quinta-feira, 26 de novembro de 2015

NOVA GUERRA FRIA ESQUENTA DEPOIS DE ABATE DE CAÇA RUSSO PELA TURQUIA!

Aconteceu o que todo mundo temia e, mais uma vez, o precário equilíbrio da paz mundial vai depender da cabeça fria de Putin

O incidente se deu na conturbada fronteira entre a Síria e a Turquia. O presidente turco, Tayiip Erdogan, acusou o avião russo de violar o espaço aéreo de seu país. Segundo as Forças Armadas turcas, dois aviões russos se aproximaram da fronteira. Advertidos, um deles desviou e o outro prosseguiu, tendo sido abatido quando havia percorrido cerca de dois quilômetros dentro do espaço aéreo da Turquia, mas caindo em território sírio. Erdogan garante que pedaços do avião caíram em território turco, ferindo duas pessoas.

Os pilotos do avião russo saltaram de paraquedas. No entanto, um deles pelo menos, foi morto por guerrilheiros anti-Assad que atuam, com apoio turco, nesta região da Síria. Estes anunciaram terem matado o segundo piloto, mas hoje (25) o presidente Vladimir Putin, da Rússia, disse que ele conseguiu escapar, socorrido pelo exército sírio.

No entanto, Putin, que nega que o avião russo entrou no espaço aéreo turco, afirmou também que um helicóptero enviado para resgatar os pilotos foi atacado pelos guerrilheiros, e que um de seus tripulantes morreu.

Putin considerou o ataque "uma facada nas costas". E acusou o governo de Erdogan de "apoiar' os terroristas do Estado Islâmico (EI). A maior parte da mídia do Ocidente está entre a cruz e a caldeirinha. Não gosta de Erdogan, mas detesta Putin. Os dedos em riste então se voltam contra Putin, e Erdogan é frequentemente citado como "defendendo o território da Turquia". E Putin, como um aventureiro na Síria, bombardeando os rebeldes indiscriminadamente para favorecer Assad.

A acusação retórica de Putin contra a Turquia, mesmo se for exagerada, tem alguma base na realidade. Analistas mais equilibrados têm apontado uma negligência – senão leniência – por parte do governo turco, em relação ao Estado Islâmico. A política externa regional da Turquia tem como inimigos principais os curdos e Bashar Al-Assad (de quem Erdogan já foi aliado). O grupo terrorista vinha sendo visto como um inimigo secundário.

Grupos guerrilheiros anti-Assad que a Turquia apoia, como os “Turkmens” (em inglês), na fronteira entre os dois países, vêm o Estado Islâmico como um “companheiro de caminho” na tentativa de derrubar Assad, não como inimigos. A aviação turca age na Síria – mas principalmente contra as posições curdas, que são os mais efetivos combatentes em terra contra o grupo.

Internamente, a situação também é complicada. Há de 15 mil a 20 mil combatentes "estrangeiros" lutando com o Estado Islâmico, a maior parte vinda do próprio Oriente Médio, do Norte da África ou da Europa. A rota destes últimos passa pela Turquia, sabidamente. Vão primeiro para o aeroporto de Istambul, depois para duas cidades no Sul da Turquia, Hatay e Gaziantep, e destas para a fronteira com a Síria, que atravessam por terra.

Embora as relações comerciais entre a Rússia e a Turquia sejam intensas, as relações diplomáticas e políticas entre os dois países já vêm se deteriorando há algum tempo, exatamente por causa da intervenção armada de Moscou na Síria em favor de Assad, e também contra o Estado Islâmico.

A Otan e os Estados Unidos apoiaram Erdogan, mas pediram "moderação" a Moscou e Ancara. A Turquia não parece disposta a recuar de sua retórica agressiva anti-Moscou. Ou seja, mais uma vez, o precário equilíbrio da paz mundial vai depender da cabeça fria do camarada Putin. Que, esperemos, a mantenha.

terça-feira, 24 de novembro de 2015

TURQUIA DERRUBA CAÇA DA RÚSSIA

A aviação turca derrubou um avião militar russo perto da fronteira com a Síria nesta terça-feira (24), informou a presidência do país. Segundo a Turquia, o avião havia violado o seu espaço aéreo. Rússia nega a violação e diz que o abate foi um incidente muito sério.

- Kremlin chamou a queda de “um incidente muito sério”;
- Dois pilotos se ejetaram do caça abatido. Um teria sido morto pelos rebeldes sírios;
- OTAN convoca reunião extraordinária;

De acordo com a agência russa Interfax, o Ministério da Defesa russo confirmou que um de seus jatos foi derrubado na Síria, aparentemente após ser atingido por disparos do solo.

A autoridade disse, entretanto, que o jato Su-24 não havia violado o espaço aéreo turco. O ministério afirmou que os pilotos conseguiram se ejetar e chegaram ao solo de paraquedas. O governo de Moscou afirmou que pode provar que seu avião não deixou o espaço aéreo sírio.

"Durante o voo, o avião permaneceu todo o tempo sobre o território da Síria, como ficou registrado nos radares", declarou o Ministério da Defesa da Rússia.

O porta-voz do Kremlin chamou a queda de “um incidente muito sério”, mas disse ser muito cedo para chegar a conclusões.

A emissora "CNNTÜRK", porém, afirma que um deles acabou morrendo. O outro teria sido capturado por milícias turcomanas, de oposição ao regime de Bashar al-Assad, na região onde estão os helicópteros.

Segundo o Exército turco, o avião derrubado foi alertado dez vezes em um intervalo de cinco minutos sobre a violação do espaço aéreo. Dois jatos F-16 turcos que faziam patrulha na fronteira se envolveram na derrubada da aeronave.

Um oficial turco disse à Reuters que havia dois aviões de guerra foram alertados após entrarem no espaço aéreo do país antes de um deles ser derrubado.

Após o ocorrido, helicópteros russos começaram a sobrevoar a região no norte da Síria, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

Em comunicado, a ONG afirmou que os helicópteros estão sobrevoando Jabal al Turkoman, vizinha à região turca de Iskenderún, onde um dos pilotos caiu.

Autoridades
As televisões difundiram imagens da queda do avião em chamas nas montanhas perto da fronteira turca, na província de Hatay.

Imagens da agência turca Anadolu mostraram os dois pilotos deixando a aeronave derrubada utilizando paraquedas.

O gabinete do primeiro-ministro, Ahmet Davutoglu, disse que ele falou com o chefe das Forças Armadas e com o Ministro das Relações Exteriores sobre acontecimentos na fronteira. O comunicado não mencionava a queda do jato.

O premiê ordenou que o ministro das Relações Exteriores entrasse em contato com a Otan, a ONU e países relacionados aos acontecimentos na região sobre o que aconteceu na fronteira.

A Otan convocou uma reunião extraordinária de seus 28 representantes permanentes.

A Aliança Atlântica afirmou anteriormente que estava em contato com a Turquia a respeito do incidente.

"A Otan segue de perto a situação. Estamos em contato com as autoridades turcas", afirmou a fonte.
Trata-se do primeiro avião perdido pelo grupo da Força Aérea da Rússia que bombardeia posições de organizações terroristas na Síria desde o último dia 30 de setembro.

A Turquia denunciou várias violações russas de seu espaço aéreo e alertou que derrubaria os aviões que voltassem a entrar sem autorização no território turco.

Na época, a Rússia reconheceu os incidentes e os atribuiu às más condições meteorológicas na região da base aérea de Jmeimim, usada pela Força Aérea do país na operação na Síria. Além disso, afirmou que o local está a apenas 30 quilômetros da fronteira sírio-turca.

A Turquia, que se opõe à intervenção militar russa na Síria, pediu o estabelecimento de uma área de exclusão aérea na fronteira entre os dois países.

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

RÚSSIA PEDE A LÍBANO O FECHAMENTO DO ESPAÇO AÉREO LOCAL POR 3 DIAS!

