Nova Guerra Fria

segunda-feira, 30 de junho de 2014

Ucrânia suspende cessar-fogo e ordena ataque a rebeldes!

O presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, ordenou que os militares do país que reiniciem suas operações contra manifestantes pró-Rússia no leste do país. Após reunião com altos funcionários da área militar e de segurança se seu governo, Poroshenko decidiu não prorrogar o cessar-fogo declarado dez dias atrás.

"Vamos atacar e liberar nossa terra. Não prorrogar o cessar-fogo é nossa resposta aos terroristas, militantes, saqueadores, todos aqueles que estão atormentando a população local, paralisando a economia da região, impedindo o pagamento de salários, destruindo aquedutos e privando as pessoas de uma vida normal e pacífica", disse o presidente em comunicado. 

FONTE: http://www.opopular.com.br/editorias/mundo/ucr%C3%A2nia-suspende-cessar-fogo-e-ordena-ataque-a-rebeldes-1.594431

Israel prepara para grande ofensiva em Gaza!

Israel está se preparando para lançar uma guerra total na empobrecida Faixa de Gaza como a atenção do mundo está focada sobre os atos de terrorismo perpetrados por militantes no Iraque e na vizinha Síria.

Fontes bem informadas, falando sob a condição de anonimato, disse que as brigadas de blindados israelenses foram instruídos a se prepararem para participar da Divisão de Gaza.

A Força Aérea israelense também implantou sistemas adicionais de mísseis Iron Dome.

No sábado, o regime israelense realizou vários ataques aéreos nas regiões central e sul da Faixa de Gaza, ferindo dois palestinos. Outros dois palestinos ficaram feridos depois que tanques israelenses bombardearam o pequeno enclave costeiro, na noite de sábado.

Enquanto isso, em um ataque de retaliação, vários foguetes lançados a partir da Faixa de Gaza, desembarcaram no sul de Israel e feriu várias pessoas lá. Um dos foguetes atingiu uma fábrica de tintas, no distrito industrial da cidade de Sderot, e atearam fogo.

Pelo menos dois palestinos foram mortos e vários outros feridos em um ataque de drones israelenses contra a Faixa de Gaza na sexta-feira.

domingo, 29 de junho de 2014

Kuwait e Jordânia em Alerta Máximo devido as ameaças do ISIS

O ministério kuwaitiano do Interior instruiu as suas forças em postos de fronteira para permanecer em estado de alerta em antecipação a um possível ataque por militantes do Estado Islâmico no Iraque e no Levante (ISIS), segundo o al-Quds al-Araby jornal.

O ministério instruiu os trabalhadores a intensificarem os seus procedimentos de segurança em todas as fronteiras depois de ter recebido "uma confirmação da informação" no sentido de que ISIS vai tentar esgueirar-se em territórios do Kuwait na fase que vem usando caminhões e outros veículos, tanto por terra e mar.

Fontes militares jordanianos disseram que suas tropas estão em um estado de alerta ao longo da fronteira de 112 quilômetros com o Iraque durante vários dias para afastar "quaisquer potenciais ameaças à segurança".

Unidades do Exército na cidade do deserto de Ruwaished perto da passagem de fronteira iraquiano-jordaniana e em outros campos do exército na área foram colocados em um estado elevado de alerta, disse uma fonte do exército mais tarde ontem.

Testemunhas viram dezenas de veículos blindados e dezenas de tanques indo para a fronteira do Iraque no que um oficial jordaniano disse que eram reforços 'que foram enviadas nas últimas 24 horas, tendo em vista os últimos acontecimentos'.


FONTES:

Confrontos sem fim no Iraque e na Síria

Forças militares iraquianas lançam ofensiva contra extremistas em Tikrit!
- Iraque recebe primeira remessa de aviões militares da Rússia
- 20 membros das forças de segurança e 53 jihadistas morrem em combate
- Rebeldes fazem contra-ataque na Síria para retomar cidade de jihadistas
- Confrontos entre rivais na Síria deixam 7 mil mortos
- ISIS crucifica corpos de 8 rebeldes sírios executados na Síria

As forças militares iraquianas lançaram nas últimas horas uma ofensiva contra extremistas em Tikrit, cidade natal de Saddam Hussein, no Iraque. Milhares de soldados estão envolvidos nesta que pode ser considerada a ofensiva mais ambiciosa de Bagdá contra os extremistas do grupo Estado Islâmico do Iraque e do Levante, que dominam áreas de cinco províncias do Iraque desde o princípio de junho.

As forças militares já estariam no controle da sede do governo de Tikrit, segundo fontes militares. A ofensiva ocorre no momento em que o Iraque começa a receber aviões de combate comprados da Rússia  e que devem entrar em operação em breve. O primeiro-ministro Nuri Al Maliki disse, no início da semana, que Bagdá comprou 12 aviões Sukhoi por 368 milhões de euros.

Segundo o ministério, os cinco aviões “chegaram ao território iraquiano nos termos de um acordo com o ministério homólogo russo”. O ministério iraquiano adianta que os aviões “permitirão aumentar a capacidade combativa da Força Aérea nacional” em sua luta contra os terroristas.

Forças de segurança iraquianas enfrentaram insurgentes jihadistas a sudoeste da capital Bagdá neste sábado, com um registro de nove soldados e onze policiais mortos, informaram um oficial do Exército e médicos.

O combate também deixou 22 membros das forças do governo feridos e 53 insurgentes mortos, de acordo com as fontes.

Os enfrentamentos ocorreram nas províncias de Babilônia e Al-Anbar.

SÍRIA - A GUERRA ENTRE AL NUSRA E ISIS:

O braço sírio da Al-Qaeda e os rebeldes islamitas iniciaram neste sábado (28) um ataque de resposta ao Estado Islâmico do Iraque e Levante (EILL) para expulsar o grupo jihadista de Bukamal, a principal cidade na fronteira entre Síria e Iraque.

