Nova Guerra Fria

segunda-feira, 15 de junho de 2015

RÚSSIA ADVERTE QUE REAGIRIA AO ARMAMENTO MILITAR DOS EUA NOS PAÍSES BÁLTICOS!

Após o relatório do NY Times, publicado recentemente no blog Sempre Guerra, onde o Pentágono cogita enviar armamentos pesados para os países bálticos, fronteiriços com a Rússia, a Reuters publicou nesta segunda que a antiga URSS ameaçou reforçar suas forças no flanco ocidental, inclusive com armas nucleares. Segundo o general Yuri Yakubov, sobre o ocorrido, é "o passo mais agressivo do Pentágono e da OTAN" desde a Guerra Fria. Acompanhe os desenvolvimentos da História atual aqui no Sempre Guerra!

Um alto funcionário do Ministério da Defesa russo advertiu nesta segunda-feira que Moscou iria aumentar suas forças no seu flanco ocidental se os Estados Unidos armazenarem armas pesadas nos Estados Bálticos e Europa Oriental.

Uma autoridade dos EUA disse no fim de semana que Washington planejou armazenar equipamentos militares pesados nos Países Bálticos e Europa Oriental para tranquilizar aliados nervosos com o papel da Rússia na Ucrânia e para deter a agressão.

O funcionário russo, o general Yuri Yakubov, foi citado como tendo dito que tal medida seria "o passo mais agressivo pelo Pentágono e da OTAN" desde a Guerra Fria.

"A Rússia seria deixada com nenhuma outra opção além de aumentar suas tropas e forças no flanco ocidental", Yakubov foi citado pela agência de notícias Interfax.

Ele disse que a Rússia iria primeiro adicionar novas unidades de tanques, artilharias e aéreos na sua fronteira ocidental. Aceleraria também a implantação de novos mísseis Iskander no enclave de Kaliningrado e reforçar suas tropas na Bielorrússia, disse ele.

A Polônia e a Lituânia confirmaram que estão em conversações com Washington sobre estacionar armas pesadas em armazéns na região.

O porta-voz do Kremlin Dmitry Peskov se recusou a comentar.

"Não houve declarações dos Estados Unidos para o efeito, então eu não tenho nenhum comentário por enquanto", disse ele em uma conferência telefônica com jornalistas. "Vamos comentar quando houver uma declaração."

Ele disse que as autoridades russas não estavam em contato com os seus homólogos norte-americanos no fim de semana para saberem mais sobre os planos que vêm quando os laços entre Moscou e o Ocidente atingiram novas baixas sobre o conflito na Ucrânia.

Rússia há muito tempo protestam contra o que descreve como o ocidente tenta invadir seu território, incluindo trazendo antigas repúblicas soviéticas e países uma vez em sua órbita em tempos soviéticos para a aliança militar da OTAN.

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