Fundador do Megaupload é preso e site sai do ar, grupos hackers anuncia Guerra Cibernética.
ATUALIZAÇÕES DE SEXTA E SÁBADO 20-21/01
17:24 - O site do Fbi volta a ficar off line.
16:55 - Grupo AnonBR anuncia em seu twitter a queda do site do abpd.org.br - Associação Brasileira de Produtores de Discos. Outros sites do Brasil como PSDB-mg.org.br e abpd.org.br e internacionais como disneystore.com e universalmusic.com, também estão fora do ar.
13:25 - RT:Anonymous atacam site do presidente francês. O grupo inseriu o slogan "Somos legião" na barra de navegação do site.
13:18 - Terra:Por meio do Twitter, hackers do Anonymous afirmaram na madrugada deste sábado (21) que os sites com domínio df.gov.br foram derrubados pelo grupo. Os hackers listaram mais de 100 urls que, segundo o grupo, ficaram fora do ar. "Depois de invadir o: www.brasilia.df.gov.br, todos os servidores foram desligados", postaram.
13:15 - Terra: O Departamento de Justiça americano anunciou nesta sexta-feira que um dos fundadores do site NinjaVideo.net, especializado, segundo autoridades, na oferta de vídeos ilegais, foi condenado a 14 meses de prisão.
ATUALIZAÇÕES DE QUINTA 19/01
22:56 - Segundo o próprio grupo hacker Anonymous, o site do FBI.org foi derrubado, porém, aqui no Brasil, ainda é possível acessar o site.
22:37 - Grupo hacker derruba Warner Music Group, segundo a RT.com pelo twitter.
22:25 - RT.com: Anonymous e simpatizantes estão travando um ataque ao site da Casa Branca depois de ter conseguido derrubar os sites do Departamento de Justiça, Universal Music Group, RIAA e Motion Picture Association of America.
22:18 - FBI prendeu horas atrás o fundador do Megaupload, o site sai do ar e hackers anuncia Guerra Cibernética.
Presidente da Rússia fala em Rede Nacional: Negociações com os EUA e OTAN fracassaram
Respondendo ao fracasso de Washington para levar a Rússia a bordo do sistema europeu de defesa de mísseis, o presidente Dmitry Medvedev anuncia planos abrangentes para abordar o que Moscou está chamando uma ameaça à segurança nacional.
Veja na Íntegra o discurso de Medvedev em Rede Nacional. A partir de 6:40, ele anuncia medidas em retaliação a defesa anti-mísseis.
Medvedev disse que vai implantar sistemas de defesa no oeste e sul do país e instalar mísseis Iskander na região de Kaliningrado, a fim de combater os riscos colocados pelo sistema europeu de defesa antimísseis.
"Ao meu pedido, o Ministério da Defesa vai executar uma estação de radar de aviso do sistema em Kaliningrado sem demora", o Presidente russo disse.
Rússia pode também recusar-se a tomar medidas adicionais para o desarmamento no caso da sua segurança nacional continua em risco.
"Em caso de evolução desfavorável (em relação à defesa antimísseis europeu), a Rússia se reserva o direito de suspender novas medidas na esfera do desarmamento e, respectivamente, controle de armas", disse Medvedev. "Além disso, dada a interligação inseparável entre a ofensiva estratégica e armas defensivas, os motivos podem aparecer para a retirada de nosso país do tratado START ".
Enquanto isso, Medvedev sublinhou que a Rússia continua aberta ao diálogo com os EUA e a OTAN sobre questões de defesa de mísseis, mas a cooperação deve ter parâmetros legais claros.
"Não estamos fechando a porta para o diálogo sobre a defesa antimísseis com os EUA e a Aliança do Atlântico Norte, nem para a cooperação prática nesta área. Estamos prontos para o diálogo ainda maior", sublinhou o líder russo. "O caminho para tal trabalho depende sobre a criação de uma base jurídica clara para a nossa cooperação que irá refletir os nossos interesses legítimos".
Ainda há tempo para vir para a compreensão mútua, o líder russo disse.
O SEMPRE GUERRA acompanha a ocupação militar da Rocinha no Rio de Janeiro.
10:47 - Encerrado a cobertura do Sempre Guerra, até o próximo plantão ;D
10:45 - Com politicagem, Rocinha e arredores são ocupadas. O Batalhão de Operações Especiais (Bope) informou, pouco antes das 7h deste domingo (13), que as favelas do Vidigal e Chácara do Céu também foram dominadas pela polícia. Antes, o Bope já tinha confirmado que a Rocinha tinha sido dominada. Não houve registro de confrontos em nenhuma das três comunidades.
02:34 - Um comboio de viaturas acaba de sair da sede do Batalhão de Choque da Polícia Militar, no Centro do Rio, em direção à Zona Sul, para a operação policial nas favelas da Rocinha e do Vidigal. Os agentes ocupavam 35 picapes, três vans e um veículo blindado, conhecido como "Caveirão", além de algumas motos.
02:30 - As vias rodoviárias e o espaço aéreo ao redor da Rocinha e Vidigal são fechadas neste momento.