De acordo com ativistas, uma carro bomba também explodiu em uma área de um mercado em Douma, cidade próxima à capital Damasco e dezenas de pessoas ficaram feridas.

"Os combates provocam estragos desde a noite em Bukamal entre a Frente Al-Nosra (Al-Qaeda) e rebeldes islamitas, de um lado, e os jihadistas do EIIL, do outro", afirma o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), uma ONG que conta com uma rede de fontes militares, médicas e civis.

Durante a semana, combatentes da Frente Al-Nosra em Bukamal passaram para o lado do EIIL, o que permitiu o controle dos dois lados da fronteira.

Mas outros membros da Al-Nosra se negaram a aceitar e os combatentes do grupo iniciaram um ataque durante a madrugada com a ajuda de rebeldes islamitas, segundo o OSDH.

Bukamal é uma das principais cidades da província petroleiro de Deir Ezor, no leste da Síria.

Nesta província continuam os combates entre o EIIL e a Al-Nosra, que tenta defender seus redutos.

A maior parte da região de Deir Ezor está sob controle do EIIL, que avança no oeste do Iraque com o objetivo de criar um emirado islâmico neste país e na Síria.

Cerca de 7 mil pessoas, em sua maioria rebeldes que lutam para depor o presidente da Síria, Bashar Assad, morreram durante conflitos entre grupos islâmicos rivais no norte do país, que é controlado pela oposição, segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, com sede em Londres.

De acordo com a organização, seus ativistas levantaram os nomes de 5.641 rebeldes que foram mortos nos confrontos. Os nomes de outros 1,2 mil combatentes ainda não foram confirmados.

O total de vítimas fatais inclui ainda 650 civis mortos em meio a combates entre a Frente Nusra, ligada à Al Qaeda, e o grupo rival Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL), informou a entidade.

O Estado Islâmico no Iraque e no Levante (EIIL) executou oito rebeldes na Síria antes de crucificar seus corpos em público em Deir Hafer, uma cidade na província de Aleppo (norte), onde permanecerão por três dias, informou neste domingo uma ONG.

FONTES:
http://www.jb.com.br/internacional/noticias/2014/06/29/forcas-militares-iraquianas-lancam-ofensiva-contra-extremistas-em-tikrit/
http://portuguese.ruvr.ru/news/2014_06_29/Iraque-recebe-primeira-remessa-de-avioes-militares-da-Russia-6174/
http://noticias.terra.com.br/mundo/oriente-medio/iraque-20-membros-das-forcas-de-seguranca-morrem-em-combate,d71dfa11333e6410VgnCLD200000b2bf46d0RCRD.html
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2014/06/rebeldes-fazem-contra-ataque-na-siria-para-retomar-cidade-de-jihadistas.html
http://www.em.com.br/app/noticia/internacional/2014/06/29/interna_internacional,543668/confrontos-entre-rivais-na-siria-deixam-7-mil-mortos.shtml
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2014/06/eiil-crucifica-corpos-de-8-rebeldes-sirios-executados-na-siria.html

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Tropas da Arábia Saudita em alerta Máximo!

O rei Abdullah ordenou que fossem tomadas "todas as medidas necessárias" para proteger a Arábia Saudita contra ameaças terroristas, a agência de notícias estatal SPA informou na última quinta-feira.


"Antecipando (que) as organizações terroristas ou outros podem realizar ações que possam perturbar a segurança da pátria, o Guardião das Duas Mesquitas Sagradas ordenou tomar todas as medidas necessárias para proteger os ganhos da pátria e seus territórios, além da segurança e estabilidade do povo da Arábia Saudita ", disse o SPA.

A agência de notícias referenciada na crise no Iraque, onde militantes com o Estado Islâmico no Iraque e na Síria (ISIS) estão tentando criar um califado islâmico que abrange partes do Iraque e da Síria.

De acordo com um funcionário saudita não autorizado a falar com a mídia, as forças de segurança estão em alerta máximo.

"A Arábia Saudita partilha uma longa fronteira com o Iraque e o governo está ciente de que o ISIS está muito perto da fronteira do Iraque com a Jordânia, e também está ciente que o ISIS tem opiniões públicas sobre sua intenção de tentar atacar a Arábia Saudita", disse o oficial.

O funcionário disse que, no entanto, o Iraque não é a única preocupação do governo. As autoridades também estão preocupadas com a inteligência mostrando aos militantes do ISIS começaram a trabalhar com os combatentes da Al-Qaeda na Península Arábica (AQAP), disse o funcionário.

Na semana passada, os membros da AQAP tentou esgueirar-se para a Arábia Saudita do Iêmen, e foram capturados, disse o funcionário, que não forneceu detalhes.

"Enquanto as forças de segurança sauditas estão prontos e muito fortes, a ameaça que emana do Iêmen ainda é muito real", disse o oficial.

Fonte: http://edition.cnn.com/2014/06/26/world/meast/saudi-arabia-security/index.html

Exército iraquiano ataca jihadistas para tentar retomar o controle

O exército iraquiano tentava nesta sexta-feira retomar o controle da situação com ataques contra os insurgentes sunitas na cidade de Tikrit (norte), no mesmo dia em que o secretário de Estado americano, John Kerry, chegava à Arábia Saudita para buscar soluções para o conflito iraquiano.

O Parlamento formado após as eleições de abril se prepara, por sua vez, para se reunir no dia 1º de julho e iniciar o processo político de formação de um governo, após o anúncio por parte do primeiro-ministro, Nuri al-Maliki, da necessidade de uma solução política para tirar o país da crise em paralelo à ação militar.

Maliki, um xiita criticado por marginalizar os sunitas e por monopolizar o poder, cedeu finalmente aos apelos da comunidade internacional em favor de um governo de união nacional que reúna todas as forças políticas e comunidades para frear a ofensiva liderada pelos jihadistas e lançada no dia 9 de junho.

Enquanto isso, as tropas governamentais, após sua debandada nos primeiros dias da ofensiva, tentam com dificuldade retomar as regiões controladas pelos insurgentes, liderados pelos jihadistas do Estado Islâmico no Iraque e no Levante (EIIL).

