segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

EUA LIMITAM INFORMAÇÕES SOBRE IRÃ PARA ISRAEL!

Impasse sobre o programa nuclear iraniano continua sendo um ponto de divergência entre Israel e EUA. Os americanos querem diálogos e os israelenses querem a suspensão imediata do programa. 

Os Estados Unidos começaram a limitar a quantidade e a qualidade da informação compartilhada com Israel sobre as atuais conversas que as potências mantêm com o Irã sobre seu programa nuclear, publicou nesta segunda-feira o diário "Ha'aretz". 

Citando destacadas fontes oficiais envolvidas na questão, assinalou que os EUA consideram, aparentemente, que os dois países têm um conflito de interesses em relação à questão iraniana. Enquanto o presidente americano, Barack Obama, é partidário da continuidade da negociação para chegar a um acordo com o Irã, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, defende impedir um pacto que considera "ruim" enquanto não o programa nuclear iraniano não for totalmente suspenso. 

De acordo com "Ha'aretz", uma das principais razões para limitar a informação é o temor de vazamentos e que Netanyahu as utilize para fins políticos e tente sabotar as conversas entre o Irã e o Grupo 51. 

Os EUA têm a impressão que, nas últimas semanas, a informação dada a Israel sobre o diálogo, como uma nova proposta do Irã sobre o número de centrífugas que pretende manter, terminou na imprensa israelense, no que parece uma tentativa de Netanyahu de desestabilizar as negociações, segundo o jornal. 

Destacas fontes oficiais israelenses garantiram que os americanos continuam a deixar os israelenses cientes sobre a discussão, mas que a informação que passam é de "menor resolução". 

O Canal 2 da televisão israelense também mencionou que tanto a Casa Branca como o Departamento de Estado rebaixaram de maneira considerável a comunicação com Israel sobre a questão. Ambas as instituições americanas se apressaram a negar qualquer decisão nesse sentido e assinalaram que mantêm contatos regulares com os israelenses, embora não tenham detalhado sobre quais assuntos ou o grau de conteúdo da informação facilitada. 

O Escritório do primeiro-ministro israelense afirmou que "a relação estratégica entre Israel e EUA continua sendo profunda, e como parte dos estreitos laços, esta semana o assessor de Segurança Nacional, Yossi Cohen, se reunirá com sua colega na Casa Branca, Susan Rice, e a vice-secretária de Estado, Wendy Sherman". A suposta limitação na informação recebida por Israel é mais um ponto da tensão originada pelo discurso que Netanyahu deve pronunciar no Congresso americano em março, a convite dos republicanos, sobre a questão iraniana.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

OTAN REFORÇA POSIÇÕES NO LESTE EUROPEU DEVIDO A "AGRESSÃO" RUSSA

 A Otan decidiu nesta quinta-feira (5) reforçar a defesa em seus países membros do leste europeu, com uma nova força de cinco mil homens e seis centros de comando, uma resposta ao que o secretário-geral da Aliança, Jens Stoltenberg, chamou de "agressão" da Rússia na Ucrânia.

"É uma resposta às ações agressivas da Rússia, que violou o direito internacional e anexou a Crimeia", declarou Stoltenberg ao chegar a uma reunião de ministros da Defesa da Otan, em Bruxelas.

Stoltenberg insistiu que esta nova força expedicionária será totalmente defensiva e explicou que os ministros definiriam "a dimensão e composição da força", que deve ter a capacidade de ser "implantada em poucos dias".

O principal componente desta força, que estará operacional em 2016, deverá ter "5.000 homens."

Desta maneira, a Aliança coloca em prática o que decidiram os chefes de Estado e de Governo durante a cúpula da Otan em Cardiff, em setembro.

No entanto, para não ofuscar Moscou, que qualifica a Otan como uma "ameaça" para a sua segurança, as tropas dessa nova força expedicionária será mobilizada no oeste, mas poderá participar em exercícios militares nos países que antes faziam parte de Pacto de Varsóvia.

Simbolicamente, os ministros devem aprovar nesta quinta a criação de "seis centros de comando" nos três países bálticos, Polônia, Romênia e Bulgária.

