A conclusão é do European Leadership Network, um centro de reflexão sobre segurança na Europa. Os autores do relatório são incisivos: Rússia e Aliança atlântica estão "se preparando ativamente para a guerra”: “Enquanto os representantes de cada parte podem defender que estas operações estão focadas em oponentes hipotéticos, a natureza e escala dos exercícios mostra outra coisa: que a Rússia está se preparando para um conflito com a OTAN e a OTAN está se preparando um possível conflito com a Rússia”.
“Não dizemos que as lideranças de ambos os lados já tenham tomado a decisão de avançar para uma guerra, ou que o conflito militar entre os dois seja inevitável, mas a mudança do perfil dos exercícios é um fato e desempenha um papel na manutenção do clima de tensão na Europa”, dizem os três autores do relatório, entre eles o diretor do European Leadership Network (ELN), Ian Kearns.
O relatório foi disponibilizado esta quarta-feira no site do ELN, um centro de debate sobre os desafios de segurança e defesa na Europa, com o título “Preparando-se para o pior: os exercícios militares da Rússia e da OTAN estão tornando a guerra na Europa mais provável?”
“Enquanto os representantes de cada parte podem defender que estas operações estão focadas em oponentes hipotéticos, a natureza e escala dos exercícios mostra outra coisa: que a Rússia está se preparando para um conflito com a OTAN e a OTAN está se preparando um possível conflito com a Rússia”.
Os autores apresentam análises pormenorizadas sobre dois exercícios, um de cada lado da “barricada”: o exercício russo conduzido em março de 2015 que juntou 80 mil militares; e o exercício da OTAN “Allied Shield” em junho de 2015, que juntou quatro tipo de exercícios que ocorreriam no flanco oriental da Aliança, totalizando 15 mil militares dos 19 Estados-membros da organização e três parceiros.
Os autores falam de um agravamento da situação ao longo dos últimos 18 meses, desde que a crise na Ucrânia começou, no início de 2014. Tempo em que ocorreram diversos incidentes entre as duas forças militares.
Elementos que servem para os autores denominarem este com “um novo e perigoso ambiente” na Europa. O azedar das relações políticas entre a Rússia e a OTAN tem trazido um “ciclo de ação-reação em termos de exercícios militares”. Um ciclo que o estudo chama de “dinâmica perigosa”, já que a outra parte considera os exercícios uma “provocação e um agravar deliberado da crise” (até porque muitos exercícios não são anunciados) e, por outro lado, o aumento de atividade aumenta o próprio risco de perigosos encontros militares entre os dois.
O relatório aponta recomendações. Entre elas, os autores consideram vital um aumento da comunicação entre a OTAN e a Rússia sobre a calendarização de exercícios. Sugerem ainda uma reflexão aos políticos de ambos os lados sobre os benefícios e perigos de intensificarem os treinos militares nas zonas de fronteira.
“Se a Rússia e a NATO decidirem a dado momento a reduzir a tensão, mostrar contenção na dimensão e cenários usados nos exercícios militares, pode ser um bom ponto de partida”, estimam os autores do relatório.
DEVERIAM PARAR COM ESSA LOUCURA HÁ MUITO TEMPO. BURGUESES SEMPRE ACHAM UM JEITO PARA BRIGAR COM OS OUTROS... DEPOIS HITLER E STÁLIN É QUE SÃO OS MONSTROS! E OS QUE DEVERIAM EVITAR BRIGA;SÃO O QUE? SANTOS? ESSE TAL DO DINHEIRO E MERCADO ECONÔMICO...
ResponderExcluirBando de loucos!!Humanidade falida, egoísmo fadado a ceifar as vidas de pobres inocentes....com direitos fisiológicos e materiais que a natureza nos brindou, o sol nascendo para todos....mas alguns, acham que é para si mesmos!!
ResponderExcluirGod have mercy upon us
God have mercy upon us