Depois de recuperar o controle da universidade de Tikrit na quinta-feira, 160 km ao norte de Bagdá, o exército bombardeava nesta sexta-feira posições dos insurgentes para proteger seus soldados na zona e preparava o ataque à cidade que tem cercada, segundo um funcionário de alto escalão.

Os combates obrigaram familiares dos funcionários da universidade que vivem nas proximidades a fugir. A universidade está estrategicamente situada na estrada que leva a Baiji, principal refinaria de petróleo no Iraque, e a uma base militar mais ao norte nas mãos dos insurgentes.

Militantes iraquianos mataram 160 prisioneiros!

Insurgentes iraquianos executaram pelo menos 160 prisioneiros na primeira metade deste mês na cidade de Tikrit, norte do Iraque, afirmou o grupo humanitário Human Rights Watch (HRW), com base na análise de imagens de satélite e fotografias divulgadas pelos militantes.

O grupo norte-americano disse que militantes do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL) mataram entre 160 e 190 homens em duas localidades em Tikrit entre 11 e 14 de junho. "O número de vítimas pode muito bem ser maior, mas a dificuldade de localizar os corpos e de ter acesso à área impede uma investigação completa", afirmou o HRW.

Após tomar grande parte do território ao norte do Iraque e assumir o controle das cidades de Mosul e Tikrit, neste mês, o grupo extremista postou fotografias num site militante nas quais se via combatentes colocando soldados capturados em caminhões e a seguir deitados no chão, com as mãos amarradas às costas. As últimas fotografias mostravam os corpos dos prisioneiros.

O massacre parecer ter como objetivo instalar o medo nas desmoralizadas Forças Armadas iraquianas, que deixaram seus postos quando os militantes tomaram a maior parte do norte do país em apenas alguns dias, assim como assustar a maioria xiita, considerada apóstatas pelo EIIL.

FONTES:

Coreia do Norte testa míssil tático teleguiado!

A Coreia do Norte anunciou nesta sexta-feira (27) que testou um novo míssil tático teleguiado, o qual será usado para ataques de altíssima precisão caso sua soberania territorial seja ameaçada. A notícia foi divulgada pela agência KCNA, um dia após o país ter disparado três foguetes em direção ao Mar do Japão.

De acordo com a agência, o teste do míssil ocorreu sob comando do líder do país, Kim Jong-un. No entanto, não foram fornecidos detalhes sobre onde ocorreu o teste, assim como o modelo dos projéteis usados.

Ressaltando que o teste foi "um sucesso", a agência disse ainda que a Coreia do Norte conta com uma variedade de armas de "curto, médio e longo alcance", as quais reafirmam a "performance científica e tecnológica" do país.

A comunidade internacional acreditava que Pyongyang não possuía mísseis teleguiados de alta precisão, mas análises de recentes propagandas do regime revelaram a aquisição de um variante do foguete russo KH-35.

Fonte: http://www.dci.com.br/internacional/coreia-do-norte-testa-missil-tatico-teleguiado-id402561.html

Obama pede ao Congresso US$ 500 milhões para rebeldes sírios!

Dinheiro seria usado para treinar e armar membros da oposição a Assad. Guerra civil síria alimenta insurgência sunita no Iraque

O presidente americano, Barack Obama, pediu ao Congresso nesta quinta-feira US$ 500 milhões para treinar e armar membros da oposição síria, enquanto os EUA tentam encontrar com dificuldade uma forma de parar uma guerra civil que também alimentou a insurgência inspirada na Al-Qaeda no vizinho Iraque.

O programa de treinamento militar aprofundaria o envolvimento do governo Obama no conflito de mais de três anos entre rebeldes e forças leais ao presidente sírio, Bashar al-Assad. Se aprovado pelo Congresso, o programa forneceria um sistema secreto de treinamento e assistência dirigido pelas agências de inteligência americanas.

O programa sírio faz parte de um pedido de US$ 65,8 bilhões para operações mais amplas no exterior enviado ao Congresso nesta quinta. O pacote inclui US$ 1 bilhão para estabilizar nações na fronteira da Síria que sofrem com os efeitos da guerra civil. Também formaliza um pedido para US$ 1 bilhão previamente anunciado para fortalecer a presença dos EUA no centro e leste da Europa em meio às ameaças de movimentos da Rússia na Ucrânia.

Os pedidos surgem enquanto Obama enfrenta novas críticas sobre suas políticas na Síria, que alguns oponentes da Casa Branca dizem ter permitido o fortalecimento da insurgência sunita que pressiona o Iraque. Autoridades dos EUA cada vez mais veem a instabilidade na Síria e no Iraque com um único desafio, com a fronteira entre os dois países cada vez mais indefinida.

Obama indicou no início deste ano que buscava formas para aumentar a assistência aos rebeldes moderados da Síria que enfrentam dificuldades para obter ganhos em seus confrontos contra as forças de Assad.

Autoridades disseram que o governo coordenaria com o Congresso e players regionais sobre os tipos específicos de treinamento e assistência que os EUA dariam à oposição. Uma opção potencial seria posicionar oficiais americanos na Jordânia e conduzir o treinamento ali.

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Insurgentes ocupam campos de petróleo e atacam base dos EUA no Iraque!

Militantes atacaram uma das maiores bases aéreas do Iraque e assumiram o controle de vários pequenos campos de petróleo nesta quarta-feira, quando tropas das forças especiais e conselheiros de inteligência dos Estados Unidos chegaram para ajudar as forças de segurança iraquianas a conter a crescente insurgência sunita.

O primeiro-ministro do Iraque, Nuri al-Maliki, que luta para manter o cargo e sofre pressão internacional para criar um governo mais inclusivo, disse apoiar o início do processo de formação de um novo gabinete dentro de uma semana.

