O presidente da Rússia, Vladimir Putin, culpou o governo ucraniano pelo mais recente aumento no confronto no leste. A Otan advertiu os separatistas pró-russos contra novas conquistas territoriais, e ressaltou que Moscou tem uma responsabilidade especial para restabelecer a paz, num momento em que a violência na zona aumenta.
- Putin culpa Kiev por aumento de violência no leste da Ucrânia
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, culpou nesta terça-feira o governo ucraniano pelo mais recente aumento no confronto no leste da Ucrânia entre forças de Kiev e rebeldes apoiados pela Rússia.
Depois de embarcar em um submarino na Crimeia, península do Mar Negro anexado de Kiev por Moscou no ano passado, Putin disse a repórteres: "Lamentavelmente, estamos vendo esta escalada de conflitos e a culpa não reside com a milícia Donbas, mas com os rivais", disse, se referindo a região ucraniana controlada pelos rebeldes.
"Espero que não aconteçam confrontos diretos em longa escala", acrescentou.
- Ucrânia: Otan adverte separatistas pró-russos sobre novas conquistas territoriais
A Otan advertiu nesta quarta-feira os separatistas pró-russos contra novas conquistas territoriais no leste da Ucrânia, e ressaltou que Moscou tem uma responsabilidade especial para restabelecer a paz, num momento em que a violência na zona aumenta.
"Qualquer tentativa dos separatistas apoiados pela Rússia de tomar o controle de mais território ucraniano será inaceitável para a comunidade internacional", disse a Aliança Atlântica em um comunicado.
"Os Aliados ressaltaram a necessidade para todas as partes de diminuir as tensões e mostrar prudência", acrescentou uma porta-voz da Otan após uma reunião do Comitê Político que reúne representantes dos 28 membros da Aliança do Atlântico Norte.
A porta-voz Carmen Romero afirmou no comunicado que os aliados expressaram sua grave preocupação pela escalada recente e súbita de atos de violência no leste da Ucrânia.
"A Rússia tem uma responsabilidade particular na conquista de uma solução política", acrescentou, lembrando que para a Otan a solução deve ser alcançada "por meios diplomáticos".
"A total aplicação dos acordos de Minsk", que tornaram possível instaurar um frágil cessar-fogo em fevereiro, "é o caminho da paz", insistiu a porta-voz.
A Ucrânia, a Otan, a União Europeia e os Estados Unidos acusam a Rússia de apoiar os separatistas armados, o que a Rússia nega categoricamente.
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