quarta-feira, 25 de junho de 2014

Veteranos americanos questionam: De que valeram seus esforços no Iraque?

Os veteranos americanos que combateram no Iraque acompanham com amargura o avanço dos jihadistas no país árabe, frustrados ao verem seus esforços reduzidos a nada pelo sectarismo dos líderes iraquianos ou pela decisão de Barack Obama de retirar as tropas em 2011.

A tomada em janeiro por parte do Estado Islâmico no Iraque e no Levante (EIIL) de Fallujah, símbolo da participação dos Estados Unidos no Iraque, já havia sido dolorosa para os ex-combatentes.

Agora que os insurgentes sunitas têm o controle de grandes áreas do norte e do leste do país, John Nagl sente apenas "raiva, amargura e tristeza".

"Muitos dos meus amigos e dos iraquianos morreram para dar ao Iraque a possibilidade de ser livre, estável e multiétnico", conta à AFP este ex-oficial especializado na luta contra a insurreição.

Segundo ele, "os governos de Iraque e Estados Unidos cometeram graves erros, erros que poderiam ter sido evitados e que fizeram com que todos esses sacrifícios fossem desperdiçados".

Esta visão é compartilhada por Paul Hugues, um ex-coronel que serviu no Iraque e hoje trabalha no Instituto para a Paz dos Estados Unidos: "Nenhum soldado quer olhar para trás e ver que seu serviço e os sacrifícios foram em vão".

Em uma pesquisa realizada em abril para o jornal The Washington Post, 50% dos veteranos no Iraque consideraram que não valia a pena levar esta guerra adiante, mas 87% se mostraram orgulhosos de terem participado dela.

Nossa política fracassou

As autoridades do Pentágono são conscientes do choque dos veteranos diante do avanço jihadista.

"Como muitos de vocês, fiquei decepcionado com a velocidade com a qual a situação no Iraque se deteriorou e com o desmoronamento de muitas unidades iraquianas", escreveu em sua conta do Facebook o chefe do Estado-Maior Conjunto americano, general Martin Dempsey.

No entanto, acrescentou: "estou orgulhoso do que conquistamos. Demos ao povo iraquiano uma oportunidade única de conquistar um futuro melhor. Nada colocará esta conquista em questão".

O secretário de Defesa, Chuck Hagel - que tempos atrás foi crítico da política americana no Iraque - também considera que os Estados Unidos fizeram todo o possível para ajudá-los após a queda de Saddam Hussein.

Enquanto isso, muitos questionam a decisão de Obama de retirar as tropas do Iraque no fim de 2011 depois que os líderes do país se negaram a conceder aos soldados as proteções legais que os Estados Unidos exigiam.

Manter alguns milhares de homens no Iraque teria permitido aos Estados Unidos ter muito mais influência sobre o governo do xiita Nuri al-Maliki, afirma convencido John Nagl.

E a decisão de Obama de enviar agora ao Iraque 300 assessores militares é "o testemunho mais claro de que estávamos errados, de que nossa política fracassou", acrescenta.

O veterano admite que o sectarismo da política de Maliki teve um papel enorme na situação atual.

Maliki, no poder desde 2006, é acusado de ter levado adiante uma política sectária que marginalizou a minoria sunita, alienando também seus sócios curdos e xiitas e preparando, desta maneira, o terreno para a ofensiva jihadista.

Paul Hugues também acredita que "o ataque do EIIL é culpa do governo de Maliki, que alienou e discriminou os sunitas". Este coronel não vê agora como Washington pode agir. "O objetivo político de qualquer ação militar não está claro", opina.

O major Andrew Rohrer estimou no Facebook que a guerra no Iraque é "um problema iraquiano" que os Estados Unidos não poderão resolver "em cem anos".

A Associação de Veteranos do Iraque contra a Guerra não quer saber de um novo envolvimento dos Estados Unidos em terra.

"Aqueles de nós que estivemos ali estamos bem situados para saber que as soluções militares no Iraque não são do interesse dos iraquianos", afirmou em um comunicado a associação.

