Nova Guerra Fria

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Crise no Equador: Cronologia dos Fatos



Cerca de 150 membros da Força Aérea equatorianos tomaram na quinta-feira o controle da pista do aeroporto internacional de Quito durante protestos de policiais, disse uma testemunha da Reuters e uma fonte do aeroporto.

Os policiais se manifestavam contra um corte de benefícios econômicos. "O aeroporto está fechado", disse à Reuters o funcionário do aeroporto, que pediu para não ser identificado.

Imagens de televisão mostraram policiais uniformizados queimando pneus na entrada de um dos maiores quartéis de Quito. Outro grupo fechou uma ponte e vias de acesso à capital econômica do país. Outros setores já anunciaram que se unirão ao protesto, segundo publica o Diário Hoy em seu site.

Mais cedo, o presidente do Equador, Rafael Correa, disse que estudava a possibilidade de emitir um decreto dissolvendo a Assembleia Nacional, em função de um conflito interno com seu movimento político que vem freando a promulgação de leis cruciais para seu projeto socialista, disse uma ministra.

A dissolução da Assembleia, que tem maioria governista, é uma possibilidade prevista na Constituição aprovada em 2008, que permite ao presidente adotar a medida e convocar eleições imediatas para a escolha de novas autoridades legislativas e um novo presidente.

13:00 - Sob comando de Correa
Logo após o início das manifestações de militares e policiais, o chefe do comando das Forças Armadas do Equador, Ernesto González, garantiu que estão subordinados à autoridade do presidente Rafael Correa, em meio a protestos de policiais que provocaram caos em vários quartéis do país.

13:30 - BC pede a população que não saque dinheiro nos bancos
O presidente do Banco Central do Equador, Diego Borja, pediu calma nesta quinta-feira, dizendo à população que não saque seu dinheiro dos bancos, em meio a um protesto da polícia no país.

"O pior que poderia ocorrer neste momento é entrar em pânico, sacar dinheiro, colocar-se em risco porque saem do banco e podem ser assaltados", disse Borja. Com o protesto de policiais, foram registrados alguns roubos em bancos nas últimas horas.

14:15 - Confusão e Muito Boato.
Boatos na internet dão conta de que o Presidente do Equador, Rafael Correa, está hospitalizado. Há uma tentativa de golpe de Estado no país.

OEA convoca reunião de emergência para tratar da crise no Equador.

Segundo Rádios do Equador, estudantes universitários aderem a manifestação. A CNN transmite imagens ao vivo do Equador.

16:20 - Correa segue internado e Golpistas controlam o Aeroporto e o Avião Presidencial.
O presidente do Equador, Rafael Correa, está abrigado no hospital para onde foi levado em meio ao tumulto das manifestações de policiais no aeroporto internacional de Quito. "Me dizem que cercaram os arredores", disse o próprio Correa à Rádio Pública. O hospital está cercado por policiais que protestam contra um corte nos benefícios trabalhistas.

Golpistas no Equador detém avião presidencial e evitam que as pessoas cheguem para resgatar o presidente Correa, segundo o perfil no Twitter da emissora de TV Telesur.

16:35 - Reação Internacional
A Argentina, Espanha, Perú e Brasil condenam a tentativa de Golpe de Estado no Equador.

A OEA convocou reunião de emergência às 15h30 (horário de Brasília) para considerar a situação do país.

O presidente peruano, Alan García, ordenou o fechamento imediato da fronteira de seu país com o Equador. Ele afirmou que os chanceleres da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) devem viajar ao Equador para mediar a crise.

"Estão tentando derrubar o presidente Correa. Atenção aos povos da Aliança Bolivariana! Atenção aos povos da UNASUR! Viva Correa!", disse o presidente venezuelano Hugo Chávez em seu perfil no Twitter.

O presidente do Equador, Rafael Correa, escapou do hospital onde era cercado por policiais rebelados nesta quinta-feira, em meio a um tiroteio entre os rebeldes e militares leais ao governo. Uma força militar entrou no hospital com o objetivo de resgatar o líder político.

O local está rodeado por policiais amotinados, após conflito entre homens do exército e da polícia. Centenas de militares se aproximaram do cerco mantido pelos policiais em torno do hospital onde está o presidente, e houve troca de tiros transmitida ao vivo pela televisão pública.

O governo do Equador decretou nesta quinta estado de exceção em todo o território nacional e delegou para as Forças Armadas a segurança interna e externa do país.

O secretário jurídico da Presidência equatoriana, Alexis Mera, disse em entrevista coletiva do palácio de governo que está determinado o "estado de exceção por uma semana" e que, nesse período, as forças militares assumirão o controle da segurança.

Dezenas de policiais tomaram vários regimentos nas três principais cidades do país - Quito, Guayaquil e Cuenca -, um dia depois de a maioria governista ter aprovado uma lei que regulará o serviço público e retirará seus benefícios.

Paralelamente, cerca de 150 membros da Força Aérea Equatoriana (FAE) invadiram a pista do aeroporto internacional de Quito, obrigando as autoridades de aviação civil a suspender as operações.

Apoiado numa muleta pelo fato de que foi submetido há pouco a uma operação no joelho, o presidente conseguiu sair do quartel usando uma máscara de proteção e ajudado por seguranças depois da explosão de várias bombas de gás lacrimogêneo, segundo um jornalista da AFP no local.

Após deixar o regimento, Correa retirou a máscara e foi levado para o Hospital da Polícia logo ao lado, onde entrou de maca apresentando sinais de asfixia pelo gás lacrimogêneo.

17:00 - Brasil demonstra preocupação na véspera de suas eleições.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva ligou para o presidente venezuelano Hugo Chávez nesta quinta-feira para parabenizá-lo sobre as eleições ocorridas no país e ambos conversaram sobre a situação no Equador. Chávez tranqüilizou o presidente e disse que tudo está "sob controle", segundo relato de assessores ligados ao presidente Lula.

Segundo as fontes, Lula está sendo informado da situação no país pelo ministro Celso Amorim e pelo embaixador do Brasil em Quito. O presidente não descarta, conforme o desenrolar dos fatos, acionar a Unasul, Mercosul e Organização dos Estados Amercianos (OEA) para tratar da tentativa de golpe.

O presidente Rafael Correa acusou setores da oposição de tentar derrubá-lo com um golpe de Estado. Militares e policiais tomaram quartéis, o o aeroporto internacional de Quito e o Congresso em protesto contra uma reforma aprovada que retira benefícios econômicos das forças de segurança. Correa não descarta dissolver o Congresso.

17:05 - Hugo Chaves: Correa está sequestrado no Hospital.

Mais boatos sobre o estado do Presidente do Equador, Rafael Correa. Segundo twitter de Hugo Chaves, Correa está sequestrado no hospital pelas forças armadas.