No norte do país, os militantes sunitas continuavam o avanço de duas semanas liderado pelo movimento Estado Islâmico no Iraque e no Levante (Isil, na sigla em inglês), mas que também inclui grupos sunitas revoltados com o governo de Maliki.

Esses grupos culpam Maliki por marginalizar a etnia deles durante os oito anos no poder. Os combates ameaçam dividir o país dois anos e meio após o fim da ocupação norte-americana.

Em visita ao país nesta semana, o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, pressionou autoridades iraquianas a formar um governo “inclusivo” e exortou os líderes da região autônoma curda a ficar ao lado de Bagdá contra a rebelião.

Uma sessão no Parlamento está marcada para acontecer em até uma semana e dará início ao processo de formação de um novo governo baseado nos resultados das eleições de abril.

A coalizão xiita Estado de Direito, liderada por Maliki, conquistou a maioria dos assentos, mas precisa do apoio de outros grupos xiitas, sunitas e curdos para formar um governo.

“Iremos comparecer à primeira sessão do Parlamento”, declarou Maliki no canal de TV estatal, acrescentando que o comprometimento deriva da “lealdade de nosso povo” e do respeito por uma conclamação dos clérigos iraquianos, cuja maioria é xiita.

Na sexta-feira, o grande aiatolá xiita Ali al-Sistani, o clérigo mais respeitado entre a maioria xiita do Iraque, pediu que o processo de formação do governo seja iniciado.

Os combates tiraram cidades pequenas e grandes no norte e no oeste do controle do governo central de Bagdá. Mossul, a maior metrópole do norte do país, caiu nas mãos dos sunitas em 10 de junho.

A Organização das Nações Unidas (ONU) diz que mais de mil pessoas, a maioria civis, foram mortas durante o avanço dos insurgentes sunitas no Iraque, encabeçados pelo Isil.

A televisão estatal iraquiana informou que conselheiros do Pentágono recém-chegados se encontraram com o comandante de operações de Bagdá e concordaram em criar um comando de operação conjunto.

Militantes do Isil e de tribos sunitas aliadas enfrentaram forças iraquianas na cidade de Yathrib, 90 quilômetros ao norte de Bagdá nas primeiras horas desta quarta-feira, disseram testemunhas e uma autoridade local. Quatro militantes foram mortos, afirmaram.

Os insurgentes cercaram uma grande base aérea nas proximidades que é conhecida como "Acampamento Anaconda" sob ocupação dos EUA e bombardearam com morteiros. Testemunhas disseram que a base aérea tinha sido cercado pelos três lados.

Bagdá está correndo contra o tempo, enquanto os insurgentes consolidam o seu controle nas províncias sunitas.

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Boko Haram - Explosão atinge shopping e mata ao menos 21 na capital da Nigéria

Esse é o mais recente de uma série de ataques violentos em que extremistas islâmicos são vistos como possíveis culpados

Uma explosão atingiu um shopping lotado na capital da Nigéria, Abuja, nesta quarta-feira (25) deixando ao menos 21 mortos e 17 feridos, de acordo com a polícia.

Testemunhas dizem que partes de corpos ficaram espalhadas ao redor da saída do EMAB Plaza, localizado no sofisticado subúrbio de Wuse 11, em Abuja. Nuvens de fumaça preta podiam ser vistas a mais de um quilômetro de distância. Todos falaram sob condição de anonimato por medo de represálias.

Esse é o mais recente de uma série de ataques violentos em que extremistas islâmicos são considerados possíveis culpados. Forças de segurança nigerianas parecem incapazes de conter os ataques quase diários que se concentram no nordeste, onde fica o reduto dos extremistas do Boko Haram.

Abuja, onde os militantes têm realizado vários ataques, fica no centro da Nigéria. Duas explosões separadas em maio deixaram mais de 120 mortos e cerca de 200 feridos em um terminal de ônibus. Ambos os ataques foram reivindicados pelo Boko Haram, que ameaçou realizar novos atos.

Na segunda-feira, a explosão de uma bomba em uma faculdade de medicina no norte de Kano deixou ao menos oito mortos. Na semana passada, pelo menos 14 morreram em explosão em Damaturu, capital do Estado de Yobe, no nordeste nigeriano, onde era exibido um jogo da Copa do Mundo.

Em maio, carros-bomba no centro da cidade de Jos deixaram mais de 130 mortos, enquanto um outro em um posto de ônibus deixou 24 mortos em um bairro cristão da cidade muçulmana de Kano.

O Boko Haram atraiu a atenção internacional após os sequestros em massa de mais de 200 alunas em abril e é acusado de raptar mais 91 pessoas esta semana - 31 meninos e 60 meninas e mulheres.

Militares e o governo da Nigéria dizem que estão ganhando a guerra, mas o ritmo e letalidade dos ataques aumentaram este ano deixando mais de 2 mil mortos até agora, em comparação com estimativa de 3,6 mil mortos nos últimos quatro anos.

Boko Haram tem o objetivo de fundar um Estado islâmico na Nigéria, nação do oeste africano que tem 170 milhões de habitantes quase igualmente divididos entre muçulmanos, no norte, e cristãos, no sul.

Ataque suicida em Hotel de Beirute - Líbano!

Um homem-bomba atacou um hotel na capital libanesa de Beirute nesta quarta-feira, segundo um correspondente da Al Arabiya, e informou a imprensa que pelo menos uma pessoa morreu na explosão.


A explosão ocorreu no quarto andar de um hotel no distrito de Raouche ao longo da costa de Beirute durante uma incursão no edifício pela força de segurança geral do país.

Vários membros das forças de segurança ficaram feridos durante os ataques em curso, que, até agora, levou à apreensão de pelo menos três pessoas.

Ambulâncias podiam ser ouvidos correndo para o local da explosão, a terceira em menos de uma semana. Enquanto isso, a mídia local relatou que as pessoas ainda estão presas no hotel, apesar de um grande incêndio.

A agência de notícias Reuters citou fontes de segurança locais, dizendo que pelo menos uma pessoa foi morta.