John Nagl também não sabe se a situação pode ser revertida. "Isto anda verdadeiramente mal", sentencia.



terça-feira, 24 de junho de 2014

100 anos da Primeira Guerra Mundial: as sequelas da guerra que deram origem ao mundo moderno

O Sempre Guerra relembra o primeiro conflito mundial e suas heranças para os dias atuais

A Primeira Guerra é uma espécie de patinho feio da cultura popular. Só para ter uma ideia, a Wikipedia lista 70 filmes sobre o conflito. A Segunda Guerra tem 539. É fácil entender por que ela não rende muito entretenimento. Soldados atolados em trincheiras ou forçados a avançar inutilmente contra metralhadoras dificilmente são material para um blockbuster. As máquinas eram poucas, lentas e desengonçadas. E, se a Alemanha faz as vezes de vilão, o kaiser Guilherme parece um monge tibetano se comparado a Adolf Hitler. A ausência é injusta. O mundo de hoje foi parido pelo massacre.

Destruição em massa
Num mundo dominado pelos Estados Unidos, os assuntos que pautaram todas as questões internacionais da década passada foram norte-americanos: o combate ao terrorismo e a Guerra do Iraque. Ambos têm sua origem na Primeira Guerra.

O conflito começou, afinal, por um atentado terrorista – que, em suas consequências, foi muito mais longe que aquele orquestrado pela Al Qaeda em 2001. Em 28 de junho de 1914, um rapaz de 19 anos, Gavrilo Princip, matou a tiros o arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do trono do Império Austro-Húngaro. Era um ato de terrorismo suicida – após o ataque, Princip tomou uma cápsula de cianureto, que não funcionou. A ideia era forçar o império a entrar em conflito com a Sérvia – essa parte deu muito certo, levando às declarações de guerra em cascata, por meio de várias alianças, que deram início ao conflito mundial em 1914. Princip provou que, num ato de provocação, uma única pessoa podia ser capaz de mudar a História. “De diversas maneiras, o ataque ao World Trade Center foi um eco direto dessa provocação”, afirma o historia- dor Jay Winter, da Universidade de Yale.

Além do terrorismo, o radicalismo islâmico também tem origem no confronto. A queda do Império Otomano, aliado da Alemanha e Áustria-Hungria, pôs o Islã em crise. Os sultões turcos chamavam a si próprios de califas – os detentores da autoridade do profeta Maomé. Palestina, Síria, Jordânia, Líbano e Iraque passaram a ser dominados por cristãos europeus. A Arábia Saudita, primeiro país a abraçar o islamismo ultraconservador wahabita, nasceu em 1932, do vácuo de poder após a queda do império. No Egito, país dominado pelo Império Britânico desde antes da guerra, foi fundada a Irmandade Muçulmana em 1928 – considerada a precursora de todas as entidades do Islã radical. Essa é, na opinião de Winter, a mais importante consequência de toda a guerra: “A instabilidade nas zonas do antigo Império Otomano toma hoje desde o Mar Negro até o Oriente Médio e a África do Norte”.

O terror também vinha dos exércitos, na forma das armas químicas, as primeiras de destruição em massa. Os franceses começaram em 1914 com gás lacrimogêneo. No ano seguinte, ambos os lados passariam a usar versões letais. Até o fim da guerra, 88 mil soldados padeceriam, e mais de 1 milhão seriam atingidos, às vezes com sequelas para o resto da vida. Para quem se lembra de como a Guerra do Iraque começou, em 2003, com a caçada pelas “armas de destruição em massa” de Saddam Hussein, não é difícil ver o que isso implica no mundo atual.

Fim do domínio europeu

O historiador britânico Eric Hobsbawn marcava a Primeira Guerra como o fim do que ainda se ensina no Brasil como “Era Contemporânea”, período iniciado na Revolução Francesa. Para ele, o confronto marca o nascimento do “Curto Século 20”, que acabou com o fim da União Soviética, em 1991. Quando o conflito se iniciou, ainda se vivia no tempo de reis, condes e marqueses. O centro de poder do mundo era essa velha Europa, que dominava incríveis 80% da área do mundo com suas possessões coloniais.

