quinta-feira, 23 de julho de 2015

NO ANIVERSÁRIO DO ARMISTÍCIO, KIM JUNG-UN PEDE VINGANÇA CONTRA OS EUA!

O ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un, exigiu nesta quinta-feira (23) "vingança" contra os Estados Unidos pelos crimes cometidos durante a Guerra da Coreia (1950-1953). Kim afirmou que a Coreia do Norte deve fazer os americanos "pagarem pelo derramamento de sangue dos coreanos e ajustar contas o mais rápido possível com a força das armas"

As declarações foram dadas a apenas cinco dias do 62º aniversário do armistício que pôs fim ao conflito, durante uma visita ao Museu Sinchon de Atrocidades dos EUA na Guerra da Coreia, construído em pleno centro de Pyongyang, capital do país.

Kim afirmou que a Coreia do Norte deve fazer os americanos "pagarem pelo derramamento de sangue dos coreanos e ajustar contas o mais rápido possível com a força das armas", de acordo com um artigo publicado hoje pela agência oficial "KCNA".

A visita de Kim ao museu ocorreu devido à proximidade do aniversário do tratado de paz assinado em 27 de julho de 1953, que pôs fim à Guerra da Coreia e confirmou a divisão da ilha após três anos de hostilidades.

"O museu serve como um centro para a educação das diferentes classes e como uma fonte do desejo de vingança contra o inimigo, assim como um lugar histórico onde estão expostas as monstruosas atrocidades dos imperialistas americanos", disse Kim Jong-un.

O museu, construído em 1960, foi ampliado e modernizado no ano passado. O local guarda material sobre os crimes que a Coreia do Norte acusa dos EUA de terem cometido durante o conflito, entre eles o massacre de 35 mil norte-coreanos na cidade de Sinchon.

No local, considerado uma parada obrigatória para os turistas estrangeiros que visitam Pyongyang, é possível observar diversas relíquias da guerra, como aviões e tanques americanos, além do famoso navio USS Pueblo, capturado pela Coreia do Norte em 1968.

A Guerra da Coreia, que colocou em confronto o Norte comunista - apoiado pela China e a então União Soviética - e o Sul capitalista - ajudado pelos EUA e as forças da ONU -, terminou sem vencedores. Apesar disso, Pyongyang se diz vitoriosa e celebra a cada ano o aniversário do armistício.

O conflito, o primeiro da Guerra Fria e um dos mais sangrentos da história, arrasou cidades inteiras na península coreana e provocou a morte de 2,5 milhões de pessoas, segundo estimativas.

FONTE
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/07/kim-jong-un-exige-vinganca-contra-eua-por-crimes-na-guerra-da-coreia.html

QUASE 3000 JIHADISTAS MORTOS EM 10 MESES DE ATAQUES DA COALIZÃO DOS EUA!

Ao menos 2.927 membros do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) morreram desde o início dos bombardeios da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos na Síria, que completam dez meses nesta quinta-feira, indicou o Observatório Sírio de Direitos Humanos. Os bombardeios da coalizão também provocaram mortes entre a população civil síria. Ao menos 173 pessoas, entre eles 53 crianças e 35 mulheres, perderam a vida nesses ataques.

A maior parte dos jihadistas mortos era estrangeira e não conseguiu fugir dos ataques da aliança contra alvos do EI nas províncias de Al Raqqa, Deir ez Zor, Al Hasakah, Aleppo, Homs e Hama, no norte e no centro da Síria.

Entre as baixas estão dois importantes líderes da organização, que morreram no último dia 13: Abu Osama al Iraqqi e Amer al Rafdan.

Al Iraqqi era o "governador" do EI na chamada "província de Al Baraka", que ocupa parte de Al Hasakah, já que os radicais impuseram suas próprias divisões administrativas nas regiões dominadas na própria Síria e no Iraque.

á Al Rafdan era o ex-governante dos jihadistas na "província de Al Jair", que abrange áreas de Deir ez Zor.

Além do EI, os bombardeios da coalizão também tiveram como alvo a Frente al Nusra, filial síria da Al Qaeda, que nesse período perdeu 115 combatentes, entre eles vários líderes, em ataques contra suas bases no oeste de Aleppo e ao norte de Idlib.

Um deles é Mohsen Fadli, um dirigente militar do grupo terrorista, conforme o Observatório Sírio. Sua morte, no dia 8 de julho, foi confirmada ontem pelos EUA, que indicaram que Fadli era líder da organização jihadista Khorasan, vinculada à Frente al Nusra.