18:10 - Correa Corre risco de vida. Há relatos de mortes.

O vice-presidente do Equador, Lenín Moreno, afirmou que o presidente Rafael Correa, refugiado em um hospital de Quito custodiado por militares rebeldes, é vítima de uma tentativa de sequestro.

O presidente Correa disse que estão tentando entrar no hospital pelo telhado para atacá-lo. Já as pessoas que apoiam o presidente estariam jogando pedras nos policiais. A informação é da Reuters.

"Se algo me acontecer, será por amor infinito a minha pátria", afirmou Correa. A informação é do Terra Equador.

Uma rádio local confirma já uma morte e vários feridos no confronto dos Pró-Correa e os Manifestantes.

Pessoas que estão dentro do hospital onde está o presidente Correa afirmam terem ouvido a polícia pedir reforços pelo rádio, diz o El Ciudadano.
Acontecerá em Buenos Aires uma reunião com os presidentes membros da Unasul. Segundo boatos de internet, Chávez apóia  enviar militares para conter os Militares Rebeldes.

18:20 - Algumas cidades perdem a comunicação.

Há relatos de perda de comunicação de serviços como Telefone e Internet em algumas localidades de Equador. Informações de vários Twitteiros.

18:30 - Muita confusão em Quito.
Marcha dos simpatizantes para e briga entre polícia e população civil aumenta, afirma o El Ciudadano.

O vice-presidente Lenín Moreno estaria indo resgatar o presidente Correa, de acordo com informações da presidência.

Além de Perú, agora a Colômbia fecha suas fronteiras com Equador.
23:30 - Correa chega ao Palácio do Governo
O Presidente do Equador, Rafael Correa, acaba de chegar ao Palácio do Governo muito aplaudido. Pelas imagens ele está bem e não foi alvejado.

Segundo o site Alerta News, há feridos no tiroteio que ainda continua. As ambulâncias que tentam passar para resgatar os feridos são alvejadas.

Correa faz um pronunciamento ao povo equatoriano e sai fortalecido da crise.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Reportagem Especial - Guerras Atuais: Guerra Monetária

O SEMPRE GUERRA começa mais uma reportagem especial, desta vez o assunto é: Guerras Atuais. O tema de hoje é a Guerra Monetária.

Dois anos após a quebra do banco Lehman Brothers, economistas, a ONU e até governos dizem que o mundo dá sinais de ir na mesma direção da "guerra das moedas" iniciada em 1931, após a quebra da Bolsa de Nova York. Naquele ano, o banco central inglês desvalorizou a libra esterlina em 24%, medida seguida por vários países. Os Estados Unidos acabariam tomando o mesmo caminho em 1933.

Ao desvalorizar suas moedas - ou pelo menos impedir sua valorização -, governos tentam proteger suas indústrias nacionais e garantir renda com as exportações. Na prática, exportam suas crises a seus vizinhos.

Um relatório da ONU constatou, porém, que o mais preocupante é que não existe nenhuma lei ou mecanismo nos organismos internacionais que impeçam países de usar a moeda para uma "desvalorização competitiva". Para tornar a situação mais complexa, países que raramente intervêm no cambio e defendem a flutuação de moedas mudaram radicalmente a postura.

O primeiro país industrializado foi a Suíça. Em 2009, US$ 37 bilhões das reservas do país foram gastos para segurar a valorização da moeda. Em 2010, já foram mais US$ 14 bilhões.
O Japão anunciou medidas para manipular o iene e tentar garantir a retomada das exportações. A moeda havia atingido a maior alta em relação ao dólar em 15 anos. O primeiro-ministro Naoto Kan defendeu a medida, dizendo que o iene havia chegado a níveis "que não poderiam mais ser permitidos".

Na Europa e EUA, a medida foi recebida com surpresa e preocupação. Para Jean-Claude Juncker, presidente da zona do euro, "ações unilaterais não são a maneira apropriada de lidar com desequilíbrios globais". Já o presidente do Comitê de Finanças do Congresso americano, Sander Levin, classificou de "preocupante" a ação do Japão, porque enfraquece o poder dos EUA de convencer a China a não mais manipular sua moeda.
Na prática, as medidas na Suíça e Japão impedem que a China seja acusada de ser a única a manipular sua moeda. O Congresso americano calcula que o yuan esteja 40% abaixo do nível considerado mais realista. Várias queixas foram iniciadas na Organização Mundial do Comercio (OMC) pelos americanos contra a China, para pressionar Pequim a rever sua moeda.

Na Alemanha, o euro desvalorizado também favoreceu as exportações da maior economia da Europa. Nos primeiros seis meses de 2010, as exportações alemãs aumentaram 17%, enquanto o mercado doméstico se mantém estagnado. Na prática, portanto, o país exportou sua crise. Para o Brasil, a alta nas vendas foi de 61,4%. Para a China, 55%.

Mas o uso das moedas para acertar as contas nacionais também passou a ser usado por países em desenvolvimento. No Brasil, o Banco Central se mobiliza para defender o real valorizado. No início do ano, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, desvalorizou o bolívar em até 50% para aumentar renda de exportações de petróleo e contrabalançar a inflação de 25%. Na Colômbia, o novo governo de Juan Manuel Santos também embarcou em um esforço para impedir a valorização da moeda. O país já gastou US$ 20 milhões por dia de suas reservas entre março e junho para evitar a valorização do peso colombiano, que já chegou a 13% em 2010.

Em agosto, Viena também atuou para desvalorizar sua moeda em 2,1% para conter um déficit que já chega a US$ 7,2 bilhões no ano, o dobro de 2009. Na África do Sul, um relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) indicou que o rand estaria 15% acima de um nível considerado adequado para as exportações e recomendava o governo a atuar para desvalorizar a moeda.

A Rússia já promoveu sua principal desvalorização entre 2008 e 2009, vendendo 25% de reservas e ouro. Mas nem assim conseguiu conter a queda nas exportações. Ucrânia, Casaquistão, Bielo-Rússia e Letônia vivem um dilema entre desvalorizar a moeda para exportar mais para a Rússia ou mantê-la forte para poder pagar os juros das dívidas externas. A Bielo-Rússia já optou pela desvalorização da moeda em 20%. Na Ucrânia, a queda foi de 40%.


segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Profecia de um forte Terremoto para os EUA?

O site Earthquake Prediction Research lançou um alerta de Terremoto entre 6.0 a 7.0 Graus entre os dias 29 de Setembro á 01 de Outubro.

Segundo o site, o tremor ocorrerá no sul da Califórnia, mais prováveis no Salton Sea, ou Chino Hills, Los Angeles. Poderá ocorrer "foreshocks" - tremores que antecedem o tremor maior- nos dias 27 e 28 de Setembro.

