O governo da França não descarta nenhuma hipótese, inclusive um ato terrorista, na investigação sobre o acidente do avião da companhia alemã Germanwings, que caiu com 150 pessoas a bordo nos Alpes franceses, informou à Agência EFE um porta-voz do Ministério do Interior.
"Vão ser exploradas todas as pistas, inclusive a terrorista, embora esta última hipótese não seja a prioritária", afirmou Pierre-Henry Brandet.
O funcionário explicou que, segundo os primeiros indícios, o avião fez uma "trajetória anormal" antes de cair.
O comportamento de voo e o desaparecimento do avião do radar pouco antes do choque ativaram o alerta do controle aéreo, acrescentou o porta-voz ministerial.
Brandet não comentou sobre as condições meteorológicas no momento do acidente, que segundo a emissora especializada "Météo" eram ótimas, com tempo seco e um céu totalmente aberto o durante a manhã.
A investigação do acidente, segundo afirmou hoje em comunicado a ministra da Justiça, Christiane Taubira, está sob responsabilidade do Ministério Público de Marselha.
Avião não emitiu alerta antes de queda
A Direção Geral da Aviação Civil da França (DGAC) confirmou que o avião que caiu nos Alpes franceses não enviou um sinal de alerta antes do acidente, como o organismo tinha anunciado anteriormente.
"Foi o controlador aéreo quem lançou o alerta porque tinha perdido contato com o avião, às 10h30 locais (6h30 de Brasília), disse à Efe um porta-voz da DGAC.
O Ministério do Interior da França não descarta nenhuma hipótese para explicar as causas do acidente com o Airbus A320 operado pela companhia alemã Germanwings. O avião caiu nesta terça-feira nos Alpes franceses com 150 pessoas a bordo.
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