Os bombardeios da coalizão também provocaram mortes entre a população civil síria. Ao menos 173 pessoas, entre eles 53 crianças e 35 mulheres, perderam a vida nesses ataques.

O Observatório destacou o massacre ocorrido entre 30 de abril e 1º de maio na cidade de Bir Mahali, próxima ao enclave curdo-sírio de Kobani, onde 64 civis morreram.

A entidade acrescentou que também há centenas de feridos, a maior parte militante do EI, e advertiu que o número de mortos pode ser maior devido ao sigilo que os terroristas mantêm sobre suas baixas e às dificuldades de acessar algumas regiões do país.

FONTE
http://noticias.terra.com.br/mundo/oriente-medio/em-10-meses-bombardeios-da-coalizao-matam-quase-3-mil-membros-do-ei-na-siria,96b31cb8a46870a040dc047f9fb952feedlmRCRD.html

quarta-feira, 22 de julho de 2015

CHINA REALIZA JOGOS DE GUERRA E TENSÃO SE ELEVA NA REGIÃO!

A Marinha chinesa começou exercícios militares de 10 dias nas águas do Mar da China Meridional em meio de aumento das tensões na região, informou a mídia local na quarta-feira.

Durante os exercícios perto da ilha de Hainan, "nenhum navio está autorizado a entrar nas zonas marítimas designadas", segundo informou a Administração de Segurança Marítima da China citado pelo jornal China Daily.

A disputa do Mar da China Meridional inclui as ilhas Spratly, um grupo de mais de 750 ilhas e recifes, onde a China está construindo ilhas artificiais ao longo dos últimos meses, algumas com instalações de defesa. Obras anteriores realizadas por Pequim no arquipélago já provocaram preocupação de outros países vizinhos com os quais a China disputa a soberania desses territórios. O arquipélago, que possui reservas de petróleo e gás potencialmente significativas, é objeto de uma disputa territorial entre vários países da região.

Segundo os planos da Administração Estatal Oceânica divulgados hoje, a China construirá um centro de pesquisa marítima nas ilhas Spratly (Nansha, como são chamadas na China), instalações de telecomunicações e navegação, uma base logística e de passagem para embarcações e uma base de apoio para trabalhos de resgate e de cumprimento da lei. 

Os EUA estão muito preocupados com a escala e rapidez dos trabalhos da China nas ilhas Spratly. No sábado, o novo comandante da Flotilha do Pacífico, almirante Scott Swift, embarcou pessoalmente em um voo de 7h de monitoramento sobre o Mar da China Meridional. As operações americanas de monitoramento no Mar da China Meridional incomodou o governo chinês. A porta-voz do Ministério de Relações Exteriores solicitou publicamente que os Estados Unidos "continuassem racionais" e cessassem "atos mal planejados."

O objetivo da China é monitorar o estado do mar nessa região e criar uma rede de alarma que forneça "de forma precisa" informação a países vizinhos e embarcações que navegam por este mar, diz o órgão. Os planos também incluem um centro de emergência para situações como vazamentos de petróleo.

Por meio disso a China vai reforçar a sua presença no Mar da China Meridional. Nós estamos falando sobre a crescente influência da China na região, ao que parece, vai ser acompanhado pelo reforço da presença militar naval. 

Dentro desta área encontram-se as vias de comércio e de transporte do Japão para o Oriente Médio. Em Tóquio, temem que, em caso de agravamento das relações com Pequim Marinha da China vai simplesmente cortá-los. Outro motivo porque o Japão critica as ações da China são as ilhas Senkaku. A China quer ficar com as ilhas Senkaku que, de acordo com a posição de Pequim, estão ocupados ilegalmente pelo Japão. O Japão está interessado no fato de que os Estados Unidos intensificaram sua presença na região que vai distrair a atenção da China das ilhas Senkaku. E os norte-americanos levam seu próprio jogo: eles querem fazer o Japão patrulhar o Mar da China Meridional e assim empurrá-lo para um conflito com a China.

A resposta da China continua a ser firme. O Ministério da Defesa da China afirmou, que "a determinação e a vontade das forças armadas chinesas para proteger a soberania territorial do estado e os direitos marítimos é firme e inabalável".  Ministério das Relações Exteriores da China disse que Tóquio inventou a assim chamada "ameaça chinesa" e cria uma tensão sem prestar fatos por causa do desenvolvimento regular do exército e da marinha da China. O lado chinês manifesta a este respeito forte insatisfação e oposição resoluta.