A Rússia solicitou ao Líbano o fechamento de seu espaço aéreo local durante 3 dias para "exercícios navais" que vão ocorrer na área. Por enquanto, o Líbano estuda a solicitação, nenhum voo foi cancelado até o momento. Os exercícios ocorrem no momento em que a Rússia e a França realizam ataques de grandes proporções na Síria, visando o Estado Islâmico.

O Líbano disse nesta sexta-feira que a Rússia estava planejando realizar um exercício naval de três dias no mar Mediterrâneo e que as autoridades libanesas estavam trabalhando em maneiras de evitar a interrupção de voos civis decolando de Beirute.

Moscou, que está realizando ataques aéreos no vizinho do Líbano, na Síria, enviou um telegrama urgente às autoridades aeronáuticas libanesas dizendo que suas manobras começariam à meia-noite (2200 GMT), o Ministério das Obras Públicas e Transportes disse.

O ministério tinha estabelecido um grupo de emergência "para garantir a continuidade dos pousos e decolagens no aeroporto, tendo em conta o grau máximo de segurança pública", ele disse.

O ministro dos Transportes, Ghazi Zeaiter, disse à Reuters mais cedo que o Líbano tinha recusado o pedido de Moscou para desviar voos civis de toda a área, em águas internacionais, onde eles estão planejando realizar o exercício.

Um funcionário do Ministério da Defesa russo em Moscou, declinou qualquer comentário imediato.

Rotas de voo do Líbano são limitadas porque a transportadora nacional Middle East Airlines (MEA) não voa sobre Israel e outras companhias aéreas têm evitado voar sobre a Síria.

O Presidente do MEA, Mohamad al-Hout, disse à Reuters que os voos poderiam ser desviados sobre o Chipre e que nenhum voo seria cancelado como resultado dos exercícios de treinamento.

"A decisão deve ser tomada pelo governo libanês. Eles estão trabalhando na abertura de um corredor aéreo acima do Chipre e se isso não funcionar, vamos ficar com as linhas atuais. Até agora não há nenhuma decisão de suspender os voos."

De acordo com um banco de dados internacional governamental de avisos para os aviadores (NOTAM), a Rússia notificou em 20 de novembro, sobre um teste de foguete disparado na costa libanesa durante um período de três dias. Ele realizou exercícios anteriores nas águas ao largo do Líbano.

terça-feira, 17 de novembro de 2015

RÚSSIA VAI COOPERAR COM A FRANÇA NA GUERRA CONTRA ESTADO ISLÂMICO!

O presidente russo, Vladimir Putin emitiu ordens ao comando do cruzador Moskva, atualmente no Mediterrâneo, para estabelecer contato com os militares franceses, para o início da cooperação com a Rússia na operação militar anti-terrorista na Síria em breve.

"Uma força-tarefa para o porta-aviões francês está se aproximando de sua área em breve. Está para estabelecer contato direto com os homólogos franceses e cooperar com eles como aliados", disse Putin nesta terça-feira.

O chefe do Estado Maior e o ministro da Defesa, já receberam instruções a esse respeito, disse ele.

"É essencial para elaborar um plano de operações conjuntas no mar e no ar", disse Putin.

O comandante-em-chefe emitiu as instruções ao visitar o Centro de Defesa Nacional, onde ouviu relatos por comandantes que conduzem a operação anti-terrorista na Síria.

Porta-aviões Charles de Gaulle da França vai se juntar à operação na Síria
O presidente francês, François Hollande disse na reunião de emergência do parlamento francês em Versalhes na segunda-feira que o porta-aviões de propulsão nuclear Charles de Gaulle deixaria o porto de registro em 19 de novembro para participar da operação na Síria.

"Isto vai triplicar o nosso poder militar [como parte da operação contra o Estado islâmico]. Eu não estou falando de dissuadir o EI, mas de eliminá-los totalmente", disse o presidente francês, acrescentando que a França pretendia reforçar a sua operação contra as forças islâmicas na Síria.

RÚSSIA CONFIRMA TERRORISMO EM QUEDA DE AVIÃO, PUTIN ORDENA ATAQUES AO EI E PODE MOBILIZAR 150 MIL SOLDADOS EM OPERAÇÃO TERRESTRE NA SÍRIA!

Rússia confirma terrorismo em queda de avião no Egito. Vladimir Putin ordenou a intensificação de ataques contra o Estado Islâmico, neste momento, mísseis de cruzeiro atinge o reduto do EI em Raqqa e está se preparando para enviar 150.000 tropas para a Síria em uma tentativa de acabar com o Estado Islâmico de uma vez por todas como ele aponta para se juntar ao Ocidente na sequência dos atentados de Paris.

O Serviço de Segurança Federal da Rússia (FSB) disse nesta terça-feira (17) que a queda do avião russo sobre o Sinai, no Egito, em 31 de outubro foi resultado de um ato terrorista, causado por uma bomba que explodiu a bordo.

Segundo a FSB, traços de explosivos foram encontrados nos destroços da aeronave. O avião da companhia aérea russa KogalimAvia, mais conhecida como Metrojet, caiu pouco após decolar do litoral do Egito com destino a São Petersburgo, na Rússia.

As 224 pessoas a bordo morreram. O Estado Islâmico (EI) reivindicou a queda, mas não explicou como teria executado o ataque.

O presidente russo, Vladimir Putin, disse que vai encontrar os responsáveis pela queda do avião e ordenou que isto seja o foco dos serviços especiais russos, de acordo com a Reuters.

"Durante o voo, foi ativado um artefato explosivo de fabricação caseira com potência equivalente a um quilo de TNT", indicou Putin.

Alguns minutos antes, o diretor do FSB, Alexander Bortnikov, também havia afirmado que a catástrofe foi um atentado. “Podemos dizer inequivocamente que foi um ato terrorista”, disse ele, em um encontro com o presidente.

"De acordo com uma análise feita pelos nossos especialistas, uma bomba caseira contendo até um quilo de TNT explodiu durante o voo, levando-o a partir-se em pleno ar, o que explica o fato de a fuselagem estar espalhada por uma distância tão grande", disse Bortnikov.

ATAQUES NA SÍRIA:
Segundo o Kremilin, como resultado das investigações, Putin ordenou uma intensificação dos bombardeios russos na Síria. O país realiza desde o mês passado uma campanha aérea contra o Estado Islâmico e em apoio ao governo sírio no país.

O EI já havia dito que os ataques em cidades sírias motivaram a derrubada do avião no Egito, mas isso não intimidou os russos.

150 MIL SOLDADOS PARA OPERAÇÃO TERRESTRE NA SÍRIA:
O líder russo prepara a montagem de uma enorme missão militar para assumir o controle de reduto do grupo terrorista de Raqqa.

A cidade é a capital auto-declarado do EI na Síria e é patrulhada por até 5.000 membros da Jihad.

Putin está definido para mobilizar 150.000 reservistas que ele recrutou para o serviço militar em setembro.

Ontem, na sequência dos ataques de Paris, Putin deu a entender que ele estava pronto para se juntar forças com o Ocidente para combater Estado islâmico.

Ele disse a David Cameron: "Os recentes acontecimentos trágicos na França mostram que devemos unir esforços na prevenção de terror."

Uma fonte revelou: "É muito claro que a Rússia quer varrer o oeste do país, tendo Raqqa e todos os recursos de petróleo e gás ao redor de Palmyra.

"Este está se tornando rapidamente uma corrida para Raqqa - para proteger os campos de petróleo de que necessitam para limpar a região de insurgentes, e é a capital é vital para fazer isso."

Em uma demonstração de força, jatos russos já atacou nove postos avançados do EI em apenas 24 horas usando bombas destruidoras de bunkers.

