Um soldado chadiano e 19 islamistas foram mortos num ataque do grupo extremista Boko Haram a um posto do exército nas margens do lago Chade.
"Cerca das 05.00 horas (hora de Portugal continental), elementos do Boko Haram atacaram o posto de Konguia", localidade ribeirinha do lago, referiu fonte da segurança chadiana citada pela agência noticiosa AFP. "Em resposta, o exército chadiano matou 19 Boko Haram, perdeu um soldado e perseguiu os elementos do Boko Haram que fugiram para atravessar a fronteira da Nigéria".
O mesmo responsável acrescentou que a guarnição de Konguia tem cerca de 300 soldados.
O presidente chadiano Idriss Déby Itno envolveu o seu exército na primeira linha do combate aos islamitas nigerianos do Boko Haram, que têm multiplicado os ataques e atentados no nordeste da Nigéria, o seu bastião histórico, e promovido incursões nos vizinhos Chade, Camarões e Níger.
"Nunca recuaremos perante o Boko Haram; um dia o Boko Haram acabará por desaparecer por si próprio", assegurou o chefe de Estado numa primeira reação ao atentado-suicida que provocou 15 mortos em 11 julho no mercado central de N'Djamena, numa mensagem por ocasião das festividades que assinalam o fim do mês de jejum do Ramadã.
O Governo proibiu em todo o território do país o uso do véu islâmico integral, regularmente utilizado pelo Boko Haram para dissimular os explosivos nos atentados suicidas.
Os Camarões também proibiram o véu integral na região do extremo norte, fronteiriça dos bastiões nigerianos dos islamistas e do Chade.
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