segunda-feira, 31 de agosto de 2015

EM MEIO A TENSÃO COM OTAN, RÚSSIA REALIZA 79 EXERCÍCIOS MILITARES EM AGOSTO!

Em meio a tensões constantes com a OTAN, o exército russo realizou quase 80 exercícios militares durante o mês de agosto, informou agência de notícias russa administrado pelo governo, Tass, nesta segunda-feira. Agosto chega ao fim, mas os militares russos tem mais planos para treinos no mês que está por vir, incluindo um exercício em grande escala prevista para mobilizar dezenas de milhares de militares

"No mês passado, realizamos 79 exercícios", disse o ministro da Defesa, Sergey Shoigu em uma chamada de conferência nesta segunda-feira, de acordo com a agência Tass. Ele também apontou para um exercício que envolveu cerca de 6.000 soldados e 800 peças de combates na Ásia Central como um dos exercícios mais importantes para os militares russos em agosto.

Shoigu observou que os militares tem completado seus preparativos na semana passada para os treinos previstos para setembro. Os exercícios que estão programados, apresentam todos os ramos das forças armadas russas.

"O exercício vai unir dezenas de milhares de tropas de comando de todos os ramos das Forças Armadas russas, ministérios responsáveis ​​pela aplicação da lei e departamentos e eles vão estar ativos em vários campos de tiro em toda a Rússia, exercício para fins especiais, investigação e outras atribuições," Coronel Geral Vladimir Zarudnitsky, comandante do Distrito Militar Central, disse a jornalistas em março, de acordo com um relatório da agência Tass.

Exercícios militares em larga escala tornaram-se mais comuns, devido as tensões entre a Rússia e a OTAN que têm aumentado após a anexação da Criméia pelo país em março 2014 e a sua participação alegada no conflito na Ucrânia entre os separatistas pró-Rússia e do governo ucraniano, que já mataram pelo menos 6.400 pessoas.

Rússia terminou recentemente exercícios com a China que apresentaram alegadamente a maior mostra de cooperação militar entre os dois países nunca antes vista. OTAN, entretanto, tem um grande exercício chamado Exercício Trident Conjuntura 2015 prevista para o final de setembro, que está programado para mobilizar cerca de 36.000 tropas.

Especialistas alertaram que tais exercícios de grande escala poderia ter efeitos negativos sobre a relação entre a Rússia e a OTAN. Um relatório de agosto da Rede de Liderança Européia disse que os grandes exercícios poderiam sugerir que os dois lados estão se preparando para a guerra.


OTAN ATIVA SEU POTENCIAL NUCLEAR EM MANOBRAS JUNTO ÀS FRONTEIRAS COM A RÚSSIA!

Foram apenas recém concluídas na Romênia as manobras mais significativas da OTAN desde o fim da Guerra Fria, e a aliança já organiza novos exercícios militares na região próxima às fronteiras com a Rússia, segundo afirma a mídia do país.

Tratam-se das manobras "Brisa Marinha", as quais terão início oficialmente nesta segunda-feira (31), não sendo em princípio muito grandes numericamente, (envolvendo cerca de 2.500 soldados, dos quais 1.000 são norte-americanos e por volta de igual número seria de marinheiros ucranianos), no entanto, constituindo uma série de exercícios extremamente abrangente do ponto de vista do alcance territorial.

No que diz respeito ao território da Crimeia, cerca de 400 km de comprimento cujas manobras devem abarcar, não será esperado nenhum perigo ou incidente, contudo, a mídia ressaltou com preocupação o destino da Transnístria, na região.

Sabe-se que tomará parte nos exercícios o destróier Donald Cook, embarcação capaz de interceptar qualquer míssil balístico e transportar mísseis de cruzeiro Tomahawk, os quais às vezes são equipados com ogivas nucleares.

O Donald Cook será acompanhado de vários aviões Lockheed P-3 Orion-C, projetados especificamente para operações de inteligência, podendo também transportar bombas com ogivas nucleares.

Em ambos os casos, são equipamentos considerados "suficientemente" ameaçadores, especialmente para uma região que já sofreu mais de uma tentativa de bloqueio da porção de seu território que faz fronteira com a Rússia, cujo elemento causador, infelizmente,  foi a própria Ucrânia.

A Transnístria, região onde pessoas de etnia russa e ucraniana representam cerca de 60 porcento da população, tentou se separar da Moldávia durante os últimos anos de existência da União Soviética, temendo que ânimos nacionalistas empurrassem Chisinau para participar da Romênia.

A Moldávia perdeu o controle sobre o território a leste do rio Dniester em 1992, após uma tentativa frustrada de resolver a questão pela força.

Atualmente a Transnístria representa um território fora do controle de Chisinau, com todos os atributos de um Estado, incluindo a sua própria moeda. A língua oficial da República, onde cerca de 200.000 cidadãos russos vivem, é o russo.

FONTE: http://br.sputniknews.com/mundo/20150830/1993452.html

sábado, 29 de agosto de 2015

BUSH PONDEROU USAR ARMA NUCLEAR LOGO APÓS 11 DE SETEMBRO!

O alvo seria o Afeganistão. A revelação é de um conselheiro de política externa do ex-chanceler alemão Gerhard Schröder. Numa pré-publicação dos principais tópicos da entrevista, o site de Der Spiegel cita Steiner: "Eles [os membros da Administração Bush] tinham realmente jogado com todas as possibilidades". 

Michael Steiner era conselheiro do então chanceler alemão para a política externa e esteve diretamente envolvido em conversações secretas com o Governo norte-americano na sequência dos atentados de 11 de Setembro de 2001. Contou agora alguns pontos fundamentais desses contatos, numa entrevista ao semanário alemão Der Spiegel. 

Numa pré-publicação dos principais tópicos da entrevista, o site de Der Spiegel cita Steiner: "Eles [os membros da Administração Bush] tinham realmente jogado com todas as possibilidades". 

Steiner recorda que advertiu Schröder contra a sua intenção de declarar "uma ilimitada solidariedade" com os Estados Unidos. Segundo explica a Der Spiegel, "um Estado não pode passar cheques em branco". 

Quando soube da intenção do chanceler, viajou para Hannover, com o intuito de comunicar-lhe as suas objeções e acrescenta: "Mas ele não mudou de ideias e despachou-me sobranceiramente". 

Em todo o caso, tanto Steiner como Schröder terão partilhado a preocupação com a eventualidade de que os EUA "sob o efeito do choque tivessem uma reação excessiva". 

E esse risco parecia tanto mais palpável quanto a Administração Bush se tinha barricado nos seus bunkers e era pouco acessível ao diálogo com os aliados dos EUA.

ESTÔNIA PLANEJA CERCA NA FRONTEIRA COM A RÚSSIA!

Barreira de arame farpado deve ter 2,5 metros de altura e mais de 100 quilômetros de extensão. Objetivo é impedir trânsito ilegal e proteger União Europeia e o país báltico, ex-integrante da União Soviética.

A Estônia planeja construir uma cerca nos 136 quilômetros de fronteira com a Rússia para combater o trânsito ilegal e proteger a União Europeia. A polícia de fronteira afirmou nesta sexta-feira (28/08) que os planos incluem a instalação de sensores, câmeras e radares na região.

De acordo com as autoridades, cerca de 80 quilômetros da fronteira do país membro da União Europeia foram demarcados e boias serão instaladas para delimitar a divisa em lagos e rios.

No entanto, a construção da cerca deve começar somente em 2018, afirmou o porta-voz do Ministério do Interior estoniano, Toomas Viks. "O objetivo da construção é cobrir 100%, com vigilância técnica permanente, a fronteira terrestre e criar condições ideais para os guardas de fronteira garantirem a segurança da Estônia e do espaço Schengen", disse Viks.

A cerca de arame farpado terá 2,5 metros de altura. O anúncio da construção ocorre em meio à elevada tensão na região, devido à crise entre a Rússia e a Ucrânia. Os estados bálticos têm sido abalados com as ações de Moscou em território ucraniano, onde separatistas pró-Rússia vêm lutando contra forças de Kiev desde abril de 2014.