Segundo o site Painel Global, até o momento (22:30hrs de 27 de Setembro), ocorreu apenas um terremoto leve em Nebrasca nos EUA, bem longe dos lugares citados.

O método utilizado não é tão científico, é baseado na Natureza, no Ambiente e até mesmo as fases da Lua, conforme o próprio site diz:

"O principal método que usamos para fazer nossas previsões de terremotos é baseada em mudanças de temperatura térmica, provocada pelo aquecimento friccional cinética das placas tectônicas.

Aqui estão alguns outros métodos tentámos listados abaixo;
# Fases da Lua
# O comportamento animal
# O comportamento humano
# Micro Terremotos
# Sísmica lacunas
# Térmica mudanças de temperatura
# Monitoramento por satélite
# ULF ou Ultra Low Frequency sons
# Mudanças de temperatura da água.

Os animais podem detectar a onda P ou onda ultra-sônica gerada por uma grande explosão no subsolo ou a ruptura de um terremoto, mesmo que as ondas são muito pequenos para os sentidos humanos. Essas ondas viajam mais rápido do que a onda de terremoto ondas S mais forte que sacode a terra e causa o maior dano. Quando isso acontece, os animais podem detectar a onda de terremoto de entrada, e começam a se comportar agitado ou nervoso, da mesma forma um ser humano se comportaria se ouviram uma forte explosão."

UPDATE:

Vários pequenos terremotos foram notados em Nevada/EUA hoje, dia 30 de Setembro de 2010.

Plantão: Mundo está em "uma guerra cambial", diz Mantega

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou na manhã desta segunda-feira, em São Paulo, que o mundo está em "uma guerra cambial". De acordo com Mantega, a desvalorização de suas moedas que antes era uma estratégia apenas dos países asiáticos tornou-se também uma medida de países desenvolvidos.

O ministro citou em especial os Estados Unidos e União Europeia como exemplos de economias que fazem pressão para desvalorizar suas moedas correntes.

"As economias avançadas não se recuperaram. As manufaturas estrangeiras estão entrando no mercado brasileiro muito baratas. Precisamos preservar o mercado interno para os brasileiros. Para isso, é preciso uma política anti-dumping mais dura", disse o ministro.

De acordo com Mantega, a estratégia de desvalorização do yuan é uma prática da China de pelo menos vinte anos, mas que o Japão também dependente de exportações faz pressão por desavalorizar o iene.

O governo, além de comprar um volume maior de dólares, tem também outras ferramentas para impedir valorização excessiva do real e uma consequente piora na condição de competitividade da moeda.

O ministro comemorou a criação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para investidores estrangeiros em renda variável, em outubro de 2009, que completa quase um ano. Segundo ele, essa é uma das medidas que tem garantido a solidez da economia brasileira.

domingo, 26 de setembro de 2010

Tensão na Ásia: Rússia apóia a China e Coréia do Norte prepara um grande desfile militar

O presidente russo, Dimitri Medvedev, chegou este domingo ao nordeste da China, em visita oficial, e declarou que os vínculos entre Moscou e Pequim foram "selados com sangue", derramado na guerra contra o Japão, um inimigo comum no passado.



Medvedev iniciou a visita de três dias à segunda potência econômica mundial com esta viagem à cidade portuária de Dalian, antigamente sob controle russo, onde prestou homenagem aos soldados russos mortos na defesa do porto dos invasores japoneses.

"A amizade com a China é a escolha estratégica da Rússia, é uma escolha selada com sangue há anos", disse Medvedev a veteranos de guerra russos e chineses. "A amizade entre russos e chineses está consolidada pelos eventos militares e será indestrutível", acrescentou.

"Para a Rússia e para a China, a memória destes eventos é sagrada", emendou. Antes de se reunir com os veteranos e com Li Min, a filha de 73 anos do líder revolucionário chinês Mao Tsé Tung, o chefe do Kremlin depositou flores perante um monumento dedicado aos soldados mortos na guerra russo-japonesa de 1904-1905 e na Segunda Guerra Mundial.

Dalian (Dalni, em russo, que significa "distante") esteve sob controle russo no fim do século XIX. A vizinha base naval de Port Arthur foi cenário de uma terrível batalha durante a guerra de 1904/05, ao fim da qual caiu em mãos dos japoneses. Estes últimos foram desalojados em 1945 pelos soviéticos, que entregaram a base à China dez anos depois.
 
Milhares de soldados russos e soviéticos repousam no cemitério da base. Esta visita de Medvedev, que viaja acompanhado de uma importante delegação de empresários, é a segunda feita à China desde sua eleição à Presidência, em 2008.

O presidente russo deverá assinar vários acordos, relativos sobretudo a uma maior cooperação na área de petróleo e gás, informou na sexta-feira o conselheiro diplomático do Kremlin, Serguei Prijodko.

Fonte: Terra

Coréia do Norte prepara desfile militar sem precedentes:

A Coreia do Norte prepara o desfile militar mais importante de sua história, com milhares de soldados, tanques e lança-mísseis, a dois dias de uma reunião do partido no poder, que poderá preparar a sucessão de Kim Jong-Il, noticiou a agência sul-coreana Yonhap.

Dez mil soldados foram mobilizados desde julho na base aérea de Mirim, próxima à capital, Pyongyang, onde ensaiam para "uma cerimônia nacional de envergadura", destacou este domingo a agência sul-coreana Yonhap, citando fontes anônimas norte-coreanas.

As fontes não informaram a data do desfile que, aparentemente, ocorrerá em Pyongyang.

"As armas deslocadas para o desfile incluem veículos equipados com lança-mísseis de curto e médio alcances, bem como lança-foguetes, artilharia e tanques", informou a fonte norte-coreana à Yonhap.

Provavelmente será o "maior desfile militar" da história da Coreia do Norte, acrescentou outra fonte.

O ministério da Defesa sul-coreano informou, em agosto, ter detectado um deslocamento "maciço" de tropas na Coreia do Norte, perto da capital.

Com 1,19 milhão de efetivos, o exército norte-coreano é um dos maiores do mundo, e seus soldados celebram regularmente aniversários políticos com desfiles multitudinários.

Na terça-feira começa em Pyongyang uma reunião do partido no poder, a primeira em 30 anos, que, segundo analistas, poderia preparar a sucessão do líder Kim Jong-Il, que nomearia seu filho caçula para substituí-lo.

Fonte: Terra

Leia Mais:
Tensão China x Japão: Terceira Guerra Sino-Japonesa: Prelúdio de uma nova guerra!
Preparação de Guerra: Grupo Anti-OTAN iniciam treinamento militar
Nova URSS: O Pacto Anti-OTAN: Talvez o mundo tenha se esquecido...
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quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Israel: Vamos vender armas para os inimigos da Rússia!


