2003 levou ao que o Iraque sofre hoje, certo?

Por falar em jornalismo, quem na BBC World News decidiu que os preparativos para as Olimpíadas deveriam preceder no noticiário os ultrajes da Síria na semana passada? Os jornais britânicos e a BBC no Reino Unido naturalmente deveriam destacar as Olimpíadas, como notícia local. Mas, em uma decisão lamentável, a BBC — transmitindo para o mundo — também decidiu que a passagem da tocha olímpica era mais importante que crianças sírias morrendo, ainda que os despachos viessem do corajoso repórter da emissora, diretamente de Aleppo.

E, naturalmente, há nós, os queridos liberais que rapidamente enchem as ruas de Londres para protestar contra a matança israelense de palestinos. Justo, com certeza. Quando nossos líderes políticos se contentam em condenar os arábes por sua selvageria mas se mostram muito tímidos para dizer uma palavra de tênue crítica quando o exército israelense comete crimes contra a humanidade — ou assiste a aliados fazendo isso no Líbano –, gente comum deve relembrar ao mundo que não somos tão tímidos quanto nossos líderes. Mas quando a matança na Síria atinge de 15 mil a 19 mil pessoas — talvez 14 vezes mais que as mortes causadas pela investida selvagem de Israel em Gaza, em 2008-2009 — praticamente nenhum manifestante, a não ser pelos exilados sírios, foi para as ruas condenar estes crimes contra a humanidade. Os crimes de Israel não atingem esta escala desde 1948. Certo ou errado, a mensagem é simples: demandamos justiça e direito à vida para árabes se eles forem massacrados pelo Ocidente ou seus aliados israelenses;  mas não quando eles são massacrados por outros árabes.

E enquanto isso, nos esquecemos da “grande” verdade. Que esta é uma tentativa de esmagar a ditadura síria não por causa de nosso amor pelos sírios ou nosso ódio pelo nosso ex-amigo Bashar al-Assad, ou por causa de nosso ódio pela Rússia, cujo lugar está garantido no panteão dos hipócritas quando vemos a reação do país às pequenas Stalingrados que se espalham na Síria. Não, esta guerra é sobre o Irã e nosso desejo de esmagar a República Islâmica e seus planos nucleares infernais — se eles existirem — e não tem nada a ver com direitos humanos ou com o direito à vida ou à morte dos bebês sírios. Quelle horreur!

Fonte: OperaMundi

Outras Notícias:

Os rebeldes se apoderaram nesta segunda-feira (30/7) de um posto estratégico que lhes permite enviar reforços e munições aos seus companheiros de armas em Aleppo, campo de batalha entre insurgentes e regime, que sofreu um novo revés com a deserção de mais um diplomata em Londres.
Esta passagem para Turquia é vital para os rebeldes que instalaram seu quartel general neste país. E caso os opositores consigam o controle total de Aleppo (355 km ao norte de Damasco), vão criar uma "zona de segurança" no norte da Síria, daí a importância desta batalha. O Exército não avançou nem um metro.

Os militares sírios intensificaram sua campanha para expulsar os rebeldes da cidade de Aleppo, onde os combatentes dizem resistir firmemente, prometendo transformar a maior cidade do país na "tumba do regime".

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e o premiê da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, estão trabalhando para acelerar "a transição política" e a saída de Bashar al Assad na Síria, afirmou a Casa Branca nesta segunda-feira (30).
Os dois líderes tiveram uma conversa telefônica nesta segunda e manifestaram sua "preocupação crescente" no que diz respeito aos "ataques impiedosos do regime sírio contra seu próprio povo, o mais recente em Aleppo", disse o governo americano em comunicado.


sábado, 28 de julho de 2012

Tensão na Guiana: Governo ordena uso da força para reabrir acesso ao Brasil

Manifestações chegam na Guiana, Brasil deve ficar em alerta?

Guiana ordena uso da força para reabrir acesso ao Brasil


O governo da Guiana deu ordem para que a polícia e o exército nacional usem força para reabrir a única ponte que liga a cidade mineradora de Linden ao Brasil. A via está bloqueada há duas semanas por manifestantes. As informações são da Associated Press.

O presidente da Guiana, Donald Ramotar, deu ordem para abrir caminho pouco antes de visitar Linden, onde a polícia matou a tiros três protestantes e feriu outros 20 em 18 de julho.

Os moradores da área protestam contra as mortes e um aumento na taxa mensal cobrada por eletricidade, que passou de de US$ 25 (R$ 50) para cerca de US$ 100 (R$ 200).

Os manifestntes disseram que não removerão os obstáculos, incluindo enormes troncos e caminhões, até que o ministro de Segurança Nacional, Clemnt Rohee, renuncie e as autoridades policiais respondam pelos assassinatos. A ponte no rio Demerara River é o principal acesso às minas de ouro e diamante do País vizinho.

Fonte: Terra / Grande ABC

Vale lembrar que a região tem o conflito diplomático entre Guiana e Venezuela, exposto no ano passado, por regiões marítimas ricas em petróleo e a OTAN estaria de olho nesta região...

A OTAN na “Ilha da Guiana”?

O embaixador da Venezuela na Organização dos Estados Americanos (OEA), Roy Chaderton, surpreendeu ao afirmar que os opositores do presidente Hugo Chávez gostariam de ver a disputa territorial do país com a Guiana escalar para um confronto militar, para provocar uma intervenção externa dos EUA e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).