A Estônia, juntamente com a Letônia e a Lituânia, fizeram parte da União Soviética por quase cinco décadas. Em 2004, os países entraram para a União Europeia e a Otan, nma tentativa de reforçar a segurança em um momento de tensão com Moscou.

OTAN ABRE CENTRO DE TREINAMENTO NA GEÓRGIA! RÚSSIA FALA EM PROVOCAÇÃO!

A Otan abriu na última quinta-feira um centro de treinamento na Geórgia, ex-república soviética do Cáucaso que aspira a uma adesão à Aliança, em meio aos protestos de Moscou, que denunciou uma "provocação".

O centro, inaugurado com grande pompa em Krtsanisi, perto de Tbilisi, "ajudará a Geórgia a prosseguir com os esforços para modernizar as Forças Armadas e torná-las mais forte ante os desafios do século XXI", declarou o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, na cerimônia de inauguração.

Stoltenberg, que visita a Geórgia desde quarta-feira, acompanhou a cerimônia ao lado do presidente georgiano Giorgi Margvelashvili e o primeiro-ministro Irakli Garibashvili.

A Geórgia, que tenta há vários anos entrar para a Otan, apesar da oposição da Rússia - país com o qual travou uma rápida guerra em 2008 - "tem todos os meios para progredir até uma adesão", disse Stoltenberg.

O ministério russo das Relações Exteriores chamou de "provocação" a abertura do centrou e acusou a Otan de tentar "ampliar sua zona de influência geopolítica".

"Este centro é um importante fator de desestabilização para a segurança regional", afirmou a porta-voz do ministério russo, Maria Zajarova.

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

VENEZUELA E COLÔMBIA CONVOCAM SEUS RESPECTIVOS EMBAIXADORES!

O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, convocou para consultas o embaixador do seu país em Caracas, Ricardo Lozano, assim que seu homólogo venezuelano, Nicolás Maduro, impediu o acesso de um líder local em uma cidade fronteiriça. Em uma reunião na quarta-feira (26), as chanceleres dos dois países acordaram que seria permitido o acesso à cidade venezuelana de Táchira do defensor do povo colombiano, Jorge Armando Otálora. Ele iria verificar o número de casas destruídas por ordens de Maduro e as áreas de onde os colombianos foram expulsos.

Santos também ordenou que sua ministra de Relações Exteriores, María Angela Holguín, peça uma reunião entre os chanceleres que pertencem a União das Nações Sul-Americanas (Unasul) para debater "o que está acontecendo na fronteira porque isso é totalmente inaceitável".

"Eu sempre privilegiei o diálogo e a diplomacia e seguirei fazendo isso, mas não posso permitir que a Venezuela trate os colombianos e trate o governo dessa forma. Por isso, dei instruções a chanceler para que chame nosso embaixador na Venezuela e que convoque a reunião", disse o mandatário.

Segundo o presidente, seu país "sempre privilegiou o diálogo" e espera que o governo venezuelano "tenha a mesma atitude porque o que vimos até agora é nenhuma vontade de diálogo, nem de soluções diplomáticas, apenas soluções de força". Santos falou que os deportados "são seres humanos" e que seus comandados "sempre os defenderão e velarão por eles".

Por sua vez, assim que soube da convocação, o sucessor de Hugo Chávez tomou a mesma atitude e anunciou uma revisão integral das relações entre as duas nações.

"Seguindo instruções do presidente Nicolás Maduro nós convocamos para consultas o nosso embaixador na República da Colômbia, Iván Rincón", anunciou a ministra das Relações Exteriores, Delcy Rodríguez, através do Twitter. Ela acrescentou que "lamenta" que todos os "avanços" da reunião da quarta-feira "sejam frustrados pela soberba das autoridades".

"Ratificamos ao nosso povo irmão da Colômbia nossos laços de amizade e união baseados em uma história comum de liberdade e independência", afirmou.

A Venezuela está mantendo fechada "até segunda ordem" a fronteira entre as duas nações, especialmente na região de Táchira. Cinco cidades fronteiriças estão vivendo um "estado de exceção" e mais de mil colombianos já foram deportados por serem considerados "paramilitares". Por sua vez, a Colômbia diz que quem foi expulso não é de nenhum grupo paramilitar e que são apenas "famílias pobres que querem viver em paz". - Entenda o caso: A atual crise culminou com o fechamento da fronteira entre os dois países no dia 20 de agosto - que, inicialmente, deveria permanecer nessa situação por apenas 72 horas. Porém, o chefe de Estado venezuelano mudou de ideia no dia seguinte e determinou que o acesso terrestre ficasse fechado por tempo indeterminado.

A medida foi tomada porque três soldados da Venezuela ficaram gravemente feridos enquanto participavam de uma ação para combater o tráfico de drogas em San Antonio del Táchira. De acordo com o governo, eles foram vítimas de uma "emboscada" de venezuelanos e colombianos envolvidos com o narcotráfico.

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

ATUALIZAÇÕES DA TENSÃO NAS CORÉIAS!

Últimas notícias no front coreano:
- Coreia do Sul seguirá com propaganda se Norte não se desculpar
- Os dois países estão em negociações desde sábado (22) para tentar acalmar a situação.
- Seul e Washington cogitam submarino nuclear na Coreia do Sul
- EUA cogita enviar a Coréia o avião B-52 Stratofortress, um bombardeiro estratégico subsônico de longo alcance equipado com potentes bombas anti-bunker
- os EUA mantêm 28.500 homens na Coreia do Sul e se comprometeram a defender seu aliado em caso de conflito com o Norte.
- A Coreia do Norte movimentou mais de 50 submarinos militares
- O regime norte-coreano de Kim Jong-un duplicou o número de tropas de artilharia na fronteira e estas se encontram preparadas para o combate
- Coreia do Norte implantou cerca de 20 barcos de aterragem inflável perto da fronteira com o mar inter-coreana
- Unidades mecânicas chinesas se locomovem para a fronteira da Coréia do Norte. As unidades mecânicas do Exército Popular de Libertação são compostas de PTZ-89 tanques destroyers (Tipo 89), pGz-95 armas anti-aéreas auto-propulsionadas (Tipo 95 SPAAA) e 155 milímetros auto- armas de propulsão.
- A mensagem de China é simples: Suas unidades estão focados em rapidamente invadir a Coréia do Norte

- Coreia do Sul seguirá com propaganda se Norte não se desculpar
A presidente sul-coreana, Park Geun-hye, afirmou nesta segunda-feira (24) que Seul não pretende silenciar os alto-falantes que divulgam propaganda na fronteira enquanto a Coreia do Norte não pedir desculpas.

A Coreia do Norte deve pedir "desculpas claras" e prometer não fazer "novas provocações", afirmou a presidente em uma reunião com os conselheiros.

Os dois países estão em negociações desde sábado (22) para tentar acalmar a situação.

As reuniões acontecem na localidade de fronteira de Panmunjom, onde foi assinado o cessar-fogo da guerra de 1950-1953.


- Seul e Washington cogitam submarino nuclear na Coreia do Sul
Os governos de Seul e Washington estão estudando a possibilidade de posicionar um submarino com armas nucleares na Coreia do Sul, informou nesta segunda-feira a agência sul-coreana "Yonhap", em plena situação de crise militar na região.

Estes ativos incluiriam um submarino de propulsão nuclear atualmente destinado em Yokosuka (Japão) e o avião B-52 Stratofortress, um bombardeiro estratégico subsônico de longo alcance equipado com potentes bombas anti-bunker, segundo fontes citadas pela "Yonhap".

O possível envio à Coreia do Sul de um submarino americano com capacidade nuclear pode provocar a ira do regime de Kim Jong-un, que considera este tipo de ação uma ameaça direta a sua segurança, o que seria um novo obstáculo para as conversas bilaterais de paz.

Por sua parte, os EUA mantêm 28.500 homens na Coreia do Sul e se comprometeram a defender seu aliado em caso de conflito com o Norte.


- Coreia do Norte movimenta 50 submarinos militares enquanto negocia com o Sul
A Coreia do Norte movimentou mais de 50 submarinos militares, garantiu neste domingo um oficial militar da Coreia do Sul, enquanto representantes de ambos países tentam negociar soluções para seu maior período de tensão em anos.