ATAQUES COM MÍSSEIS DE CRUZEIRO
Os militares russos lançaram ataques aéreos contra o reduto Estado Islâmico do Raqqa na Síria com mísseis de cruzeiro de seus navios no Mar Mediterrâneo, publicou o jornal francês Le Monde, citando um oficial francês.

As informações de que a Rússia atacou posições Estado Islâmico no Raqqa foi também relatado por uma fonte sênior do governo francês, citado pela Reuters.

Uma autoridade dos EUA disse à Reuters que Moscou tem realizado um número significativo de ataques na Síria, utilizando ambos os mísseis de cruzeiro lançados do mar e bombardeiros de longo alcance.

Rússia notificou Washington antes dos ataques aéreos, em conformidade com um acordo sobre segurança aérea, um oficial dos EUA disse, acrescentando que alguns dos ataques russos tinham como alvo Raqqa, o reduto de militantes de EI.

Mais cedo, nesta terça-feira, o Ministério da Defesa da França confirmou que Raqqa também estava sendo alvejado pelos militares franceses.

sábado, 14 de novembro de 2015

PREMIÊ: FRANÇA ESTÁ EM GUERRA E ACABARÁ COM ESTADO ISLÂMICO! EI PROMETE NOVOS ATAQUES!

A França está em guerra e atacará o Estado Islâmico para destruí-lo, afirmou neste sábado o primeiro-ministro francês Manuel Valls, em referência aos atentados de Paris. O grupo Estado Islâmico afirmou que os ataques desta sexta-feira (13) foram os primeiros de uma tempestade que está só começando.

Em entrevista à televisão francesa, Manuel Valls confirmou que o governo vai pedir ao Parlamento autorização para continuar os ataques contra os jihadistas na Síria. "A França irá ganhar essa guerra", insistiu.

Valls negou que os serviços de informação falharam na avaliação sobre a ameaça de terrorismo e se referiu a "criminosos muito bem organizados". 

— Quero dizer aos franceses que estamos em guerra. Sim, estamos em guerra e vamos atuar e atingir esse inimigo jihadista para destruí-lo na França, na Europa, na Síria e no Iraque — afirmou Valls à tv TF1.

O chefe de governo também não descartou outras "réplicas" de atentados no país e não descarta prorrogar o estado de emergência da França, em vigor por 12 dias. Para aumentar esse prazo, no entanto, é será necessária a aprovação de uma lei. 

Na mesma entrevista, Valls confirmou a realização da Conferência sobre o Clima da ONU - COP 21 - a partir do dia 30 de novembro em Paris, mesmo considerando que "risco zero não existe" e o nível de ameaça na França se encontra no "mesmo nível de outros países".

Ele afirmou ainda que a resposta francesa aos ataques de Paris será "do mesmo nível".

ESTADO ISLÂMICO:

“Um ataque à capital da prostituição e do vício”. Foi assim que o Estado Islâmico explicou a escolha minuciosa dos alvos em Paris. Em um comunicado divulgado na manhã deste sábado (14), o grupo terrorista ameaçou todos os países que seguirem o caminho da França.

“O cheiro de morte vai permanecer enquanto continuarem os bombardeios contra muçulmanos no califado”, disse o texto. 

Há dois meses, a França se uniu aos Estados Unidos nos bombardeios contra o Estado Islâmico na Síria e no Iraque.

Na sexta-feira (13), logo depois dos atentados, o presidente francês François Hollande anunciou o estado de emergência e o fechamento das fronteiras.

Neste sábado (14), Hollande prometeu ser implacável na luta contra os terroristas. “Foi um ato de guerra. Preparado no exterior, mas com suporte dentro da própria França”, disse Hollande.

FONTES:


segunda-feira, 2 de novembro de 2015

CONSPIRAÇÃO: A QUEDA DO AVIÃO RUSSO, JOGOS DE GUERRA DE ISRAEL E PRONTIDÃO NUCLEAR!

Trazemos á tona mais uma teoria da conspiração, o que de fato causou a queda do Airbus russo no Egito? Foi mesmo o Estado Islâmico? Problemas Técnicos? Ou algum outro ataque?Ao mesmo tempo, eram realizados jogos de guerra em todo o Estado de Israel, com simulações de abate de aeronaves. Logo depois, se espalham na internet as informações sobre mobilização das Forças Nucleares da Rússia para a Síria, hipoteticamente, visando o Estado Islâmico. Veja toda a história no blog Sempre Guerra!

Muito se fala sobre o suposto ataque do Estado Islâmico contra o Airbus da empresa russa que caiu no Egito, mas vou provocá-los para pensar "fora da caixinha".

Enquanto o Airbus foi abatido no Egito, lá próximo, dentro de Israel, finalizavam os exercícios aéreos protagonizados pela Força Aérea de Israel.

Os jogos de guerra aéreo "Blue Flag" (Bandeira Azul, tradução livre), que continua até 03 de novembro, coloca a Força Aérea israelense, a Força aérea dos Estados Unidos, Força Aérea da Grécia e a Força Aérea polonesa contra um Estado inimigo fictício, informações do Jornal Times of Israel(1).

Participaram também os oficiais de 34 países, incluindo Áustria, Grã-Bretanha, Canadá e França, que fizeram o monitoramento de todo o exercício militar, segundo o site Defense News (2).

Blue Flag é o maior exercício militar multi-lateral de todos os tempos que Israel sedia e participa. Ele envolveu dezenas de F-15 e F-16 que voam sobre grande parte do país em cenários simulados de batalhas ar-ar e ataques a alvos fixos e móveis em meio a ameaças de baterias e de mísseis superfície-ar disparados.

Gostaria de observar que não estou afirmando que foi Israel, EUA e seus aliados que derrubaram o Airbus russo, estou apenas apresentando os fatos e cada um tire suas próprias conclusões.

A mídia convencional apresentou o Estado Islâmico como o causador da queda do avião russo. Estranhamente, a Rússia e o Egito vieram a público afirmar que o avião sofria problemas técnicos antes da queda e logo refutaram a versão do EI.

Enquanto esses fatos eram jogados na mídia convencional, alguns sites e blogs trouxeram informações alarmantes de que a Rússia vai retaliar com bombas nucleares o Estado Islâmico dentro da Síria.

Segue na íntegra, a reportagem do blog Truth Uncensored:

Em resposta ao avião civil russo que foi abatido no Sinai, no Egito, que o Estado islâmico está reivindicando a responsabilidade, o Kremlin está agora pronto para um ataque nuclear em posições controlados pelo EI.

Citando o seu direito de proteger o seu povo e os interesses na Rússia e no exterior, oficiais de inteligência de forma anônima relataram que a Rússia está movendo suas unidades nucleares táticas mais perto de suas fronteiras internacionais e sua fronteira com outros Estados aliados da Rússia, como a região do Cáucaso do norte. Os militares russos foram chamados para ajudar a evacuar cidadãos russos dentro destas posições e ordenaram aos civis não essenciais a deixarem a Síria, o Iraque, os Estados do Golfo e outros países no mundo árabe.

 Embora o posicionamento da Rússia para usar suas armas nucleares no EI, a Rússia realizou um encontro secreto com a OTAN, garantindo-lhes que a Rússia não tem intenções sobre o uso de armas nucleares na Geórgia ou na Ucrânia, alegando que atacar qualquer um deles iria invocar um ataque nuclear da OTAN . Também a Rússia havia se consultado com o governo sírio, bem como os governos dos seus aliados na região, como os curdos e outras milícias aliadas de um possível ataque nuclear, alertando-os para mover civis aliados de áreas que podem ser atingidas por armas nucleares da Rússia.

A reunião de nações aliadas e a Rússia foi realizada em Teerã poucas horas depois da derrubada do avião de passageiros no norte de Sinai A Casa Branca recusou-se a fazer uma declaração sobre este incidente e o uso do Kremlin de armas nucleares. No entanto, o Kremlin diz que o uso de armas nucleares é justificada para proteger os seus cidadãos e os seus interesses, ou seja, ajudando a sustentar o governo de Bashar Al-Assad e manter os seus aliados no poder no Iraque e no Irã, que são considerados aliados à Rússia. O seu interesse comum em destruir EI motiva-os a trabalharem juntos. 