A explosão vem apenas dois dias depois de um homem-bomba matou um sargento de Segurança Geral, no subúrbio de Beirute de Tayyouneh.

História ainda em desenvolvimento

Veteranos americanos questionam: De que valeram seus esforços no Iraque?

Os veteranos americanos que combateram no Iraque acompanham com amargura o avanço dos jihadistas no país árabe, frustrados ao verem seus esforços reduzidos a nada pelo sectarismo dos líderes iraquianos ou pela decisão de Barack Obama de retirar as tropas em 2011.

A tomada em janeiro por parte do Estado Islâmico no Iraque e no Levante (EIIL) de Fallujah, símbolo da participação dos Estados Unidos no Iraque, já havia sido dolorosa para os ex-combatentes.

Agora que os insurgentes sunitas têm o controle de grandes áreas do norte e do leste do país, John Nagl sente apenas "raiva, amargura e tristeza".

"Muitos dos meus amigos e dos iraquianos morreram para dar ao Iraque a possibilidade de ser livre, estável e multiétnico", conta à AFP este ex-oficial especializado na luta contra a insurreição.

Segundo ele, "os governos de Iraque e Estados Unidos cometeram graves erros, erros que poderiam ter sido evitados e que fizeram com que todos esses sacrifícios fossem desperdiçados".

Esta visão é compartilhada por Paul Hugues, um ex-coronel que serviu no Iraque e hoje trabalha no Instituto para a Paz dos Estados Unidos: "Nenhum soldado quer olhar para trás e ver que seu serviço e os sacrifícios foram em vão".

Em uma pesquisa realizada em abril para o jornal The Washington Post, 50% dos veteranos no Iraque consideraram que não valia a pena levar esta guerra adiante, mas 87% se mostraram orgulhosos de terem participado dela.

Nossa política fracassou

As autoridades do Pentágono são conscientes do choque dos veteranos diante do avanço jihadista.

"Como muitos de vocês, fiquei decepcionado com a velocidade com a qual a situação no Iraque se deteriorou e com o desmoronamento de muitas unidades iraquianas", escreveu em sua conta do Facebook o chefe do Estado-Maior Conjunto americano, general Martin Dempsey.

No entanto, acrescentou: "estou orgulhoso do que conquistamos. Demos ao povo iraquiano uma oportunidade única de conquistar um futuro melhor. Nada colocará esta conquista em questão".

O secretário de Defesa, Chuck Hagel - que tempos atrás foi crítico da política americana no Iraque - também considera que os Estados Unidos fizeram todo o possível para ajudá-los após a queda de Saddam Hussein.

Enquanto isso, muitos questionam a decisão de Obama de retirar as tropas do Iraque no fim de 2011 depois que os líderes do país se negaram a conceder aos soldados as proteções legais que os Estados Unidos exigiam.

Manter alguns milhares de homens no Iraque teria permitido aos Estados Unidos ter muito mais influência sobre o governo do xiita Nuri al-Maliki, afirma convencido John Nagl.

E a decisão de Obama de enviar agora ao Iraque 300 assessores militares é "o testemunho mais claro de que estávamos errados, de que nossa política fracassou", acrescenta.

O veterano admite que o sectarismo da política de Maliki teve um papel enorme na situação atual.

Maliki, no poder desde 2006, é acusado de ter levado adiante uma política sectária que marginalizou a minoria sunita, alienando também seus sócios curdos e xiitas e preparando, desta maneira, o terreno para a ofensiva jihadista.

Paul Hugues também acredita que "o ataque do EIIL é culpa do governo de Maliki, que alienou e discriminou os sunitas". Este coronel não vê agora como Washington pode agir. "O objetivo político de qualquer ação militar não está claro", opina.

O major Andrew Rohrer estimou no Facebook que a guerra no Iraque é "um problema iraquiano" que os Estados Unidos não poderão resolver "em cem anos".

A Associação de Veteranos do Iraque contra a Guerra não quer saber de um novo envolvimento dos Estados Unidos em terra.

"Aqueles de nós que estivemos ali estamos bem situados para saber que as soluções militares no Iraque não são do interesse dos iraquianos", afirmou em um comunicado a associação.

John Nagl também não sabe se a situação pode ser revertida. "Isto anda verdadeiramente mal", sentencia.



terça-feira, 24 de junho de 2014

100 anos da Primeira Guerra Mundial: as sequelas da guerra que deram origem ao mundo moderno

O Sempre Guerra relembra o primeiro conflito mundial e suas heranças para os dias atuais

A Primeira Guerra é uma espécie de patinho feio da cultura popular. Só para ter uma ideia, a Wikipedia lista 70 filmes sobre o conflito. A Segunda Guerra tem 539. É fácil entender por que ela não rende muito entretenimento. Soldados atolados em trincheiras ou forçados a avançar inutilmente contra metralhadoras dificilmente são material para um blockbuster. As máquinas eram poucas, lentas e desengonçadas. E, se a Alemanha faz as vezes de vilão, o kaiser Guilherme parece um monge tibetano se comparado a Adolf Hitler. A ausência é injusta. O mundo de hoje foi parido pelo massacre.

Destruição em massa
Num mundo dominado pelos Estados Unidos, os assuntos que pautaram todas as questões internacionais da década passada foram norte-americanos: o combate ao terrorismo e a Guerra do Iraque. Ambos têm sua origem na Primeira Guerra.

O conflito começou, afinal, por um atentado terrorista – que, em suas consequências, foi muito mais longe que aquele orquestrado pela Al Qaeda em 2001. Em 28 de junho de 1914, um rapaz de 19 anos, Gavrilo Princip, matou a tiros o arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do trono do Império Austro-Húngaro. Era um ato de terrorismo suicida – após o ataque, Princip tomou uma cápsula de cianureto, que não funcionou. A ideia era forçar o império a entrar em conflito com a Sérvia – essa parte deu muito certo, levando às declarações de guerra em cascata, por meio de várias alianças, que deram início ao conflito mundial em 1914. Princip provou que, num ato de provocação, uma única pessoa podia ser capaz de mudar a História. “De diversas maneiras, o ataque ao World Trade Center foi um eco direto dessa provocação”, afirma o historia- dor Jay Winter, da Universidade de Yale.