"70% dos submarinos da Coreia do Norte - cujo número total se estima em 70 - partiram de suas bases sem que se possa confirmar sua localização", afirmou um funcionário das forças armadas sul-coreanas à agência local "Yonhap".

A fonte também assegurou que o regime norte-coreano de Kim Jong-un duplicou o número de tropas de artilharia na fronteira e estas se encontram preparadas para o combate.´


- Coréia do Norte mobiliza barcos de transporte inflável na fronteira
Coreia do Norte implantou cerca de 20 barcos de aterragem inflável perto da fronteira com o mar inter-coreana com o país mantendo o alerta de combate apesar de negociações em curso com o sul para reduzir a tensão militar, fontes militares disseram nesta segunda-feira.

Sobre os 20 barcos norte-coreanos de desembarque, os navios deixaram sua base na zona costeira noroeste de Cholsan e avançaram para as águas perto de Nampo, uma cidade portuária localizada ao extremo sul, disseram as fontes.

Algumas dos barcos são vistas movendo-se mais ao sul para alcançar a base naval de  Goampo, localizado a cerca de 60 quilômetros acima da linha de limite do norte no mar amarelo, a beira mar inter coreana de fato, as fontes disse.


- Grande movimento militar chinesa na fronteira com a Coréia do Norte
Os movimentos de uma unidade mecânica de pelo menos o tamanho de uma brigada foram vistos na cidade de Yanji, China, na região autônoma de Yanbian fronteira com a Coreia do Norte.

De acordo com imagens divulgadas em blogs chineses, as unidades mecânicas do Exército Popular de Libertação foram compostas de PTZ-89 tanques destroyers (Tipo 89), pGz-95 armas anti-aéreas auto-propulsionadas (Tipo 95 SPAAA) e 155 milímetros auto- armas de propulsão.

Apesar do movimento brusco e irregular de tropas, o governo chinês não confirmou ou oficialmente notificou sobre o incidente ainda.

"As autoridades chinesas parecem estar censurando mensagens sobre o tema da implantação em Yanji por usuários da Weibo e blogueiros independentes, bem como prevenir a cobertura da mídia dos movimentos de tropas", disse a NK Notícias a especialista em China, Jennifer Dodgson. "No entanto, mensagens em fóruns de internet chineses, citando relatos da imprensa chineses no exterior sobre o assunto continuam a surgir, inclusive em plataformas estatais."

"Pelo que eu sei, não é a primeira vez que enviam unidades grandes como este perto da fronteira com a Coreia do Norte", disse Kim Min-seok, pesquisador da Defesa da Coréia. "Durante o bombardeio de Yeonpyeong, em 2010, as unidades chinesas foram rapidamente enviadas para a área para evitar quaisquer surpresas inesperadas na fronteira com a Coreia do Norte."

Kim também disse que essas unidades mecanizadas têm um propósito, que é " resolver rapidamente a situação inflamada, marchando na Coreia do Norte, se necessário."

"A mensagem de China é simples: Suas unidades estão focados em rapidamente invadir a Coréia do Norte o mais rápido que puder, suprimindo todos os adversários com a potência máxima de fogo que unidades mecanizadas chinesas podem fornecer", disse Kim. "Além disso, essas unidades mecanizadas leves vai sobreviver a más condições das estradas da Coréia do Norte, que tanques pesados ​​convencionais não podem."

"Essa brigada mecânica só é poderoso o suficiente para destruir as defesas de fronteira da Coreia do Norte, antes mesmo de perceber que está chegando. Mas eles certamente não são fortes o suficiente para resistir contra as forças conjuntas do Sul-EUA ".

"Mas a China não vai invadir a Coréia do Norte, uma vez que só iria aumentar a tensão internacional. Se há uma coisa que a China e os EUA têm em comum, é que eles não querem ver uma Coreia do Norte no centro de um incidente internacional ", disse ele. "A mensagem de China é forte e simples:". Sim, nós podemos pará-lo, se necessário."

Ele disse, no entanto, que essa demonstração não foi dirigida contra os EUA ou Coreia do Sul.

"Se a China realmente queria enviar uma mensagem contra a Coreia do Sul e os EUA, teria usado a Marinha ou Força Aérea como arma de escolha, já que nenhum dos países mencionados acima partilham uma fronteira terrestre com a China. Mas por que eles querem agitar a Coreia do Sul e os EUA quando a Coréia do Norte está claramente causando caos para o mundo? "

sábado, 22 de agosto de 2015

CORÉIAS SE REÚNEM E REDUZEM A TENSÃO!

As duas Coreias mantêm uma reunião de alto nível para desativar a escalada militar entre ambas, após um duelo de artilharia na fronteira comum que acirrou a tensão na península.

O porta-voz da presidência em Seul, Min Kyung-Wook, informou que as partes acertaram na madrugada de domingo um recesso, depois de mais de dez horas de discussões, mas que retomarão a reunião às 15H00 local (03H00 Brasília), com o objetivo de "aplacar as divergências".

"As duas partes mantiveram um diálogo aberto sobre como resolver as tensões recentes e melhorar as relações", informou Min.

O encontro acontece na localidade de fronteira de Panmunjon, e teve início após o fim do prazo dado por Pyongyang para que Seul suspendesse sua propaganda por alto-falantes na fronteira, sob pena de uma "guerra total".

O Sul é representado pelo ministro da Unificação, Hong Young-Pyo, e o diretor da Agência Nacional de Segurança, Kim Kwan-Jin.

A Coreia do Norte enviou seus militares de maior patente, Hwang Pyong-So - considerado o número dois do regime -, e o secretário do Partido dos Trabalhadores, Kim Yong-Gon, responsável pelas relações com o vizinho do Sul.

A Coreia do Sul retomou sua guerra de propaganda - uma prática que ambos haviam suspenso em 2004 - em represália a minas colocadas na fronteira que mutilaram dois soldados sul-coreanos na chamada zona desmilitarizada.

A reativação dos alto-falantes na fronteira provocou a ira de Pyongyang, que nega seu envolvimento nas explosões que mutilaram os militares sul-coreanos.

Na quinta-feira, a Coreia do Sul fez dezenas de disparos de artilharia em direção à Coreia do Norte, em resposta a um ataque de Pyongyang contra os alto-falantes.

Quase todos os projéteis disparados pelos dois lados caíram em suas partes respectivas da zona desmilitarizada (DMZ), que tem dois quilômetros dos dois lados da fronteira.

As tropas sul-coreanas entraram no sábado em alerta máximo diante do fim do prazo do ultimato da Coreia do Norte, que ameaçou o vizinho e rival com uma "guerra total", caso Seul não interrompa as operações propagandísticas.

Antes do fim do ultimato, o Exército Popular Coreano (EPC) anunciou que as unidades mobilizadas na fronteira estavam em "estado de guerra", seguindo ordens do dirigente do país, Kim Jong-un, prontas para responder caso Seul não atenda a exigência.

"Chegamos ao amanhecer de uma guerra e a situação é irreversível", afirmou, em tom de ameaça, o ministério norte-coreano das Relações Exteriores em um comunicado.

Neste contexto de tensão, o governo dos Estados Unidos reiterou o compromisso com a defesa da Coreia do Sul, anunciou o comandante do Estado-Maior de Washington, o general Martin Dempsey.

O governo dos Estados Unidos mantêm 30.000 militares de maneira permanente na Coreia do Sul.
Esta não é a primeira vez que Kim Jong-Un faz uso da retórica bélica. Em 2013, o jovem dirigente norte-coreano já havia declarado "estado de guerra".

Os dois países permanecem tecnicamente em guerra há 65 anos porque o confronto da península da Coreia (1950-53) acabou com um simples cessar-fogo, que nunca foi formalizado por um tratado de paz.

FONTE: https://br.noticias.yahoo.com/coreia-norte-decreta-estado-alerta-fronteira-095138880.html

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

EMPRESA ALTERA STATUS DE ALERTA DO DEFCON PARA 4!

Empresa de monitoramento de segurança mundial elevou ontem as condições de uma ameaça nuclear aos EUA para 4, medidas de seguranças reforçadas!

