sexta-feira, 20 de junho de 2014

Ucrânia - Últimos Acontecimentos - Ataque ucraniano provocou a invasão russa?

Mais cedo, mostramos a movimentação de forças russas e pró-russas na região leste da Ucrânia. Essa ação da Rússia pode ser na verdade uma reação à ação das forças nacionalistas da Ucrânia.

Hoje, a Rússia denunciou ataque a seu território na fronteira com a Ucrânia. Instrutores russos abriram uma investigação após um ataque contra o território da Rússia, na fronteira com a Ucrânia. O ataque com morteiros foi ao posto de controle Novoshájtinsk. 

Ontem, foi informado que os pró-russos perderam terreno e foi noticiada centenas de mortes. Nos combates perto das localidades de Yampol e Zakotnoye, região de Donetsk, foram mortos cerca de 300 militares.

Na ofensiva das forças governamentais participaram 20 tanques e 50 veículos blindados, para além dos batalhões da infantaria, aviões de ataque e artilharia de grande calibre, segundo os militantes pró-russos.

Após a grande ofensiva do governo e a provocação na fronteira podem ter desencadeado a invasão de um batalhão móvel de forças russas e pró-russas, relatório completo aqui

Diante dos fatos e as tensões aumentando, o presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, anunciou nesta sexta-feira um cessar-fogo de uma semana no leste do país, onde ocorrem duros combates entre separatistas pró-Rússia e o exército, que já deixaram centenas de mortos.

"As forças da operação antiterrorista, a partir de hoje até 27 de junho, interrompem as ações militares", disse o presidente na cidade de Sviatogorsk, na região de Donetsk.

Um ataque aos pró-russos no leste da Ucrânia. É assim que Moscou vê o anúncio de cessar-fogo pelo presidente ucraniano.

"Isto não é um convite para a paz e negociações, mas um ultimato para que as milícias no sul da Ucrânia larguem as armas", pode ler-se num comunicado oficial do Kremlin citado por uma agência de notícias russa.

Já o governo dos Estados Unidos advertiu nesta sexta-feira que não aceitará a intervenção de tropas russas na Ucrânia e lamentou o que considerou um acúmulo de forças de Moscou na fronteira.

"Estamos monitorando cuidadosamente a situação. Não aceitaremos a intervenção de forças militares russas no leste da Ucrânia", afirmou John Earnest, um porta-voz da Casa Branca.

"Relatórios provenientes de Moscou que indicam que o ministério da Defesa russo está considerando criar cordões militares na Ucrânia oriental também são preocupantes", assinalou.

"Não vemos qualquer evidência de que as unidades militares russas que chegam à região estejam conectadas a algum tipo de missão de segurança na fronteira".

Uma fonte do ministério da Defesa russo disse à agência de notícias RBK esta semana que as tropas estavam dispostas a entrar em regiões insurgentes da Ucrânia a fim de "levantar barreiras entre a população civil e o exército ucraniano".

O Kremlin informou nesta sexta que enviou novos contingentes militares à fronteira da Ucrânia para reforçar a segurança na zona.

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