Tensão cresceu nos últimos dias e a paz é colocada a prova no Oriente Médio!
A Força Aérea israelense atacou alvos no território sírio na madrugada desta quarta-feira (28), após um dia de muita tensão nas colinas de Golã.
Pelo menos dois foguetes lançados do Golã sírio caíram na área da colina ocupada por Israel, que imediatamente respondeu com fogo de artilharia, o que provocou tensão ao redor da linha de demarcação.
O ataque não provocou vítimas do lado israelense e não foi possível determinar quem lançou os foguetes a partir da Síria.
Uma coluna de veículos militares israelitas foi atingida esta quarta-feira junto à fronteira com o Líbano e Síria. A guerrilha libanesa do Hezbollah reivindicou o ataque, em comunicado emitido pouco antes das 11h00. Israel diz-se "pronto a agir com força em todas as frentes".
O Hezbollah diz que se tratou de uma "grande operação", em resposta a um ataque israelita na Síria, a semana passada.
O ataque de hoje foi duplo. Os primeiros mísseis danificaram nove veículos na zona das quintas de Shebaa e feriram pelo menos quatro soldados. Pouco depois granadas de morteiro foram disparadas nos Montes Golã contra posições israelitas, sem fazer vítimas.
Israel retalhou ao ataque contra os seus veículos com uma salva de 35 tiros de artilharia contra três localidades do lado libanês da fronteira.
O primeiro-ministro de Israel já disse que "o exército está pronto a agir com força em todas as frentes". É o que se pode ler num comunicado do gabinete de Benjamin Netanyahu.
Os residentes da área deverão permanecer nas suas casas, avisou o exército israelita. A maioria dos habitantes da zona fugiu para o interior do Líbano, com receio de mais ataques.
Veículos pegando fogo são vistos perto da aldeia de Ghajar, na fronteira de Israel com o Líbano. Um ataque com mísseis do Hezbollah feriu 4 soldados israelenses, o maior ataque a forças israelenses pelo grupo libanês desde a guerra de 34 dias em 2006.
Dois soldados israelenses foram mortos nesta quarta-feira (28) no ataque do grupo libanês Hezbollah contra o exército israelense em uma área ocupada na fronteira do Líbano, informaram as forças armadas locais. A informação demorou para ser confirmada pois as famílias dos soldados foram notificadas antes.
Um soldado espanhol ao serviço da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (FINUL) morreu ao ser atingido por disparos do Exército israelita. Israel retaliava a um ataque, reivindicado pelo movimento xiita Hezbollah, que matou dois dos seus militares e feriu outros sete na região dos montes Golã.
A morte do capacete azul foi anunciada pela própria missão da ONU e, pouco depois, o Ministério da Defesa espanhol confirmou que a vítima pertencia às suas forças destacadas no Líbano e atribuiu os disparos ao Exército israelita.
A situação no sector das quintas de Shebaa – território nos montes Golã ocupados por Israel e que fica na confluência dos territórios da Síria e do Líbano – é confusa, com notícias de morteiros a serem disparados de um e do outro lado da fronteira.
O Irã afirmou aos Estados Unidos que o ataque aéreo no qual um general iraniano morreu na Síria na semana passada cruzou a "linhas vermelhas" e que a República Islâmica vai retaliar, disse um representante de alto escalão do governo iraniano nesta terça-feira (27), segundo a agência de notícias Irna.
O general da Guarda Revolucionária Iraniana, Mohammed Allahdadi, foi morto junto a um comandante do Hezbollah e o filho de um ex-líder militar do grupo, Imad Moughniyeh, em 18 de janeiro, quando um comboio do Hezbollah foi atacado perto das Colinas de Golã, região ocupada por Israel.