Ataque egípcio seria retaliação a morte de 20 coptas do Egito na Líbia. Itália pede moderação, mas retira seus cidadãos da antiga colônia de Roma
O Egito anunciou uma série de bombardeios contra alvos do grupo extremista Estado Islâmico (EI, ex-Isis) na Líbia. Nas últimas horas, foram realizados três ataques, de acordo com fontes locais. Um porta-voz do comando da aviação líbia garantiu que os ataques atingiram alvos do EI e de seu aliado Ansar al-Sharia na cidade de Derna, entre eles um campo de treinamento e um depósito de armas. Ao menos 60 militantes teriam morrido, incluindo três líderes do EI. Os bombardeios também atingiram Bengasi e Sirte.
Os ataques foram iniciados em resposta à divulgação de um vídeo do EI com a decapitação de ao menos 20 cristãos coptas egípcios na Líbia, país que tem sofrido com o avanço dos jihadistas nos últimos dias.
No entanto, o bombardeio tem sido visto com receio pela comunidade internacional. O presidente da França, François Hollande, afirmou durante um telefonema ao líder egípcio, Abdel Fattah al-Sisi, que é "importante que o Conselho de Segurança das Nações Unidas se reúna e que a comunidade internacional decida juntamente sobre as medidas para combater o EI".
Por sua vez, o Ministério das Relações Exteriores do Egito pediu para que todos os países "assumam suas responsabilidades e adotem medidas contra o Estado Islâmico", o qual representa uma "clara ameaça para a segurança e para a paz internacional". O Cairo também afirmou que está exercendo seu direito, reconhecido pela ONU, "de defender os próprios cidadãos no exterior".
Itália
O governo italiano, por sua vez, está preocupado com a situação na Líbia e tem acompanhado de perto o desenrolar dos acontecimentos no país, que já foi colônia de Roma e que concentra centenas de cidadãos da Itália.
O primeiro-ministro Matteo Renzi também conversou por telefone com Sisi e destacou que "este não é o momento para uma intervenção militar". "Fico feliz que não existam divisões no país sobre a condução da política externa. Veremos o que fazer quando chegar o momento ideal. Mas é bom que, diante de uma situação de política externa tão delicada, o país não comece a discutir internamente", disse Renzi.
Assim como o presidente francês, Renzi sugeriu que os países aguardem uma decisão do Conselho de Segurança da ONU. "Há três anos, a situação na Líbia está fora de controle. Se a comunidade internacional quiser, tem todos os instrumentos para intervir no país. A proposta é esperar o Conselho. A força da ONU é, sem dúvida, maior que as milícias radicais", comentou.
O ministro do Interior da Itália, Angelino Alfano, também convocou uma reunião extraordinária sobre imigração e terrorismo, após os acontecimentos na Líbia. Desde sexta-feira (13), o governo italiano está retirando cidadãos do país que vivem na Líbia. O momento de tensão se agravou após o EI fazer um pronunciamento no fim de semana incluindo a Itália em sua lista de inimigos e chamando o chanceler Paolo Gentiloni de "ministro da Itália da cruz".
Este grupo não passa de uma horda de psicopatas que usam a religião como desculpa para extravasar sua maldade, devem ser exterminados o quanto antes, se o ocidente protelar muito pode ser tarde demais.
ResponderExcluirTalvez seja, já que foram ou ainda são subsidiados pelos EUA, porém, fato é, que essa é a verdadeira face do islão. A própria Turquia, quando era Império Otomano, invadiu e dominou a Armênia e crucificou centenas de cristãos no final do século XIX. O que ocorreu, é que em virtude do poderio bélico e científico do Ocidente frente ao Oriente, nos últimos séculos, fez com que os muçulmanos se retraíssem, até que, como agora, pudessem ter força o suficiente para voltar às velhas práticas sanguinárias. Isso não é nada mais e nada menos do que a "cultura" diabólica do Islão, religião idólatra de um meteorito que caiu em Meca.
ExcluirQuerem ver como se deve tratar muçulmanos? Olhem para Israel.
O problema dos tempos modernos no Ocidente, é que não temos mais os nobres Cruzados de outrora.
Outros tempos, outros homens.
Fico feliz que o Estado Islâmico esteja empurrando as forças hegemônicas globais para a borda do desespero. Os ocidentais e seus fantoches sabem os custos exorbitantes financeiros, militares e sociais que uma intervenção militar plena implicaria, por isso, relutam em orquestrá-la. Pela forma que os sunitas são tratados no Iraque desde a derrubada de Saddam Hussein e pelo fato do país ter ficado sob ruínas, acho justo que floresça uma força insurgente que sirva como contraponto aos atores imperantes no Oriente Médio, reconfigurando e redesenhando toda estrutura política, econômica e estratégica da região. Ao contrário da Al-Qaeda, o ISIS tem um foco mais local, atacando poderes regionais, o que permite maior coordenação e estabilidade para o grupo.
ResponderExcluirNão existe maior ameaça à paz mundial do que a OTAN. Os EUA agora lutam contra aqueles que eles mesmos fortaleceram e financiaram. Colhem o fruto de sua desorganização, resultante de um império em queda.
Não defendo o Estado Islâmico como solução definitiva aos problemas de governança do Oriente Médio, mas na medida em que ele servir como resposta ao domínio ocidental da região, ele merece apoio. Quem tem que determinar se ele deve tomar o poder ou não é o próprio povo de lá, não o ocidente.
Isso mesmo ! Fique feliz com o estado islâmico !!!! Ah, mas não se esqueça de destruir seus celulares, computadores, roupas, bebidas, carros, remédios contra doenças, não tome mais vacinas, não pense, não raciocine, rejeite a Ciência, pare o que você estiver fazendo CINCO VEZES por dia e fique prostrado em direção a uma cidade estranha de um deus mítico representado por um meteorito, espalhe o islamismo pela espada, decapitando os "infiéis", deixe suas filhas menores serem estupradas pelo califa, permita a poligamia, a depreciação da mulher. Esse é o islamismo, que acham que é "bom". É lamentável que o desconhecimento da História traga opiniões tão irresponsáveis como essa !!! Qualquer movimento guiado pelo fanatismo religioso deve ser evitado. Isso vale também para a "santa" inquisição e as cruzadas. Só que esses povos islâmicos são extremamente perigosos ! ACHA QUE ELES FICARÃO RESTRITOS AO ORIENTE MÉDIO ? Já ouviu falar da reconquista da Península Ibérica ? Graças a ela nós estamos aqui ! Como estamos muito distantes , achamos que não é problema nosso. Quando eles baterem à sua porta com uma espada, será tarde demais: ou você se converte à esse fanatismo, ou morrerá decapitado. Isso é bom ? OTAN, ameaça à paz mundial ? A OTAN surgiu na Guerra Fria, num outro contexto. Acho que o Ocidente deve isolar esses bárbaros, deixá-los pra lá sim, não interferir. Mas não podemos permitir que se espalhem. Senão agirão como o primeiro ministro britânico Chamberlain (Sabe quem foi ? Não? ), que assinou um tratado de não agressão com Hitler, sob o protesto de Churchill . Acharam que a invasão dos sudetos da Tchecoslováquia não era problema dos britânicos. Até que Hitler não parou !!!! HISTÓRIA ! NÃO SE ESQUEÇA !
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