O diplomata afirmou que Chávez deve tomar cuidado para não se deixar envolver por «provocações imperialistas», pois seus opositores sonham com uma guerra e, em tal ambiente, a Guiana poderia ser levada a pedir uma intervenção da OTAN ao Conselho de Segurança das Nações Unidas.


Alerta, Brasil!
Embora seja improvável que Hugo Chávez ou algum sucessor se decida por solucionar o contencioso com a Guiana com o uso da força, a sua simples existência deve ser motivo de atenção, especialmente, do Brasil. Em um quadro global marcado pelo empenho das potências hegemônicas do Hemisfério Norte em dominar regiões ricas em recursos naturais, se preciso, manu militari, como se viu na Líbia, o cenário de uma eventual intervenção da OTAN no Caribe ou na “Ilha da Guiana” não pode ser tomado propriamente como delirante, mas algo a ser considerado em planos de contingência.

Interesse oligárquico antigo

A denominação “Ilha da Guiana” foi dada por estrategistas coloniais britânicos e holandeses à região delimitada pelos rios Orenoco, Cassiquiare, Negro e Amazonas, e até hoje a região é alvo de um elevado interesse pelo movimento ambientalista-indigenista internacional, que atua como instrumento neocolonial a serviço daquelas potências. O estado de Roraima se situa no centro da “ilha”, pelo que a reserva indígena Raposa Serra do Sol, localizada na tríplice fronteira Brasil-Guiana-Venezuela, adquire uma importância estratégica singular.

Certamente, não foi coincidência o fato de que a região tenha sido citada pelo general (R1) Luiz Eduardo Rocha Paiva, ex-diretor da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (ECEME) e ex-secretário-geral do Exército, em uma audiência promovida pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado, em Brasília, em 3 de outubro. A mensagem geral transmitida no evento foi a de que, embora não se identifique nenhuma ameaça concreta de curto prazo à integridade nacional, o Brasil precisa levar em conta as ameaças potenciais para traçar a sua estratégia de segurança nacional.

Em seu depoimento, Rocha Paiva alertou para o fato de que «as áreas de fricção» internacionais começam a se aproximar da costa ocidental da África e do Atlântico Sul. Segundo ele, é necessária uma estratégia para proteger os recursos naturais brasileiros e Roraima já pode ser considerado um alvo de ameaça, assim como a região da foz do Amazonas. Ele lembrou ainda a fronteira do Brasil com a Guiana Francesa e com o Suriname e a Guiana, ambos muito ligados a potências europeias que integram a OTAN.



Artigo UND: Perigo de alastramento do conflito sírio

Excelente artigo do Um Novo Despertar


UND: Nas últimas semanas começamos a ver um novo capítulo da atual crise na Síria, onde há quase 17 meses, estamos vendo um verdadeiro embate entre forças do governo contra rebeldes de oposição no país árabe.
Os  protestos populares na Síria começaram em março de 2011 em Deera, uma cidade no sul daquele país e  vêm  na esteira da chamada " Primavera Árabe" uma revolução popular que teve início na Tunísia, norte da África em dezembro de 2010, que logo se espalhou por alguns países do mundo árabe, como por exemplo, Argélia, Egito, Iêmen, Bahrein, Líbia e em escala mais duradoura como é o caso agora da própria Síria.

Continue lendo no blog Um Novo Despertar

Diário Sempre Guerra Síria 28/07/2012

Fontes indicam que uma grande batalha está prestes a acontecer em Aleppo, Síria

Helicópteros do regime atacam Aleppo antes de batalha crucial

Vários bairros da cidade de Aleppo, norte da Síria, foram intensamente metralhados por helicópteros das forças oficiais nesta sexta-feira, em uma antecipação de uma batalha crucial para o conflito entre as tropas governamentais e grupos rebeldes.


"Revolta das duas capitais (Damasco e Aleppo), a guerra de libertação continua": este é o lema das manifestações programadas para esta sexta-feira em todo o país, convocadas por opositores ao regime que seguem mobilizados apesar da violência que provocou mais de 19 mil mortes desde o início da crise, em março de 2011, segundo uma ONG síria.

Os helicópteros concentraram os ataques nos bairros de Salahedin, Azamiyeh, Bustan el-Kasr, Mashad e Sukari, segundo fontes da oposição. Além disso, também foram registrados combates entre rebeldes e soldados nos bairros de Khamiliyeh, Mahatat Bagdad e nas proximidades da praça Saadala al-Khabiri.

Em Salahedin, centenas de rebeldes se preparam para enfrentar uma iminente ofensiva final do Exército contra Aleppo, em uma operação que um jornal ligado ao regime de Bashar al-Assad, o Al Watan, definiu como "a mãe de todas as batalhas", por sua capacidade para determinar o destino do conflito sírio.

Barricadas com sacos de areia, um ônibus atravessado na rua e centros de cuidados médicos de urgência foram instalados em escolas e mesquitas. Vários helicópteros sobrevoavam as casas e metralhavam os imóveis, com moradores em fuga desesperada.

Na quinta-feira, a repressão e os combates deixaram 164 mortos, incluindo 84 civis, 43 soldados e 37 rebeldes. "As forças especiais avançaram na zona leste da cidade e outras tropas chegaram para uma ofensiva generalizada, sexta-feira ou sábado, em Aleppo", afirmou uma fonte dos serviços de segurança.