Além do terrorismo, o radicalismo islâmico também tem origem no confronto. A queda do Império Otomano, aliado da Alemanha e Áustria-Hungria, pôs o Islã em crise. Os sultões turcos chamavam a si próprios de califas – os detentores da autoridade do profeta Maomé. Palestina, Síria, Jordânia, Líbano e Iraque passaram a ser dominados por cristãos europeus. A Arábia Saudita, primeiro país a abraçar o islamismo ultraconservador wahabita, nasceu em 1932, do vácuo de poder após a queda do império. No Egito, país dominado pelo Império Britânico desde antes da guerra, foi fundada a Irmandade Muçulmana em 1928 – considerada a precursora de todas as entidades do Islã radical. Essa é, na opinião de Winter, a mais importante consequência de toda a guerra: “A instabilidade nas zonas do antigo Império Otomano toma hoje desde o Mar Negro até o Oriente Médio e a África do Norte”.

O terror também vinha dos exércitos, na forma das armas químicas, as primeiras de destruição em massa. Os franceses começaram em 1914 com gás lacrimogêneo. No ano seguinte, ambos os lados passariam a usar versões letais. Até o fim da guerra, 88 mil soldados padeceriam, e mais de 1 milhão seriam atingidos, às vezes com sequelas para o resto da vida. Para quem se lembra de como a Guerra do Iraque começou, em 2003, com a caçada pelas “armas de destruição em massa” de Saddam Hussein, não é difícil ver o que isso implica no mundo atual.

Fim do domínio europeu

O historiador britânico Eric Hobsbawn marcava a Primeira Guerra como o fim do que ainda se ensina no Brasil como “Era Contemporânea”, período iniciado na Revolução Francesa. Para ele, o confronto marca o nascimento do “Curto Século 20”, que acabou com o fim da União Soviética, em 1991. Quando o conflito se iniciou, ainda se vivia no tempo de reis, condes e marqueses. O centro de poder do mundo era essa velha Europa, que dominava incríveis 80% da área do mundo com suas possessões coloniais.

Três grandes impérios morreram de uma vez: a Alemanha, o Austro-Húngaro e o Otomano. Ainda que França e Grã-Bretanha tenham terminado herdando as terras dos vencidos, essas colônias estavam com os dias contados: a obrigação de lutar ao lado de seus opressores fomentou o nacionalismo, movendo povos como indianos e egípcios a se rebelarem pela independência. Após a grande guerra seguinte, os impérios desabariam como
um castelo de cartas.

E quem daria as cartas no século apareceu então. “A Primeira Guerra anunciou o fim da dominação europeia, pois os verdadeiros vencedores foram Estados Unidos e Japão”, afirma a historiadora Sally Marks, autora de diversos livros sobre o conflito. Ao entrarem na guerra, os EUA quebraram uma velha tradição de não intervenção em assuntos europeus, que vinha desde sua fundação. A Primeira Guerra foi a primeira vez que o país mandou tropas para impor a democracia. “A noção de que se pode criar democracia e, portanto, paz, é de Woodrow Wilson”, afirma o historiador Jay Winter. “George Bush era basicamente um wilsoniano.” Além de sair de seu armário isolacionista, os Estados Unidos mantiveram sua estrutura intacta no conflito, enquanto todas as potências europeias tiveram de se reconstruir. O que foi feito, em grande parte, com dinheiro americano, que também havia financiado suas armas durante a guerra. “Os Estados Uni- dos foram transformados pela guerra de um país devedor em credor, uma posição que mantém ainda hoje”, diz Winter.

Lutando do lado dos aliados, o Japão derrotou as forças da Marinha alemã no Pacífico, ganhando colônias e, pelo apoio prestado, conseguindo a aceitação europeia para seu domínio sobre a Ásia. “Havia muita simpatia pelo país como o representante do Ocidente civilizado no Oriente bárbaro”, afirma Sally Marks. Indiretamente, essa é a razão por que a pátria de guerreiros tornou-se a colorida e pacífica democracia atual. A pretensão imperial desencadearia a trágica participação do Japão na Segunda Guerra do lado errado, levando à derrota e reconstrução sob supervisão americana.

Mas talvez a mais importante novidade foi a União Soviética, país nascido do conflito. A rebelião começou como uma revolta contra os fracassos em campo de batalha, que levou à abdicação do czar em fevereiro, seguida por uma revolução dentro da revolução, em 7 de novembro, comandada pelos bolcheviques. O poder soviético pautou o debate político do século 20, e seus fantasmas ainda assombram o mundo – a recente crise na Ucrânia e as reações à incorporação russa da Crimeia fazem eco a vários medos tidos por superados.

FONTE: http://guiadoestudante.abril.com.br/aventuras-historia/100-anos-primeira-guerra-mundial-sequelas-guerra-deram-origem-ao-mundo-moderno-783825.shtml

Forças sírias bombardearam alvos do ISIS dentro do Iraque!

Em um sinal da crise internacional provocada pela expansão rápidos avanços do ISIS, aviões de guerra sírios bombardearam algumas bases do grupo jihadista no Iraque, segundo Ali A. Nabhan e Matt Bradley do The Wall Street Journal. 

O bombardeio foi realizado na província ocidental de Anbar, que compartilha uma fronteira longa e principalmente sem patrulha com a Síria. ISIS encontrou o espaço necessário para planejar e lançar ofensivas no Iraque e na Síria na fronteira sem lei e sem defesa entre os dois países. 

Este é o segundo dia consecutivo de bombardeios contra alvos sírios do ISIS no Iraque. Pelo menos cinquenta pessoas foram mortas pela ofensiva síria, e outras 132 pessoas ficaram feridas. 