No entanto, os EUA afirmaram seus temores de que a implantação de armas nucleares perto da região estimularia uma corrida nuclear com outras nações da região, ou seja, a Arábia Saudita e as nações no âmbito do Conselho de Cooperação do Golfo, um grupo de nações muçulmanas sunitas localizado na região do Golfo Pérsico, que têm ajudado na criação do EI e continuaria a apoiá-los da mesma forma como eles apoiaram os insurgentes iraquianos durante a Guerra do Iraque (2003-2011). Tanto os EUA e a ONU temem que o conflito na região poderia levar a um conflito mais amplo, possivelmente uma guerra mundial.

A prontidão nuclear da Rússia é contra o Estado Islâmico mesmo? Ou demonstração de forças para outras nações? Só o tempo dirá... Ou nunca saberemos a verdade, esta última opção é a que eu mais acredito.

FONTES:

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

EUA TEMEM QUE ATAQUE RUSSO CORTE A INTERNET DO PAÍS!


Militares e analistas da inteligência dos Estados Unidos estão preocupados com a proximidade de navios e submarinos russos de cabos submarinos de dados que carregam informações sobre negócios globais que valem mais de US$ 10 trilhões por dia, além de mais de 95% das comunicações diárias. O país teme que a Rússia ataque essas linhas, especialmente as de difícil localização, caso haja algum conflito. A aproximação agressiva e o consequente ataque poderiam interromper instantaneamente a internet americana.

De acordo com o jornal New York Times, apesar de não existir qualquer indício de danos aos cabos, o Pentágono está atento à situação. O porta-voz da marinha, William Marks, afirmou ao jornal que a preocupação é justificável ao saber que qualquer país mexeu em cabos de comunicação, mas que não está autorizado a comentar assuntos mais específicos sobre o tema.

Apesar da proibição, alguns comandantes e oficiais afirmaram que estão monitorando o crescimento da atividade russa e as rotas dos cabos, que carregam quase tudo sobre a comunicação eletrônica e o cormércio global. Esse monitoramento é feito desde o Mar do Norte até o nordeste da Ásia, passando inclusive por águas próximas das margens da América.

No último mês eles teriam observado, via satélites, navios e aviões espiões, além de um navio espião russo, batizado de Yantar, cruzar lentamente a Costa Leste dos Estados Unidos em caminho para Cuba, onde se encontra um dos maiores cabos, perto da estação naval americana na Baía de Guantánamo.

A maioria dos cabos se encontram a poucas milhas das margens e podem ter seus cortes reparados em questão de dias, mas o Pentágono se preocupa que os russos podem estar procurando pelos cabos especiais, que tem localizações secretas, não disponíveis nos mapas e localizados em grandes profundezas, o que faria com que fossem bem mais difíceis de monitorar, encontrar e reparar.

A Rússia também estaria construindo um drone não tripulado capaz de carregar uma pequena e estratégica quantidade de armas nuclerades para usar contra portos e áreas da costa.

FONTE: http://olhardigital.uol.com.br/noticia/eua-se-preocupam-com-proximidade-de-navios-russos-de-cabos-de-informacao/52494

BOMBARDEIOS RUSSOS DEIXARAM 595 MORTOS NA SÍRIA; EUA DEIXARAM 3649 MORTOS

Os bombardeios da aviação russa na Síria deixaram quase 600 mortos desde 30 de setembro, incluindo 185 civis, afirmou nesta quinta-feira (29) uma ONG síria. No que diz respeito aos ataques aéreos da coalizão liderada pelos Estados Unidos entre 23 de setembro de 2014 e 23 de outubro de 2015, o OSDH contabilizou 3.649 mortos

O Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), com base na Grã-Bretanha, registrou 595 mortos até 29 de outubro, incluindo 279 rebeldes e jihadistas aliados da Frente al-Nosra, o ramo sírio da Al-Qaeda, 131 jihadistas do grupo Estado Islâmico (EI) e 185 civis, incluindo 46 mulheres e 48 crianças.

De acordo com o OSDH, "a maioria dos ataques foram realizados contra os rebeldes, grupos islâmicos e a Frente al-Nosra, mas também em regiões sob o controle do EI".

No que diz respeito aos ataques aéreos da coalizão liderada pelos Estados Unidos entre 23 de setembro de 2014 e 23 de outubro de 2015, o OSDH contabilizou 3.649 mortos: 3.276 do EI, 147 da Frente al-Nosra e outros grupos islamitas, 226 civis, incluindo 65 crianças e 40 mulheres.

A Rússia, que decidiu intervir no conflito sírio para apoiar o governo de Bashar al-Assad, afirma bombardear o Estado Islâmico e outros grupos "terroristas" que se opõem ao poder. Mas os ocidentais acusam Moscou de concentrar os seus ataques em posições de grupos rebeldes considerados "moderados".

RÚSSIA ADVERTE EUA CONTRA OPERAÇÃO TERRESTRE NA SÍRIA!

A Rússia advertiu nesta quarta-feira os Estados Unidos contra uma operação terrestre na Síria depois que o Pentágono antecipou ontem a possibilidade de "ações diretas no terreno" contra o Estado Islâmico (EI).

"Os EUA já violam o direito internacional ao organizar de maneira ilegal uma operação aérea em território da Síria, já que não tem nem o beneplácito do Coelho de Segurança da ONU e nem o pedido das autoridades" sírias, afirmou a presidente do Senado russo, Valentina Matviyenko, aos meios de comunicação locais.

Matviyenko acrescentou que "se for algum tipo de operação terrestre, então isto será pisotear de novo e de maneira grosseira o direito internacional".

A presidente ressaltou que a Rússia leva muito a sério as declarações feitas pelo chefe do Pentágono americano, Ashton Carter, perante o Comitê de Serviços Armados do Senado.

"Isto já é inadmissível. Isto é demais", disse.

A presidente da câmara alta do parlamento russo insistiu que a Rússia "segue interessada em que os EUA se somem à operação na Síria para combater juntos ao EI".

"Esperamos que esta chamada seja escutada", acrescentou.

Carter anunciou ontem um reforço da campanha militar americana contra os jihadistas no Iraque e Síria, que se traduzirá em mais ataques aéreos e "ações diretas no terreno " na província síria de Raqqah.

"Não vamos nos conter na hora de apoiar" operações contra o EI ou de "realizar essas missões diretamente, seja com ataques desde o ar ou ações diretas no terreno", disse Carter.

Durante a audiência, o chefe do Pentágono reiterou as críticas contra a campanha militar do Kremlin na Síria e denunciou que as forças russas "estão atacando principalmente a oposição síria", o que contribui para "alimentar" a "trágica guerra civil" nesse país.

O presidente russo, Vladimir Putin, acusou na semana passada os Estados Unidos de praticarem um "duplo jogo" ao declarar a guerra ao terrorismo e utilizar os jihadistas como "aríete" para derrubar o regime de Bashar al-Assad.

terça-feira, 20 de outubro de 2015

RÚSSIA CONVOCA EMBAIXADOR FRANCÊS APÓS CAÇA QUASE COLIDIR COM AVIÃO OFICIAL RUSSO!

A Rússia alegou que um jato militar francês chegou perigosamente perto de uma aeronave que levava o presidente da Câmara Baixa do Parlamento russo quando cruzava o espaço aéreo da França nesta segunda-feira, mas Paris afirma que na verdade se tratava de um caça suíço.

O Ministério das Relações Exteriores russo disse ter convocado o embaixador francês em Moscou para protestar contra o que descreveu como "uma proximidade perigosa entre um caça da Força Aérea francesa em seu espaço aéreo nacional e uma aeronave levando uma delegação parlamentar russa".