02:14 - Segundo a Globo News, invasão pode ocorrer em breve, ás 02:30Hrs... Eu não acredito nisto, deve ser um erro de comunicação. A luz foi restabelecida perto da favela.
01:40 - O Globo- Segundo informações dos serviços de inteligência da Polícia Federal e da Secretaria de Segurança, parte da Rocinha, principalmente na área de mata, estaria repleta de armadilhas deixadas pelos criminosos, como minas terrestres usadas pelo Exército e artefatos de alto poder explosivo, feitos com botijões de gás.
01:30 - Segundo a rádio CBN, policiais militares e civis já se posicionam no entorno das favelas da Rocinha e do Vidigal. Um ônibus da Polícia Civil acaba de chegar próximo à saída do túnel Zuzu Angel, em São Conrado
01:01 - Segundo fontes, blindados começam a ir para as entradas da Favela. Aguardando informações da mídia.
00:59 - Globo: Ruas no acesso à Rocinha estão sem luz. Problema ocorre nas ruas que dão acesso à favela. Light estava no local, à 0h40, para restabelecer o fornecimento de energia.
00:48 - Segundo moradores via Twitter, Luzes estão apagadas em algumas ruas de São Conrado. A Ocupação Militar deve começar até ás 05Hrs da Manhã.
00:43 - A partir de 2h30 serão bloqueadas ao trânsito as principais vias de acesso à região do entorno da Rocinha e do Vidigal.
00:35 - Opinião: A ocupação deveria ser de Educação e Cultura e jamais com armas e violência ;D
00:31 - Extra: A explosão de uma granada no Morro da Coroa, que faz parte da UPP do Fallet, deixou três mortos na noite deste sábado.
00:22 - Globo: Às vésperas da operação na Favela da Rocinha, na Zona Sul do Rio, a Marinha revelou que vai colocar em ação 194 fuzileiros navais e 18 veículos blindados na ocupação. O efetivo é o maior já utilizado em ações nas comunidades, segundo a Marinha.
Enquanto as peças são movidas em todo o Leste Mediterrâneo, a Turquia pode estar se preparando para uma invasão iminente do Iraque.
Autoridades disseram que os militares e o governo têm trabalhado em planos para um ataque terrestre contra alvos rebeldes curdos no norte do Iraque. Eles disseram que milhares de soldados de infantaria seria apoiado por aeronaves rotativa e fixa, em uma operação coordenada com o governo de Bagdá. "A operação terrestre pode ser realizado a qualquer momento, dependendo de negociações com o país vizinho [o Iraque]", disse o ministro do Interior turco Naim Idris Sahin.
Autoridades disseram que a Turquia, em meio a ataques aéreos quase diária, realizou conversações de alto nível com o Iraque para uma operação conjunta contra o Partido dos Trabalhadores Curdos. Eles disseram que as discussões incluía um compromisso de contra-insurgência por parte do Governo Regional Curdo, acusado de abrigar PKK.
A Turquia teria enviado forças especiais em montanhas em Kandil, no Iraque, para procurar alvos do PKK. Eles disseram que as forças estavam sendo auxiliados por veículos aéreos não tripulados fornecidos por Israel [...].
"Essas são questões para não serem discutidas, mas para ser feito", disse o vice-premiê turco Bulent Arinc. "Isso vai acontecer quando chegar a hora, o primeiro-ministro e o governo ão decidir e instruir as autoridades competentes para agir."
Autoridades disseram que o governo do primeiro-ministro Recep Erdogan foi informado de que uma invasão turca deve ser lançado durante o próximo mês antes que as condições de Inverno severo comecem em Kandil. O governo tem autoridade do parlamento para uma invasão da Turquia, até 17 de outubro.
Em 12 de setembro, o governo e militares realizaram uma cúpula sobre segurança em Ancara em que uma invasão terrestre do Iraque foi discutida.
"Dentro ou fora desta autoridade, a Turquia é capaz de tomar qualquer decisão sobre incursões referentes a questões de segurança", disse Arinc.
A recente deterioração nas relações entre Turquia e Israel, levou o Ministro dos Negócios Estrangeiros israelense, Avigdor Lieberman, a reuniões na Europa com os líderes do PKK, a fim de discutir formas de cooperação contra a Turquia.
O PKK, que representa os Trabalhadores do Curdistão, é um grupo militante de esquerda, listados por grande parte da comunidade internacional como uma organização terrorista e que se dedica ao conflito armado contra o Estado turco para a autonomia do país a sudeste.
O PKK estão concentrados nas montanhas da região semi-autônoma do Curdistão do Iraque. Muitos na Turquia, há muito tempo, acusaram Israel de apoiar o grupo, mas esta é a primeira vez que um político israelense tem falado publicamente em tal maneira.
Lieberman depois voltou atrás com a mídia e o escritório do primeiro-ministro israelense disse que nenhum desses planos estavam certos. A mídia curda-iraquiana apontam relatórios alegando reuniões de alto nível entre israelenses e líderes do PKK, mas nada disso pode ser confirmado.