O bombardeio sírio contra ISIS marca uma dramática mudança na estratégia para o regime de Assad. Até recentemente, Assad pode ter  tolerado a existência de ISIS dentro Síria - o grupo era um bicho-papão útil, e ele podia posicionar-se como a alternativa solitária para uma aquisição jihadista da Síria. No entanto, Assad começou a bombardear as cidades detidas pelo ISIS de Raqqa e Hasakah na Síria após o movimento de armas pesadas do grupo militante, que haviam sido saqueados do Iraque, para as cidades, em 14 de junho. 

Bombardeamento da Síria  de posições do ISIS no Iraque destaca a estranha teia de alianças em desenvolvimento internacional contra o grupo militante. O Irã já enviou 2.000 soldados de avanço para o Iraque para ajudar a proteger cidades xiitas chave da insurgência sunita.

Os EUA também estão enviando 300 conselheiros militares para o Iraque para ajudar a verificar o avanço dos militantes sunitas no norte e oeste do país. No entanto, o presidente Barack Obama deixou claro que os EUA não vão enviar soldados em combate no Iraque. 

segunda-feira, 23 de junho de 2014

ISIS ameaçam Líbano e Jordânia! Líbano, em alerta, sofre mais um atentado!

Islamitas do Iraque ameaçam alastrar-se ao Líbano e à Jordânia!
- Líbano em alerta temendo ataques terroristas do ISIS!
- Explosão deixa ao menos 10 pessoas feridas no Líbano!

Desde a tomada de Mosul, no dia 10 de junho, nada os parece poder parar. Dia após dia, o exército iraquiano sofre derrotas e os radicais avançam. As cidades caem umas a seguir às outras.

No Iraque, na Síria, mas também noutros locais. A ameaça pesa cada vez mais sobre os países vizinhos.

A Jordânia parece ser o próximo alvo. As preocupações com o avanço dos rebeldes crescem e o reino reforçou a segurança das fronteiras..

O Líbano olha com extrema preocupação sobre o Iraque e a Síria e temem que os recentes avanços registrados pelo Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL-ISIS em inglês), pode incentivar os grupos radicais sunitas no Líbano para realizar ataques.

O período de calma frágil que existia no país de cedro de março foi quebrado na última sexta-feira com um ataque suicida contra um posto de controle no Vale de Bekaa oriental. A explosão, que matou um soldado, ocorreu alguns segundos depois do comboio do chefe da Segurança Nacional, o general Abbas Ibrahim, que saiu ileso, passar.

Especialistas na região concordam que o atentado suicida de sexta-feira é uma mensagem clara pelo ISIS, advertindo que os ataques não serão limitados apenas para o Iraque e a Síria, mas também no Líbano. As recentes vitórias militares por parte de extremistas no Iraque faz levantar medos, assim o ressurgimento de grupos terroristas encurralado pelo exército libanês nos últimos meses. Os analistas também destacam a necessidade de medidas drásticas para proteger o Líbano de possível "Iraqisation".

Preocupação na região
O colapso da situação de segurança levou países do Golfo Pérsico a pedirem aos seus cidadãos para que se abstenham de viajar para o Líbano, um dos destinos de verão mais populares em muitos Emiratis, enquanto a embaixada da França recomendou este fim de semana aos seus nacionalistas a limitarem ao máximo seus movimentos.

Junto ao Líbano, a Jordânia também inclui ofensiva ousada do Estado Islâmico do Iraque e do Levante como uma ameaça potencial . Enquanto a Jordânia, um aliado incondicional dos EUA e um exército bem equipado e treinado, tem recursos suficientes para lidar com os radicais, resultando um improvável incursão no território jordaniano-; o fato é que o país Hachemita, confirmando assim o seu ministro do Interior, Hussein al-Majali, implantou as suas forças ao longo de toda a fronteira de 180 quilômetros que separam ele do Iraque.

Expansão do ISIS no ano passado para controlar grande parte do norte e leste da Síria e continuar seu progresso no Iraque, ameaça redesenhar o mapa do Oriente Médio , continuando preocupação entre os governos da área.

Explosão deixa ao menos 10 pessoas feridas no Líbano

 Ao menos dez pessoas ficaram feridas nesta segunda-feira (23) após uma explosão perto de um posto do Exército libanês no sul de Beirute. Sem dados oficiais, as televisões libanesas informaram a morte de pelo menos uma pessoa em um suposto atentado suicida. Segundo a agência oficial libanesa "ANN", 12 pessoas ficaram feridas.

A periferia sul de Beirute, reduto do Hezbollah, tem sido alvo de ataques desde o envolvimento do grupo xiita libanês com as forças leais ao ditador sírio, Bashar al-Assad, que combatem os insurgentes na Síria.

FONTES:
http://pt.euronews.com/2014/06/23/islamitas-do-iraque-ameacam-alastrar-se-ao-libano-e-a-jordania/
http://www.abc.es/internacional/20140623/abci-libano-alerta-ataques-eiil-201406231930.html
http://www.otempo.com.br/capa/mundo/explos%C3%A3o-deixa-ao-menos-10-pessoas-feridas-no-l%C3%ADbano-1.870448

ISIS AMEAÇA ATAQUE NUCLEAR EM ISRAEL!

O exército bem organizado do Estado Islâmico do Iraque e Síria, ou ISIS, alega que tem acesso a armas nucleares e uma vontade de usá-las para "libertar" a Palestina de Israel como parte de sua "Primavera Islâmica", segundo uma fonte WND na região.

Franklin Lamb, um advogado internacional com sede em Beirute e Damasco, disse que a medida faz parte do objetivo ISIS de criar um califado sob a lei islâmica estrita, que se estende desde o Mar Mediterrâneo para o Iraque.

Cordeiro, que tem acesso aos combatentes e simpatizantes do ISIS, disse que ISIS tem vindo a trabalhar com uma unidade de "nova especialização", organizado no início de 2013, para concentrar-se "exclusivamente em destruir o regime sionista que ocupa a Palestina".

