sexta-feira, 22 de junho de 2012

Tensão em São Paulo: Bases policiais são atacadas e mais mortes de policiais

São Paulo revive o medo de novos atentados

OBS: As informações completas se encontram em suas respectivas fontes, para acessá-las, basta clicar sobre o título da notícia.

Uma base da Polícia Militar foi alvo de tiros na região de Itaquera, na zona leste de São Paulo, na madrugada desta sexta-feira. Segundo informações da Polícia Militar, o ataque ocorreu na rua Joapitanga, por volta das 2h. Apenas um policial estava no local no momento do ataque, e conseguiu se esconder agachado. Além da base, os tiros acertaram a janela de uma residência e vários carros.

Uma bala perdida foi encontrada dentro de um berço na madrugada desta sexta-feira, após uma base da Polícia Militar vizinha ser atacada, em Itaquera. Por sorte, segundo a mãe da criança, ela foi dormir com seu filho na casa da avó após ter uma indisposição.


Os ataques 
A base da PM na rua Joapitanga, na região de Itaquera, foi alvo de tiros na madrugada desta sexta-feira. Segundo informações da Polícia Militar, por volta das 2h. Apenas um policial estava no local no momento do ataque e conseguiu se esconder agachado.


Um policial militar foi morto a tiros no final da madrugada desta sexta-feira, na região do Grajaú, zona sul de São Paulo. Segundo informações da assessoria da Polícia Militar, o PM foi alvejado por volta das 5h, na avenida Prefeito Lauro. Ferido, o policial, que não teve o nome divulgado, foi encaminhado ao Pronto-Socorro do Grajaú, mas não resistiu aos ferimentos.



Na noite de ontem, um policial acabou morrendo durante um confronto com criminosos no Capão Redondo. Segundo a Polícia Militar, Paulo César Lopes Carvalho estava à paisana em um mercado na rua Henrique Sam Mindlin, quando três criminosos chegaram ao local para uma tentativa de assalto. Carvalho, que tinha 15 anos de corporação, reagiu e acabou sendo baleado na cabeça. Um dos criminosos foi atingido pelo PM, e também morreu. Os outros dois suspeitos fugiram em uma moto.

Todos estes crimes, associados ao ataque à uma base policial em São Mateus e à morte de um policial em Pirituba gera a expectativa sobre uma onda de ataques, como aconteceu no ano de 2006. Porém, o secretário de Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, acredita que os ataques são "isolados" e não há ligações com facções criminosas. "É evidente que é uma ação de alto risco da polícia que combate a criminalidade e é de se esperar essas represálias isoladas, sem nada orquestrado, sem nada planejado. Estamos tranquilos com relação a isso. Não há nenhuma conotação com represália ou qualquer ação desse tipo", afirmou o secretário, em entrevista concedida na manhã da última quinta-feira, antes dos crimes em Itaquera, Capão Redondo e Grajaú.


SP: policial relata ameaças de que morreriam 2 PMs por região
Após as recentes mortes de policiais em São Paulo, alguns PMs mostram receio do que podem encontrar nas ruas. O Terra conversou com policiais em serviço nesta sexta-feira e a maioria foi contundente em dizer que a ordem é permanecer em alerta.


Uma base comunitária móvel da 4ª Companhia do 38º Batalhão da PM, na Avenida Luís Pires de Minas, em São Mateus, zona leste da capital paulista, foi alvo de atiradores, às 23h15 de quarta-feira, 20. A base fica a 4 quilômetros da academia onde, duas horas antes, um soldado da Cavalaria da PM foi morto a tiros por três homens, dois deles armados.

