segunda-feira, 10 de agosto de 2015

CORÉIA DO SUL CONDENA NORTE APÓS EXPLOSÃO E AMEAÇA RETALIAÇÃO!

O Exército da Coreia do Sul ameaçou com uma retaliação contra a Coreia do Norte após acusar o norte de plantar minas terrestres dentro da fronteira da zona desmilitarizada, que deixou dois soldados feridos na semana passada, no que foi chamado de um ato covarde de provocação.

Houve evidência para concluir que soldados do Norte cruzaram a Linha de Demarcação Militar recentemente para plantar as minas, e Pyongyang "pagaria um preço severo", informou o Exército do Sul durante entrevista coletiva.

"Condenamos veementemente este ato covarde, que seria impensável para um Exército normal", disse o general Ku Hong-mo, do Estado Maior da Coreia do Sul, chamando o ato de violação ao acordo de tréguas que pôs fim à Guerra da Coreia de 1950-1953. A denúncia pode provocar uma resposta do Norte e aumentar ainda mais as tensões na península coreana.


- Coreia do Sul volta a fazer propaganda contra o Norte após explosão de mina
A Coreia do Sul reiniciou as transmissões de propaganda através da fronteira com a rival Coreia do Norte nesta segunda-feira (10) pela primeira vez em 11 anos em retaliação pelo Norte supostamente plantar minas terrestres que na semana passada mutilaram dois soldados sul-coreanos.

As transmissões anti-norte-coreanas sob alto-falantes voltados para além da fronteira mais fortemente armada do mundo certamente piorarão os laços já fragilizados entre as Coreias e enfurecerá o Norte, que é extremamente sensível a qualquer crítica fora da liderança autoritária de Kim Jong Un.

Militares da Coréia do Sul prometeram que as explosões teriam consequências na área controlada por Seul da zona desmilitarizada que dividia a Península da Coreia desde o fim dos combates na Guerra da Coréia em 1953. Autoridades sul-coreanas disseram que podem tomar medidas punitivas adicionais, dependendo de como a Coreia do Norte reagirá. Não ficou claro por quanto tempo as emissões vão continuar.

O Comando da ONU liderada pelos Estados Unidos conduziu uma investigação que culpou a Coreia do Norte pelas minas. Ele condenou o que chamou de violações do armistício que encerrou a guerra, que tecnicamente ainda continua porque os participantes nunca assinaram um tratado de paz.

Os soldados estavam em uma patrulha de rotina perto de uma cerca de arame no lado sul da fronteira quando as explosões aconteceram. Um dos soldados perdeu as duas pernas. O outro perdeu uma.

Em 2004, as duas Coréias pararam com a prática de propaganda de guerra ao longo da fronteira para reduzir a tensão. A prática tinha incluído altifalante e rádio transmissões, cartazes e folhetos.

Em 2010, a Coreia do Sul reiniciou as transmissões de rádio e restaurou 11 alto-falantes como parte de medidas punitivas tomadas após um naufrágio de navio de guerra atribuídos a Coreia do Norte que matou 46 marinheiros sul-coreanos no início daquele ano. Mas a Coréia do Sul não foi em frente com planos para retomar as transmissões de alto-falantes naquele momento.

A Coreia do Sul realizou transmissões de alto-falante nesta segunda-feira nas porções oeste e central da fronteira, disse o porta-voz do Ministério da Defesa Kim Min-seok. Ele disse que as transmissões enfatizaram que as explosões de minas foram uma provocação pelo Norte.

Autoridades de defesa sul-coreanas disseram mais cedo que os militares planejavam usar dois dos 11 alto-falantes restaurados. No passado, as transmissões de propaganda normalmente tocavam mensagens sobre a alegada má gestão do governo da Coréia do Norte, as condições dos direitos humanos, a superioridade da democracia de estilo sul-coreano, bem como notícias do mundo e previsões meteorológicas.

Mais de um milhão de minas devem estar enterradas dentro da DMZ, matando ou ferindo civis. Mas soldados norte-coreanos que atravessam a fronteira e implantam minas é altamente incomum.

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