Três grandes impérios morreram de uma vez: a Alemanha, o Austro-Húngaro e o Otomano. Ainda que França e Grã-Bretanha tenham terminado herdando as terras dos vencidos, essas colônias estavam com os dias contados: a obrigação de lutar ao lado de seus opressores fomentou o nacionalismo, movendo povos como indianos e egípcios a se rebelarem pela independência. Após a grande guerra seguinte, os impérios desabariam como
um castelo de cartas.

E quem daria as cartas no século apareceu então. “A Primeira Guerra anunciou o fim da dominação europeia, pois os verdadeiros vencedores foram Estados Unidos e Japão”, afirma a historiadora Sally Marks, autora de diversos livros sobre o conflito. Ao entrarem na guerra, os EUA quebraram uma velha tradição de não intervenção em assuntos europeus, que vinha desde sua fundação. A Primeira Guerra foi a primeira vez que o país mandou tropas para impor a democracia. “A noção de que se pode criar democracia e, portanto, paz, é de Woodrow Wilson”, afirma o historiador Jay Winter. “George Bush era basicamente um wilsoniano.” Além de sair de seu armário isolacionista, os Estados Unidos mantiveram sua estrutura intacta no conflito, enquanto todas as potências europeias tiveram de se reconstruir. O que foi feito, em grande parte, com dinheiro americano, que também havia financiado suas armas durante a guerra. “Os Estados Uni- dos foram transformados pela guerra de um país devedor em credor, uma posição que mantém ainda hoje”, diz Winter.

Lutando do lado dos aliados, o Japão derrotou as forças da Marinha alemã no Pacífico, ganhando colônias e, pelo apoio prestado, conseguindo a aceitação europeia para seu domínio sobre a Ásia. “Havia muita simpatia pelo país como o representante do Ocidente civilizado no Oriente bárbaro”, afirma Sally Marks. Indiretamente, essa é a razão por que a pátria de guerreiros tornou-se a colorida e pacífica democracia atual. A pretensão imperial desencadearia a trágica participação do Japão na Segunda Guerra do lado errado, levando à derrota e reconstrução sob supervisão americana.

Mas talvez a mais importante novidade foi a União Soviética, país nascido do conflito. A rebelião começou como uma revolta contra os fracassos em campo de batalha, que levou à abdicação do czar em fevereiro, seguida por uma revolução dentro da revolução, em 7 de novembro, comandada pelos bolcheviques. O poder soviético pautou o debate político do século 20, e seus fantasmas ainda assombram o mundo – a recente crise na Ucrânia e as reações à incorporação russa da Crimeia fazem eco a vários medos tidos por superados.

FONTE: http://guiadoestudante.abril.com.br/aventuras-historia/100-anos-primeira-guerra-mundial-sequelas-guerra-deram-origem-ao-mundo-moderno-783825.shtml

Forças sírias bombardearam alvos do ISIS dentro do Iraque!

Em um sinal da crise internacional provocada pela expansão rápidos avanços do ISIS, aviões de guerra sírios bombardearam algumas bases do grupo jihadista no Iraque, segundo Ali A. Nabhan e Matt Bradley do The Wall Street Journal. 

O bombardeio foi realizado na província ocidental de Anbar, que compartilha uma fronteira longa e principalmente sem patrulha com a Síria. ISIS encontrou o espaço necessário para planejar e lançar ofensivas no Iraque e na Síria na fronteira sem lei e sem defesa entre os dois países. 

Este é o segundo dia consecutivo de bombardeios contra alvos sírios do ISIS no Iraque. Pelo menos cinquenta pessoas foram mortas pela ofensiva síria, e outras 132 pessoas ficaram feridas. 