Nova tensão abala o novo acordo militar entre Israel e Rússia.

Autoridades israelenses ameaçam vender armas para "áreas estratégicas" perto da Rússia depois que Moscou anunciou no fim de semana que aprova a venda de mísseis P800 à Síria, informou Yedioth Ahronoth, neste último domingo.

O anúncio veio depois que EUA e Israel imploraram a Rússia para abandonar a venda. Os mísseis de cruzeiro, apelidado Yakhont, têm um alcance de 300 km, o que coloca os navios israelenses ao largo da costa do Líbano em risco de serem atingidos por mísseis disparados a partir do porto do sul da Síria.

O acordo original foi assinado entre a Rússia e a Síria em 2007, no mês passado o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu advertiu ao presidente russo Vladimir Putin, que os mísseis podem ser entregues ao Hezbollah.

Recentemente o ministro da Defesa, Ehud Barak, visitou Moscou em uma missão similar. Barak falou com Putin e ministro da Defesa, Anatoly Serdyukov. Durante a visita, os estadistas assinaram acordos de confidencialidade, visando a preparar o caminho para a venda de aviões de Israel para a Rússia.
Apesar dos grandes esforços, o negócio foi anunciado sexta-feira. "Eles foram um passo longe demais", disse um oficial de Jerusalém. "Isso não está em sintonia com a nossa cooperação com eles."


O oficial disse que Israel tinha se abstido até agora de vender as estratégicas "armas de desempate" (...) para os países do terceiro mundo, e que esperava que a Rússia fizesse o mesmo.

"O fornecimento de armas avançados para a Síria, um dos dois principais apoiantes do Hezbollah, especialmente às vésperas das conversações de paz fatídico com os palestinos, não é um movimento incentivando as forças moderadas no Oriente Médio -, mas sim um prêmio para os estados extremistas", disse a fonte.

A AFP citou um alto funcionário do governo, dizendo: "Esta decisão reflete num sentido de pouca responsabilidade mostrado de um país que quer influenciar e pretende agir em favor da estabilidade da região".

"Estas armas podem comprometer o equilíbrio estratégico em uma região volátil com as negociações de paz dolorosamente sensível", disse o oficial, referindo-se à retomada das negociações com os palestinos.

O P800 é considerado um dos mais avançados mísseis de cruzeiro, devido à sua velocidade e vôo baixo. Israel teme que caia nas mãos do Hezbollah no Líbano, que iria colocar os seus navios no Mediterrâneo em risco, especialmente à luz do desejo de organizações terroristas para descarrilar as negociações de paz com os palestinos.

 "Os E.U.A. e Israel nos pediram para não fornecer a Yakhont para a Síria. Mas nós não vemos as preocupações manifestadas por eles que estas armas caiam em mãos de terroristas", o ministro da Defesa russo disse, depois de anunciar que o negócio prosseguirá. 

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Terceira Guerra Sino-Japonesa: Prelúdio de uma nova guerra!



Sempre aprendemos com a História, principalmente sobre guerras e conflitos de interesse. O Ser-Humano parece ter memória curta quando se trata deste tipo de História.

Durante séculos, a relação entre China e Japão pode ser melhor descrito como tenso á tubulento com duas guerras sino-japonesa tudo dentro do século passado. O acordo entre os dois países vizinhos da Ásia progrediu nos últimos anos com visitas oficiais, o pacto de comércio e acordos de joint venture.

No entanto, o estopim foi aceso novamente este mês, quando o Japão apreendeu um barco de pesca chinês perto de uma cadeia de ilhas disputada no Mar da China Oriental e a subsequente detenção do capitão. 

O governo do Japão acredita que ele bateu intencionalmente em dois navios japoneses durante uma perseguição em alto-mar em 7 de setembro.As ilhas em disputa - chamada Diaoyu na China, Senkaku no Japão - são também disputadas por Taiwan. 

Elas são desabitadas, mas acredita-se que há grandes depósitos de petróleo e gás e uma região pesqueira rica. Esta é a pior tensão nos ultimos anos entre as duas principais economias da Ásia. Pequim está furiosa e convocou o embaixador de Tóquio cinco vezes por semana, enquanto as negociações de um projeto conjunto da exploração energética no Mar da China Oriental são canceladas.


A HISTÓRIA SEMPRE NOS LEMBRA:
Curiosamente, ou por coincidência ou por orquestração, este incidente com o barco pesqueiro na fronteira é um lembrete assustador do incidente de 18 de Setembro. O incidente de 18/09 ou o Incidente de Shenyang, é mais referida como Mukden, ou incidente da Manchúria pelo Japão e Ocidente.

Para as pessoas que não estão familiarizados com esta parte da história do mundo, o incidente de 18/09 foi uma disputa de fronteira com um conflito militar entre a China eo Japão, em 18 setembro de 1931.

O incidente ocorreu perto de Shenyan, cidade no norte da China, quando o Exército Imperial Japonês foi acusado de bombardear os chineses em uma estrada de ferro de propriedade de uma empresa japonesa. Resultou com o Japão assumindo todas as grandes cidades em três províncias do norte da China e criação do Estado fantoche de Manchukuo na região, com o último imperador chinês, Puyi.
Sábado 18 de setembro de 2010 foi o aniversário de 79 anos deste conflito.

O incidente de 18/09, que não começou de forma diferente da que disputas recentes entre China e Japão, é geralmente considerado como o evento que revelou oficialmente a Segunda Guerra Sino-Japonesa 1937-1945, um capítulo muito triste e cruel da história da China, que manteve-se na sua maioria pouco mencionado e grosseiramente reeditadas nas versões ocidentais e japoneses do livro de história.

Alguém poderia pensar que o Japão tem um bom plano econômico, apesar da crise, e tentaria  não provocar um conflito militar com a China, que é um país totalmente diferente daquele de 79 anos atrás. Mas como diz o velho ditado: A história tende a se repetir com a memória curta.

Mídia Chinesa Adverte o Japão
A mídia chinesa advertiu o Japão nesta segunda-feira (20/09) de que está se arriscando à intensificação de represálias do país por causa de uma disputa por águas territoriais e afirmou que muitos no país apoiam o uso da força militar para resolver a antiga reivindicação por pequenas ilhas nessa área.

O governo da China suspendeu no domingo o intercâmbio de alto nível com o Japão e ameaçou adotar novas medidas pelo fato de um tribunal japonês ter decidido estender até o dia 29 a prisão de Zhan Qixiong, capitão de um pesqueiro que colidiu no começo do mês com duas embarcaçoes da Guarda Costeira do Japão, perto das ilhas reivindicadas pelos dois países.