A condição de prontidão defesa ( DEFCON ) é um estado de alerta usado pelos Forças Armadas dos Estados Unidos, classificados em 5 códigos, sendo o 5  o mais baixo estado de prontidão e o 1 como guerra nuclear iminente, conforme a tabela abaixo, extraído do site Wikipédia:


Já a Defcon Warning System, é uma empresa privada que monitora os acontecimentos mundiais e avalia as ameaças nucleares contra os Estados Unidos por entidades nacionais. Não é filiado a nenhum órgão do governo e não representa o estado de alerta de qualquer ramo militar. O público deve fazer suas próprias avaliações e não confiar no sistema de aviso DEFCON para qualquer planejamento estratégico. Em todos os momentos, os cidadãos são convidados a aprender quais as medidas a tomar em caso de um ataque nuclear.

Vejamos o relatório publicado no site da empresa Defcon: http://www.defconwarningsystem.com/

Este é o Sistema de Aviso DEFCON. Estado de alerta para 20:15 quinta-feira, 20 de agosto de 2015. Condição Azul. DEFCON 4. Condição Azul. DEFCON 4. Condição Azul. DEFCON 4.

Atualmente não há ameaças nucleares iminentes contra os Estados Unidos, neste momento, no entanto, existem eventos que ocorrem no teatro do mundo, que exigem um acompanhamento mais próximo.

Coreia do Sul e do Norte se envolveram em um conflito transfronteiriço, cada um arremessando um pequeno número de mísseis para o outro. Enquanto isso é incomum, não é motivo para alarme desnecessário, pois esta é uma característica infeliz dos Coreias.

No entanto, a Coréia do Norte emitiu um ultimato para a Coréia do Sul, exigindo o fim da propaganda de alto-falantes na região transfronteiriça pelo Sul em 48 horas. Coreia do Sul emitiu uma declaração de recusa. Não se sabe exatamente como a Coréia do Norte irá responder quando expirar o ultimato, no entanto a Coréia do Norte se colocou em uma posição difícil. Eles devem agora agir sobre sua ameaça ou parecerem fracos.

Adicionando a isso, são exercícios detidos pela Coreia do Sul e os Estados Unidos na área, onde mais tensões aumentaram.

Enquanto não há uma baixa ameaça de mais hostilidades deliberadas, a possibilidade de uma escalada incontrolável acidental ou que tenha sido determinada, será o suficiente para justificar um exame mais aprofundado da situação.

Reiterando, há uma baixa ameaça de hostilidades deliberadas. Estamos simplesmente monitorando os eventos mais de perto e atualizamos o nível de alerta para corresponder com esta maior monitorização.

Conforme diagnosticado pela empresa de Segurança Defcon, também rastreamos movimentos incomuns nas Coréias que podem levar a conflitos incontroláveis e possíveis participações de potências militares.

Quaisquer informações adicionais traremos para o SEMPRE GUERRA!





CORÉIAS PRONTAS PARA A GUERRA! COBERTURA COMPLETA!

Cobertura completa dos acontecimentos nas últimas horas na Coréia do Norte:
- Coréia do Norte em estado de quase-guerra!
- Prazo estabelecido pelo Norte acaba sábado no início da noite (sábado de manhã no Brasil)
- Sistemas de vigilância da Coreia do Sul e dos Estados Unidos detectaram na Coreia do Norte o movimento de veículos carregando mísseis de curto e médio alcance.
- As Forças Armadas da Coreia do Sul alertaram nesta sexta-feira que os norte-coreanos devem evitar "atos precipitados", caso contrário, enfrentarão punições severas.
- As forças militares conjuntas da Coreia do Sul e dos Estados Unidos elevaram ao máximo seu estado de vigilância
- As tropas da linha de frente da Coreia do Norte concluíram a sua preparação para a ação militar contra a Coreia do Sul. Os soldados norte-coreanos estão à espera de "uma ordem de ataque"
- Japão pede que Coreia do Norte abandone "atos de provocação"
- Coreia do Sul veta acesso ao complexo de Kaesong devido a tensão militar

- Coréia do Norte em estado de quase-guerra!
Após escalada das tensões com a Coreia do Sul, Kim Jong-un põe tropas norte-coreanas de prontidão. Pyongyang exige que Seul interrompa transmissões contra o seu regime, através de alto-falantes instalados na fronteira.

O líder norte-coreano Kim Jong-un declarou nesta sexta-feira (21/08) que suas tropas estão em estado de "quase guerra" e ordenou que elas se preparassem para possíveis combates, um dia após o mais grave confronto entre as Coreias do Sul e do Norte nos últimos anos.

Kim Jong-un ordenou que suas tropas "entrem em estado de guerra" e estejam prontas para uma operação militar a partir desta sexta-feira, segundo informou a agência oficial de notícias da Coreia do Norte.

O país estabeleceu a noite de sábado como prazo para que Seul remova os alto-falantes que, após um silêncio de 11 anos, reiniciaram recentemente as transmissões de mensagens anti-Pyongyang. Os sul-coreanos afirmam que irão prosseguir com as transmissões.

A imprensa norte-coreana afirma que "comandantes militares foram despachados com urgência para as operações de ataque às instalações de guerra psicológica da Coreia do Sul, caso Seul não interrompa as transmissões".

As Forças Armadas da Coreia do Sul alertaram nesta sexta-feira que os norte-coreanos devem evitar "atos precipitados", caso contrário, enfrentarão punições severas.

Citando fontes não identificadas do governo, a agência de notícias sul-coreana Yonhap informou que sistemas de vigilância da Coreia do Sul e dos Estados Unidos detectaram na Coreia do Norte o movimento de veículos carregando mísseis de curto e médio alcance, o que poderia ser uma preparação para um ataque. O Ministério da Defesa sul-coreano não confirmou a informação.


- Coreia do Norte decreta estado de alerta na fronteira
O líder norte-coreano, Kim Jong-un, ordenou nesta sexta-feira o estado de alerta militar na fronteira, determinando que as tropas estejam prontas para o combate, após um duelo de artilharia com o Exército sul-coreano.

Segundo a agência oficial norte-coreana KCNA, Pyongyang tomou a decisão em uma reunião de emergência da poderosa Comissão Militar Central, presidida por Kim Jong-un, na quinta-feira.

Durante a reunião, Kim Jong-un ordenou que unidades combinadas do Exército Popular Coreano (KPA) estacionadas na fronteira entrem em alerta a partir das 17H00 local de sexta-feira (05H00 Brasília) para estar "plenamente prontas para o combate e lançar operações surpresa", destacou a KCNA.


- Coreia do Sul promete responder "com força" a novos ataques do Norte
A Coreia do Sul comunicou nesta sexta-feira à Coreia do Norte que responderá qualquer provocação com força, depois que o regime de Kim Jong-un ameaçou empreender novas ações militares após a troca de artilharia de ontem.

O governo sul-coreano "responderá com força a qualquer tipo de ataque norte-coreano, e será a Coreia do Norte quem deve assumir toda a responsabilidade por este tipo de ações de represália", advertiram as forças armadas de Seul às de Pyongyang em mensagem divulgada à imprensa pelo Ministério da Defesa.

As forças armadas qualificaram os disparos norte-coreanos de ontem como "provocações graves e ilegais que violam o acordo de armistício" que pôs fim à Guerra da Coreia em 1953, segundo a mensagem enviada ao Estado-Maior do Exército Popular da Coreia do Norte.

Além disso, instaram Pyongyang a "renunciar totalmente a este tipo de ações imprudentes".

Os comandantes das forças armadas da Coreia do Sul realizaram hoje uma reunião de emergência presidida pelo ministro da Defesa, Han Min-koo, que também pediu aos militares para "reagir com firmeza" perante qualquer agressão da Coreia do Norte.

Por sua parte, as forças militares conjuntas da Coreia do Sul e dos Estados Unidos elevaram ao máximo seu estado de vigilância, informou a agência sul-coreana "Yonhap', sem oferecer mais detalhes.