O bombardeio sírio contra ISIS marca uma dramática mudança na estratégia para o regime de Assad. Até recentemente, Assad pode ter  tolerado a existência de ISIS dentro Síria - o grupo era um bicho-papão útil, e ele podia posicionar-se como a alternativa solitária para uma aquisição jihadista da Síria. No entanto, Assad começou a bombardear as cidades detidas pelo ISIS de Raqqa e Hasakah na Síria após o movimento de armas pesadas do grupo militante, que haviam sido saqueados do Iraque, para as cidades, em 14 de junho. 

Bombardeamento da Síria  de posições do ISIS no Iraque destaca a estranha teia de alianças em desenvolvimento internacional contra o grupo militante. O Irã já enviou 2.000 soldados de avanço para o Iraque para ajudar a proteger cidades xiitas chave da insurgência sunita.

Os EUA também estão enviando 300 conselheiros militares para o Iraque para ajudar a verificar o avanço dos militantes sunitas no norte e oeste do país. No entanto, o presidente Barack Obama deixou claro que os EUA não vão enviar soldados em combate no Iraque. 

segunda-feira, 23 de junho de 2014

ISIS ameaçam Líbano e Jordânia! Líbano, em alerta, sofre mais um atentado!

Islamitas do Iraque ameaçam alastrar-se ao Líbano e à Jordânia!
- Líbano em alerta temendo ataques terroristas do ISIS!
- Explosão deixa ao menos 10 pessoas feridas no Líbano!

Desde a tomada de Mosul, no dia 10 de junho, nada os parece poder parar. Dia após dia, o exército iraquiano sofre derrotas e os radicais avançam. As cidades caem umas a seguir às outras.

No Iraque, na Síria, mas também noutros locais. A ameaça pesa cada vez mais sobre os países vizinhos.

A Jordânia parece ser o próximo alvo. As preocupações com o avanço dos rebeldes crescem e o reino reforçou a segurança das fronteiras..

O Líbano olha com extrema preocupação sobre o Iraque e a Síria e temem que os recentes avanços registrados pelo Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL-ISIS em inglês), pode incentivar os grupos radicais sunitas no Líbano para realizar ataques.

O período de calma frágil que existia no país de cedro de março foi quebrado na última sexta-feira com um ataque suicida contra um posto de controle no Vale de Bekaa oriental. A explosão, que matou um soldado, ocorreu alguns segundos depois do comboio do chefe da Segurança Nacional, o general Abbas Ibrahim, que saiu ileso, passar.

Especialistas na região concordam que o atentado suicida de sexta-feira é uma mensagem clara pelo ISIS, advertindo que os ataques não serão limitados apenas para o Iraque e a Síria, mas também no Líbano. As recentes vitórias militares por parte de extremistas no Iraque faz levantar medos, assim o ressurgimento de grupos terroristas encurralado pelo exército libanês nos últimos meses. Os analistas também destacam a necessidade de medidas drásticas para proteger o Líbano de possível "Iraqisation".

Preocupação na região
O colapso da situação de segurança levou países do Golfo Pérsico a pedirem aos seus cidadãos para que se abstenham de viajar para o Líbano, um dos destinos de verão mais populares em muitos Emiratis, enquanto a embaixada da França recomendou este fim de semana aos seus nacionalistas a limitarem ao máximo seus movimentos.

Junto ao Líbano, a Jordânia também inclui ofensiva ousada do Estado Islâmico do Iraque e do Levante como uma ameaça potencial . Enquanto a Jordânia, um aliado incondicional dos EUA e um exército bem equipado e treinado, tem recursos suficientes para lidar com os radicais, resultando um improvável incursão no território jordaniano-; o fato é que o país Hachemita, confirmando assim o seu ministro do Interior, Hussein al-Majali, implantou as suas forças ao longo de toda a fronteira de 180 quilômetros que separam ele do Iraque.

Expansão do ISIS no ano passado para controlar grande parte do norte e leste da Síria e continuar seu progresso no Iraque, ameaça redesenhar o mapa do Oriente Médio , continuando preocupação entre os governos da área.