Mas o Ministério da Defesa francês afirmou que nenhuma aeronave de seu país se envolveu no incidente, que de acordo com o relato de Moscou aconteceu nesta segunda-feira. O Ministério das Relações Exteriores da França declarou que o avião em questão era da Suíça, sem dar maiores detalhes.

"É uma aeronave suíça", disse um funcionário da pasta francesa. O porta-voz do aeroporto de Genebra, Bernard Stampfli, afirmou não ter informações sobre o suposto incidente, mas disse que o assunto está sendo investigado.

A França lamentou que seu embaixador foi convocado em Moscou, afirmaram os ministérios do Exterior e da Defesa em comunicado nesta segunda-feira, reafirmando que nenhuma aeronave francesa esteve envolvida em qualquer incidente com um avião russo.

"Nenhuma aeronave do Exército francês esteve envolvida no incidente com a aeronave oficial russa que o Ministério do Exterior russo mencionou", afirmou o comunicado. "Lamentamos, portanto, que o embaixador francês em Moscou tenha sido chamado." "Os esclarecimentos necessários estão sendo feitos com as autoridades russas", acrescentou.

O evento ocorreu quando Sergei Naryshkin, presidente da Câmara Baixa e aliado do presidente russo, Vladimir Putin, ia para Genebra, na Suíça, para participar de um encontro internacional de parlamentares.

O aeroporto de Genebra fica muito próximo da fronteira da Suíça com a França, o que pode ter causado uma confusão sobre em qual espaço aéreo o avião de Naryshkin se encontrava no momento do incidente.

O Ministério das Relações Exteriores russo afirmou: "O embaixador foi informado sobre a profunda preocupação da Rússia com o que aconteceu. Foi enfatizado que tais ações de Paris minam a possibilidade de usar a França como local para realizar reuniões e conversas internacionais".

OTAN REALIZA O MAIOR EXERCÍCIO MILITAR DA DÉCADA NO SUL EUROPEU!

Cerca de 36 mil militares de mais de 30 países participarão a partir de quarta-feira do chamado "Trident Juncture 2015", o maior exercício da Otan da última década, que terá como cenário diferentes situações em Espanha, Itália e Portugal.

O "Trident Juncture" é o exercício "símbolo" de alta visibilidade da Iniciativa de Forças Conectadas e entre seus objetivos está orientar e certificar a Força de Resposta da Otan, capaz de ser mobilizada em um curto período de tempo em qualquer situação de conflito.

De amanhã até 6 de novembro, os militares realizarão operações de ofensiva terrestre, desembarques anfíbios, lançamentos de paraquedistas, ações em ambiente urbano e operações de forças especiais.

Os exercícios ocorrerão em 16 lugares distribuídos por Espanha, Itália, Portugal e em águas do Oceano Atlântico e do Mar Mediterrâneo.

A Força de Resposta da Aliança Atlântica contará pela primeira vez com uma "força de altíssima disponibilidade" que atuará como "ponta de lança", segundo fontes militares.

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

RÚSSIA ATACA POSIÇÕES REBELDES APOIADOS PELOS EUA NA SÍRIA!

Governo russo diz que os bombardeios visam o Estado Islâmico. Grupo treinado pelos EUA disse que campo de treinamento foi atingido. Segundo o senador americano John McCain, os aviões russos atacaram na Síria grupos financiados e treinados pela CIA.

Jatos russos lançaram um segundo dia de ataques aéreos na Síria nesta quinta-feira (1), bombardeando as áreas controladas por uma aliança de insurgentes que inclui um grupo ligado à Al Qaeda, mas não os militantes do Estado Islâmico, os quais a Rússia disse ter atingido.

A Rússia disse que havia lançado oito ataques aéreos com aviões de guerra Sukhoi durante a noite, acertando quatro alvos do Estado Islâmico. No entanto, as áreas onde afirmou ter agido não estão sob controle do Estado Islâmico.

O grupo rebelde Suqur al-Jabal, treinado pelos Estados Unidos na província de Idleb, disse ter sido alvo dos ataques russos desta quinta. Quatro caças lançaram 10 mísseis em um campo de treinamento por volta de 10h30 locais (04h30 de Brasília). Outros dois aviões russos atacaram a base ao meio-dia, mas nenhum rebelde ficou ferido, segundo a France Presse.

Os rebeldes deste grupo receberam treinamento e equipamentos como parte de um programa americano de 500 milhões de dólares para criar uma força que combata o grupo jihadista Estado Islâmico na Síria.

O canal de televisão Al-Mayadeen, pró-governo sírio, disse que jatos realizaram pelo menos 30 ataques contra uma aliança insurgente conhecida como Exército da Conquista. A aliança inclui a Frente Nusra, ramo sírio da Al Qaeda, mas não o Estado Islâmico, que declarou um califado em porções de território da Síria e do Iraque.

O Exército da Conquista tem avançando contra as forças do governo no noroeste da Síria nos últimos meses, e tem o apoio de países regionais que se opõem tanto o presidente Bashar al-Assad como ao Estado Islâmico.

Segundo o senador americano John McCain, os aviões russos atacaram na Síria grupos financiados e treinados pela CIA.

"Os ataques iniciais foram realizados contra indivíduos e grupos que foram financiados e treinados por nossa CIA", afirmou McCain à rede de TV CNN, assegurando que serviram para mostrar que a real prioridade do presidente russo Vladimir Putin é dar apoio ao líder sírio Bashar al Assad.

Kremlin
Nas oito incursões, os caças Sukhoi-24 e 25 do exército russo destruíram um "quartel-general dos grupos terroristas e um depósito de munições na região de Idleb", assim como uma oficina de montagem de carros-bomba ao norte de Homs.

O Kremlin também informou nesta quinta que os ataques aéreos russos na Síria têm como alvo uma lista de conhecidas organizações terroristas, e que ainda é cedo para dizer se o presidente Vladimir Putin está satisfeito com a campanha até o momento.

Falando um dia após o início da campanha de ataques russos contra o que o Kremlin chamou de alvos extremistas islâmicos na Síria, o porta-voz de Putin, Dmitry Peskov, disse: "Essas organizações (na lista de alvos) são famosas e os alvos são escolhidos em coordenação com as Forças Armadas da Síria".

Áreas onde o grupo étnico turcomeno vive em Homs e Hama foram alvo de ataques na quarta-feira, informou a Assembleia Turcomena Síria, grupo baseado na Turquia, em comunicado. Somente no vilarejo de Telbiseah, próximo a Homs, 40 civis, incluindo turcomenos, foram mortos, acrescentou.

Damasco
Forças de segurança de Damasco afirmaram que a aviação russa bombardeou nesta quinta na Síria posições da Al-Qaeda e de outros rebeldes islamitas nas províncias de Idleb (noroeste) e Hama (centro).

"Quatro aviões de combate russos atacaram bases da Jaish al-Fatah em Jisr al-Shughur e em Jabal al-Jawiya (na província de Idleb) e também atacaram posições de grupos armados, bases e depósitos de armas em Hawash, na província de Hama", afirmou a fonte.

O Jaish al-Fatah ("exército da conquista", em árabe) reúne a Frente Al-Nosra, braço sírio da Al-Qaeda, e outros grupos islamitas como o Ahrar al-Sham.

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, considerou "infundadas" as dúvidas dos países ocidentais sobre os bombardeios de Moscou contra o grupo Estado Islâmico (EI) em seus primeiros ataques na Síria.

"Os rumores de que o alvo dos ataques não era o EI carecem de qualquer fundamento", declarou o ministro, citado em um comunicado depois de uma reunião com o secretário do Departamento de Estado americano, John Kerry, em Nova York.

Conflito
A decisão da Rússia de se juntar à guerra com ataques aéreos em nome de Assad é um importante ponto de virada no envolvimento estrangeiro no conflito.