Esses blocos terão cerca de 40 militares e serão responsáveis por organizar e facilitar os exercícios militares e, se necessário, o envio de uma força expedicionária.

Este programa faz parte da modernização da "Força de Reação Rápida" da Otan, criada em 2003, mas considerada muito limitada e lenta. Stoltenberg disse que o seu contingente será aumentado para 30 mil militares.

A força expedicionária também poderá ser implantada em outras partes, como no norte da África ou no Oriente Médio, segundo Stoltenberg.

O secretário-geral da Otan não se pronunciou sobre os pedidos de alguns países de enviar armas para a Ucrânia, afirmando que a decisão cabe, individualmente, a cada um dos 28 Estados-membros.

Mas, no entanto, comemorou a visita a Kiev nesta quinta-feira e a Moscou na sexta-feira do presidente francês, François Hollande, e da chanceler alemã, Angela Merkel.

JORDÂNIA INTENSIFICA ATAQUES AO ESTADO ISLÂMICO NA SÍRIA E IRAQUE!

Após o Estado Islâmico matar um piloto jordaniano que foi sequestrado semanas atrás, a Jordânia intensifica seus ataques ao grupo terrorista com a seguinte mensagem: "Este é apenas o começo e vocês saberão quem realmente são os jordanianos", disse em comunicado o Exército do país

Dúzias de jatos do Exército jordaniano realizaram ataques aéreos contra integrantes do Estado Islâmico estabelecidos no Iraque e no Irã, nesta quinta-feira (5). As ações são uma resposta ao brutal assassinato do piloto Muath al-Kaseasbeh, incendiado vivo pelos rebeldes do grupo, cuja morte filmada em vídeo foi divulgada na internet na terça (3). 

Parte da coalizão que enfrenta o grupo que aterroriza o Oriente Médio desde o ano passado, a Jordânia vinha se limitando até então a somente atacar alvos na Síria, o que mudou nesta semana como consequência do violento assassinado de al-Kaseasbeh.

"Este é apenas o começo e vocês saberão quem realmente são os jordanianos", disse em comunicado o Exército do país no segundo dia de retaliações contra o grupo que se estabeleceu em uma vasta área dentro dos territórios sírio e iraquiano e proclamou a fundação de um califado. "Levaremos isso até o fim. É um esforço contínuo. Se eles estão no Iraque e na Síria precisamos atacar ambos os países."

Na quarta-feira (4), a Jordânia iniciou seu processo de vingar a morte do militar com a execução de dois prisioneiros pertencentes à Al-Qaeda: Sajida al-Rishawi e Ziad Karboulo.

A primeira era a terrorista iraquiana que participou de uma série de atentados realizados em 2005 contra hotéis de luxo na cidade de Amã e que o Estado Islâmico exigia como troca pelo piloto assassinado. O segundo, um ajudante do líder terrorista Abu Musab al-Zarqawi, morto por bombardeio americano em 2006.

O documento militar ainda afirma que os ataques contra os rebeldes prosseguirão até o Estado Islâmco ser totalmente eliminado. 

FONTE: Último Segundo - http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2015-02-05/jordania-intensifica-combate-a-rebeldes-com-ataques-aereos-no-iraque-e-siria.html

RÚSSIA IMPLANTA 700 EQUIPAMENTOS MILITARES NO CENTRO-OESTE DO PAÍS EM MISSÕES DE PATRULHA!

Rússia mobiliza seus lançadores de mísseis em 6 regiões ao centro-oeste do país. A mobilização ocorreu para missões de patrulha. Tal fato ocorre no momento de tensão elevada entre separatistas pró-russos e ucranianos

Topol, yars lançadores de mísseis balísticos na patrulha de combate em 6 regiões russas

O Topol, Topol-M e Yars, lançadores de mísseis balísticos móveis, foram colocados em combate  em missão de patrulha em seis regiões da Rússia, o porta-voz do Ministério da Defesa russo para as forças de mísseis estratégicos (RVSN) coronel Igor Yegorov, disse na última quarta-feira.

