Mais de dois milhões de iraquianos se ofereceram como voluntários para se juntar à luta contra os militantes takfiri da al-Qaeda Estado Islâmico do Iraque e do Levante (ISIL).
O Vice-Primeiro-Ministro da Energia Iraquiano Hussain al-Shahristani fez declarações na capital Bagdá nesta terça-feira.
Shahristani disse que Bagdá não tinha capacidade para processar mais voluntários, acrescentando: "Ninguém sabe quando essa batalha vai acabar, mas vamos ganhá-la."
Enquanto isso, a Organização das Nações Unidas expressou preocupações sobre denúncias de crimes de guerra cometidos pelos militantes.
"Há um risco real de mais violência sectária em grande escala, no Iraque e além de suas fronteiras", disse o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, numa conferência de imprensa na cidade suíça de Genebra.
O chefe da ONU pediu aos líderes de todas as facções iraquianas para "garantir que seus seguidores evitar atos de represália".
"Espero que, com o forte apoio dos países da região e da comunidade internacional em um sentido mais amplo, que vai ser capaz de ajudar o governo iraquiano antes de tudo para restaurar a paz e a estabilidade no seu país", acrescentou Ban.
Em 10 de junho, os militantes do ISIL assumiu o controle da capital da província de Nínive Mosul, em um avanço relâmpago, que foi seguida pela queda de Tikrit, localizada a 140 quilômetros (87 milhas) a noroeste da capital Bagdá.
Centenas de milhares de pessoas foram forçadas a sair de suas casas desde então.
Os militantes do ISIL se comprometeram a continuar seu ataque em direção a Bagdá. Primeiro-ministro iraquiano Nouri al-Maliki disse que as forças de segurança do país poderia enfrentar os terroristas, chamando a apreensão de Mosul como uma "conspiração".
quero saber se vc tem conhecimento de alguma ong q envia voluntarios para cuidar dos feridos de guerra?
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