Os Estados Unidos estão liderando uma aliança separada, lançando ataques aéreos contra os combatentes do Estado Islâmico, o que significa que as superpotências inimigas da Guerra Fria agora estão empenhadas em combates aéreos num mesmo país pela primeira vez desde a Segunda Guerra Mundial.

Ambos dizem ter como alvo um inimigo comum, o Estado Islâmico. Mas também têm diferentes amigos e visões opostas de como resolver uma guerra civil de quatro anos que já matou mais de 250.000 pessoas e levou mais de 10 milhões a abandonarem suas casas.

Washington e seus aliados se opõem tanto ao Estado Islâmico como a Assad, acreditando que ele tem de deixar o poder em qualquer acordo de paz. Moscou apoia o presidente sírio e acredita que o seu governo deveria ser a peça central dos esforços internacionais para combater os grupos extremistas.

A Rússia diz que seus ataques aéreos são mais legítimos do que os da aliança liderada pelos Estados Unidos porque têm o aval de Assad, e mais eficazes porque podem coordenar esforços com as forças do governo para localizar os alvos.

O Ministério da Defesa da Rússia disse que aviões Sukhoi-24M e Sukhoi-25 fizeram oito saídas, atingindo um depósito de munição perto de Idlib, bem como um prédio de três andares do centro de comando do Estado Islâmico perto de Hama. Além disso, informou que um ataque destruiu uma instalação localizada no norte de Homs destinadas a equipar carros com explosivos para ataques suicidas.

O Estado Islâmico, que se baseia em grande parte no norte e no leste da Síria, não tem presença substancial em Hama ou Homs.

EUA
Nesta quinta-feira (1), um funcionário militar americano indicou à France Presse que a  coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos que combate o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) na Sìria indicou que não reduziu seus ataques no país, apesar do envolvimento da Rússia no conflito.

"Não alteramos as operações na Síria para levar em conta novos atores no campo de batalha", indicou a jornalistas através de uma videoconferência o coronel Steve Warren, porta-voz do Exército americano em Bagdá.

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

RÚSSIA REALIZA SEU PRIMEIRO ATAQUE AÉREO NA SÍRIA! PARLAMENTO AUTORIZA USO DE TROPAS TERRESTRES!

A Rússia realizou seu primeiro ataque aéreo na Síria nesta quarta-feira (30) próximo à cidade de Homs, informou uma autoridade americana à emissora CNN. Parlamento da Rússia autoriza uso de tropas na Síria

A ação militar ocorre logo após o Parlamento russo ter autorizado, a pedido do presidente russo, Vladimir Putin, o uso da Força Aérea na Síria para dar suporte ao regime do ditador Bashar al-Assad.

Os russos teriam informado os Estados Unidos sobre a operação com antecedência para que aviões americanos que realizam bombardeios contra posições da facção radical Estado Islâmico (EI) não sobrevoassem a Síria.

Segundo a autoridade, os ataques aéreos americanos prosseguem normalmente.

A operação é limitada a Força Aérea como relatado pelo chefe de gabinete Sergei Ivanov. A última vez Câmara Alta da Rússia aprovou o envio de militares foi há um ano, com a movimentação militar na Criméia. As informações são do jornal El País.

"O Conselho da Federação apoiou por unanimidade a pedido do presidente, com 162 votos a favor", disse Ivanov, segundo a agência de notícias russa Tass. Ivanov disse que a Rússia vai usar apenas a força aérea na Síria para atacar as posições do Estado Islâmico (EI) e que representa um pedido do regime presidido por Bashar al-Assad. "O presidente sírio dirigiu-se à liderança de nosso país para pedir ajuda militar, para que possamos dizer que o terrorismo deve ser combatido, e que os esforços devem ser combinados, mas ainda precisa respeitar as regras do direito internacional" Ivanov disse a repórteres depois de falar ao Senado em nome do Putin.

Segundo o jornal espanhol, Putin reforça a estratégia apresentada ao presidente americano Barack Obama na segunda-feira (29/9) durante seu encontro na Assembléia Geral da ONU em Nova York, e que difere do presidente dos Estados Unidos. Enquanto Putin é a favor do reforço para Assad atacar o Estado Islâmico, Obama acredita que o ditador deve deixar o país. Durante semanas, a Rússia foi reforçar a sua presença militar na Síria. Há apenas duas semanas, Moscou admitiu a presença de especialistas militares russos no Iraque, que sofre uma guerra civil desde 2011.

Em um comunicado, o Kremlin disse que os aliados foram  informados da decisão de quarta-feira (30/9) pelo Senado. No seu pedido de autorização para a câmara alta do parlamento, Putin tem protegido sua decisão de enviar forças militares para a Síria  "nos fundamentos dos princípios e normas reconhecidas no quadro do direito internacional", segundo a RIA Novosti.

Rússia, Irã, Iraque e Síria têm criado um centro de informação em Bagdá para coordenar as operações de contra-ataque ao Estado Islâmico, com dados como o número de militantes dentro da organização, suas armas e seus movimentos.


Parlamento da Rússia autoriza uso de tropas na Síria

O Parlamento da Rússia concordou com o pedido do presidente do país, Vladimir Putin, e autorizou nesta quarta-feira (30) o envio de tropas aéreas russas à Síria. O objetivo é ajudar o governo sírio a combater militantes do Estado Islâmico (EI).

A medida deve afetar o equilíbrio de forças na Síria, já que, apesar de terem como alvo comum o Estado Islâmico, Rússia e Estados Unidos apoiam forças diferentes no conflito. Enquanto o governo russo apoia o presidente sírio, Bashar al-Assad, as forças ocidentais dão suporte a grupos de rebeldes locais, que são contrários a Assad. A guerra civil no país já dura quatro anos e fez mais 250 mil vítimas.

Os ataques aéreos russos na Síria começaram horas após a autorização do Parlamento. Segundo o Ministério da Defesa, os alvos são equipamentos militares, comunicações e depósitos de armas, munição e combustível, informou a agência Interfax.

"Estes ataques aéreos foram feitos de acordo com as forças sírias e com a ajuda do centro de coordenação antiterrorista de Bagdá", disse um responsável do Ministério da Defesa russo, Yuri Yakubov, citado pela Interfax. Segundo ele, os aviões russos foram pilotados por militares sírios.

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

RÚSSIA COLOCA FORÇA AÉREA EM ALERTA DE COMBATE, MILITARES DIZEM SER EXERCÍCIO MILITAR

A inspeção surpresa de prontidão de combate das forças do Distrito Militar Central da Rússia foi iniciado nesta segunda-feira sobre a ordem do Supremo Comandante-em-Chefe das Forças Armadas russas. As forças do Distrito Militar Central e parte da aviação de outros distritos militares, Forças aerotransportadas e Aviação Militar foram colocadas em alerta de combate completo às 09:30, horário de Moscou (03:30 horário de Brasília) em 7 de setembro. Cerca de 95 mil soldados, mais de 7.000 peças de combate e cerca de 170 aeronaves serão envolvidos A inspeção vai durar até 12 de Setembro.

Verificações surpresas no exército russo não representam uma ameaça para os países vizinhos, um oficial do Ministério da Defesa de alto escalão disse na segunda-feira, por ocasião de uma outra inspeção de prontidão de combate no Distrito Militar Central da Rússia.

"É apenas mais um exercício surpresa, como as que foram realizadas anteriormente e aqueles que serão organizados no futuro," disse Sergey Koshelev, chefe do departamento de cooperação militar internacional.

"Gostaria de sublinhar uma coisa e pedir-lhe para trazê-lo ao conhecimento de suas capitais. O principal objetivo desses treinos é verificar a prontidão de combate das Forças Armadas russas e essas verificações não representam uma ameaça para qualquer um dos países vizinhos", frisou.

