Nova Guerra Fria

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

GUERRA DO IRAQUE: EUA ATACAM ISIS APÓS MORTE DE JORNALISTA

Após morte de jornalista americano, divulgado em vídeo pelo ISIS, ocidente "acorda" para a realidade do Estado Islâmico

O secretário-geral das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, condenou "nos termos mais fortes possíveis" o "abominável assassinato" do jornalista norte-americano James Foley. Ainda de acordo com ele, a morte representa "a campanha de terror do Isis contra o povo do Iraque". 

Os Serviços de Inteligência dos Estados Unidos chegaram à conclusão, após análise, que o vídeo que mostra a decapitação do jornalista e ameaça a seu colega Steven Sotloff "é autêntico", informou a porta-voz do Conselho de Segurança, Caitlin Hayden.

O anúncio da decapitação por jihadistas do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (Isis) gerou preocupação nos líderes europeus, que analisam enviar armas para combater o avanço do grupo.

Forças Armadas dos Estados Unidos realizaram 14 ataques aéreos nesta quarta-feira no Iraque, perto da estratégica represa de Mossul, dentro da campanha iniciada para ajudar as tropas iraquianas a repelir o grupo jihadista Estado Islâmico (EI).

Os ataques destruíram ou danificaram seis veículos Humvees, três armazéns de artefatos explosivos improvisados (IED) e dois veículos armados, informou o Comando Central americano em comunicado.

Desde o último dia 8, o Comando Central realizou 84 ataques aéreos no Iraque visando "apoiar os esforços humanitários" e "proteger" americanos no país, disse o Comando Central em comunicado.

O Pentágono planeia enviar "um pouco menos de 300" soldados americanos adicionais para o Iraque, a pedido do Departamento de Estado, disse hoje um alto funcionário norte-americano. Estas tropas suplementares, que deverão ajudar a proteger as instalações diplomáticas norte-americanas, aumentarão para perto de 1.150 o número de soldados e conselheiros militares norte-americanos no Iraque, numa altura em que este país faz frente aos ´jihadistas`do Estado Islâmico.

O ministro alemão da Cooperação e Desenvolvimento, Gerd Müller, acusou o Qatar de ter financiado os ‘jihadistas’ do Estado Islâmico (EI) no Iraque, numa entrevista divulgada esta quarta-feira.

“Uma situação destas tem sempre um historial”, disse o ministro alemão à cadeia de televisão pública ZDF, questionando: “Quem financia estas tropas? Eu penso no Qatar”.

A Alemanha deverá tomar nos próximos dias uma decisão sobre a eventual entrega de armas aos curdos que combatem os ‘jihadistas’ no norte do Iraque, um tema polémico no país.

O anúncio da decapitação de um jornalista norte-americano por jihadistas do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (Isis) gerou preocupação nos líderes europeus, que analisam enviar armas para combater o avanço do grupo.

A ministra da Defesa da Itália, Roberta Pinotti, disse nesta quarta-feira que o seu país pretende enviar ao Iraque uma série de armamentos produzidos na antiga União Soviética e confiscados durante a Guerra dos Balcãs.

Em reunião com parlamentares do comitê de negócios estrangeiros e da defesa, Pinotti propôs fornecer aos iraquianos armas, mísseis antitanques e munições que, desde que foram recolhidas, na Iugoslávia, nos anos 1990, estavam sendo utilizadas pelas Forças Armadas da Itália. Segundo ela, se a proposta for aceita, o governo está praticamente pronto para conduzir a entrega já nos próximos dias.

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