Israel Aerospace Industries assinou uma joint venture com o Grupo Synergy do Brasil para a fabricação de veículos aéreos não tripulados (UAV) para combater o tráfico de drogas na fronteira brasileira com a condição de que a aeronave não sejam vendidos para a Venezuela. Isto demonstra como Venezuela e Israel se separaram depois que o governo do presidente Chávez mostrou apoio à Palestina e outros países muçulmanos.
Em janeiro de 2009, Chávez expulsou o embaixador israelense Shlomo Cohen e o pessoal diplomático, depois da força aérea israelense lançar dezenas de ataques aéreos sobre a Faixa de Gaza, controlado pelo Hamas, em dezembro de 2008. Chávez afirma que Israel viola as leis internacionais por perpetrar o terrorismo de Estado na Palestina, onde uma catástrofe humana foi desdobrado.
Após as relações com o governo de Israel serem interrompidas, um grupo de homens armados invadiram na sinagoga Tiferet Israel em Caracas, onde danificaram textos sagrados e escreveram slogans anti-semitas nas paredes. Mas o presidente Chávez, condenou o ataque, e o chanceler venezuelano, Nicolas Maduro, disse que a Venezuela respeita o povo judeu mas opõe-se aos criminosos que governam Israel, que cometeram o que chamou de um holocausto palestino nos últimos 60 anos.
Venezuela e Brasil têm mantido boas relações nos últimos anos, com uma série de acordos de cooperação em diversas áreas como habitação, segurança financeira, energia e de fronteira. Independentemente do bom ambiente na região, a Força Aérea Brasileira já comprou dois UAV para monitorar suas fronteiras com a Bolívia e o Paraguai e a presidente do Brasil, Dilma Rousseff afirmou que seu governo vai adquirir mais dez.
Israel e Venezuela mantém um comércio de negócios fraco após dois anos de relações diplomáticas entre os dois permanecem quebrados. Alguns analistas sugerem que as relações possam ser restaurados após o conflito em Gaza acabar.
Fonte: PressTV
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