De acordo com o General de Estado-Maior, Andrey Kartopolov, cerca de 95 mil soldados, mais de 7.000 peças de combate e cerca de 170 aeronaves serão envolvidos em uma verificação de prontidão de combate surpresa do Distrito Militar Central da Rússia.

"No geral, o exercício vai envolver cerca de 95.000 funcionários, mais de 7.000 peças de armamentos e equipamentos de combate e cerca de 170 aeronaves", disse ele em uma coletiva de imprensa para adidos militares estrangeiros no exercício surpresa de prontidão de combate.

"Para a finalidade de elevar o nível de confiança e aumentar a transparência da atividade militar, continuamos a prática de informar sobre medidas de formação de tropas, incluindo controles surpresas realizadas em instruções do presidente russo e de acordo com os planos do Ministério da Defesa," Kartapolov disse.

Para além das forças do Distrito Militar Central, aeronaves de outros distritos militares, tropas aerotransportadas e aviação de transporte militar estarão envolvidos na verificação que irá durar até 12 de Setembro.

Além disso, o exercício de pressão irá verificar as ações de autoridades federais e regionais em tempo de guerra. O ministro da Defesa russo Sergey Shoigu disse que esta verificação envolverá o Ministério da Saúde, o Ministério da Agricultura, Ministério da Indústria e Comércio, a Agência Biológica Federal de Medicina e, a Agência Federal de Pesca, a Agência Federal de Reservas do Estado e as administrações da República da Bashkiria nos Urais, a Região Novosibirsk, na Sibéria, a Região Samara na área do Volga e da Região Chelyabinsk, nos Urais sul.

FONTES: http://tass.ru/en/russia/819367
http://tass.ru/en/russia/819345

FRANÇA E REINO UNIDO ANUNCIAM ATAQUES AÉREOS NA SÍRIA!

A França vai executar voos de reconhecimento para realizar "bombardeios" contra o grupo Estado Islâmico (EI) na Síria, afirmou o presidente François Hollande, que, no entanto, descartou operações terrestres naquele país. Já o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, anunciou que um drone britânico matou três integrantes do grupo Estado Islâmico (EI) na Síria, dois deles britânicos, no primeiro ataque da Royal Air Force (RAF) contra esta organização na Síria.

Forças britânicas atacaram o EI na Síria pela primeira vez

O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, anunciou que um drone britânico matou três integrantes do grupo Estado Islâmico (EI) na Síria, dois deles britânicos, no primeiro ataque da Royal Air Force (RAF) contra esta organização na Síria.

Cameron afirmou no Parlamento que o alvo do ataque, em 21 de agosto, era Reyaad Khan e que foi um "ato de legítima defesa" porque este britânico pretendia cometer atentados no país.

As forças britânicas haviam participado até o momento nos ataques de uma coalizão internacional contra o Estado Islâmico no Iraque, mas não na Síria.

Cameron disse que o governo realizou consultas para garantir que o ataque estava dentro da legalidade.

"Tomamos esta medida porque não havia alternativa", argumentou.

"Estávamos exercitando o direito à legítima defesa do Reino Unido. Existiam claros indícios de que estes indivíduos em questão planejavam e dirigiam ataques ao Reino Unido", completou.

"Foi um ato proporcional, concluiu.

FONTE: http://www.em.com.br/app/noticia/internacional/2015/09/07/interna_internacional,685851/forcas-britanicas-atacaram-o-ei-na-siria-pela-primeira-vez.shtml

França anuncia operações aéreas na Síria contra o EI

 A França vai executar voos de reconhecimento para realizar "bombardeios" contra o grupo Estado Islâmico (EI) na Síria, afirmou o presidente François Hollande, que, no entanto, descartou operações terrestres naquele país.

Hollande anunciou que pediu voos de reconhecimento a partir de terça-feira que "permitirão planejar bombardeios contra o EI". 

Mas ele descartou qualquer possibilidade de operação terrestre.

"Seria inconsequente e irrealista enviar tropas terrestres à Síria. Não faremos intervenção em terra, como não fazemos no Iraque", disse.

Como parte de uma coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos, a aviação francesa já bombardeia as posições do EI no Iraque.

Paris havia recusado até o momento uma intervenção contra os jihadistas na Síria, por considerar que isto poderia favorecer o regime do presidente Bashar al-Assad.

Hollande repetiu que a solução na Síria será "política" e que a França "conversa com todos os países que podem favorecer esta transição". Entre as nações, citou Rússia, Irã e os países que integram a coalizão.

"Na Síria não se deve fazer nada que possa consolidar ou manter Bashar al-Assad", disse, antes de afirmar que a saída de Assad deve acontecer em algum momento da transição.

RÚSSIA EXPÕE PELA PRIMEIRA VEZ BOMBA NUCLEAR MAIS POTENTE DO MUNDO!

A "Bomba do Tzar", a bomba atômica mais potente do mundo criada por cientistas soviéticos e convertida em símbolo da Guerra Fria com seus oito metros de extensão e 25 toneladas de peso, está sendo exposta pela primeira vez em Moscou.

Chamada oficialmente de AN602, esta bomba de hidrogênio, que foi testada com êxito em 1961, faz parte (sem sua carga atômica) de uma exposição sobre a história nuclear russa que pode ser vista no Manège de Moscou, um prédio histórico da capital.

A bomba, de uma potência de 50 megatoneladas, foi criada por uma equipe de cientistas soviéticos dirigida por Andrei Sakharov, futuro prêmio Nobel da Paz, e, em 30 de outubro de 1961, foi testada com sucesso em Nova Zembla, um arquipélago do Oceano Ártico russo.

O ensaio fazia parte do projeto de pesquisa nuclear lançado por Stalin em 1945, pouco depois de terminada a II Guerra Mundial, e que tinha como objetivo equiparar a ex-URSS aos Estados Unidos, que já tinham uma bomba atômica.

A indústria nuclear russa celebra em 2015 o 70º aniversário de sua criação.

A exposição coincide com um momento delicado nas relações entre a Rússia e os países ocidentais devido ao conflito na Ucrânia.

FONTE: https://br.noticias.yahoo.com/r%C3%BAssia-exp%C3%B5e-primeira-vez-bomba-nuclear-potente-mundo-154158343--finance.html

domingo, 6 de setembro de 2015

OTAN ABRE 6 UNIDADES DE COMANDO NO LESTE EUROPEU!

Em 3 de setembro foi realizada a cerimônia de abertura oficial de unidades de comando da OTAN na Lituânia, Letônia, Estônia, Polônia, Romênia e Bulgária.

Na quinta-feira (3) a presidente da Lituânia Dalia Grybauskaite e o secretário-geral da OTAN Jens Stoltenberg, que está realizando uma visita a este país báltico, inauguraram a unidade de comando em Vilnius, informa o portal de notícias lituano Delfi.

Também foram realizadas cerimónias de abertura de unidades idênticas na Letônia, Estônia, Polônia, Romênia e Bulgária.

"Hoje na Lituânia e em mais cinco países da região foram abertas unidades de comando e isso significa que estamos prontos a reagir rapidamente e repelir ameaças", disse Grybauskaite.

Nas seis unidades vão trabalhar em conjunto cerca de 40 oficiais do exército. Os novos elementos do comando da OTAN foram estabelecidos para elevar a preparação para o acolhimento de tropas da OTAN de elevada prontidão e para coordenar os exercícios internacionais. As unidades de comando da OTAN foram abertas na terça-feira, mas irão ficar operacionais na altura da próxima cúpula da Aliança em Varsóvia.

"A abertura das unidades de comando é um sinal de solidariedade da OTAN. As bandeiras da OTAN são erguidas em seis países-aliados e toda a Aliança dá um passo para fortalecer a solidariedade, aumentar a força e prontidão militar", disse o secretário-geral da OTAN durante a cerimónia de abertura.

Mais cedo na Lituânia foi aberto o centro de comunicação estratégica da OTAN.