- Coréia do Norte: Preparação para guerra está completa!
As tropas da linha de frente da Coreia do Norte concluíram a sua preparação para a ação militar contra a Coreia do Sul, informou a mídia estatal de Pyongyang nesta sexta-feira, com o líder da Coréia do Norte declarando um estado de "quase-guerra." 

"Exército do Povo Coreano (KPA), com grandes unidades combinadas da linha de frente, entraram em um estado de guerra de uma vez, totalmente armada para lançar operações-surpresa, e acabaram a sua preparação para a ação", disse Agência de Notícias Central Coreana da Coréia do Norte.

Ele disse que os soldados norte-coreanos estão à espera de "uma ordem de ataque" para destruir seu inimigo, avisa que a guerra psicológica do Sul estão "dentro da visão de lançadores múltiplos de foguetes do KPA e as forças de foguetes táticos e estratégicos."


- Japão pede que Coreia do Norte abandone "atos de provocação"
O Japão pediu nesta sexta-feira que a Coreia do Norte se abstenha de realizar "atos de provocação" em meio à crescente tensão na península coreana depois que na quinta-feira Norte e Sul trocaram disparos de artilharia na fronteira.

O governo japonês está "muito preocupado" pelas tensões geradas pelo incidente, informou hoje o ministro porta-voz do Executivo, Yoshihide Suga, durante uma entrevista coletiva recolhida pela agência japonesa "Kyodo".

Enquanto se coordena com Seul e Washington, Tóquio está tomando "medidas necessárias", como a compilação e a análise de informação relevante, acrescentou Suga.

O ministro de Defesa japonês, Gen Nakatani, que falou separadamente com a imprensa, declarou que ainda é preciso analisar se o desenvolvimento dos eventos poderia gerar "um impacto imediato" na segurança do Japão.


- Coreia do Sul veta acesso ao complexo de Kaesong devido a tensão militar
Seul anunciou hoje que a partir desta sexta-feira passam a existir restrições no acesso dos seus cidadãos ao complexo industrial conjunto de Kaesong, localizado na Coreia do Norte, devido à tensão militar, que se agudizou quinta-feira após a troca de fogo entre os dois países.

Apenas os quadros dirigentes das empresas sul-coreanas que operam no complexo podem cruzar a fronteira, já os trabalhadores têm acesso vedado a partir de hoje, explicou o Ministério da Unificação sul-coreano. 

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

CORÉIA DO NORTE SE PREPARA PARA ENTRAR EM ESTADO DE GUERRA CONTRA A CORÉIA DO SUL!

O líder norte-coreano, Kim Jong-un, declarou na quinta-feira uma preparação de suas tropas de fronteira para entrar em estado de guerra contra a Coreia do Sul. A medida, anunciada pela mídia estatal, é seguida de uma reunião de emergência após trocas de disparos com Seul, na fronteira. Pyongyang já havia ameaçado recorrer às forças militares superiores, ameaças já feitas outras vezes pelo país.

A Coreia do Sul ordenou a evacuação de moradores de uma área de fronteira após uma troca de tiros com o vizinho do Norte. Mais cedo, Pyongyang lançou um projétil na direção de um alto-falante sul-coreano que transmitia mensagens estridentes e, em resposta, Seul fez dezenas de disparos de artilharia. A Coreia do Norte não respondeu imediatamente, mas fez um alerta em uma carta, dizendo que iria recorrer a ação militar se o Sul não removesse os alto-falantes dentro de 48 horas, em um momento do aumento de tensões na península.

A Coreia do Sul afirmou que o seu equipamento de detecção tinha identificado a trajetória de um suposto projétil norte-coreano lançado em torno das 15h52 (3h52 pelo horário de Brasília), que não pareceu ter danificado o alto-falante ou causado quaisquer danos.

O gabinete presidencial da Coreia do Sul convocou uma reunião de emergência do Conselho de Segurança Nacional e, em seguida, a presidente Park Geun-hye disse às principais autoridades de defesa que “reagissem com firmeza” às provocações norte-coreanas, segundo um porta-voz.

Apesar de elevar o o status de alerta para o mais alto nível, o governo sul-coreano não relatou outros movimentos do vizinho do Norte. Não houve menção dos disparos na mídia estatal norte-coreana, que normalmente não faz comentários imediatos sobre os acontecimentos.

O suposto projétil caiu em uma área a cerca de 60 quilômetros ao norte de Seul, na parte ocidental da zona fronteiriça, disse o Ministério da Defesa. Residentes sul-coreanos na área foram obrigados a deixar o local, de acordo com a agência de notícias sul-coreana Yonhap.

A tensão entre as duas Coreias aumentou desde o início deste mês, quando explosões de minas terrestres na Zona Desmilitarizada (DMZ) feriram dois soldados sul-coreanos. Seul acusou a Coreia do Norte de lançar as minas, o que Pyongyang negou. Em seguida, o Sul começou a transmitir propaganda contra a Coreia do Norte de alto-falantes na fronteira, retomando uma tática que ambos os lados tinham interrompido em 2004.

A troca de tiros desta quinta-feira também acontece em meio aos exercícios militares anuais conjuntos entre EUA e Coreia do Sul, que começaram na segunda-feira. Pyongyang considera a ação como preparação para a guerra.


ISRAEL RESPONSABILIZA SÍRIA POR MÍSSEIS E RESPONDE O ATAQUE!

Israel responsabilizou o governo sírio pelo lançamento de quatro mísseis que caíram nesta quinta-feira em parte das Colinas de Golã e do norte da Galileia, realizado pelo grupo Jihad Islâmica, que tem patrocínio iraniano, e respondeu com artilharia aos ataques, informou o exército israelense em comunicado.

"O exército pode confirmar que os mísseis foram disparados pela Jihad Islâmica patrocinada pelo Irã", diz a nota, que também apontou o governo de Bashar al Assad como responsável pelos ataques provenientes do território da Síria.

As forças armadas israelenses responderam com artilharia sobre a região de Quneitra pelo que consideraram uma ofensiva "deliberada" na área das Colinas de Golã, ocupadas desde 1967, e na região da Galileia.

O impacto em território israelense não deixou feridos nem grandes danos materiais, mas um incêndio. A região ocupada das Colinas de Golã e a tríplice fronteira entre Israel, Síria e Líbano é palco frequente de tensão para Tel Aviv pela presença de militantes libaneses do grupo xiita Hezbollah e a proximidade do conflito que ocorre em território sírio, de onde partiram vários projéteis no último ano.

Hoje o portal de notícias israelense "Ynet" informou que o exército tinha ativado o sistema antimísseis Domo de Ferro na região de Ashdod, nas imediações de Gaza, por temor de que se reiniciasse o lançamento de mísseis ante a possibilidade de que o preso palestino Muhamed Alam morra após terminar sua greve de fome de 64 dias em protesto por sua detenção sem acusações ou julgamento.

CORÉIA DO SUL RESPONDE A ATAQUE DA CORÉIA DO NORTE! SUL EVACUA CIVIS NO FRONT!

A Coreia do Sul disparou hoje (20) dezenas de granadas (155mm) contra a Coreia do Norte, em resposta a um possível ataque de míssil por parte de Pyonyang, anunciou o Ministério da Defesa sul-coreano. Seul evacua vilas fronteiriças

Pouco antes das 16h (4h em Brasília), os sul-coreanos detectaram a trajetória de um míssil disparado a partir do território norte-coreano, do lado ocidental da fronteira que divide a península coreana, disse um porta-voz à agência de notícias francesa AFP.

"Em resposta, o nosso Exército disparou dezenas de granadas de 155mm em direção ao local de onde as tropas norte-coreanas lançaram o míssil", disse comunicado do ministério. "Reforçamos o nosso nível de alerta e vigiamos atentamente os movimentos do Exército norte-coreano", acrescentou o texto.

Até ao momento, não se sabe ainda qual a unidade sul-coreana foi alvo do ataque ou mesmo se soldados sul-coreanos foram atingidos. Um representante das autoridades locais do município de Yeoncheon, 60 quilômetros a norte de Seul, disse que os habitantes de várias aldeias fronteiriças receberam ordens para se protegerem em abrigos antiaéreos.