"A China deveria ter um conjunto de planos para impor mais sanções ao Japão, conduzindo uma batalha diplomática com o Japão por meio de retaliações sucessivas", diz em editorial o jornal Global Times, um tabloide popular com foco em assuntos internacionais.

O jornal também publicou uma pesquisa feita online, segundo a qual 96 por cento das pessoas que responderam disseram apoiar o uso da força militar para resolver a disputa sobre as ilhotas, chamadas de Diaoyu pela China e Senkaku pelo Japão.

Fonte: Terra

EUA apóia o Japão
O vice-presidente americano, Joe Biden, disse nesta segunda-feira que os esforços americanos para melhorar as relações com a China devem 'passar por Tóquio', em uma mensagem para seu aliado Japão, envolvido em crescentes tensões com o governo chinês.

Três dias antes de o presidente Barack Obama reunir-se com o primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, em Nova York, Biden destacou o caráter fundamental das relações com o Japão na política americana em Ásia-Pacífico.

"Há uma nova relação que devemos manter em boa direção entre Estados Unidos e China... francamente, não sei como esta relação pode funcionar sem passar por Tóquio", afirmou.

A China ameaçou aplicar firmes medidas de retorsão em relação ao Japão por este país ter estendido a prisão do capitão de um navio pesqueiro chinês, em um aumento do tom que o governo japonês qualificou nesta segunda-feira de 'lamentável'.

É a primeira vez em quase duas semanas de protestos solenes, quase cotidianos, que a China menciona a possibilidade de realizar represálias importantes contra seu vizinho por conta de uma crise diplomática.

Fonte: Terra

domingo, 19 de setembro de 2010

Conflitos na África e Tensões no Oriente Médio e no Cáucaso

 Após visita do Ministro de Defesa russo, hoje as autoridades norte-americanas recebem o Ministro de Defesa israelense. Prelúdio de uma nova guerra?



O ministro israelense da Defesa, Ehud Barak, viaja domingo aos Estados Unidos para uma visita de cinco dias em que se reunirá com autoridades americanas, anunciou neste sábado à noite seu ministério.

Barak tem encontros programados com seu colega americano Robert Gates e com a secretária de Estado Hillary Clinton, segundo essa fonte.

Fonte: Terra



Mauritânia bombardeia Al-Qaeda em Mali
Aviões de combate mauritanos bombardearam neste sábado e domingo (18 e 19/09/2010) posições da Al-Qaeda no Magrebe Islâmico (AQMI) no norte de Mali, informaram fontes militares a partir de Nuakchott.
Iniciada na sexta-feira, a operação faz parte da ofensiva aérea e terrestre lançada pela Mauritânia contra a organização terrorista.

Até agora, ao menos 12 supostos insurgentes e seis soldados mauritanos morreram.

A operação começou perto da fronteira oriental mauritana e se deslocou depois ao norte de Mali, e seu comando foi assumido pelo presidente mauritano, Mohammed Ould Abdel Aziz, na sua condição de chefe supremo das forças armadas e de segurança.

Segundo os oficiais, o quartel de Nema, que foi atacado no fim de agosto pela Al-Qaeda, mobilizou seus efetivos até a área.

Em um comunicado divulgado no início de setembro, a AQMI afirmou que o atentado de Nema foi realizado "em resposta a morte de seis combatentes na operação militar franco-mauritana" de julho passado, após a qual a rede terrorista executou o francês sequestrado Michel Germaneau em represália.

En Nuakchot, segundo indicaram fontes militares à Efe, o Exército e a polícia bloquearam o tráfego de veículos em frente a suas sedes, mas não foi dada nenhuma explicação oficial sobre a operação militar.

A AQMI também é suspeita de ter sequestrado esta semana, cinco cidadãos franceses e dois africanos no Níger.

Fonte: Terra e Estadão

Delegação Palestina: Palestinos não reconhecem Estado de Israel.
Os palestinianos não reconhecem o Estado de Israel, informou o membro da delegação palestiniana nas conversações com Israel Nabil Chaat em Ramallakh. Segundo ele, o presidente da autonomia palestiniana Makhmud Abbas e os seus colegas não vão fazer nenhumas concessões a Israel, inclusive a construção de novas casas. Se Israel não prolongar a moratória que expira nos finais de setembro, as conversações diretas serão suspensas, disse Chaat. Entretanto o primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu chamou o reconhecimento do Estado de Israel uma base do acordo de paz dando a entender que não vai recorrer à construção de novas casas.

Fonte: Voz da Rússia

Egito em Aleta para lançamento de foguetes

As forças de segurança egípcias estão em alerta máximo na Península do Sinai, neste domingo na fronteira com Gaza e Israel por causa de informações sobre o ataque de foguetes palestino proveniente do Egito para Israel.

Eles estão investigando relatos de planos para contrabandear foguetes de Gaza para o Egito e depois lançá-los contra Israel, disseram autoridades. Até agora, nenhum foguete foi encontrado.



Irã prende 7 soldados em sua fronteira!
As forças iranianos detiveram recentemente sete soldados americanos que tentavam entrar no Irã pela fronteira com o Paquistão, afirmou neste domingo o site Javanonline.ir, ligado à Guarda da Revolução.

“Soube-se que sete soldados amerianos, acompanhados de dois iranianos, tentaram recentemente penetrar no território iraniano em Kuhak, perto de Saravand (fronteira com o Paquistão”, indica o site, sem precisar a data do incidente ou se os militares ainda se encontram detidos.

“Foram identificados e detidos pelos guardas de fronteira iranianos”, afirmou a Javanonline.ir, acrescentando que os dois iranianos conseguiram fugir. O site, cuja informação também foi difundida pela agência Fars, não deu qualquer indicação sobre a fotne, nem detalhes da notícia. Nenhuma outra fonte informou ou confirmou a informação.


Tensão no Cáucaso Sul: Irã acusa EUA de provocar a Guerra!
Vice-presidente iraniano para Assuntos Parlamentares Seyed Mohammad Reza Mir-Tajeddini atacou os americanos para sua interferência no conflito de Karabakh entre a Armênia e o Azerbaijão.

"Sempre que os E.U.A. interferem em um assunto, acaba prejudicando as relações entre os países", disse Mir-Tajeddini à margem de uma conferência sobre o Azerbaijão aqui em Teerã no domingo.

Ele fez as declarações em referência à disputa territorial entre o Azerbaijão e a Armênia sobre a região de Nagorno-Karabakh.