Recentemente a OTAN aumentou a sua presença militar na Europa, especialmente nos países que fazem fronteira com a Rússia. O chanceler russo, Sergei Lavrov, tem declarado que o surgimento de estruturas adicionais da OTAN perto das fronteiras russas não corresponde aos acordos entre a Rússia e a Aliança.

FONTE: http://br.sputniknews.com/mundo/20150903/2026667.html

SÍRIA CONDENA REINO UNIDO E FRANÇA POR SINALIZAR INTERVENÇÃO MILITAR!

Após boatos de que a Rússia estaria agindo na Síria para auxiliar o governo Assad, causando protestos oficiais dos EUA, Reino Unido e França cogitam ataques aéreos contra o Estado Islâmico e  o governo sírio que consideram como maligno. O ministro do Exterior da Síria condenou as atitudes dos países europeus e os acusaram de terem uma agenda “colonialista”. Vejam mais uma capítulo vivo da nova Guerra Fria no Blog Sempre Guerra!

O ministro do Exterior da Síria condenou neste domingo (6) a “interferência” britânica nos assuntos sírios, depois de um ministro britânico ter sinalizado que o Reino Unido estaria se aproximando de uma ação militar no país afetado pela guerra.

A agência estatal de notícias Sana, da Síria, afirmou que o ministro do Exterior havia enviado duas cartas a líderes das Nações Unidas se contrapondo a “opiniões imprudentes” das autoridades britânicas e acusando o Reino Unido e a França de terem uma agenda “colonialista”. Isso porque os dois países europeus estariam considerando realizar ataques aéreos contra a Síria. A guerra na Síria já deixou 240 mil mortos, entre eles 12 mil crianças, segundo balanço do Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH).

No sábado (5), o ministro das Finanças do Reino Unido, George Osborne, afirmou que o país e a Europa tinham que encontrar uma maneira de lidar com o conflito na Síria, que alimentava a maior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial. Ele descreveu o governo do presidente Bashar al-Assad como “maligno”.

“Você tem que lidar com o problema na fonte, que é o maligno regime Assad e os terroristas do Estado Islâmico, e você precisa de um plano para uma Síria mais estável e pacífica”, afirmou Osborne em entrevista à Reuters.

O jornal Sunday Times disse que o governo britânico quer fazer, em outubro, uma votação no Parlamento para abrir caminho para os ataques aéreos contra o Estado Islâmico na Síria.

No entanto, Osborne disse neste domingo que o governo não vai convocar essa votação se não puder garantir o apoio da oposição.

O jornal Le Monde afirmou no sábado que Paris também considerava ataques aéreos contra o Estado Islâmico na Síria.

FONTE: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/09/siria-condena-reino-unido-por-sinalizar-intervencao-militar.html

sábado, 5 de setembro de 2015

TAJIQUISTÃO: CONFRONTOS DEIXAM 42 MORTOS! EUA FECHA EMBAIXADA E BASE MILITAR DA RÚSSIA EM ALERTA MÁXIMO!

Pelo menos 33 policiais e soldados, bem como nove atacantes foram mortos na última sexta-feira em confrontos entre forças do governo e um grupo armado na capital do Tajiquistão, Dushanbe, e na cidade vizinha de Vahdat, uma fonte do Ministério da Defesa tajique disse.

Relatórios anteriores disseram que pelo menos 17 policiais e soldados foram mortos em dois ataques a prédios do governo.

A quadrilha é supostamente liderada pelo ex-vice-ministro da defesa Abduhalim Nazarzoda, a quem o presidente tajique Emomali Rahmon demitiu por crimes não especificados no início do dia, e 135 soldados de uma brigada aéreo leais a Nazarzoda.

O pessoal da base militar 102 da Rússia no Tajiquistão foi colocado em alerta máximo depois dos confrontos na capital.

A embaixada dos Estados Unidos no Tajiquistão anunciou que está temporariamente encerrada e aconselhou os funcionários norte-americanos a não levarem as suas crianças às escolas locais.

"Apesar do alcance destes acontecimentos não ser claro, eles poderão ser precursores de outros atos de violência", afirmou a embaixada em comunicado.

Os usuários de Internet no país relataram bloqueios na rede social Facebook, no Youtube e na rede social russa Odnoklassniki.

Esta recente onda de violência surgiu no âmbito de crescentes tensões no país pós-soviético de maioria muçulmana, de oito milhões de habitantes, por causa do papel do Islã na vida pública.

FONTES: http://sputniknews.com/asia/20150904/1026606756.html
http://www.noticiasaominuto.com/mundo/445972/dezassete-mortos-em-confrontos-no-tajiquistao



EUA PREOCUPADO COM ENVOLVIMENTO DA RÚSSIA NA GUERRA DA SÍRIA!

IMAGEM: Montagem com supostas imagens de caças e drones russos na luta contra o Estado Islâmico na Síria!

O secretário de Estado americano, John Kerry, telefonou neste sábado para o colega russo, Serguei Lavrov, a fim de transmitir "a preocupação dos Estados Unidos" com rumores de um possível envolvimento militar de Moscou na Síria, indicou o Departamento de Estado.

"O secretário de Estado disse claramente que, se estas informações estiverem corretas, a iniciativa poderia provocar uma escalada do conflito", indicou o Departamento.

Segundo o Departamento de Estado, Kerry conversou com Lavrov sobre "informações que evocam um aumento iminente do poder militar russo na Síria".

"Isto poderia provocar mais perdas de vidas inocentes, um aumento do fluxo de refugiados e um risco de confronto com a coalizão contra o Estado Islâmico que atua na Síria", indicaram os Estados Unidos, que, há um ano, lideram os ataques militares contra o grupo armado jihadista em Síria e Iraque.

Nos últimos dias, circularam nas redes sociais fotografias que, segundo combatentes sírios, correspondem a um avião de combate russo e a drones na região de Idleb, noroeste da Síria.

O presidente russo, Vladimir Putin, afirmou ontem que ainda é cedo para traçar uma ação militar russa na Síria para combater o Estado Islâmico.

Na manhã deste sábado, a diplomacia russa informou que a conversa entre Kerry e Lavrov aconteceu por iniciativa dos Estados Unidos.

Segundo esta fonte, ambos conversaram sobre "a cooperação entre Moscou e Washington para apoiar os esforços da ONU que visam ao lançamento de um processo político na Síria".

O Departamento de Estado confirmou que "as discussões russo-americanas continuarão no fim de setembro, em Nova York", paralelamente à Assembleia Geral da ONU.

As relações entre Moscou e Washington vivem seu pior momento desde o fim da Guerra Fria, em consequência da crise ucraniana.

PARTICIPAÇÃO RUSSA NA SÍRIA:

Reportagens na sexta-feira citando autoridades dos Estados Unidos descreveram um aumento de atividades militares russas na Síria, expandindo o apoio de Moscou ao presidente sírio, Bashar al-Assad, em meio à guerra civil.

Citando um funcionário não identificado da administração Obama, o New York Times publicou que a Rússia enviou uma equipe militar avançada para a Síria e mandou unidades pré-fabricadas de moradia para centenas de pessoas para um campo de pouso sírio. Também entregou uma estação de controle de tráfego aéreo portátil para esse local.

Algumas autoridades norte-americanas disseram que essa moradia temporária sugere que a Rússia pode enviar até mil conselheiros ou outros funcionários militares para o campo de pouso que serve Latakia, a principal cidade portuária da Síria que fica próxima da casa da família de Assad, segundo o Times.

A reportagem disse que as autoridades não veem indicações de que a Rússia pretende enviar forças terrestres significativas, mas pode estar preparando o campo de pouso como base para transportar suprimentos militares ou para lançar ataques aéreos para apoiar Assad.

O Los Angeles Times publicou que a inteligência norte-americana juntou evidências de possíveis unidades de moradia militares com fotos de satélites.


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