Israel denunciou neste sábado a decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de reconhecer o Estado palestino de acordo com as fronteiras de 1967.
"Israel lamenta e expressa sua decepção depois da decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva adotada um mês antes de passar o poder para a presidente eleita Dilma Rousseff", indica um comunicado do ministério israelense de Relações Exteriores.
Segundo a nota publicada na sexta-feira pelo ministério brasileiro das Relações Exteriores, o reconhecimento de um Estado palestino responde a um pedido pessoal feito pelo presidente da Autoridade palestina, Mahmud Abbas, a Lula, em 24 de novembro passado.
"Por considerar que o pedido apresentado por sua Excelência é justo e coerente com os princípios defendidos pelo Brasil para a questão palestina, o Brasil, por meio desta carta, reconhece o Estado Palestino nas fronteiras de 1967", reza a missiva.
No comunicado, Lula reitera a necessidade de tornar realidade "a legítima aspiração do povo palestino a um Estado unido, seguro, democrático e economicamente viável, coexistindo em paz com Israel".
Uma nota oficial da chancelaria brasileira também recordou que, desde 1998, a representação da Delegação Especial Palestina em Brasília goza de tratamento "equiparado aos de uma embaixada, para todos os efeitos".
O ministério israelense das Relações Exteriores reagiu dizendo que a decisão do governo brasileiro "constitui uma violação dos acordos interinos assinados entre Israel e a Autoridade palestina e que estipulam que o tema do futuro da Cisjordânia e da Faixa de Gaza será discutido e definido mediante negociações".
Os legisladores americanos também criticaram na sexta-feira a decisão do Brasil de reconhecer o Estado palestino com as fronteiras de 1967, afirmando que é "extremamente imprudente" e "lamentável".
A decisão brasileira "é lamentável e só vai prejudicar um pouco mais a paz e a segurança no Oriente Médio", afirmou Ileana Ros-Lehtinen, que lidera os republicanos na comissão de Assuntos Externos da Câmara de Representantes.
Ros-Lehtinen disse ainda que "as nações responsáveis" devem esperar para dar esse passo até o retorno de palestinos às negociações diretas com Israel.
A comunidade internacional apoia as demandas palestinas por um Estado em praticamente toda a Faixa de Gaza, a Cisjordânia e Jerusalém oriental, todos os territórios ocupados por Israel em 1967, na Guerra dos Seis Dias.
Mas os Estados Unidos e a maioria dos governos ocidentais são reticentes em reconhecer um Estado palestino, afirmando que isso deve ser alcançado através de uma negociação de paz com Israel.
A postura do Brasil também gerou a ira do legislador democrata Eliot Engel, que a classificou de "extremamente imprudente", acrescentando que significava "o último suspiro de uma política externa (brasileira) que se isolou muito sob o governo de Lula".
Engel citou as atitudes de Lula de "mimar" o presidente iraniano, Mahmud Ahmadinejad, e advertiu que o Brasil "quer se estabelecer como uma voz no mundo, mas está fazendo as escolhas erradas".
"Só podemos esperar que a nova liderança que vem para o Brasil mude o curso e entenda que este não é o caminho para ganhar a preferência como uma potência emergente, ou para se tornar um membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas".
"O Brasil está enviando uma mensagem aos palestinos de que eles não precisam fazer a paz para obter o reconhecimento como um Estado soberano", disse Engel.
Ele acrescentou que deu "um forte apoio ao Brasil como uma democracia dinâmica e diversificada, que um dia terá seu lugar ao lado as principais nações do mundo".
Segundo a nota publicada na sexta-feira pelo ministério brasileiro das Relações Exteriores, o reconhecimento de um Estado palestino responde a um pedido pessoal feito pelo presidente da Autoridade palestina, Mahmud Abbas, a Lula, em 24 de novembro passado.
"Por considerar que o pedido apresentado por sua Excelência é justo e coerente com os princípios defendidos pelo Brasil para a questão palestina, o Brasil, por meio desta carta, reconhece o Estado Palestino nas fronteiras de 1967", reza a missiva.
No comunicado, Lula reitera a necessidade de tornar realidade "a legítima aspiração do povo palestino a um Estado unido, seguro, democrático e economicamente viável, coexistindo em paz com Israel".