"Os lançadores móveis Topol, Topol-M e Yars estão em tarefas de combate em seis regiões do país com o combate em tempo prolongado. Cerca de 700 unidades de equipamentos militares, incluindo lançadores, são implantados nas áreas de posicionamento no Tver, Ivanovo, Kirov , regiões de Irkutsk, bem como em Território Altai e a república Mari El", disse Yegorov.

De acordo com ele, o tempo de combate e patrulhamento no inverno  foi estendido para quase um mês este ano. "Isso significa que cada regimento de mísseis vai gastar cerca de 60 dias por ano no combate e patrulhando rotas", disse ele.

Topol é um sistema estratégico de mísseis balísticos intercontinental móveis baseados em terra. O sistema ICBM Topol-M pertence à quinta geração de mísseis estratégicos. O míssil de três estágios com uma única ogiva sólida automotor tem um silo e versão mobile. Yars é um míssil móvel e baseada no silo intercontinental balístico solid-propelido com ogivas múltiplas.

FONTE: ITAR-TASS - http://tass.ru/en/russia/775419

UCRÂNIA X RÚSSIA: REUNIÃO DE PAZ AGENDADA! EM CASO DE FALHA, PODERÁ HAVER GUERRA TOTAL ENTRE OTAN E RÚSSIA!

Quando os líderes alemães e franceses se encontrarem esta tarde com o presidente russo Vladimir Putin no Kremlin em Moscou, pode ser a última chance de voltar a uma resolução pacífica da Ucrânia. Se Putin não mostrar disponibilidade para apoiá-la, existe a ameaça de uma crescente guerra que poderia, eventualmente, evoluir para uma guerra entre o Ocidente e a Rússia.

Apesar de Kiev e Moscou, anunciarem hoje um surpreendente cessar-fogo, a evolução da Ucrânia oriental é grave. Uma ofensiva dos separatistas parece prosseguir apoiados por armas e soldados russos e forças laterais do governo parecem lotados. Já, mais de 5.400 pessoas foram mortas nos combates no leste da Ucrânia e a destruição e sofrimentos de civis são extensas.

A AMEAÇA DE GUERRA TOTAL
O presidente francês, François Hollande, disse ontem que temos uma guerra limitada e que se trata de evitar a guerra total. A chanceler alemã, Angela Merkel, realizou uma série de conversas telefônicas diretamente com o presidente russo, mas ela já havia dito que ela não viaja diretamente para uma reunião com Putin em Moscou até tenha esperança para algum tipo de solução.

Em Munique começa hoje a grande conferência anual de segurança.

- A visita a Moscou é uma última tentativa de obter um cessar-fogo para trabalhar, se eles voltarem com as mãos vazias, a situação será agravada, diz sobre a Conferência o Coordenador de Segurança Wolfgang Ischinger.

EUA PRONTOS PARA ENVIAR ARMAS
Diplomatas de diversos países da UE, que falam de forma anônima, disseram que se as negociações falharem hoje, eles assumem que os EUA vão começar a fornecer armas defensivas, como mísseis anti-tanque para o exército da Ucrânia. Vários expressam ceticismo sobre Vladimir Putin porque ele já tinha feito concessões para evitar sanções econômicas mais rigorosas, mas depois de algum tempo, as armas russas e os soldados continuavam a chegar aos separatistas no leste da Ucrânia. 

Fornecimento de armas dos Estados Unidos é visto como uma escalada e prova de que são os EUA e o Ocidente por trás da guerra na Ucrânia.

GUERRA RÚSSIA X OCIDENTES
O jornal Frankfurter Allgemeine Zeitung (FAZ) entrevistou o ex-ministro das Relações Exteriores Carl Bildt hoje na conferência e que ele estava expressando uma condição de advertência.

- A guerra entre o Ocidente e a Rússia, infelizmente, já não é impensável. A situação é muito perigosa, não é apenas sobre a Ucrânia, mas sobre a Rússia e todo o futuro da Europa, diz Carl Bildt na entrevista. 

- Se a Rússia consegue desestabilizar a Ucrânia, não vai ficar apenas lá, mas toda a segurança de estabilidade europeu está ameaçada, de acordo com Carl Bildt.

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