quinta-feira, 6 de agosto de 2015

IRÃ ORDENA HEZBOLLAH A NÃO RETALIAR ISRAEL. OBAMA E NETANYAHU FALAM EM AMEAÇA DE GUERRA!

Relatório que circula nas mídias do oriente médio aponta que o Irã teria instruído Hezbollah a não retaliar o ataque da Força Aérea de Israel que ocorreu na semana passada, para não atrapalhar o acordo nuclear. Enquanto isso, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que "este acordo vai trazer a guerra". Já Barack Obama declarou que "se não houver acordo, dentro de pouco tempo haverá guerra entre os EUA e o Irã. Neste caso, quem pagará o preço será o Povo de Israel, pois seria impossível impedir os mísseis iranianos de atingirem Tel Aviv". Acompanhe os bastidores do Oriente Médio no blog Sempre Guerra!

Irã teria instruído Hezbollah a não responder ao ataque da Força Aérea de Israel na semana passada porque ele quer se concentrar em finalizar o acordo nuclear com potências mundiais, um jornal saudita informou na quarta-feira. 

O Teerã não quer uma escalada que poderia arriscar a liberação de recursos de bens congelados com o fim de sanções com acordo alcançado no mês passado que foi finalizado, fontes disseram ao jornal Al-Watan. 

O relatório não confirmado poderia muito bem ser falsa e parte da batalha de mídia em curso entre Estados sunitas como a Arábia Saudita e o eixo xiita iraniano. O Irã terá acesso a mais de US $ 100 bilhões de ativos congelados no exterior, dizem os oficiais dos EUA, o equivalente a um quarto da sua produção anual. O ingresso pode começar por volta do final deste ano, depois que Teerã for certificado em conformidade com o acordo. O alegado ataque com drone da Força Aérea de Israel na semana passada atingiu um veículo na periferia da aldeia drusa síria de Hader.

O Observatório Sírio para os Direitos Humanos, com sede no Reino Unido, disse que cinco pessoas foram mortas no ataque - Dois membros do Hezbollah e três das Forças de Defesa Nacional da Síria, uma milícia pró-governamental. 

Um segundo ataque teve como alvo uma instalação militar libanês perto da fronteira com a Síria, ferindo seis, de acordo com relatos da mídia árabe. Outras fontes disseram ao jornal da Arábia que o grupo xiita tem o objetivo de encobrir a sua incapacidade de proteger seus combatentes na Síria, em particular de ataques israelenses. Em janeiro, Israel teria realizado um ataque de helicóptero na província de Quneitra, que matou um alto general da Guarda Revolucionária iraniana e vários membros do Hezbollah , incluindo Jihad Mughniyeh, filho do comandante militar do grupo. 

Enquanto isso, o Hezbollah prendeu recentemente um engenheiro libanês que ele afirma ser um espião israelense e o entregou às autoridades libanesas, uma fonte de segurança disse ao jornal libanês Daily Star nesta quarta-feira. Ele foi recrutado e treinado na Europa pelos israelenses, de acordo com a fonte.


- Netanyahu diz que o acordo nuclear com o Irã "levará a guerra"

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, intensificou sua campanha contra o acordo nuclear, marco alcançado entre o Irã e as potências ocidentais, dizendo que "este acordo vai trazer a guerra"

"Com o resultado deste acordo, haverá mais terrorismo, mais ataques, mais pessoas vão morrer", disse Netanyahu em uma transmissão ao vivo na Internet dirigida à comunidade judaica nos EUA, segundo o jornal The New York Times.

Netanyahu, um dos principais críticos do acordo histórico nuclear do Irã, também rejeitou as acusações do presidente dos EUA, Barack Obama , que os críticos do acordo diplomático não tem outra alternativa do que a guerra.

"Isso vai desencadear uma corrida armamentista nuclear na região. [...] Talvez o mais terrível de todas as guerras e mais provável que todo mundo pensa."

Em novembro passado, uma autoridade israelense que teve acesso a um documento secreto, revelou  que o acordo entre o Irã e o sexteto de mediadores internacionais sobre o programa nuclear do Irã pode "forçar Israel a uma ação militar".