Mir-Tajeddini se refere também às negociações de Teerã sobre a questão Karabakh, e disse que as negociações estavam progredindo no sentido da resolução do conflito entre Yerevan e Baku, mas a interferência dos E.U.A. e as suas posições provocantes impediu um bom final para a questão.

Armênia e Azerbaijão permanecem oficialmente em guerra sobre Karabakh e a disputa é uma grande fonte de tensão na região do Cáucaso do Sul, fronteira entre Irã, Rússia e Turquia.
Nenhum país - nem mesmo a Armênia - reconhece oficialmente Karabakh como um estado independente. A região rebelde tem sido controlada por armênios desde que se libertou do controle de Baku, após uma guerra feroz no início de 1990, que matou 30.000 pessoas.

Fonte: Fars News

sábado, 18 de setembro de 2010

Acordo de Cooperação Rússia x EUA: Mais uma mentira


Nesta semana, a mídia convencional destacou os acordos militares entre a Rússia e os EUA. 
O SEMPRE GUERRA mais uma vez investigou e demonstra mais uma farsa armada pela mídia.


 O Pentágono abriu nesta quarta-feira, 15, suas portas para o ministro de Defesa da Rússia, a primeira reunião de alto nível do tipo em aproximadamente seis anos, vista como fundamental para melhorar as relações entre os dois países. 

O secretário de Defesa Robert Gates e seu colega do Kremlin, Anatoly Serdyukov, afirmaram que irão aumentar a cooperação bilateral após o encontro, o que deve envolver programas militares conjuntos e exercícios.

Oficiais dos dois lados afirmaram esperar que as conversas renovem as relações de Washington com Moscou, enfraquecidas em 2008, após a Rússia enviar suas tropas para a Georgia com o objetivo de apoiar duas regiões separatistas.
Fonte: Estadão

Só que não é bem assim... Diversos conflitos de interesse e posições estratégicas pelo mundo são mal escondidas e demonstram que as tensões não acabaram com o fim da Guerra Fria. Vejamos os fatos:

EUA e Rússia Ainda Discordam sobre Escudo Antimísseis:
Rússia e os E.U.A. ainda possuem discordâncias importantes sobre a questão da defesa anti-míssil, disse na sexta-feira (17) o ministro da Defesa russo Anatoly Serdyukov.

A colocação prevista de elementos de defesa antimísseis na Europa Oriental pelos E.U.A., perto das fronteiras russas, continua a ser um ponto de discórdia nas relações bilaterais.

"A divergência principal é que eles (os americanos) nos dizem:" o nosso programa de defesa antimísseis não é dirigida contra você ", enquanto nós dizemos:" não, de acordo com nossos cálculos, realmente é ", disse o ministro durante sua visita aos Estados Unidos. Fonte: Ria Novosti.

Rússia vai honrar acordo com a Síria:
A Rússia vai honrar o contrato para vender o P-800, (Foto) mísseis de cruzeiro supersônicos Yakhont anti-navio para a Síria, disse o ministro da Defesa russo Anatoly Serdyukov.

"É o contrato de 2007". A questão da venda de mísseis à Síria foi levantada durante as negociações com o secretário de Defesa americana, Robert Gates. "Sem dúvida, ele [o contrato] será cumprida pela parte russa", disse o ministro russo.

A mídia israelense disse no final de agosto que o país estava trabalhando para frustrar os planos da Síria de obter os mísseis de alta precisão, que Israel considera uma ameaça para os seus navios da marinha no Mar Mediterrâneo.

O P-800, mísseis Yakhont (conhecido como P-800 Oniks na Rússia) têm um alcance de 300 quilômetros, transporta uma ogiva de 200 kg e possuem uma capacidade única de cruzar vários metros acima da superfície, tornando-o difícil de detectá-los e interceptá-los .
Fonte: Ria Novosti

Rússia transfere mísseis para região separatista da Geórgia
A Força Aérea da Rússia anunciou em agosto o posicionamento de mísseis terra-ar na Abcásia, região separatista da Geórgia que foi palco de uma breve guerra entre os dois países em agosto de 2008.

Por meio de um comunicado divulgado no site de seu Ministério das Relações Exteriores, o governo da Geórgia classificou as medidas como “extremamente perigosas e provocativas” e afirmou que elas representam uma ameaça “à segurança não só da região do Mar Negro, mas da Europa como um todo”.

De acordo com Richard Galpin, correspondente da BBC em Moscou, uma das teorias que explicam a decisão russa de levar mísseis à Abcásia é que o país estaria tentando mandar um recado à Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) e aos Estados Unidos para que não ajudem a Geórgia a reconstruir sua força aérea. Fonte: BBC Brasil

Estados Unidos buscam respostas sobre incidente naval com aeronave russa
Enquanto o Secretário de Defesa dos EUA Robert Gates estava recebendo o Ministro da Defesa da Rússia nessa quarta-feira e assinando acordos visando um aumento da cooperação de defesa, o Chefe das Operações Navais, Almirante Gary Roughead, estava sem encontrando com o Chefe da Marinha da Rússia para achar uma explicação sobre um incidente ocorrido no Mar de Barents no último final de semana.

A fragata Taylor da U.S. Navy estava retornando de uma escala num porto na Rússia, navegando em águas internacionais, quando uma aeronave de patrulha marítima da Rússia Il-38 fez duas passagens sobre a embarcação. A aeronave russa, capaz de lançar torpedos, bombas e cargas de profundidade, fez as passagens com as portas do compartimento de bombas abertas.

No dia seguinte um navio de guerra russo apareceu no horizonte e enviou um helicóptero o qual circulou bem próxima a fragata Taylor. Nada mais ocorreu, mas os oficiais norte americanos disseram que isso foi uma violação do acordo de longa data chamado Incidentes no Mar projetado para previnir encontros próximos entre duas embarcações.

Roughead disse através de um porta-voz que teve uma conversa “particular” com o almirante russo e que ficou “satisfeito”. Fonte: Plano Brasil

As provas estão aê. Quem eles querem enganar?

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Escondendo o risco de uma Guerra Nuclear

Chegamos a um ponto de virada na nossa história. Os E.U.A. e seus aliados estão se preparando para lançar uma guerra nuclear com consequências devastadoras.
Durante a Guerra Fria, o conceito de "destruição mútua assegurada" ("mutual assured destruction" - MAD) foi apresentada. A compreensão das conseqüências de uma guerra nuclear em grande parte contribuiu para evitar a eclosão da guerra entre os E.U.A. e a União Soviética.

Hoje, na época da Pós-Guerra Fria, tal entendimento não prevalece.

O espectro de um holocausto nuclear, que assombrou o mundo por meio século, foi relegado ao status de "danos colaterais".
Esta aventura militar no sentido real da palavra ameaça o futuro da humanidade.