Uma nota oficial da chancelaria brasileira também recordou que, desde 1998, a representação da Delegação Especial Palestina em Brasília goza de tratamento "equiparado aos de uma embaixada, para todos os efeitos".
O ministério israelense das Relações Exteriores reagiu dizendo que a decisão do governo brasileiro "constitui uma violação dos acordos interinos assinados entre Israel e a Autoridade palestina e que estipulam que o tema do futuro da Cisjordânia e da Faixa de Gaza será discutido e definido mediante negociações".
Os legisladores americanos também criticaram na sexta-feira a decisão do Brasil de reconhecer o Estado palestino com as fronteiras de 1967, afirmando que é "extremamente imprudente" e "lamentável".
A decisão brasileira "é lamentável e só vai prejudicar um pouco mais a paz e a segurança no Oriente Médio", afirmou Ileana Ros-Lehtinen, que lidera os republicanos na comissão de Assuntos Externos da Câmara de Representantes.
Ros-Lehtinen disse ainda que "as nações responsáveis" devem esperar para dar esse passo até o retorno de palestinos às negociações diretas com Israel.
A comunidade internacional apoia as demandas palestinas por um Estado em praticamente toda a Faixa de Gaza, a Cisjordânia e Jerusalém oriental, todos os territórios ocupados por Israel em 1967, na Guerra dos Seis Dias.
Mas os Estados Unidos e a maioria dos governos ocidentais são reticentes em reconhecer um Estado palestino, afirmando que isso deve ser alcançado através de uma negociação de paz com Israel.
A postura do Brasil também gerou a ira do legislador democrata Eliot Engel, que a classificou de "extremamente imprudente", acrescentando que significava "o último suspiro de uma política externa (brasileira) que se isolou muito sob o governo de Lula".
Engel citou as atitudes de Lula de "mimar" o presidente iraniano, Mahmud Ahmadinejad, e advertiu que o Brasil "quer se estabelecer como uma voz no mundo, mas está fazendo as escolhas erradas".
"Só podemos esperar que a nova liderança que vem para o Brasil mude o curso e entenda que este não é o caminho para ganhar a preferência como uma potência emergente, ou para se tornar um membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas".
"O Brasil está enviando uma mensagem aos palestinos de que eles não precisam fazer a paz para obter o reconhecimento como um Estado soberano", disse Engel.
Ele acrescentou que deu "um forte apoio ao Brasil como uma democracia dinâmica e diversificada, que um dia terá seu lugar ao lado as principais nações do mundo".
Fonte: Terra
SEMPRE GUERRA: E então, o que as duas potências bélicas vão fazer? Atacar o Brasil?
A culpa não é do Brasil... é do Lula!!! Esse cara vive fazendo bobagens no exterior... Em política internacional ele é um desastre !!! Ainda bem que seu governo, seu tempo está acabando...
ResponderExcluirEsse comentario acima foi idiota demais. Israel infelizmente é um estado colonizador. Contra fatos não há argumentos, e tem gente ainda que apoia as incursões israelenses. Existe muita gente leiga no assunto e fica dando pitaco errado.
ResponderExcluirO Lula fez mais que certo.
eu entendo que o governo brasileiro fez o certo. se posicionou (afinal o brasil ainda nao tem assento no conselho de segurança da ONU),portanto o brasil nao tem prerrogativa de sentar a mesa de negociações, enquanto outros paises ficam com medo de se posicionar contra Israel e USA. A paz só virá no oriente médio quando Israel e USA quiserem fazer daquela região pacifica (o que sabemos que eles nao querem isso).
ResponderExcluirEspero que a Presidente Dilma reafirme o mesmo posicionamento do governo atual!
obrigado pela oportunidade ao SEMPREGUERRA e um Feliz natal e 2011 melhor ainda!
Agradeço a todos por suas opiniões.
ResponderExcluirTbm concordo que o Lula fez o correto. Mas não era para fazer isto agora. Digo mais, está na hora de repensarmos em nosso câmbio sobre o dólar. Talvez não mudarmos agora, mas ter um plano b para a nossa moeda flutuar sobre o Euro ou, até mesmo, no Yuan.
Os EUA ainda apresenta um número importante para as nossas exportações, assim com a China... Uma hora não vai ter jeito, o Brasil terá que escolher em qual lado ficar nesta nova guerra fria, mas creio que o país já escolheu o seu lado...