O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) reivindicou os atentados cometidos nesta quarta-feira (17) em Sanaa, capital do Iêmen, contra mesquitas xiitas e contra a casa de um líder rebelde huthi.
Pelo menos 31 pessoas morreram, e dezenas ficaram feridas, de acordo com fontes médicas.
Segundo testemunhas e fontes de segurança, quatro carros-bomba explodiram na frente de mesquitas em Sanaa, e outro teve como alvo a casa do chefe do comitê político dos rebeldes huthis, Saleh al Sammad.
Em um comunicado divulgado em sites islamitas na Internet, o grupo assumiu a autoria desses ataques, cometidos na véspera do começo do mês de jejum do Ramadã.
Nesta quarta-feira, em Genebra, a ONU realiza uma mesa de diálogo para tentar convencer as partes em conflito para que iniciem negociações. Ainda não houve qualquer avanço.
Segundo a ONU, desde maio passado, o conflito deixou 2.600 mortos no Iêmen. É catastrófica a situação humanitária neste país pobre da península arábica.
Uma coalizão árabe dirigida pela Arábia Saudita, onde está instalado o governo no exílio de Abd Rabo Mansur Hadi, bombardeia desde o final de maio as posições dos rebeldes xiitas huthis. O movimento conta com o apoio do Irã e de forças leais ao ex-presidente iemenita Ali Abdullah Saleh.
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