Embora se possa conceituar a perda de vidas e a destruição nos dias atuais, incluindo as guerras no Iraque e no Afeganistão, é impossível avaliar ou compreender plenamente a devastação que resultaria de uma Terceira Guerra Mundial, com "novas tecnologias" e sistemas avançados de armas, até que ela realmente ocorra e se torne uma realidade.

Os detalhes dos preparativos para a guerra em curso em relação ao Irã foram retiradas dos olhos do público. (See See Michel Chossudovsky, Preparação para o III Guerra Mundial, Segmentação Irã , Global Research, 01 agosto de 2010, Rumo a uma Guerra Mundial Cenário III? O papel de Israel provocando um ataque ao Irã , 13 de agosto de 2010).

A mídia está envolvida em atos de camuflagem. Os impactos devastadores de uma guerra nuclear ou são banalizadas ou nem são mencionados. Entretanto, a opinião pública tem a sua visão, podem ser descritas como "crises fake".

A Terceira Guerra Mundial já não é um cenário hipotético. Já em 2007, o presidente Bush tinha sugerido em termos inequívocos, que se o Irã não cumprir as exigências americanas, poderíamos "com relutância" ser forçado a entrar numa situação de III Guerra Mundial:

"Temos um líder no Irã que anunciou que deseja destruir Israel. Então eu disse às pessoas que, se você estiver interessado em evitar a Terceira Guerra Mundial, você deveria estar interessado em que as impede de ter o conhecimento necessárias para fazer uma arma nuclear. Aproveito a ameaça do Irã com uma arma nuclear muito a sério ...." (George W. Bush, em 17 de Outubro de 2007)

Em uma lógica totalmente distorcida, a III Guerra Mundial é apresentada como um meio para preservar a paz mundial.

Leia Mais:  
 União do Grupo Anti-OTAN: Treinamentos militares
O Mundo se Esqueceu: O Pacto Anti-OTAN
Ataque Norte-Americano Iminente! Estados Unidos podem atacar Irã em Outubro!
Armamento Nuclear contra o Irã! EUA preparam guerra nuclear contra o Irã!
Reportagem Especial: Terrorismo Nuclear

O Irã é acusado de se recusar a cumprir as exigências "razoáveis" da "comunidade internacional".

As realidades são distorcidas. O Irã é acusado de querer começar a III Guerra Mundial.  Inerente a doutrina militar americana, as vítimas da guerra são freqüentemente anunciada como o agressor.

A III Guerra Mundial é defendida como uma empresa de boa-fé humanitária que contribui para a segurança global. Numa amarga ironia, quem decide sobre o uso de armas nucleares e acreditar na sua própria propaganda são os americanos. 

Nem a guerra nem a depressão econômica mundial são entendidos como parte de uma crise sem precedentes na história do Mundial. Ironicamente, os perigos de uma guerra total nuclear não gera medo e preocupação da opinião pública para a humanidade.

Em vez disso, "falsas crises" - por exemplo, um aquecimento global, uma pandemia de gripe em todo o mundo, um ataque nuclear por "terroristas islâmicos", são fabricadas pela mídia, os governos, o aparato de inteligência e os think tanks de Washington .

Um entendimento fundamental de acontecimentos sociais e políticos são substituídos por um mundo de pura fantasia, onde "pessoas do mal" estão à espreita.  O objectivo destas "crises fake" é para ofuscar a verdadeira crise, bem como incutir medo e insegurança entre a população:
"O objetivo geral da política prática é manter a população alarmada ... pela ameaça de uma série interminável de duendes, todos eles imaginários ... O desejo de salvar a humanidade é quase sempre apenas um rosto falso para a necessidade de se pronunciar isso. " (HL Menken)
Adaptado do site GlobalResearch.ca

Plantão: Navios de Guerra do Ocidente perto do Irã

O general Yahya Safavi, assessor militar do líder supremo iraniano, afirmou nesta sexta que os navios de guerra dos Estados Unidos no Golfo Pérsico estão ao alcance dos mísseis iranianos.

Segundo a agência iraniana Fars, Safavi fez esta declaração durante o discurso prévio ao sermão oficial de sexta-feira de Teerã.

"Temos dois mil quilômetros de praia no Golfo Pérsico e no mar de Omã, portanto qualquer embarcação de guerra americana estará ao alcance dos mísseis terra-mar do Irã", afirmou Safavi.

Mais atualizações em breve

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Brasil deixa claro: Não queremos a OTAN no Atlântico Sul. A Era Brasil já começou...


Já estão de olho no Brasil...

O ministro da Defesa, Nelson jobim, disse ontem, em Lisboa, em palestra no Instituto Nacional de Defesa, que vê “com reservas, quaisquer iniciativas que procurem, de alguma forma, associar o Norte do Atlântico ao Atlântico Sul – sendo o sul, área geoestratégica de interesse vital para o Brasil”.

Segundo ele, “as questões de segurança das duas metades desse oceano são distintas”. Para jobim, depois da Guerra Fria, a Otan “passou a servir de instrumento de seu membro exponencial, os EUA, e dos aliados europeus”.

Por meio do novo conceito da aliança, divulgado em 1999, a força pode intervir em qualquer parte do mundo a pretexto de ações antiterror ou humanitárias, e de contenção às ameaças à democracia ou nas agressões ambientais.


Brasil terá 11 Navios e 6 Fragratas e 1 Submarino Nuclear para o Pré-Sal:

A Marinha do Brasil planeja a construção de 11 grandes navios para patrulhar de forma “constante” as jazidas petrolíferas no oceano Atlântico, disse hoje o almirante Júlio Soares de Moura Neto, comandante do corpo.

Os planos da Marinha contemplam a construção em estaleiros brasileiros de cinco fragatas de 6 mil toneladas, cinco navios de patrulha oceânica e um navio de apoio logístico, de 20 mil toneladas, detalhou Moura Neto em entrevista coletiva realizada por ocasião da 24ª Conferência Naval Interamericana.

“Queremos patrulhar permanentemente nas proximidades dos campos petrolíferos (…) Isso se chama fator de dissuasão”, manifestou o comandante da Marinha.

Os militares apresentarão até o fim deste ano seus planos ao Governo e no próximo ano pretendem “ajustar os detalhes” com o Executivo que vencer as eleições de outubro, que tomará posse em janeiro.

Pelos planos da Marinha, a construção dos navios patrulha começará em 2012 e, sucessivamente, serão fabricados navios de apoio logístico e fragatas, as últimas a serem fabricadas, devido ao fato de serem extremamente sofisticadas.

Os 11 navios se somarão ao pacote de seis fragatas pequenas, de 500 toneladas, uma das quais já foi entregue e o restante está em construção, que fazem parte do plano de renovação das Forças Armadas.