À espera do ataque, os rebeldes, armados com fuzis, metralhadoras, lança-foguetes e bombas de fabricação caseira, executavam incursões contra os postos policiais e dos serviços secretos.

A esperança reside na solidariedade de combatentes que chegariam para reforçar as defesas de Salahedin ou que retardariam o avanço do Exército com atos de sabotagem e armadilhas.

Ao mesmo tempo, entre 1,5 mil e 2 mil rebeldes chegaram à região para apoiar o movimento na cidade. Os insurgentes controlam os bairros periféricos ao sul e leste da cidade, assim como as estradas que levam ao aeroporto.

O porta-voz do Exército Sírio Livre (ESL, formado por desertores) em Aleppo, Abdel Khabar al-Okaidi, afirmou que 100 tanques do Exército e outros veículos militares chegaram à cidade.

"Se fracassa na missão de retomar o controle total de Aleppo, o regime está terminado e os adversários sabem", afirmou Rami Abdel Rahman, presidente da ONG Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH). Diante de uma base dos rebeldes em Aleppo foi observado um caminhão com caixas com a frase, em árabe, "máscaras de gás".

Na segunda-feira, Damasco admitiu pela primeira vez possuir armas químicas, mas afirmando que estas não seriam utilizadas contra a população civil. No entanto, o regime ameaçou utilizar as armas no caso de intervenção militar estrangeira. A Unesco solicitou aos beligerantes proteção para a herança cultural de Aleppo.



Ações internacionais devem ser tomadas para lidar com o cerco militar das forças do presidente sírio, Bashar al-Assad, ao redor da cidade de Aleppo e a ameaça da Síria em usar armas químicas, disse o primeiro-ministro turco, Recep Erdogan, nesta sexta-feira.

"Há um aumento (da presença militar) em Aleppo e as recentes declarações, com respeito ao uso de armas de destruição em massa, são ações que não podemos permanecer como observadores ou espectadores", disse ele em entrevista conjunta com o premiê britânico, David Cameron, em Londres.

SEMPRE GUERRA: Relatórios árabes indicam que a Turquia, Arábia Saudita e Qatar possuem um centro de controle para auxiliar os rebeldes. A Turquia estaria furiosa pelo fato de Assad não confrontar com o PKK (Grupo considerado terrorista pela Turquia), permitindo que o grupo que luta pelos direitos territoriais do Curdistão conquistem o controle de cidades fronteiriças entre Síria e Turquia. O país membro da OTAN estaria disposta a invadir territórios sírios para combater o PKK, o fato foi anunciado publicamente. Há relatórios que apontam para uma aliança entre Assad e PKK. 

As tensões se elevaram na fronteira entre Jordânia e Síria, porém, a Jordânia não quer alardar publicamente apesar de ter colocado tanques e todo o exército em alerta para eventuais ataques.

Confiram os vídeos dos últimos acontecimentos na Síria:

Rebeldes comemoram vitória em batalha:


Rebeldes colocam fogo em tanque de guerra:

Tropas Pró-Assad ataca população que protestava contra Assad:


Rebeldes tentam confrontar com tanques do exército Pró-Assad:


Prédio em chamas após ataque de artilharia pesada de tropas Pró-Assad em Homs:

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Tensão no Oriente: Síria e Jordânia trocam tiros

Soldados da Síria e da Jordânia trocam tiros na fronteira, tensões aumentam

Dois soldados jordanianos feridos em confronto com as tropas sírias

Dois soldados jordanianos ficaram feridos durante confrontos com as forças sírias que perseguiam os refugiados que tentam atravessar ilegalmente para a Jordânia, fontes nas fronteiras disse a ANSA. Fontes de Ramtha disseram que as tropas sírias avançou para territórios da Jordânia perto da cidade de Thuneiba e ocupava uma torre de observação do Exército, alimentando a tensão que tem vindo a construir entre os dois países após a céu de violência que disparou na Síria nas últimas semanas. 

O ataque ocorreu poucos dias depois de dois morteiros cair em Ramtha, sem causar vítimas, mas aumentando o alarme de que a violência chegue a Jordânia. Porta-voz do governo, Sameeh Mayta, confirmou o ataque dizendo que uma criança ferida sírio foi deixado para trás quando refugiados correram para se proteger sob disparo sem parar de armas. O exército jordaniano acredita-se estar agindo com moderação e que o governo tem minimizado o significado do incidente, em que um refugiado sírio foi morto quando tentava atravessar. Jordânia e Síria partilham 84 km de linha de fronteira que abrange cidade rebelde de Deraa, onde o exército sírio está tentando extinguir os rebeldes que buscam derrubar o presidente Bashar al Assad.

Fonte: ANSAmed

Jordânia e Síria trocam tiros e tensões se elevam ao longo da fronteira:
Jordânia e forças sírias trocaram tiros ao longo da fronteira compartilhada na manhã de sexta-feira em que marcou a última escalada de tensões entre Amã e Damasco.

De acordo com uma fonte de segurança da Jordânia, "breves" confrontos eclodiram entre os dois exércitos na região de Tal Al Sihab depois que as forças sírias abriram fogo contra um grupo de cerca de 300 refugiados que tentam fugir para a Jordânia, por engano atacaram as forças da Jordânia no processo.