Os dois países atravessam novamente um momento de tensão, depois de, no início do mês, dois soldados sul-coreanos terem ficado gravemente feridos na explosão de minas colocadas na área sul da fronteira coreana.

Após uma investigação, Seul concluiu que as minas foram colocadas por militares norte-coreanos, infiltrados em território sul-coreano, mas Pyongyang negou qualquer implicação no caso.

Na segunda-feira (17), 50 mil soldados sul-coreanos e três mil norte-americanos iniciaram manobras militares, que simulam um ataque da Coreia do Norte.

Pyongyang classificou o exercício, que vai ocorrer até 28 de agosto, uma "declaração de guerra".

Norte e Sul continuam tecnicamente em guerra, uma vez que a Guerra da Coreia terminou com a assinatura de um armistício que nunca foi substituído por um tratado de paz entre os dois vizinhos.

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

UCRÂNIA: PUTIN ACUSA KIEV POR AUMENTO DE VIOLÊNCIA! OTAN ADVERTE PRÓ-RUSSOS!

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, culpou o governo ucraniano pelo mais recente aumento no confronto no leste. A Otan advertiu os separatistas pró-russos contra novas conquistas territoriais, e ressaltou que Moscou tem uma responsabilidade especial para restabelecer a paz, num momento em que a violência na zona aumenta.

- Putin culpa Kiev por aumento de violência no leste da Ucrânia

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, culpou nesta terça-feira o governo ucraniano pelo mais recente aumento no confronto no leste da Ucrânia entre forças de Kiev e rebeldes apoiados pela Rússia.

Depois de embarcar em um submarino na Crimeia, península do Mar Negro anexado de Kiev por Moscou no ano passado, Putin disse a repórteres: "Lamentavelmente, estamos vendo esta escalada de conflitos e a culpa não reside com a milícia Donbas, mas com os rivais", disse, se referindo a região ucraniana controlada pelos rebeldes.

"Espero que não aconteçam confrontos diretos em longa escala", acrescentou.


- Ucrânia: Otan adverte separatistas pró-russos sobre novas conquistas territoriais

A Otan advertiu nesta quarta-feira os separatistas pró-russos contra novas conquistas territoriais no leste da Ucrânia, e ressaltou que Moscou tem uma responsabilidade especial para restabelecer a paz, num momento em que a violência na zona aumenta.

"Qualquer tentativa dos separatistas apoiados pela Rússia de tomar o controle de mais território ucraniano será inaceitável para a comunidade internacional", disse a Aliança Atlântica em um comunicado.

"Os Aliados ressaltaram a necessidade para todas as partes de diminuir as tensões e mostrar prudência", acrescentou uma porta-voz da Otan após uma reunião do Comitê Político que reúne representantes dos 28 membros da Aliança do Atlântico Norte.

A porta-voz Carmen Romero afirmou no comunicado que os aliados expressaram sua grave preocupação pela escalada recente e súbita de atos de violência no leste da Ucrânia.

"A Rússia tem uma responsabilidade particular na conquista de uma solução política", acrescentou, lembrando que para a Otan a solução deve ser alcançada "por meios diplomáticos".

"A total aplicação dos acordos de Minsk", que tornaram possível instaurar um frágil cessar-fogo em fevereiro, "é o caminho da paz", insistiu a porta-voz.

A Ucrânia, a Otan, a União Europeia e os Estados Unidos acusam a Rússia de apoiar os separatistas armados, o que a Rússia nega categoricamente.

PENTÁGONO: RÚSSIA ESTÁ IMPLANTANDO SISTEMAS DE DEFESA AÉREA NOVOS E MODIFICADOS PARA O ÁRTICO!

Rússia está movendo sistemas de defesa aérea modificados para o ambiente ártico, nas principais áreas próximas às suas fronteiras com a Noruega, os EUA e Japão, o Escritório de Estudos Militares Estrangeiros do Exército dos EUA (FMSO) observa em seu relatório de agosto 2015

De acordo com o FMSO, o Kremlin está analisando colocar  batalhões de antiaérea de curto e médio alcance SA-22 Pantsir-S1 em Murmansk, fronteira norueguesa e em locais não especificados, no leste da Rússia que enfrentam tanto os EUA e o Japão. 

O Pantsir twin-barreled compõe a defesa aérea da Rússia, segundo as notas da FMSO. Ele tem uma gama de mais de 19 milhas e pode funcionar em temperaturas tão baixas quanto -58 graus Farenheit, tornando-se a arma perfeita para a Rússia para implantar em sua seqüência planejada de bases militares em todo o Ártico. 

É essencialmente um sistema de defesa aérea, RIA Novosti observa que o Pantsir também pode "proteger o ativo defendido contra ameaças baseadas na superfície terrestres e de água." 

Batalhões de Pantsir foram mobilizados para o Ártico antes. Mas os sistemas de arma encontraram dificuldades, como as condições de funcionamento extremas que destruíram e fizeram estragos nos chassis normalmente usados para transportar o sistema de mísseis. O Pantsir modificado provavelmente serão montados nos chassis recém-desenvolvidos para a desmedida terceira geração de tanque Armata da Rússia. 


Militarização do Ártico pela Rússia vem agora que o gelo da região derrete e a área assume maior importância geopolítica. 

Os EUA  estimam  que cerca de  15% de óleo restante do mundo, até 30% dos seus depósitos de gás natural, e cerca de 20% do seu gás natural liquefeito são armazenados no fundo do mar Ártico.  Com o degelo ártico também abriria novas rotas de navegação através de áreas anteriormente cobertas de gelo. 

Para capitalizar a sua posição vantajosa Ártico, a Rússia começou uma atualização substancial de seus ativos militares na região. 

No total, os planos de Moscou envolvem a abertura de dez estações árticas de busca e salvamento, 16 portos de águas profundas, 13 aeródromos, e 10 estações de radares de defesa aérea em toda a sua periferia Ártico. Depois de concluído, esta construção irá permitir que a Rússia projete grande poder em uma nova fronteira estratégica e comercial.

Ela terá outras implicações militares, bem como, uma vez que as novas bases vão "permitir o uso de maior e mais moderna [aviões bombardeiros]" na região, Mark Galeotti, especialista sobre assuntos da Rússia na Universidade de Nova York,  escreveu para o The Moscow Times. " Em 2025, as águas do Ártico serão patrulhadas por uma esquadrão da próxima geração de bombardeiros furtivos PAK DA."

terça-feira, 18 de agosto de 2015

CIVIS E SOLDADOS MORREM NA UCRÂNIA! PUTIN VISITA CRIMÉIA

Novos combates entre forças ucranianas e rebeldes apoiados pela Rússia irromperam em diferentes partes do leste da Ucrânia de domingo para segunda-feira, matando pelo menos dois soldados ucranianos e vários civis, disseram os militares de Kiev e fontes separatistas nesta segunda-feira

Os confrontos perto do porto de Mariupol, no sudeste, e em Horlivka, cidade controlada pelos rebeldes, desgastaram ainda mais o já frágil cessar-fogo entre as partes enquanto a Ucrânia se organiza para comemorar seu Dia da Independência na semana que vem.

Kiev acusou os separatistas de bombardearem civis nos arredores de Mariupol. Em Moscou, o ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, culpou Kiev pela violência, sem dar detalhes, mas dizendo suspeitar que a Ucrânia está preparando uma nova ofensiva.

Enquanto isso, o presidente ucraniano, Petro Poroshenko, acusou seu homólogo russo, Vladimir Putin, de tentar insuflar as tensões no leste ucraniano ao visitar a Crimeia, um território ucraniano anexado pela Rússia no ano passado.

O Kremlin declarou que a visita de três dias de Putin tem por objetivo realizar reuniões sobre maneiras de desenvolver a península do Mar Negro e incentivar o turismo na região.

"Tenho certeza de que, apesar de todas as dificuldades atuais, a situação na Ucrânia irá melhorar e a Ucrânia irá se desenvolver de forma positiva", declarou Putin.

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

APESAR DAS AMEAÇAS, EUA E CORÉIA DO SUL SIMULAM ATAQUE CONTRA O NORTE!

