Atualizações do dia da Guerra de Israel x Gaza
Ataques aéreos de Israel mataram 11 pessoas em Gaza, incluindo a esposa e o bebê de um líder militar do Hamas, Mohammed Deif, em um episódio que, segundo o grupo, foi uma tentativa de assassiná-lo após o colapso de um cessar-fogo.
O Hamas, que acusou Israel de abrir um “portão para o inferno”, disparou foguetes contra Tel Aviv e Jerusalém. Os ataques não causaram vítimas, mas demonstraram que os militantes islâmicos ainda podem levar a guerra de Gaza ao coração de Israel apesar dos pesados bombardeios israelenses nas cinco semanas de conflito.
Militares de Israel disseram ter realizado 60 ataques aéreos na Faixa de Gaza desde que as hostilidades foram retomadas na terça-feira, e que os palestinos lançaram mais de 80 salvas de foguetes, algumas interceptadas pelo sistema antimísseis israelense.
O Ministério da Saúde palestino diz que 2.029 pessoas, a maioria civis, foram mortas na Faixa de Gaza. Israel diz ter matado centenas de militantes palestinos no confronto, o qual, segundo a Organização das Nações Unidas, deslocou cerca de 425 mil pessoas na região, que abriga 1,8 milhão de palestinos.
Sessenta e quatro soldados israelenses morreram, e três civis em Israel perderam a vida na mais destrutiva guerra entre o Hamas e Israel desde que Israel saiu unilateralmente de Gaza em 2005, antes de o Hamas ter tomado o controle do território, em 2007.
Militantes palestinos lançaram nesta quarta-feira dezenas de foguetes contra Israel, que respondeu com ataques aéreos que deixaram pelo menos 20 palestinos mortos e mais de 120 feridos desde o fim da trégua na terça-feira, segundo informações de Ashraf al-Kidra, que trabalha para o Ministério da Saúde de Gaza.
O Exército israelense disse ter realizado cerca de 100 ataques contra Gaza e afirmou que os palestinos dispararam mais de 140 foguetes contra o território israelense desde o fim da trégua. Cerca de 2 mil reservistas que haviam sido mandados para casa duas semanas atrás foram reconvocados nesta quarta-feira, informaram militares.
O premiê israelense, Benjamin Netanyahu, disse nesta quarta-feira (20) que a ofensiva israelense na Faixa de Gaza não acabou e que irá durar "o tempo necessário para garantir a segurança de Israel".
O Conselho de Segurança da ONU também expressou nesta quarta "grave preocupação" com a retomada das hostilidades entre Israel e palestinos na Faixa de Gaza e exortou as partes a retomar as negociações para alcançar urgentemente um "cessar-fogo sustentável e duradouro".
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