Forças militares jordanianas voltaram os tiros, disse a fonte, iniciando uma batalha feroz de 10 minutos de duração entre os dois lados.

A rede de notícias saudita Al Arabiya informou que dois soldados jordanianos foram feridos durante o confronto.

O governo jordaniano porta-voz Smaih Maaytah negou que qualquer conflito eclodiu entre os dois lados, sublinhando que as forças de regime sírio abriram fogo contra refugiados perto da fronteira com a Jordânia, ferindo vários, incluindo uma criança que morreu após a chegada em um hospital na cidade de fronteira com a Jordânia, Ramtha.

Incidente desta sexta-feira marca a primeira de uma grande escala de confrontos entre a Síria e a Jordânia, e vem uma semana depois de Amã anunciou um estado de alerta militar na região fronteiriça.

Damasco levou a cabo uma repressão militar de meses de duração na região de fronteira para impedir a fuga dos parentes dos soldados para a Jordânia.

Embora dezenas de sírios foram fatalmente feridos em suas tentativas de cruzar para a Jordânia, a campanha não conseguiu desacelerar um afluxo de refugiados que leva cerca de 1.000 pessoas por dia.

A questão dos refugiados tornou-se um ponto emergente de discórdia entre Amã e Damasco, com a Jordânia ter concedido refúgio para cerca de 150.000 sírios desde o início do conflito, inclusive desertores do Exército e ativistas da oposição.

Fonte: Trend

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Ataques Terroristas em Londres 2012?

O Sempre Guerra investiga mais esta teoria

OBS: ESTE POST SE TRATA DE UMA TEORIA DA CONSPIRAÇÃO, NÃO SIGNIFICA QUE TAIS EVENTOS VÃO ACONTECER. 

Toda a mídia alternativa e alguns especialistas esperam grandes eventos durante as Olimpíadas de Londres. Os mercados estão em "modo de espera", tensões militares em diversas partes do mundo: Síria, Mar da China, Sudão, Tajiquistão... Afinal, o que pode acontecer? Estariam estes eventos interligados?

Este assunto não é segredo, este assunto já foi explorado por diversos blogs e dezenas de vídeos no YouTube. Um evento nuclear a la 11 de Setembro de 2001 estaria prestes a acontecer em Londres, alguns dizem se tratar de um ataque de falsa bandeira.

Do Wikipédia: Operação de bandeira falsa (False flag em Inglês) são operações conduzidas por governos, corporações ou outras organizações que aparentam ser realizadas pelo inimigo de modo a tirar partido das consequências resultantes. O nome é retirado do conceito militar de utilizar bandeiras do inimigo. Operações de bandeira falsa foram já realizadas tanto em tempos de guerra como em tempo de paz.

Mas qual o motivo de um evento de falsa bandeira justamente em Londres? 
As Olimpíadas é um dos poucos eventos no qual todo o mundo estará assistindo, um símbolo de paz, onde há a confraternização de todos os povos em eventos esportivos. Um evento negativo em Londres traria temor e chocaria todo o mundo que cobrariam ações enérgicas de suas autoridades para retaliar os responsáveis pelo ato terrorista.

Tendo o apoio das massas, as autoridades podem fazer o que quiser, modificar os mercados, implantar leis de austeridade e Estado de Sítio, teriam apoios para eventuais guerras, assim como foi com os Estados Unidos e OTAN após os atentados de 11 de Setembro de 2.001, com o Iraque e Afeganistão...

Esses eventos podem estar interligados?
Sim, com a economia sobrevivendo através de aparelhos na UTI, um evento dessas proporções poderia modificar todo o sistema financeiro: o dinheiro do cidadão pode ficar retido, planos de austeridade serão implantados imediatamente, novos tributos podem ser implantados. Podemos ter o retorno do regime ditatorial com o "Estado de Sítio" implantado, com alistamento militar obrigatório de todos os jovens, além de desculpas para invasões militares em qualquer parte do mundo.

Pode gerar alguma Grande Guerra?
Depende, se tais atos terroristas for responsabilizado pela OTAN a algum país aliado a Rússia e/ou a China, podemos ter eventos nunca antes vistos desde a Segunda Guerra Mundial. Se por exemplo a OTAN responsabilizar o Irã e querer retaliar o ataque terrorista, a Rússia e a China podem intervir, inclusive militarmente e o resto da história eu nem quero comentar...

Se vai acontecer ou não, já está registrado mais uma Teoria da Conspiração no Blog Sempre Guerra.

Para fechar este post, coloco alguns vídeos interessantes que me passaram:








quarta-feira, 18 de julho de 2012

Atentado contra ônibus mata 7 turistas israelenses na Bulgária


Ataque Terrorista deixa ao menos 7 mortos em um dia de tensão.

Pelo menos sete pessoas morreram em um ataque terrorista contra um ônibus com turistas israelenses na cidade búlgara de Burgas, informou o ministro do Interior do país europeu, Tsvetan Tsvetanov, à rede de televisão estatal BNT. Em declaração anterior, o prefeito disse que três pessoas morreram ainda no local.

No momento do atentado, às 17h30 (local, 11h30 de Brasília) cerca de 40 turistas se encontravam no veículo. O fogo atingiu também outros dois ônibus que estavam estacionados no aeroporto da cidade, no leste da Bulgária.