No marco desta estratégia, já começou a construção de quatro submarinos convencionais e se está preparando um estaleiro para a fabricação de um submarino de propulsão nuclear, que será desenvolvido em associação com a França e que previsivelmente estará operacional em 2022, segundo Moura Neto.

O comandante da Marinha explicou que além da defesa da riqueza petrolífera do país, o aumento da frota vai servir para patrulhar o restante das águas de jurisdição brasileira, cuja ampliação está sendo discutida com as Nações Unidas.

Atualmente, Brasil conta com uma área exclusiva marítima de 3,6 milhões de quilômetros quadrados, que o Governo quer ampliar para 4,5 milhões de quilômetros quadrados.

“A ONU aceitou já 750 mil quilômetros quadrados e discorda dos critérios técnicos que usamos nos 200 mil restantes. Estamos revisando os cálculos e realizando novas medições para reforçar a proposta”, detalhou o militar.

Moura disse que na América Latina existe um “clima de paz relativa”, mas considerou que isto não se contrapõe a que o Brasil “se prepare para ter capacidade de dissuasão”.


Novo Jato Militar da Embraer: Brasil, Chile, Colômbia, Portugal e Argentina participam do projeto!

Depois de Chile e Colômbia e, mais recentemente, Portugal oficializarem a intenção dos seus governos de participar do desenvolvimento do jato de transporte militar KC-390, projeto encomendado à brasileira Embraer pela Força Aérea Brasileira (FAB), a Argentina deve ser o próximo parceiro do programa. Segundo fonte do setor de defesa do governo, os dois países já estão negociando os termos da carta de intenção para assiná-la em breve.

Na sexta-feira, os Ministérios da Defesa do Brasil e de Portugal assinaram uma Declaração de Intenções de parceria no programa do cargueiro brasileiro. O acordo, informou a Embraer, também marca o início das negociações para entrada de empresas portuguesas no projeto e na fabricação do novo avião. O governo português também revelou a intenção de adquirir seis aeronaves para equipar a Força Aérea de seu país.

Com os novos parceiros, o número de intenções de compra do KC-390 sobe para 52. Desse total, 28 são da FAB, seis do Chile, seis de Portugal e 12 da Colômbia. A África do Sul, de acordo com a fonte, ainda não definiu participação no projeto, mas segue na lista dos parceiros mais próximos do KC-390.


Brasil Possui Armas Nucleares?

Sabe-se que o Brasil tem capacidade de construir artefato nuclear a qualquer instante, devido aos estudos e pesquisas dos cientistas que monitoram a Usina de Angra dos Reis.

A Marinha detém, igualmente, conhecimento para tanto. E a Aeronáutica tem condições de fabricar mísseis geoestacionários, que ficam a 36 mil quilômetros do nível do mar.

Tudo isto é possível, mas não foi feito. Agora, com a vinda dos aviões de caça, última geração, tudo indica que vamos passar por um período armamentista.

Está previsto para após as eleições, chegarem os caças, 36 no início, podendo chegar a 100; nota-se que quem tem dinheiro necessita de armas, para defender sua riqueza.

Fontes de informação sabem que existe no centro do país um poço muito resistente, profundo e com defesas contra radiação atômica. Foi construído para ser campo de teste de explosão de artefato nuclear pequeno, do tipo que os sismógrafos locais indicam alteração mínima. Ou seja, bomba de muito pequena potência, a menor possível já feita. Típica operação experimental.
Ao que tudo indica, vai ser usado, sem o menor perigo, pois como já se disse, é “bombinha de São João”, usada nas festas juninas, e não uma “cabeça de negro” que assusta um quarteirão.

Mísseis, caças e bomba. O Brasil é o terceiro país do mundo na captação de investimentos estrangeiros, perdendo apenas para a China e Índia, com os Estados Unidos em quarto e a Rússia em quinto lugar.

Além da prosperidade, temos uma jazida de petróleo incalculável, no pré-sal.

Nossa vontade é que nunca sejam usados, mas que são necessários, são.


Relação Brasil x China: Convite para o Grupo Anti-OTAN?

Rio de Janeiro, 8 set (EFE).- O ministro da Defesa da China, general Liang Guanglie (foto), que hoje iniciou uma visita oficial de três dias ao Brasil, convidou o Exército brasileiro a realizar exercícios militares conjuntos com o de seu país a partir de 2011, e manifestou o desejo chinês de aumentar a cooperação bilateral na área militar.

A proposta do ministro chinês, que inclui também exercícios conjuntos para as forças aéreas dos dois países, foi divulgada em comunicado conjunto após a reunião que ele teve hoje em Brasília com o ministro da Defesa brasileiro, Nelson Jobim.

Os dois ministros manifestaram o desejo de reforçar a cooperação bilateral na formação e treinamento de militares, que até agora se limitou à troca de delegações de oficiais para alguns cursos.

Os dois países também se comprometeram a intensificar a troca e a cooperação nas áreas de tecnologias de Defesa, assim como “na observação da paz internacional, controle aeronáutico e segurança da aviação”.

Brasil e China também se propuseram a intensificar a troca de visitas de delegações militares de alto nível para aumentar “o conhecimento e a confiança mútua” e aprofundar as ações do Comitê Conjunto China-Brasil de Intercâmbio e Cooperação entre os Ministérios de Defesa, cuja segunda reunião está prevista para o ano que vem no Brasil.

Jobim e Liang Guanglie consideram a cooperação militar entre os dois países como essencial para enfrentar “novos desafios globais que se delineiam no horizonte”.

Para ambos, a aproximação militar entre Brasil e China é especialmente importante para “salvaguardar os interesses comuns de países em desenvolvimento, e a paz e a estabilidade regional e global”.

Brasil Amplia sua fronteira marítima!

Medida, que não conta com aval da ONU, amplia direitos do Brasil para exploração de petróleo e gás.

O Brasil decidiu não esperar o aval da ONU (Organização das Nações Unidas) para expandir, além das 200 milhas náuticas, as fronteiras de sua soberania sobre recursos minerais como petróleo e gás no fundo do mar.

A partir de uma resolução interministerial publicada na última sexta-feira, qualquer nação ou empresa que queira prospectar recursos minerais na Plataforma Continental Brasileira terá de pedir autorização ao governo.

Segundo a Folha apurou, a decisão foi tomada após consulta da Petrobras, que poderá ter até 50% do capital nas mãos da União assim que for concluído o processo de capitalização em curso.

A mudança incorpora 960 mil km2, quase quatro vezes o Estado de São Paulo, à zona de soberania nacional, hoje de cerca de 3,5 milhões de km2.
 
É uma área cobiçada em razão da possível existência de novas reservas de petróleo na área do pré-sal.