Uma fonte da segurança citada pela agência de notícias espanhola EFE indicou que as operações do exército iraquiano e dos grupos populares avançaram até Ramadi a partir de três eixos: de oeste, sudoeste e sul da cidade.
Esse avanço provocou intensos combates entre as forças de segurança e os extremistas do EI em diferentes zonas.
A mesma fonte acrescentou que homens armados atacaram as forças de segurança com quatro veículos armadilhados conduzidos por suicidas, o que desencadeou confrontos entre os dois grupos.
Nesses ataques e combates morreram pelo menos oito polícias e dezenas de jiadistas e ficaram feridas outras 17 pessoas.
A oeste de Ramadi, noutro atentado com veículo armadilhado que embateu contra um posto de controlo conjunto na zona de Al-Najib, morreram pelo menos oito membros das milícias populares leais ao exército e dois polícias.
Os bombardeamentos da coligação internacional liderada pelos Estados Unidos provocaram a morte de pelo menos 15 terroristas na ilha de Al-Khalidiya, a leste de Ramadi, referiu a mesma fonte.
Também quatro civis e cinco extremistas morreram e outras 13 pessoas, na maioria civis, ficaram feridas num ataque aéreo do exército iraquiano contra bairros da cidade de Fallujah, a 50 quilómetros a oeste de Bagdad.
As forças de segurança iraquianas e milícias xiitas iniciaram há dois dias, na província de Al-Anbar, uma segunda ofensiva, cujo principal objetivo é recuperar a capital, Ramadi, tomada ao exército pelos 'jihadistas' a 17 de maio numa operação relâmpago que forçou a fuga precipitada dos soldados iraquianos.
O EI controla várias cidades da província iraquiana de Al-Anbar, incluindo Ramadi e Fallujah, tendo mesmo chegado até à zona fronteiriça com a Síria.
Al-Anbar é a província mais vasta do Iraque, ocupando cerca de um terço do seu território, e faz fronteira com a Arábia Saudita, a Jordânia e a Síria.
O Iraque trava desde junho de 2014 uma violenta guerra contra o EI, que conquistou amplas parcelas do seu território e proclamou um califado nas zonas que controla no país e na vizinha Síria.
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