Milhares de soldados da Coreia do Sul e dos Estados deram início a um exercício militar em grande escala nesta segunda-feira (horário local), simulando um ataque total da Coreia do Norte, que condenou a ação, considerando-a uma "declaração de guerra"

O exercício anual, que segundo Ministério da Defesa será executado até 28 de agosto, é em grande parte simulado por computador, mas ainda envolve 50.000 coreanos e 30.000 soldados norte-americanos.

O exercício simula uma invasão de larga escala pela Coreia do Norte, e Estados Unidos e Coreia do Sul insistem na natureza meramente defensiva do treinamento.

Pyongyang, contudo, vê esse exercício -assim como outros desenvolvidos pela Coreia do Sul- como uma provocação e ameaçou com um "forte contra-ataque militar", caso houvesse uma nova simulação deste tipo neste ano.

"Esses exercícios militares conjuntos em larga escala... são um pouco menos do que uma declaração de guerra", manifestou o Comitê para Reunificação Pacíifica da Coreia na semana passada.

O comitê alertou para o risco de um acidente militar, que poderia desencadear um conflito.

FONTE: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/08/apesar-de-ameaca-norte-coreana-eua-e-coreia-do-sul-simulam-ataque.html

domingo, 16 de agosto de 2015

PRÓ-RUSSOS: UCRÂNIA COLOCA FORÇAS ARMADAS EM ESTADO DE ALERTA ELEVADO DE COMBATE!

Forças da Ucrânia foram colocadas em alerta elevado combate em Donbass, o porta-voz do Ministério da Defesa da República Donetsk, Eduard Basurin, disse no sábado, citando inteligência.

O exército ucraniano está "fortalecendo seu combate potencial", enquanto o Norte está unilateralmente retirando armas de calibre inferior a 100 mm à distância de três quilômetros da linha de contato, Basurin disse à agência de notícias Donetsk.

Ministério da Defesa do DPR manifestou repetidamente preocupações sobre a escalada militar de Kiev em Donbass dizendo que isso é um movimento aparente para retomar ações de combate completas.

UCRÂNIA TEME "GRANDE GUERRA", RÚSSIA ENVIA MAIS TROPAS!

Autoridades militares da Ucrânia acreditam que o número de tropas russas dentro e perto de suas fronteiras subiram para mais de 50.000, aumentando os temores de uma escalada substancial no conflito que destrói a região leste da Ucrânia. Lei marcial e mobilização completa podem ser acionados!

Quase 9.000 das Forças Armadas da Federação russa estariam dentro Ucrânia, de acordo com relatórios do Conselho Nacional de Segurança e Defesa (NSDC) vistos pelo The Independent neste domingo. O resto estão localizados na região vizinha de Rostov, Rússia, incluindo unidades de assalto mecanizadas e sistemas de comando de comunicações.

Isto é, além de 33.400 "formações armadas ilegais" de soldados separatistas apoiadas pela Rússia dentro do leste da Ucrânia, com 400 tanques de batalha e perto de 2.000 transportadores de tropas blindados relatados para estarem em "prontidão para o combate total".

Os países ocidentais têm repetidamente acusado a Rússia de se envolver no conflito, uma alegação que Moscou negou.

Autoridades ocidentais têm sido rápidos para falar de sua "preocupação" com o aumento no número de ataques e disparos de foguetes entre as forças ucranianas e os separatistas apoiados pela Rússia nos últimos dias. Especificamente, há uma preocupação com o número de violações de um acordo de cessar fogo, implementado em fevereiro depois de conversas em Minsk, que teve como objetivo acabar com o conflito. Embora os níveis de combates diminuíram desde então, o recente aumento é preocupante. Por exemplo, o disparo de banidos "Grad", sistemas de lançamento múltiplo de foguetes - reiniciou na última quarta-feira à noite, com dezenas de ataques com foguetes Grad registrados até ontem de manhã. 

Separatistas apoiados pelos russos foram acusados de terem disparados foguetes Grad em áreas residenciais de Opytne, Avdiivka, e Starohnativka na quinta-feira à noite. Na sexta-feira de manhã, Alexander Turchynov, o secretário do Conselho Nacional de Segurança e Defesa (NSDC), disse que a Ucrânia poderá ser forçado a declarar a lei marcial e a mobilização completa.

"Forças armadas ucranianas estão prontos para, não só repelir os ataques, mas se for necessário, combater as forças inimigas", disse Turchynov.

Suas palavras não parecem ter tido qualquer eco com 19 foguetes Grad, mísseis múltiplos, sendo lançados e com 175 violações do cessar-fogo de Minsk registrados na sexta-feira à noite até sábado de manhã.

Relatórios de inteligência militares ucranianos vistos pelo IOS, sugerem que 300 sistemas de mísseis Grad são baseados dentro da Ucrânia - 200 com os separatistas apoiados pelos russos e 100 com forças da Federação Russa -. Incluindo uma série de sistemas de foguetes baseados dentro de Donetsk no estádio de futebol.

A Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) disse que seus monitores continuaram a observar as violações do cessar-fogo, incluindo o uso de armas pesadas, tanques e armas de menor calibre. A OSCE disse que a maior parte da violência que observaram ocorreu em áreas residenciais, onde as posições militares continuam a pôr em perigo a vida de civis.

Comandantes rebeldes lançaram ofensivas renovadas contra cidades ucranianas recentemente. Na semana passada, até 400 combatentes separatistas apoiadas pela Rússia da chamada República de Popular de Donetsk (DNR) tentaram invadir Starohnativka mas foram repelidos pela 72º Brigada da Ucrânia, com mais de 130 mortos, os separatistas apoiados por Moscou foram mortos; eles foram descritos por um comandante como "bucha de canhão russo".

O enviado separatista Denis Pushilin foi outro a levantar a perspectiva de "guerra", dizendo a uma reunião esta semana: "Kiev provavelmente também entende que, se o processo de Minsk será interrompida... isso significa guerra... não só em o Donbass [leste da Ucrânia], mas esta pode ser uma grande guerra."

Sr. Pushilin disse que a aplicação de Kiev do acordo Minsk tinha sido limitado, e acusou as forças ucranianas de "infelizmente" violar o cessar-fogo com as forças armadas da Ucrânia, tratando das "provocações" militares contra as forças separatistas, de acordo com a Reuters, agência de notícias.

Com mais de seis mil 6.000 pessoas que morreram no conflito desde que começou, em abril do ano passado, e até um milhão de outras foram deslocadas, os temores de uma escalada são significativos.

Michael Fallon, o secretário de Defesa do Reino Unido, deixou claro que ele acreditava que o conflito está "ainda em brasa" em uma visita a Kiev esta semana, dizendo que ele não poderia ver um fim aos combates "em breve".

Os relatórios NSDC estabeleceram em detalhes o que a Ucrânia vê como um número crescente de tropas russas, e os meios de comunicação e atividade social na internet dos soldados russos que os colocam dentro Ucrânia, incluindo mensagens de texto e chamadas telefônicas, alguns analistas acham que esse aparente aumento de pessoal poderia ter um impacto sobre as táticas para os separatistas.

Mark Galeotti, professor de assuntos globais na Escola de Estudos Profissionais da Universidade de Nova York, disse que a evidência do NSDC sugere que a Rússia estava preparando as forças que poderiam usar para lançar uma ofensiva renovada.

"Ainda mais importante do que o novo aumento das tropas russas no terreno é a colonização do DNR e LNR [República Popular de Lugansk] e estruturas de comando, servindo oficiais russos do exército e dos serviços de segurança. A insurgência russo-armada e apoiada está se tornando um centro de comandados russos", disse o Professor Galeotti.

O comandante da 93ª Brigada Mecanizada, uma forte unidade ucraniana na linha de frente, que pediu para não ser identificado para evitar represálias contra sua família, disse que o país estava agora bem defendido e poderia repelir qualquer ataque.

No entanto, ele deixou claro as possíveis consequências se as forças russas com os separatistas apoiados pelos russos tentarem invadir ainda mais a Ucrânia - o resultado potencial pode ser a "Terceira Guerra Mundial".

RÚSSIA E OTAN: JOGOS DE GUERRA PODEM ACABAR MAL!