Várias testemunhas ouvidas pela emissora bTV relataram que viram um homem correr em direção ao ônibus e lançar algo ao interior do veículo antes da explosão.


O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, acusou oficialmente a República Islâmica do Irã. "Todos os sinais conduzem ao Irã", declarou Netanyahu em um comunicado. O líder israelense destacou que seu país "reagirá com determinação".

Este atentado na Bulgária coincide com o 18º aniversário do ataque em 1994 contra a Associação Mutual Israelita argentina (Amia), em Buenos Aires, que deixou 85 mortos e 300 feridos. Na ocasião, Israel também culpou o Irã.


Os ônibus receberiam um grupo de turistas que chegava a Burgas de um voo com 151 passageiros que saiu de Israel, segundo o prefeito. Ainda não foi possível apontar a identidade nem a nacionalidade de todos os turistas, mas entre eles havia um americano e um esloveno. As autoridades fecharam o aeroporto e dirigiram todos os voos para a cidade de Varnas.

O governo da Bulgária enviou a Burgas equipes de emergência e um banco de sangue, informaram à agência EFE fontes do Ministério do Interior. Tanto o primeiro-ministro local, Boiko Borisov, quanto o presidente, Rosen Plevneliev, já viajam para a cidade onde o ataque foi realizado.

Primeiro ataque
Esta é a primeira vez que um ataque anti-israelense acontece na Bulgária. Contudo, Danny Shenar, chefe do serviço de segurança no Ministério israelense dos Transportes, revelou no início do ano uma tentativa de atentado a bomba contra turistas israelenses em 3 de janeiro na Bulgária: um artefato explosivo foi descoberto depois de ter sido escondido em um ônibus que transportaria turistas israelenses da fronteira com a Turquia para uma estação de esqui búlgara. Mas as autoridades do país desmentiram essa informação em seguida.

Nos últimos anos, a região búlgara às margens do Mar Negro tornou-se um ponto turístico popular entre israelenses. Os dois países mantêm excelentes relações. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Bulgária foi o único aliado da Alemanha a ter salvado judeus dos campos de concentração nazistas, o que é lembrado regularmente durante contatos bilaterais com Israel.

Repercussão
Os Estados Unidos condenaram o ataque "contra pessoas inocentes, sobretudo, crianças, nos termos mais fortes", declarou o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney. O porta-voz acrescentou que o presidente americano, Barack Obama, inclui as vítimas em suas orações.


A chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, declarou em um comunicado que havia ficado "horrorizada com este ataque e muito chocada com as imagens vindas de Burgas". "Os responsáveis devem ser presos e condenados", acrescentou. Vários comissários europeus também denunciaram o atentado em mensagens postadas no twitter.

A comissária responsável pela ajuda Humanitária, a búlgara Kristalina Georgieva, disse ter ficado "chocada e horrorizada com o anúncio da explosão em Burgas". Já Cécilia Malmstrm, responsável pela Segurança e Relações Internas, expressou a sua tristeza e enviou suas condolências às famílias das vítimas.

Fonte: Terra



Plantão: Possível Golpe de Estado na Síria

ACOMPANHEM AO VIVO PELO AL-JAZEERA

http://www.youtube.com/user/aljazeeramubasher?feature=results_main
- Ataque terrorista mata ministros na Síria
- Possível golpe de estado acontecendo agora na Síria
- Conselho de Segurança da ONU adia reunião sobre a Síria (Restando confirmação oficial)
- Ataque terrorista mata turistas israelenses na Bulgária
- Alerta de terror acionado na Europa

Acompanhe também as atualizações em nosso twitter

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Diário Sempre Guerra Síria 16/07/2012

Diário Sempre Guerra Síria 16/07/2012

As negociações no Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre a Síria fracassaram nesta segunda-feira, após a Rússia garantir que vetará a proposta de resolução sobre o massacre na cidade de Treimsa.

O embaixador da Rússia junto à ONU, Vitaly Churkin, afirmou que na quarta-feira, quando o projeto for votado, Moscou vetará qualquer resolução dos países ocidentais estabelecendo sanções contra a Síria.


Os diplomatas russos rejeitaram o projeto de declaração sob o argumento de que não está claro o que ocorreu em Treimsa, no centro da Síria, segundo funcionários contatados pela AFP.

O rascunho de projeto apresentado afirma que o ataque da quinta-feira passada contra Treimsa foi "uma violação" por parte de Damasco de seus compromissos com o enviado da ONU e da Liga Arabe, Kofi Annan, de não utilizar armas pesadas. Se uma resolução não for aprovada até a sexta-feira, a Missão de Supervisão da ONU na Síria (Misnus), que conta com 300 agentes no terreno, será suspensa.

A embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Susan Rice, já advertiu que a resolução proposta pela Rússia, que prevê apenas renovar a missão da ONU na Síria mas sem sanções, não obterá os votos suficientes para ser aprovada (nove).


Forças do governo sírio cercaram combatentes rebeldes em Damasco na segunda-feira, no segundo dia de confrontos, descritos pelos moradores como os piores a atingir a capital desde o início da revolta contra o presidente Bashar al-Assad, há 17 meses.


Veículos blindados entraram no distrito de Midan, no sul da cidade, e foram apoiados por forças de segurança que cercavam a área no final da tarde. Moradores afirmaram ter visto atiradores nos telhados.