Explosão deixa ao menos 10 pessoas feridas no Líbano

 Ao menos dez pessoas ficaram feridas nesta segunda-feira (23) após uma explosão perto de um posto do Exército libanês no sul de Beirute. Sem dados oficiais, as televisões libanesas informaram a morte de pelo menos uma pessoa em um suposto atentado suicida. Segundo a agência oficial libanesa "ANN", 12 pessoas ficaram feridas.

A periferia sul de Beirute, reduto do Hezbollah, tem sido alvo de ataques desde o envolvimento do grupo xiita libanês com as forças leais ao ditador sírio, Bashar al-Assad, que combatem os insurgentes na Síria.

FONTES:
http://pt.euronews.com/2014/06/23/islamitas-do-iraque-ameacam-alastrar-se-ao-libano-e-a-jordania/
http://www.abc.es/internacional/20140623/abci-libano-alerta-ataques-eiil-201406231930.html
http://www.otempo.com.br/capa/mundo/explos%C3%A3o-deixa-ao-menos-10-pessoas-feridas-no-l%C3%ADbano-1.870448

ISIS AMEAÇA ATAQUE NUCLEAR EM ISRAEL!

O exército bem organizado do Estado Islâmico do Iraque e Síria, ou ISIS, alega que tem acesso a armas nucleares e uma vontade de usá-las para "libertar" a Palestina de Israel como parte de sua "Primavera Islâmica", segundo uma fonte WND na região.

Franklin Lamb, um advogado internacional com sede em Beirute e Damasco, disse que a medida faz parte do objetivo ISIS de criar um califado sob a lei islâmica estrita, que se estende desde o Mar Mediterrâneo para o Iraque.

Cordeiro, que tem acesso aos combatentes e simpatizantes do ISIS, disse que ISIS tem vindo a trabalhar com uma unidade de "nova especialização", organizado no início de 2013, para concentrar-se "exclusivamente em destruir o regime sionista que ocupa a Palestina".

Cordeiro acrescentou que "Al-Quds Unit", o ISIS está trabalhando para ampliar sua influência em mais de 60 campos de refugiados palestinos e encontros de Gaza, através de "Palestina ocupada", ou Israel, à Jordânia e do Líbano até o norte da Síria ", buscando obter apoio, que se prepara para libertar a Palestina ".

ISIS é também conhecida como o Estado Islâmico do Iraque e o Sham. "Sham", ou "Grande Síria", refere-se a Chipre, Palestina, Jordânia, Iraque, Síria, Líbano, Israel e no sul da Turquia.

ISIS é também conhecido como DAASH, na sigla em árabe al-al-Islamiyah Dawlah fi al-Iraq wa-al Sham.

O grupo militante sunita, que assumiu grande parte da região sunita do Iraque, poderia deixar a região xiita do país e seguir em direção a Jordânia e Turquia.
Areas que o ISIS quer controlar

Lamb disse que só em Iraque, cerca de 6 milhões de sunitas iraquianos recentemente tornaram-se solidários com o relâmpagos ISIS na parte sunita do país.

Alguns dos partidários sunitas são seculares, como o Exército Naqshbandia de ex-altos funcionários do líder iraquiano executado Saddam Hussein. Como WND  tem relatado, o grupo sunita pode ter dado acessoao  ISIS para a sua unidade de produção de sarin em curso no noroeste do Iraque.

WND também informou que ISIS já conquistou cidades que fazem fronteira com o Iraque e a Turquia.

O grupo militante também invadiu através do deserto iraquiano no oeste e assumiu a grande travessia al-Walid com a Síria e o Turaibil cruzando para a Jordânia.

Lamb disse que ISIS estabeleceu uma capital para o seu califado na cidade síria de Raqqa.

"A organização islamita acredita que atualmente tem o apoio regional enorme para sua rápida expansão, a revolução dos oprimidos", disse Cordeiro.

ISIS estima que vai demorar 72 meses para "libertar" a "Palestina ocupada", ou Israel, de acordo com Cordeiro.