O ex-governador Cláudio Lembo conversou com Terra Magazine sobre a possibilidade das ocorrências gerarem uma nova onda de violência, como a registrada em 2006. Na época, Lembo era governador de São Paulo, quando ocorreram mais de 100 ataques criminosos em diversos lugares da capital paulista.
No entanto, o ex-governador acredita que, desta vez, os casos são "fatos isolados" e que "jamais haverá uma onda de ataque como a do PCC, em 2006". "Ainda é muito difícil falar, porque as ocorrências são recentes e faltam informações claras. Mas, de qualquer modo, jamais haverá uma onda de ataques como a do PCC, em 2006, porque as policiais militar e civil, e a própria sociedade, adquiriram experiência com tudo o que aconteceu naquela época", afirmou.


São Paulo sob ataque. SSP alertou autoridades, mas continua negando informação ao povo

A Secretaria de Segurança Pública nega, mas o serviço reservado da PM já alertou autoridades dos três Poderes do estado de São Paulo de que se trata de um ataque do PCC. Os alvos seriam “autoridades em geral”, e não apenas policiais envolvidos em milícias e grupos de extermínio. Todos os destacamentos foram colocados em prontidão, com a escala de folgas suspensa neste fim-de-semana. O mesmo aconteceu com a Polícia Civil. Mas  até agora a secretaria de Segurança Pública continua negando para a população que São Paulo esteja sob ataque.

A ação é uma vingança do “partido”, palavra que policiais e bandidos usam para se referir ao PCC, pela execução de seis integrantes da facção que agiam na Zona Leste no dia 29 de maio. Uma das vítimas foi sequestrada por uma viatura da ROTA e levada até um local ermo na beira da Rodovia Ayrton Senna, onde foi espancada e assassinada friamente. Uma testemunha que morava próximo ao local acionou o plantão policial e denunciou o crime.

Oficiais da Corregedoria da PM e do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) da Polícia Civil ainda tentaram “arredondar” o flagrante e evitar a prisão dos PMs assassinos. A tentativa fracassou graças à presença de promotores de justiça do Grupo Especial de Controle da Atividade Policial (GECEP) do Ministério Público paulista. Anderson Minhano, o homem que foi executado na beira da rodovia, teria sido assassinado pelos PMs porque era suspeito de ter matado um policial.

A reação do PCC acontece após um período de trégua de três anos. O “partido”, segundo fontes da própria polícia, teria mudado a orientação para a realização de vinditas. Ao invés de promover grandes ataques, como os que se verificaram em 2009, agora prefere execuções pontuais. As ameaças, no entanto, já conseguiram parar escolas e fazer o comércio baixar as portas. São uma reação ao recrudescimento da violência policial, politica que tem sido sustentada pelo secretário de Segurança Antônio Ferreira Pinto.

As primeira informações sobre a iminência do ataque chegaram ao serviço reservado da PM há cerca de dez dias. Uma carta foi apreendida na cela onde estava preso Roberto Soriano, na penitenciária de segurança maxima de Presidente Venceslau. Ele é conhecido como “Tiriça”, um dos líderes da facção criminosa. Nessa carta havia nomes de policiais militares que deveriam ser justiçados, instruções para o tráfico e uma menção ao crime do Bar Barracuda, que foi incenado por criminosos na madrugada passado. O preso foi transferido para o presídio de Presidente Bernanardes, onde permanece confinado e isolado no regime diferenciado em uma solitária.

O Blog repassa aos seus leitores o mesmo alerta que a SSP vem fazendo para as autoridades. A ordem é evitar deslocamentos desnecessários e permanecer em casa até que se consiga dimensionar corretamente  o que está acontecendo.


2 comentários:

  1. O QUE MAIS ME DEIXA PUTO É A MIDIA EM SI NAO FALANDO QUASE NADA SOBRE ISSO...ESTÁ CLARO, O PCC VOLTOU ATACAR...ROTA NAS RUAS JÁ

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  2. Eles não falam a mando das elites... Eles querem passar para a população que está tudo bem, mas na verdade não está...

    A Globo mesmo, depois do episódio do Plantão Globo com o vídeo do pcc, eles evitam em relembrar que o pcc existe.

    e quem se ferra afinal... é o povo ;D

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