"Há soldados por todo lado, consigo escutar as ambulâncias", disse um morador perto de Midan. "Parece uma guerra em Damasco."

Um combatente disse à Reuters que os rebeldes não podiam recuar após algumas horas de confronto, como fizeram em incursões anteriores na capital, porque estavam cercados por forças de segurança e postos de vigilância.

Ativistas antigoverno afirmaram que os confrontos próximos à sede do governo indicavam que os rebeldes estavam se aproximando do poder estadual na capital, que já foi considerada uma fortaleza impenetrável de Assad.

SEMPRE GUERRA: Vejam os vídeos recentes da Guerra da Síria:

Batalha de Idlib: Intenso tiroteio entre Forças Pró-Assad e Rebeldes (nas imagens)


Batalha de Idlib: Outro vídeo, dessa vez os Rebeldes atacando:


Homs: Cinegrafista amador quase é atingido por artilharias Pró-Assad:


Homs: Outro vídeo de mais um ataque:


O amanhecer de Damasco:


Aleppo: Tanques Pró-Assad recuando após ataques:

Tensão na Síria: Cruz Vermelha oficializa conflito na Síria como guerra civil

Rebeldes Sírios se preparam para Grande Ofensiva

O Comitê Intenacional da Cruz Vermelha (ICRC, na sigla em inglês), disse neste domingo que os confrontos na Síria já se espalharam pelo país de tal forma que a situação atingiu o estado de guerra civil, colocando em efeito a Convenção de Genebra, sobre crimes de guerra. Anteriormente a entidade havia determinado como "zonas de guerra" somente as regiões de Idlib, Homs e Hama. A mudança de status do conflito chega três dias após relatos de um novo massacre no país, no vilarejo de Tremseh, onde mais de 200 pessoas teriam sido mortas por tropas sírias.

O ICRC tem a missão de acompanhar a aplicação internacional da Convenção de Genebra, criada em 1949, que inclui artigos importantes sobre a proteção a civis, o uso de armamentos pesados, e abre a possibilidade de atores do conflito serem julgados por crimes de guerra. Hicham Hassan, porta-voz do ICRC, declarou neste domingo a Síria como um "conflito armado não-internacional", termo técnico para designar o estado de guerra civil em um país, expondo o confronto aos tratados assinados após a Segunda Guerra Mundial.

Observadores da ONU que estiveram em Tremseh no sábado confirmaram o uso de artilharia pelas tropas sírias. O grupo disse ainda que o principal alvo do ataque foram ativistas de oposição e desertores do Exército. "Uma gama diversa de armas foi utilizada, incluindo artilharia, morteiros e armamentos de pequeno porte. O ataque a Tremseh parece ter tido como alvo casas e grupos específicos, principalmente de militares desertores e ativistas", disse Sausan Ghosheh, porta-voz da missão.

Fonte: Terra

O regime de Damasco anunciou neste domingo que o exército combaterá qualquer resistência armada contra o Estado, enquanto vários grupos da oposição síria se reuniram no Cairo para elaborar um "roteiro" para uma eventual transição. As ameaças das autoridades sírias acontecem depois que aumentaram as críticas da comunidade internacional devido ao massacre de quinta-feira em Tremseh, onde, segundo a oposição, cerca de 200 pessoas foram mortas pelas mãos das tropas governamentais.

O exército sírio intensificou neste domingo os bombardeios contra o reduto opositor de Homs e entrou com tanques no bairro de Al Tadamun, em Damasco, segundo grupos opositores, que denunciaram a morte de cerca de 50 pessoas. A capital síria, Damasco, foi palco dos combates "mais violentos" desde o início da revolta, disse o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).

SEMPRE GUERRA: Segundo os relatórios árabes apurados por nossos colaboradores, esta semana será crucial para a Guerra da Síria. Há relatos não confirmados de que as famosas Bombas de gases mostarda, sarin e cianeto que o governo Sírio possui (quem sabe até Hezbollah) foram de fato movidos para lugares seguros e espalhados por toda a Síria. Há boatos sobre Assad ter deixado Damasco e se escondido em outra cidade síria ou estaria se preparando para deixar o país.

Os Rebeldes começaram a retaliar os ataques do Exército e milícias Pró-Governo, inclusive com ataques na Capital Damasco, além das regiões de Idlib, Homs e Hama. Mas somente com armas pesadas eles conseguirão avançar e esta ajuda pode partir do ocidente a qualquer momento.

Em outra linha de investigação, Israel estaria pronto para várias frentes em eventual guerra. O ponto interessante é que a possibilidade de um ataque a Síria não é descartada pelos oficiais israelenses.

Como de costume, seguem alguns vídeos enviados pela equipe da UgaritNews:

MILÍCIAS E REBELDES SE CONFRONTAM EM DAMASCO:

Milicianos Pró-Assad em ação em Damasco:


Idlib: Momento em que o Exército Pró-Assad é alvo de Caminhão-Bomba (Vídeo Impressionante):

Hama: Tanque do Exército Pró-Assad é atingido por míssil anti-tanque:

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Diário Sempre Guerra Síria 13/07/2012

Tensões se elevam na Síria, relatos não confirmados de 300 mortes. Na foto, um tanque Pró-Assad atingido por míssil anti-tanque.