Cordeiro citou um membro ISIS dizendo: "sionistas nos chamam de mascarados, assassinos sociopatas, mas estamos muito mais ocupados e representando as pessoas que procuram a justiça do que nos retratar.

"Estamos mais bárbaros do que os terroristas sionistas que massacraram a Dier Yassin, Shatila, duas vezes em Qana, e cometeram dezenas de outros massacres? História nos julgará depois de libertar a Palestina".

Lamb disse que ISIS pode fazer o que nenhum dos outros apoiadores árabes, muçulmanos ou ocidentais têm sido capazes de realizar.

Ele citou um membro ISIS dizendo: "Todos os países da região estão jogando a carta sectária da mesma forma que há muito tempo jogou a carta palestina, mas a diferença com o ISIS é que nós somos sérios sobre a Palestina e eles não são. Tel Aviv vai cair tão rápido quanto Mosul quando for a hora certa".

A fonte do ISIS disse ao WND que estão "ansiosos" para combater as forças armadas israelenses "em um futuro próximo, apesar da expectativa de que o regime vai usar armas nucleares".

"Você acha que nós não temos acesso a dispositivos nucleares?" Cordeiro citou um membro do ISIS dizendo. "Os sionistas sabem o que fazemos, e se alguma vez acreditarmos que eles estão prestes a usar a deles, não hesitaremos. Após os sionistas se foram, Palestina terá que ser descontaminado e reconstruído como áreas onde a radiação não for liberado".

O acesso a armas nucleares pelo ISIS poderia vir de sunitas do Paquistão, que é o lar de mais de 30 grupos terroristas. Paquistão possivelmente transferiu armas nucleares de seu programa de desenvolvimento nuclear, com a sunita Arábia Saudita, como WND previamente reportou.

Os sauditas, que também têm fornecido bilhões de dólares para o ISIS, ameaçaram adquirir armas nucleares se o Irã vier a desenvolver o seu próprio.

A fonte do ISIS disse ao WND que nega qualquer interesse na formação e direção dos combatentes estrangeiros para atacar a Europa, alegando que seus objetivos são estabelecer o califado al-Sham e "libertar a Palestina".

A fonte disse que o Ocidente, e especialmente os israelenses, pode já estar ciente de planos ISIS e táticas para assumir "Palestina". Ele disse que fontes de inteligência ocidentais estavam em posse de uma "enciclopédia de informações" obtidas pela inteligência iraquiana menos de 48 horas antes de Mosul cair há duas semanas.

Ele disse que um mensageiro do ISIS que foi capturado e "sob tortura iraquiana" entregou mais de 160 pendrives de computador com as informações detalhadas.

"A comunidade de inteligência dos EUA ainda está decifrando e analisando os pendrives", disse Cordeiro.

Ele indicou que a informação já foi entregue aos membros do Congresso, alguns dos quais estão compartilhando-a com a Embaixada de Israel em Washington.

"A sensação atual no Capitólio é relatado que o governo Obama não está com vontade de compartilhar qualquer coisa com Israel nos dias de hoje e certamente não com o regime de Netanyahu que ele abomina", disse ele.

Lamb disse que só o tempo vai dizer ou não se ISIS atinge todos dos seus objetivos. Ele acrescentou que, se o "regime sionista" pode ser expulso da Palestina, ele vai pôr em marcha "correntes históricas" que serão "um pouco diferente da fantasia, Ehud Olmert, Condoleezza Rice de "um novo Oriente Médio".

"De qualquer forma", disse Cordeiro, "é improvável que o Iraque, Síria, Iêmen, Líbia, Líbano, entre outros países da região terão um olhar muito parecido com o que George Bush e Dick Cheney e seus ativos ainda conselheiros dos EUA tiveram em mente quando eles estavam batendo os tambores para a invasão do Iraque, Líbia e agora a Síria e o Irã".

FONTE: http://www.wnd.com/2014/06/iraq-invaders-threaten-nuke-attack-on-israel/#puhIoMrRUiPDtphM.99
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