FONTE
http://br.sputniknews.com/mundo/20150722/1643166.html

PRÍNCIPE SAUDITA AMEAÇA "AÇÃO MILITAR SEM APOIO DOS EUA" CONTRA O IRÃ!

Na primeira crítica pública do negócio P5 + Irã por um membro da família real saudita, o príncipe Bandar bin Sultan disse ao Daily Star do Líbano  que o negócio permitiria que o Irã adquirisse uma bomba nuclear e iria "causar estragos na região". O príncipe também disse ao Daily Star,  "a Arábia Saudita e os poderes do Golfo estão preparados para tomar uma ação militar sem o apoio americano após o acordo nuclear do Irã"

Irã e Arábia Saudita são os dois principais atores da divisão sunita / Shiita e estão competindo pela liderança do mundo muçulmano. O islamismo sunita da monarquia saudita teme que os muçulmanos xiitas iranianos empregarão terroristas em uma tentativa de derrubar a monarquia e a Casa de Saud no poder. 

O príncipe Bandar era o embaixador saudita em Washington por 20 anos antes de voltar para casa para executar o serviço de inteligência do país entre 2005-2014. Enquanto ele não é  mais uma parte do anel interno de tomada de decisão da Arábia Saudita, o príncipe ainda é um membro muito conectado na família governante. O príncipe não realizaria entrevistas sem a permissão das mais altas autoridades; provavelmente ele foi convidado a colocar-se lá fora por seu tio, o Rei Salman.

O príncipe também disse que potências regionais perderam a fé na América:

"As pessoas da minha região agora estão contando com a vontade de Deus, e consolidar as suas capacidades e análise de locais com todos os outros, exceto o nosso aliado mais antigo e mais poderoso"

O príncipe foi menos educado em um editorial que escreveu para o site de notícias árabe baseado em Londres, o Elaph . Ele comparou o acordo nuclear Irã feita por Obama com o negócio nuclear norte-coreano que Bill Clinton fez. Bandar sugeriu que ambos eram ruins mas Clinton fez um mau negócio com a melhor das intenções pensando que era um bom negócio. Obama, por outro lado sabia que estava fazendo um péssimo negócio e fez isso de qualquer maneira. 

Em sua coletiva de imprensa no início desta semana, o presidente Obama parecia indicar as únicas oposições ao P5 + 1 que veio dos republicanos no Congresso, do Premier israelense Benjamin Netanyahu, e o embaixador israelense Ron Dermer. O presidente não estava sendo sincero. Não só existe a oposição dos democratas do Congresso, mas um dos principais críticos é o senador Bob Menendez - um democrata de Nova Jersey. Em Israel, com a possível exceção dos partidos árabes, todos os partidos políticos do Knesset se pronunciaram contra o acordo. E com base no príncipe Bandar bin Sultan, agora sabemos que um outro dos principais aliados dos Estados Unidos, Arábia Saudita, acredita que o P5 + 1 foi um erro.

FONTE
http://www.mrctv.org/blog/saudi-prince-even-after-deal-military-action-against-iran-still-table-or-without-us#.1swipf:UW0h

CORÉIA DO NORTE DESCARTA SEGUIR O IRÃ E MANTERÁ PROGRAMA NUCLEAR!

A Coreia do Norte não está interessada em dialogar com os Estados Unidos ao mesmo estilo das negociações iranianas com os EUA para abrir mão de suas capacidades nucleares, informou o Ministério de Relações Exteriores do país isolado em nota nesta terça-feira (21).

O comunicado disse ainda que o programa nuclear da Coreia do Norte é uma "intimidação essencial" contra as políticas externas norte-americanas em relação ao país recluso, vistas pelo governo da Coreia do Norte como hostis.

"Não é lógico comparar nossa situação com o acordo sobre o programa nuclear iraniano porque estamos sempre sujeitos a hostilidades provocativas do Exército norte-americano, incluindo grandes exercícios militares conjuntos e uma grave ameaça nuclear", disse a nota, que foi divulgada pela mídia estatal, mas atribuída a um porta-voz do ministério.

Os Estados Unidos e cinco potências mundiais fecharam um acordo histórico com o Irã na semana passada que limitará as capacidades nucleares iranianas em troca de alívio nas sanções.

O acordo iraniano foi uma grande vitória política para o presidente dos EUA, Barack Obama, que há tempos promete chegar até inimigos históricos, incluindo a Coreia do Norte.

FONTE
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