O mediador internacional da ONU e da Liga Árabe para a Síria, o ex-secretário-geral da ONU Kofi Annan, disse nesta sexta-feira que as forças sírias usaram armas pesadas contra o vilarejo de Tremseh, local de um massacre em área controlada por rebeldes da Província de Hama, no centro do país, em violação aos compromissados do plano de paz da ONU.
De acordo com ativistas, entre 150 e mais de 200 teriam sido mortos na violência de quinta-feira, o que representaria o dia mais sangrento desde o início do levante contra o regime de Bashar al-Assad, em março de 2011. Em diferentes comunicados, o Observatório Sírio de Direitos Humanos e a Comissão Geral da Revolução Síria disseram que mais de 150 morreram, enquanto a rede de ativistas Comitês de Coordenação Local apontou 220 vítimas. É quase impossível verificar de forma independente as informações, porque o governo sírio restringe o trabalho dos jornalistas.
Em comunicado em que condena as "atrocidades", Annan demonstrou indignação com os "combates intensos, número significativo de mortes e o uso confirmado de armas pesadas como artilharia, tanques e helicópteros".
Segundo Annan, a presença de militares em Tremseh "é uma violação da garantia do governo de que cessaria no uso de armas pesadas em centros urbanos e de seu compromisso com o plano de seis pontos" que o enviado articulou para a Síria.
Observadores da ONU na Síria estão prontos para ir a Tremseh para verificar os fatos in loco "se e quando as circunstâncias permitirem", mas precisam da garantia de liberdade de movimentação para fazer o seu trabalho, disse.
A oposição síria acusa o regime de Assad de ter cometido o massacre em Tremseh, mas o governo afirma que foram forças terroristas que o cometeram.

SEMPRE GUERRA: Acompanhem os vídeos enviados pelos nossos contatos da UgaritNews que acompanham o conflito de perto. Muitas imagens que foram repassadas para o Sempre Guerra são fortíssimas e estamos impossibilitados de publicar.

Helicópteros Pró-Assad começam os ataques contra as cidades de Karak e Almsvrh:

Momento em que os rebeldes atacam um alvo Pró-Assad:


Momento em que Tanque Pró-Assad é alvo de morteiro:




Momento em que a população deixa a cidade de Tremseh, minutos antes de começar os grandes bombardeios:



Imagens da Al-Jazeera árabe sobre a cobertura na Síria:

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Diário Sempre Guerra Síria 12/07/12

Diário Sempre Guerra Síria retorna com mais notícias

- Rússia envia navios de guerra à Síria
A Rússia anunciou nesta terça-feira que uma flotilha naval zarpou do porto de Severomorsk, perto de Murmansk (noroeste), em direção ao Mar Mediterrâneo, havendo a previsão de que algumas das embarcações parem no porto sírio de Tartus (única base naval russa no Oriente Médio). O grupo naval inclui embarcações com marines (fuzileiros navais).

A viagem e as manobras navais parecem ter o objetivo de enviar a mensagem de que os líderes russos protegerão seus interesses na Síria, a relação mais importante que Moscou tem no Oriente Médio, mesmo enquanto restringem o novo embarque de armas ao governo do presidente Bashar al-Assad até que o conflito se amenize, anunciaram autoridades militares de exportação na segunda-feira.
De acordo com a agência russa Interfax, a frota de navios de guerra é liderada pelo Almirante Chabanenko, especializado no combate contra submarinos. Três barcos de transporte de tropa acompanham o Almirante Chabanenko e outros dois navios se unirão à frota, segundo a agência russa, que citou fontes militares e diplomáticas.


A primeira reunião do Conselho de Segurança da ONU para analisar a nova proposta ocidental para uma resolução sobre a Síria terminou nesta quinta-feira com uma leve aproximação entre os membros permanentes do órgão, que mantiveram as divergências quanto à ameaça de sanções a Damasco.
Sobre a mesa estava o projeto de resolução apresentado na quarta-feira pelos Estados Unidos, Reino Unido, França, Alemanha e Portugal, que ameaça a Síria com sanções diplomáticas e econômicas se o regime de Bashar al-Assad não recuar suas tropas dos centros urbanos e detiver o uso de armamentos pesados, no prazo de dez dias.
A Rússia rechaça a inclusão de menções ao Capítulo 7 da Carta das Nações Unidas - que prevê sanções e até o uso da força militar - e prefere pressionar as partes na Síria por outros meios, enquanto os países ocidentais, liderados pelos EUA, consideram necessário ameaçar com sanções para que a situação mude e os observadores internacionais possam retomar seus trabalhos no país.
- Rússia promete vetar nova resolução contra Síria no CS da ONU
Militares de EUA e Rússia se reúnem apesar da tensão diplomática


O embaixador sírio em Bagdá, Nawaf al-Fares, que na quarta-feira anunciou sua deserção do regime de seu país, afirmou que nenhuma iniciativa para solucionar o conflito terá êxito enquanto o presidente Bashar al-Assad estiver no poder. Em entrevista ao canal de televisão catariano Al Jazeera, Fares denunciou que o regime de Damasco impede a aplicação de qualquer plano de paz.