- Obama diz que bombas choverão em Israel se EUA rejeitar acordo nuclear

O presidente americano Barack Obama sabe que pode ter problemas caso o Congresso norte-americano vete o acordo nuclear com o Irã.  Inimigo político do primeiro-ministro Benjamin Netayanu, o presidente americano fez uma ameaça velada ao Estado judeu em um discurso nesta semana.

Em um encontro com os 22 líderes judeus que ele convidou à Casa Branca, advertiu que caso o Congresso derrube o acordo nuclear iraniano, “foguetes do Hezbollah vão chover sobre Tel Aviv”.
Desde a guerra do Líbano de 2006, uma grande quantidade dos mísseis e foguetes lançados contra o território israelense foram fornecidos pelo Irã. O grupo terrorista Hezbollah é reconhecidamente ligado a Teerã.

Para Obama, o acordo nuclear irá manter a paz no Oriente Médio, pois os iranianos serão vigiados constantemente. Curiosamente, no mesmo dia, unidades do Hezbollah sob o comando de oficiais iranianos estavam disparando pesados mísseis Zelzal 3 contra os rebeldes sírios na cidade de Zabadani, que fica a apenas 200 km de Tel Aviv.

Em seu discurso no encontro que durou duas horas, Barack Obama declarou que se não houver acordo, dentro de pouco tempo haverá guerra entre os EUA e o Irã. Neste caso, quem pagará o preço será o Povo de Israel, pois seria impossível impedir os mísseis iranianos de atingirem Tel Aviv.

O presidente sabe que o lobby judeu é muito forte nos Estados Unidos e o fato dele não ter revelado todos os detalhes do acordo até agora, só aumentou as suspeitas.

O encontro do presidente ocorreu horas depois de o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu ter participado de uma conferência on-line, onde dialogou com influentes judeus americanos, membros da Federação Judaica da América do Norte e os presidentes das principais organizações judaicas dos EUA.

“Eu não me oponho a este acordo porque quero guerra. Eu me oponho a este acordo porque quero evitar a guerra. Todo este acordo trará guerra”, enfatizou Neanyahu.  Segundo os organizadores, mais de 10 mil pessoas assistiram a conferência.

Ao contrário do que afirma Netanyahu, Obama disse que chamou o primeiro-ministro para conversar. Também enfatizou que os EUA vão continuar a apoiar e ajudar a fortalecer a segurança de Israel.

A votação do congresso americano ocorrerá em setembro, e a imprensa americana tem divulgado que a Casa Branca poderá ter dificuldades em conseguir a maioria.

Hoje (5) pela manhã, Obama fez um discurso nos mesmos termos, exortando o Congresso a aprovar o acordo nuclear com o Irã. Afirmou ainda que Netanyahu é sincero, mas está “errado”. Deixou claro que Israel está sozinho em sua oposição ao acordo.

O presidente alertou que “Se matar este acordo, o Congresso não irá apenas pavimentar o caminho do Irã para a bomba nuclear, mas acelerá-lo”.

FONTE: http://noticias.gospelprime.com.br/obama-bombas-israel-acordo-nuclear/

Um comentário:

  1. Esse acordo de uma forma ou de outra nas entrelinhas já está fadado em algum momento ser violado, ou por acusação de uma das partes desse P 5 + 1 de que o Irã o viola, dada a vigilância que se propõe a tanto. Israel de uma hora para outra pode se ver tentado a agir invocando crescente ameaça a sua segurança. Lideranças acima já estão alertando que dias de confrontação com Irã virão novamente, é só uma questão de tempo para as relações já complicadas começarem a azedar de novo entre Irã e comunidade internacional. Obama está é desesperado em obter alguma conquista na dipolmacia internacional, para que possa marcá-lo como aquele que tentou apaziguar o O.Médio quanto a ameaça iraniana e em meio a atual conjuntura regional, jamais os EUA poderão garantir que um acordo nuclear forçado vá garantir alguma segurança aos países da região. Ledo engano. Mas vamos vendo. Abraços

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