Cessar-fogo no Leste da Ucrânia não sai do papel. Exercícios militares indicam que Rússia e OTAN se preparam para um conflito

Missão impossível: respeitar o cessar-fogo no Leste da Ucrânia. As violações aos acordos de Minsk - assinados em Setembro de 2014 e com votos renovados em Fevereiro de 2015 - são diárias, acompanhadas de trocas de acusações entre o Governo de Kiev e os separatistas pró-russos. Tal como a reiterada e desacreditada negação de Moscou quanto ao envolvimento no conflito. As cenas repetiram-se esta semana, mas o enredo ganhou contornos dramáticos: Rússia e OTAN estão afiando as facas para um possível conflito.

O relatório da European Leadership Network (ELN), divulgado na quarta-feira, fez soar os alertas. «A natureza e a escala» dos exercícios militares que têm sido levados a cabo na região indicam que «a Rússia se está se preparando para um conflito com a OTAN e que a OTAN  está se preparando para um possível confronto com a Rússia». Como pano de fundo, a crise na Ucrânia, acelerada pela anexação da Crimeia em Março de 2014, seguida da proclamação da independência dos pró-russos no Leste (e da guerra que lá se trava desde então).

A organização baseada em Londres, que agrega antigos e emergentes líderes políticos, militares e diplomáticos (não só da União Europeia, mas também da Rússia, Ucrânia, Turquia, entre outros países), foca-se em questões de segurança e analisou duas recentes manobras bélicas. Do lado russo, uma mega-operação em Março de 2015, que envolveu 80 mil militares e se estendeu a toda a Federação. Do lado da Aliança Atlântica, quatro exercícios em Junho juntaram 19 Estados-membros e 15 mil operacionais no flanco leste da OTAN

Defesa ou provocação

A ELN sublinha que as operações militares ocorreram em zonas que ambas as facções consideram mais vulneráveis e expostas a uma eventual agressão - e partilham semelhanças estratégicas, como «a rápida mobilização e reafetação de forças em longas distâncias». 

Afirmando que não foi tomada qualquer decisão de avançar para a guerra, o relatório da ELN conclui que «o perfil destes exercícios é um fato e desempenha um papel na manutenção do atual clima de tensões na Europa». 

É precisamente no ‘mau ambiente’ político entre OTAN e Rússia que a dinâmica destes jogos de guerra pode ter um efeito catalisador negativo: o que um lado considera ação defensiva, o outro interpreta como provocação. A agravar uma situação marcada pela desconfiança, junta-se «uma sensação de imprevisibilidade quando os exercícios não são notificados ou anunciados publicamente de antemão, como parece ser o caso com uma série de exercícios russos».

O documento foi tornado público dois dias depois do primeiro-ministro ucraniano ter acusado Moscou de não «demonstrar vontade nem de pôr em prática os acordos de Minsk nem de retirar o seu exército». Arseni Iatseniuk pediu mais pressão internacional - que passa tanto pelas sanções econômicas da UE como pelo apoio militar da OTAN -, enquanto quantificou os ataques de que, só na segunda-feira, as posições ucranianas foram alvo: 95 bombardeios dos pró-russos, 95 violações do cessar-fogo.

Os russos, em negação sobre qualquer apoio logístico ou humano aos rebeldes de Donetsk e Lugansk, emitiram um comunicado: «Pedimos ao lado ucraniano que mostre moderação e que não viole a instauração dos acordos de Minsk com ações irresponsáveis».

Comunicação, entendimento e moderação, que fazem parte das recomendações do relatório da ELN, continuam afastados das mesas de negociações. O abismo entre a Rússia e o Ocidente cavou-se um pouco mais com as revelações desta semana sobre o voo MH17.

Na Ucrânia, peritos holandeses encontraram fragmentos de um míssil anti-aéreo Buk na zona em que o avião da Malaysia Airlines foi abatido em Julho do ano passado, com 298 pessoas a bordo. O sistema de defesa de fabricação russa aponta culpas aos rebeldes pró-russos - e ao fornecimento bélico de Moscou.

Os dados da equipe de investigação liderada por holandeses (nacionalidade com mais vítimas a bordo) são preliminares: não responsabilizam os russos. Estes, noutra posição de força, vetaram há duas semanas no Conselho de Segurança a proposta da Malásia para se criar um tribunal internacional especificamente para o caso do MH17.

FONTE:
http://www.sol.pt/noticia/407208

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

CORÉIA DO NORTE NEGA ATAQUE COM MINA E ANUNCIA PROGRAMA NUCLEAR DEFENSIVO!

A Coreia do Norte negou nesta sexta-feira seu envolvimento na recente explosão de três minas que mutilaram dois soldados sul-coreanos perto da fronteira, um fato que Seul atribuiu a um ataque direto do regime de Kim Jong-un. O país comunista anunciou que vai investir em um programa nuclear “defensivo” enquanto se sentir ameaçada pelos Estados Unidos, declarou o enviado para desarmamento do país na Organização das Nações Unidas (ONU) em Genebra à Reuters nesta quinta-feira.

"Se nosso exército precisasse atingir um alvo militar, teríamos utilizado potentes armas de fogo e não três minas", afirmou a Comissão Nacional de Defesa da Coreia do Norte em comunicado divulgado pela agência estatal "KCNA".

O organismo de Pyongyang afirmou ainda que a acusação de Seul "não faz sentido" e é uma das "invenções" do governo da conservadora Park Geun-hye em sua estratégia de culpar o regime comunista por todos os fatos que ocorrem na Coreia do Sul.

O Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul, por sua parte, rejeitou imediatamente o comunicado norte-coreano e reiterou que o país vizinho pagará as consequências por suas ações.

Pyongyang demorou quatro dias em negar seu envolvimento desde que na segunda-feira Seul lhe acusou diretamente de ter realizado o ataque.

A explosão, ocorrida no último dia 4, feriu gravemente dois soldados sul-coreanos que patrulhavam a Zona Desmilitarizada (DMZ), a 440 metros da fronteira com Coreia do Norte.

Como resposta, Seul retomou a "guerra psicológica" ao reativar pela primeira vez em mais de uma década os alto-falantes na fronteira que enviam mensagens contra o regime dos Kim, além de emitir uma ordem de alerta máximo na região e preparar sua artilharia perante a possibilidade de novas agressões.

As forças armadas sul-coreanas também ameaçaram tomar represálias adicionais, sem oferecer detalhes.

Norte e Sul permanecem tecnicamente enfrentados desde a Guerra da Coreia (1950-53), que terminou com um armistício, nunca substituído por um tratado de paz definitivo.

- Coreia do Norte vai buscar programa nuclear "defensivo", diz enviado
A Coreia do Norte vai investir em um programa nuclear “defensivo” enquanto se sentir ameaçada pelos Estados Unidos, declarou o enviado para desarmamento do país na Organização das Nações Unidas (ONU) em Genebra à Reuters nesta quinta-feira.

Em uma entrevista rara, o embaixador So Se Pyong também criticou os mais recentes exercícios militares entre EUA e Coreia do Sul, que devem começar na semana que vem, dizendo que eles alimentam as tensões na península dividida enquanto sua nação comemora o 70º aniversário da libertação japonesa no final da Segunda Guerra Mundial.

“Eles têm que mudar de atitude, sua atitude de políticas hostis e caso contrário... continuaremos o desenvolvimento simultâneo da economia e do programa nuclear”, afirmou à Reuters, falando em inglês.

“É para criar um equilíbrio com os Estados Unidos. É totalmente defensivo, isso é 100 por cento certo. Mas se eles fizerem algo, faremos o mesmo. Se eles irromperem (em) outra guerra, estamos prontos para fazer todo tipo de coisas”, declarou So, que é o embaixador da República Democrática da Coreia – o nome oficial do país – na ONU em Genebra e na sua Conferência Para o Desarmamento.

A Coreia do Norte realizou três testes nucleares, o mais recente em fevereiro de 2013, e agora sustenta ser um Estado com armas nucleares. A nação declarou não estar interessada em um diálogo com os EUA no estilo daquele do Irã para abrir mão de suas atividades nucleares.


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