Fares criticou também a comunidade internacional por não apoiar a oposição síria como foi feito na Líbia e nos países que apoiam o regime Assad, entre eles o Irã. "O Irã é uma das causas que encoraja a permanência de Bashar no poder", enfatizou Fares, que considerou que este apoio "ao ditador que assassina a seu povo é ilícito".
Apesar das adversidades e da longa duração do conflito, que causou mais de 11 mil mortes, segundo a ONU, Fares se mostrou convencido de que "a revolução triunfará".

Oposição síria denuncia 200 mortes em ataque de forças do governo
Mais de 220 pessoas, a maioria civis, foram mortas nesta quinta-feira por militares e milicianos em uma aldeia da província rebelde de Hama, segundo ativistas da oposição síria. Se confirmado, esse será o pior massacre em 16 meses de conflito na Síria, onde o presidente Bashar al-Assad enfrenta uma rebelião cada vez mais agressiva, sem que a diplomacia internacional consiga acalmar a situação.
Embora os insurgentes sejam incapazes de se contrapor ao poderio militar do governo, eles conseguiram se estabelecer em cidades e aldeias de toda a Síria, muitas vezes levando as forças oficiais a responder com ataques de helicópteros e artilharia.

SEMPRE GUERRA: Vejam os vídeos dos ataques do exército pró-Assad na cidade de Hama hoje:
Edifício atingido por artilharias pesadas das forças pró-Assad

Soldado Rebelde tenta abater forças aéreas pró-Assad

Destruição em Homs: Prédios ficam parcialmente destruídos e sons de disparos continuam durante as filmagens

Pessoas tentam apagar as chamas causadas por artilharias Pró-Assad

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Raro momento silencioso

Lindo Pôr do Sol em momento silencioso e único... Mas ninguém tem medo de Escuridão?

Caros amigos que acompanham o blog Sempre Guerra, raramente dou uma opinião pessoal sobre os acontecimentos e fatos, prefiro que as informações postadas aqui falem por si só, mas hoje gostaria de deixar registrado a minha opinião pessoal sobre os fatos que estão ocorrendo pelo mundo e acho que todos tem o direito de saber.

Não é segredo para ninguém, as informações estão na mídia como um todo, mas o excesso de informação atrapalha e ás vezes é bem difícil saber que fonte de notícias tem a razão. Neste momento, devemos usar os nossos instintos para saber o que deve ser o certo e também o errado, ser imparcial e buscar informações (mesmo as que você não concorde, sempre há um fundo de verdade) encaixar peças certas no grande jogo mas nunca chegar numa conclusão, já que o jogo do poder sempre muda em todo o mundo e em todo o instante e "concluir" num momento como este em que vivemos, neste ano de 2012, considero precipitação.

Infelizmente, ninguém conseguirá prever se alguma catástrofe vai acontecer, independente se for pelas mãos humanas ou pela natureza, tudo isto depende de uma série de fatores, algumas mirabolantes.

Muitos blogs (inclusive o meu) e até grandes sites já falaram sobre a hipotética Terceira Guerra Mundial ou grandes catástrofes que, como todos sabem e estão todos bem vivos, não aconteceu. O problema está neste ponto...

Com tantas notícias sobre muitos eventos que ocorreram ou estão por vir, muitas vezes trazidas ao público de uma maneira sensacionalista ou excessiva, acaba condicionando o público, as massas, ou seja, todo o mundo, que tudo isto parece natural, que "nada vai acontecer" ou "só aconteceu isto...". Mas para aqueles que estão realmente "ligados" ao que está acontecendo, é algo tão surreal que não deveríamos chegar tão perto do perigo como estamos chegando, um ponto sem retorno para alguns.

Um exemplo é o que acontece na Síria: Qual seria a sua reação depois de ver uma reportagem sobre a morte de 200 pessoas em atentados neste final de semana? Aceitaria normalmente?

Agora... E se fosse um atentado que matassem 200 pessoas nos EUA? Sua opinião certamente mudaria...

 Portanto, meus amigos, peço que leiam todos os tipos de informações, do meu blog, dos blogs amigos e até mesmo da mídia convencional e aquelas consideradas manipuladas para se chegar perto de uma conclusão (mas nunca finalizar), não se precipitem, questionem, fiquem sempre alertas e não aceitem condições. Independente do país  no exemplo que passei acima, a perda de vidas humanas é terrível e inaceitável. O que os grandes governos e elites querem é ver as massas "condicionadas" para fazerem o que querem e certamente o farão, cedo ou tarde.

Vendo o cenário mundial atual, temos uns dias de calmaria... As guerras cessaram (temos apenas alguns pontos de conflitos), as peças estão no tabuleiro em um grande jogo de nervos, ambos os lados esperando um deslize do inimigo ou do amigo... São uma série de fatores: pode acontecer tudo e também pode continuar não acontecendo nada, espero que a mensagem atinja o seu objetivo em tempo certo.

Antes de fechar o post, vejam esta notícia... Se acham que está tudo bem, é melhor reler o meu post.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Comunicado

Amigos, o Sempre Guerra vai dar uma pausa em alguns dias devido aos meus problemas de saúde.

Tenho muitos conselheiros e colaboradores amigos meus que me auxiliam na busca de informações, mas eu, Yusuke, sou o único que filtro e preparo as news para você ler aqui no Sempre Guerra, portanto, o blog vai ficar parado uns dias até que eu retorne com saúde 100% =)

Agradeço a colaboração de todos!
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