Os líderes das Agências de investigações norte-americanas concordam num ponto: A Al-Qaeda planeja um ataque nuclear em solo norte-americano e isto não é segredo para ninguém.
Segundo o Professor e Jurista Walter Maierovitch, no Terra Magazine, comentou mais sobre este assunto:
Para a CIA, faz 15 anos que os alqaedistas se empenham na obtenção daquilo que chamam de mobtaker (invenção), numa referência a artefatos nucleares de destruição em massa. Os especialistas desmontam com facilidade esse terror da CIA. Dizem que chegar a comprar um apetrecho nuclear para depois poder usá-lo é algo muito complexo. Além disso, o alqaedismo, permanentemente acossado e sem recursos, não conseguiria criar laboratórios e centrais nucleares para ter o seu próprio arsenal.
De acordo com a CIA, houve um encontro de Bin Laden com Bashiruddin Mahmoud, importante personagem do órgão de gestão atômica do Paquistão. Isso tudo simultaneamente a uma reunião promovida por representantes da cúpula alqaedista com A. Q. Khan, o paquistanês acusado de ter vendido tecnologia proibida à Coreia do Norte, à Líbia e ao Irã.
A maior preocupação do governo dos EUA, é com o material nuclear perdido "pós-quebra" da União Soviética. Ninguém admite esta brecha e garantem controle total sobre este material. O Professor também comentou sobre esta hipótese:
Nesse vale-tudo sobre aquisição e contatos, não deixou de pontificar, em entrevista gravada, Al-Zawahiri, o número 2 na hierarquia da Al-Qaeda: “Basta ter 20 milhões ou 30 milhões de dólares, dar um pulo na Ásia Central e fazer uma oferta a um físico soviético descontente. É o necessário para voltar para casa com uma dúzia de equipamentos nucleares portáteis”.
O diagnóstico do médico egípcio Al-Zawahiri não é de todo enganoso. As máfias russas e os descontentes da antiga KGB, depois da desintegração da União Soviética, promoveram um supermercado pegue-pague nuclear, sobre o qual Vladimir Putin custou a retomar o controle. O temor é grande a ponto de os EUA entregarem à Rússia, a fundo perdido em nome da segurança nuclear, 1,2 bilhão de dólares. Ainda assim, em uma guerra entre espiões, Alexander Litvinenco acabou envenenado com o radioativo polônio-210, durante almoço em um restaurante londrino. O acordo EUA-Rússia melhorou os serviços de inteligência da ocidental Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea), mas a sua rede de segurança não é confiável: em 2010, ocorreram 18 “incidentes”, casos com material radioativo explosivo em mãos não governamentais.
Mesmo assim, o Professor garante "seguramente" que a Al-Qaeda não tem estruturas atualmente para um ataque de destruição em Massa:
Pode-se afirmar com segurança que a Al-Qaeda ainda está longe da posse de materiais de destruição em massa. Os alqaedistas, contudo, embora quebrados financeiramente e com duas baixas recentes e significativas no Iraque (Abu Omar al-Baghdadi e Abu Ayyub Al-Masri), podem construir a chamada “bomba suja”. Uma bomba suja espalha radioatividade num ambiente e é elaborada com explosivo convencional (dinamite) misturado com fertilizante e material radioativo do tipo césio-137.
Porém, há quem discorde disto, quem garante que a Al-Qaeda age sozinho? E por que tanta preocupação da alta cúpula do Governo Barack Obama com este tema? Vejam as reportagens abaixo:
13/04/2010 - Obama prevê catástrofe se Al-Qaeda obtiver armas nucleares
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse nesta terça-feira, em seu discurso na Cúpula Nuclear, em Washington, que uma catástrofe vai acontecer se a Al-Qaeda conseguir obter armas nucleares. Segundo o líder americano, uma "quantidade de plutônio do tamanho de uma maçã é capaz de matar dezenas de milhares de pessoas" se cair em mais erradas.
"Duas décadas depois do fim da Guerra Fria, nós enfrentamos a cruel ironia da história - o risco de um confronto nuclear entre nações caiu, mas o risco de um ataque nuclear subiu", disse Obama.
Obama pediu aos líderes dos 47 países reunidos na capital americana mais ação e menos conversa sobre a questão nuclear. O apelo é para evitar que materiais atômicos caiam nas mãos de extremistas. Obama disse que se deve tomar decisões históricas para defender os povos do que classificou de a maior ameaça à segurança mundial.
"As redes terroristas como Al-Qaeda tentam adquirir o material para uma arma nuclear, e se vierem a conseguir, com certeza o utilizarão. Se chegarem a fazê-lo, será uma catástrofe para o mundo, causando uma extraordinária quantidade de perdas de vidas, e aplicando um duro golpe à paz e à estabilidade global".
07/02/2010 - Hillary afirma que al-Qaeda é ameaça mais grave que Irã
"Em termos de um país, obviamente um país com armas nucleares como Coreia do Norte ou Irã, ambos representam uma ameaça real ou potencial", disse Hillary em uma entrevista ao canal CNN, antes de ressaltar que os iranianos ainda não dispõem de uma bomba atômica.
"Mas acredito que a maioria de nós acreditamos que a principal ameaça são as redes transnacionais não estatais", completou, em referência a al-Qaeda e suas células no Afeganistão, norte da África, Paquistão, Arábia Saudita e Iêmen.
"O maior pesadelo que nós temos é que alguma destas organizações terroristas, dentro deste sindicato do terrorismo, tenham em suas mãos uma arma de destruição em massa", disse.
Portanto, a ameaça é real e pode acontecer a qualquer momento. Se não fosse, os EUA não estariam tão preocupados e com planos preparados e equipes de apoio, militares e civis, prontos para um "pós-ataque".
Não percam as Reportagens Especiais desta semana. Amanhã traremos detalhes das conspirações para um ataque nuclear em solo americano!
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