Cordeiro acrescentou que "Al-Quds Unit", o ISIS está trabalhando para ampliar sua influência em mais de 60 campos de refugiados palestinos e encontros de Gaza, através de "Palestina ocupada", ou Israel, à Jordânia e do Líbano até o norte da Síria ", buscando obter apoio, que se prepara para libertar a Palestina ".

ISIS é também conhecida como o Estado Islâmico do Iraque e o Sham. "Sham", ou "Grande Síria", refere-se a Chipre, Palestina, Jordânia, Iraque, Síria, Líbano, Israel e no sul da Turquia.

ISIS é também conhecido como DAASH, na sigla em árabe al-al-Islamiyah Dawlah fi al-Iraq wa-al Sham.

O grupo militante sunita, que assumiu grande parte da região sunita do Iraque, poderia deixar a região xiita do país e seguir em direção a Jordânia e Turquia.
Areas que o ISIS quer controlar

Lamb disse que só em Iraque, cerca de 6 milhões de sunitas iraquianos recentemente tornaram-se solidários com o relâmpagos ISIS na parte sunita do país.

Alguns dos partidários sunitas são seculares, como o Exército Naqshbandia de ex-altos funcionários do líder iraquiano executado Saddam Hussein. Como WND  tem relatado, o grupo sunita pode ter dado acessoao  ISIS para a sua unidade de produção de sarin em curso no noroeste do Iraque.

WND também informou que ISIS já conquistou cidades que fazem fronteira com o Iraque e a Turquia.

O grupo militante também invadiu através do deserto iraquiano no oeste e assumiu a grande travessia al-Walid com a Síria e o Turaibil cruzando para a Jordânia.

Lamb disse que ISIS estabeleceu uma capital para o seu califado na cidade síria de Raqqa.

"A organização islamita acredita que atualmente tem o apoio regional enorme para sua rápida expansão, a revolução dos oprimidos", disse Cordeiro.

ISIS estima que vai demorar 72 meses para "libertar" a "Palestina ocupada", ou Israel, de acordo com Cordeiro.

Cordeiro citou um membro ISIS dizendo: "sionistas nos chamam de mascarados, assassinos sociopatas, mas estamos muito mais ocupados e representando as pessoas que procuram a justiça do que nos retratar.

"Estamos mais bárbaros do que os terroristas sionistas que massacraram a Dier Yassin, Shatila, duas vezes em Qana, e cometeram dezenas de outros massacres? História nos julgará depois de libertar a Palestina".

Lamb disse que ISIS pode fazer o que nenhum dos outros apoiadores árabes, muçulmanos ou ocidentais têm sido capazes de realizar.

Ele citou um membro ISIS dizendo: "Todos os países da região estão jogando a carta sectária da mesma forma que há muito tempo jogou a carta palestina, mas a diferença com o ISIS é que nós somos sérios sobre a Palestina e eles não são. Tel Aviv vai cair tão rápido quanto Mosul quando for a hora certa".

A fonte do ISIS disse ao WND que estão "ansiosos" para combater as forças armadas israelenses "em um futuro próximo, apesar da expectativa de que o regime vai usar armas nucleares".

"Você acha que nós não temos acesso a dispositivos nucleares?" Cordeiro citou um membro do ISIS dizendo. "Os sionistas sabem o que fazemos, e se alguma vez acreditarmos que eles estão prestes a usar a deles, não hesitaremos. Após os sionistas se foram, Palestina terá que ser descontaminado e reconstruído como áreas onde a radiação não for liberado".

O acesso a armas nucleares pelo ISIS poderia vir de sunitas do Paquistão, que é o lar de mais de 30 grupos terroristas. Paquistão possivelmente transferiu armas nucleares de seu programa de desenvolvimento nuclear, com a sunita Arábia Saudita, como WND previamente reportou.

Os sauditas, que também têm fornecido bilhões de dólares para o ISIS, ameaçaram adquirir armas nucleares se o Irã vier a desenvolver o seu próprio.

A fonte do ISIS disse ao WND que nega qualquer interesse na formação e direção dos combatentes estrangeiros para atacar a Europa, alegando que seus objetivos são estabelecer o califado al-Sham e "libertar a Palestina".

A fonte disse que o Ocidente, e especialmente os israelenses, pode já estar ciente de planos ISIS e táticas para assumir "Palestina". Ele disse que fontes de inteligência ocidentais estavam em posse de uma "enciclopédia de informações" obtidas pela inteligência iraquiana menos de 48 horas antes de Mosul cair há duas semanas.

Ele disse que um mensageiro do ISIS que foi capturado e "sob tortura iraquiana" entregou mais de 160 pendrives de computador com as informações detalhadas.

"A comunidade de inteligência dos EUA ainda está decifrando e analisando os pendrives", disse Cordeiro.

Ele indicou que a informação já foi entregue aos membros do Congresso, alguns dos quais estão compartilhando-a com a Embaixada de Israel em Washington.

"A sensação atual no Capitólio é relatado que o governo Obama não está com vontade de compartilhar qualquer coisa com Israel nos dias de hoje e certamente não com o regime de Netanyahu que ele abomina", disse ele.

Lamb disse que só o tempo vai dizer ou não se ISIS atinge todos dos seus objetivos. Ele acrescentou que, se o "regime sionista" pode ser expulso da Palestina, ele vai pôr em marcha "correntes históricas" que serão "um pouco diferente da fantasia, Ehud Olmert, Condoleezza Rice de "um novo Oriente Médio".

"De qualquer forma", disse Cordeiro, "é improvável que o Iraque, Síria, Iêmen, Líbia, Líbano, entre outros países da região terão um olhar muito parecido com o que George Bush e Dick Cheney e seus ativos ainda conselheiros dos EUA tiveram em mente quando eles estavam batendo os tambores para a invasão do Iraque, Líbia e agora a Síria e o Irã".

FONTE: http://www.wnd.com/2014/06/iraq-invaders-threaten-nuke-attack-on-israel/#puhIoMrRUiPDtphM.99