Rússia confirma terrorismo em queda de avião no Egito. Vladimir Putin ordenou a intensificação de ataques contra o Estado Islâmico, neste momento, mísseis de cruzeiro atinge o reduto do EI em Raqqa e está se preparando para enviar 150.000 tropas para a Síria em uma tentativa de acabar com o Estado Islâmico de uma vez por todas como ele aponta para se juntar ao Ocidente na sequência dos atentados de Paris.
O Serviço de Segurança Federal da Rússia (FSB) disse nesta terça-feira (17) que a queda do avião russo sobre o Sinai, no Egito, em 31 de outubro foi resultado de um ato terrorista, causado por uma bomba que explodiu a bordo.
Segundo a FSB, traços de explosivos foram encontrados nos destroços da aeronave. O avião da companhia aérea russa KogalimAvia, mais conhecida como Metrojet, caiu pouco após decolar do litoral do Egito com destino a São Petersburgo, na Rússia.
As 224 pessoas a bordo morreram. O Estado Islâmico (EI) reivindicou a queda, mas não explicou como teria executado o ataque.
O presidente russo, Vladimir Putin, disse que vai encontrar os responsáveis pela queda do avião e ordenou que isto seja o foco dos serviços especiais russos, de acordo com a Reuters.
"Durante o voo, foi ativado um artefato explosivo de fabricação caseira com potência equivalente a um quilo de TNT", indicou Putin.
Alguns minutos antes, o diretor do FSB, Alexander Bortnikov, também havia afirmado que a catástrofe foi um atentado. “Podemos dizer inequivocamente que foi um ato terrorista”, disse ele, em um encontro com o presidente.
"De acordo com uma análise feita pelos nossos especialistas, uma bomba caseira contendo até um quilo de TNT explodiu durante o voo, levando-o a partir-se em pleno ar, o que explica o fato de a fuselagem estar espalhada por uma distância tão grande", disse Bortnikov.
ATAQUES NA SÍRIA:
Segundo o Kremilin, como resultado das investigações, Putin ordenou uma intensificação dos bombardeios russos na Síria. O país realiza desde o mês passado uma campanha aérea contra o Estado Islâmico e em apoio ao governo sírio no país.
O EI já havia dito que os ataques em cidades sírias motivaram a derrubada do avião no Egito, mas isso não intimidou os russos.
150 MIL SOLDADOS PARA OPERAÇÃO TERRESTRE NA SÍRIA:
O líder russo prepara a montagem de uma enorme missão militar para assumir o controle de reduto do grupo terrorista de Raqqa.
A cidade é a capital auto-declarado do EI na Síria e é patrulhada por até 5.000 membros da Jihad.
Putin está definido para mobilizar 150.000 reservistas que ele recrutou para o serviço militar em setembro.
Ontem, na sequência dos ataques de Paris, Putin deu a entender que ele estava pronto para se juntar forças com o Ocidente para combater Estado islâmico.
Ele disse a David Cameron: "Os recentes acontecimentos trágicos na França mostram que devemos unir esforços na prevenção de terror."
Uma fonte revelou: "É muito claro que a Rússia quer varrer o oeste do país, tendo Raqqa e todos os recursos de petróleo e gás ao redor de Palmyra.
"Este está se tornando rapidamente uma corrida para Raqqa - para proteger os campos de petróleo de que necessitam para limpar a região de insurgentes, e é a capital é vital para fazer isso."
Em uma demonstração de força, jatos russos já atacou nove postos avançados do EI em apenas 24 horas usando bombas destruidoras de bunkers.
ATAQUES COM MÍSSEIS DE CRUZEIRO
VIDEO: Russian cruise missile filmed flying over #Aleppo #Syria today. - @yasseralhaji1
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— Conflict News (@Conflicts) 17 novembro 2015
Os militares russos lançaram ataques aéreos contra o reduto Estado Islâmico do Raqqa na Síria com mísseis de cruzeiro de seus navios no Mar Mediterrâneo, publicou o jornal francês Le Monde, citando um oficial francês.
As informações de que a Rússia atacou posições Estado Islâmico no Raqqa foi também relatado por uma fonte sênior do governo francês, citado pela Reuters.
Uma autoridade dos EUA disse à Reuters que Moscou tem realizado um número significativo de ataques na Síria, utilizando ambos os mísseis de cruzeiro lançados do mar e bombardeiros de longo alcance.
Rússia notificou Washington antes dos ataques aéreos, em conformidade com um acordo sobre segurança aérea, um oficial dos EUA disse, acrescentando que alguns dos ataques russos tinham como alvo Raqqa, o reduto de militantes de EI.
Mais cedo, nesta terça-feira, o Ministério da Defesa da França confirmou que Raqqa também estava sendo alvejado pelos militares franceses.
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