Enquanto isso, a Turquia admitiu publicamente que ele ainda está considerando uma incursão terrestre em massa no Curdistão iraquiano, semelhante ao que ocorreu em 2008, contra os esconderijos do PKK. O conflito de interesses entre a Turquia, Israel, as nações árabes e os curdos que vivem em todos esses países, tem causado muito boato, confusão e hostilidade entre todas as partes envolvidas. No clima instável da política atual da região, tais intrigas parece provável que continue.
A Guerra do Oriente em um novo capítulo, dessa vez envolvendo países da Europa e OTAN.
Contra três direções - que têm direta e essencial ligação entre si - mostrou seus dentes nas últimas horas o governo de Ancara. Primeiramente, foram as declarações do ministro turco para temas da União Européia (UE), Egemen Bagis, que, referindo-se ao fosso que está sendo aberto pela Grécia no Evro, em sua fronteira leste com a Turquia, declarou-se esperançoso de que "a Grécia não deseja provocar uma crise de política externa para desviar a atenção de seus problemas econômicos" e manifestou sua dúvida sobre "como a Grécia executa uma obra de tais dimensões, no momento em que enfrenta crise econômica".
Em continuação, Bagis desfechou novas ameaças insinuando imediata ação militar contra a República de Chipre, caso o governo de Nicósia inicie as pesquisas submarinas (destinadas a localização de reservas de petróleo e gás natural em suas águas territoriais).
Finalmente, por ordem do ministro de Relações Exteriores da Turquia, Ahmet Davutoglu, foi expulso o embaixador de Israel acreditado junto ao governo de Ancara, e foram rebaixadas suas relações diplomáticas com Israel para nível de segundo secretário, alegando como motivo que "Israel continua não pedindo desculpas à Turquia por causa do episódio ocorrido ano passado, com a flotilha de ajuda humanitária turca que rumava para Gaza, quebrando o bloqueio israelense".
Ao mesmo tempo, foi anunciada a interrupção de cooperação militar entre os dois países, enquanto o chanceler Davutoglu declarou que se reservava a tomar novas medidas contra Israel.
Destaca-se a excepcionalmente interessante "coincidência temporal" da expulsão do embaixador de Israel e, particularmente, da interrupção de cooperação militar entre os dois países, decorrido tanto tempo. Aqui, não se trata da conhecida piada "casual? Não acho?". Seguramente, aqui não existe absolutamente nada casual. Quais são os fatos?
Grécia e Israel
Por um lado, o mais importante neste momento é a viagem do ministro da Defesa da Grécia, Pános Beglite, a fim de formalizar acordo ampliando e aprofundando a cooperação militar entre Grécia e Israel. E, por outro, as pesquisas submarinas da República de Chipre, as quais, ao que tudo indica, serão iniciadas em 1º do mês que vem, e para a execução das quais Grécia e Israel cooperam estreitamente, junto com os EUA.
Segundo informação do Governo da República de Chipre, a embarcação que realizará as pesquisas zarpará hasteando não só a bandeira da República de Chipre, mas, também, as bandeiras de Israel, União Européia e EUA.
A Grécia não participa do projeto das pesquisas submarinas, mas, a partir do momento em que a segurança da República de Chipre é ameaçada aberta e ostensivamente com ações militares por parte da Turquia, é compreensível que a Grécia se fará presente, tanto por motivos de essência, quanto e porque o impõem as próprias convenções de fundação da República de Chipre, para a qual a Grécia é uma das forças signatárias que junto com os demais países da União Européia garantirá sua integridade contra qualquer ameaça externa, como é a atualmente desfechada.
Conformam-se em consequência - por iniciativa e responsabilidade da Turquia - as premissas para uma eventual eclosão de extremamente grave crise, tanto com a República de Chipre, quanto com a Grécia, assim como, com Israel.
E este é ponto mais essencial: os três países que tornaram-se, simultaneamente, destinatários das ameaças da Turquia deverão, com toda razão, enfrentar em conjunto estas ameaças em seu total. Esta é a chave da preparação até o dia 1º do mês que vem. E isto significa que os três países deverão estar de comum acordo preparados diplomática e militarmente, envidando, simultaneamente, todos os esforços para obter uma postura positiva por parte dos EUA.
Todos por um
As ameaças da Turquia contra a República de Chipre, que são simultaneamente ameaças, também, contra os interesses israelenses, e como tais estão sendo interpretadas, deverão ser enfrentadas de forma extremamente séria.
Com igual seriedade deverá ser interpretada, também, a eventualidade de a Turquia não promover suas consecuções exatamente por causa do caráter decisório considerado, também, pelos três países.
Neste caso, contudo, aumenta com progressão geométrica a possibilidade de a Turquia se mover agressivamente com represálias contra ilhas gregas no Mar Egeu.
Em consequência, a Grécia deve garantir que os três países aliados - como o governo de Ancara, querendo ou sem querer, os constituiu, e talvez este tenha sido seu grande erro -enfrentarão, os três em conjunto, as ameaças.