Nova Guerra Fria

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Diário Sempre Guerra Síria 12/07/12

Diário Sempre Guerra Síria retorna com mais notícias

- Rússia envia navios de guerra à Síria
A Rússia anunciou nesta terça-feira que uma flotilha naval zarpou do porto de Severomorsk, perto de Murmansk (noroeste), em direção ao Mar Mediterrâneo, havendo a previsão de que algumas das embarcações parem no porto sírio de Tartus (única base naval russa no Oriente Médio). O grupo naval inclui embarcações com marines (fuzileiros navais).

A viagem e as manobras navais parecem ter o objetivo de enviar a mensagem de que os líderes russos protegerão seus interesses na Síria, a relação mais importante que Moscou tem no Oriente Médio, mesmo enquanto restringem o novo embarque de armas ao governo do presidente Bashar al-Assad até que o conflito se amenize, anunciaram autoridades militares de exportação na segunda-feira.
De acordo com a agência russa Interfax, a frota de navios de guerra é liderada pelo Almirante Chabanenko, especializado no combate contra submarinos. Três barcos de transporte de tropa acompanham o Almirante Chabanenko e outros dois navios se unirão à frota, segundo a agência russa, que citou fontes militares e diplomáticas.


A primeira reunião do Conselho de Segurança da ONU para analisar a nova proposta ocidental para uma resolução sobre a Síria terminou nesta quinta-feira com uma leve aproximação entre os membros permanentes do órgão, que mantiveram as divergências quanto à ameaça de sanções a Damasco.
Sobre a mesa estava o projeto de resolução apresentado na quarta-feira pelos Estados Unidos, Reino Unido, França, Alemanha e Portugal, que ameaça a Síria com sanções diplomáticas e econômicas se o regime de Bashar al-Assad não recuar suas tropas dos centros urbanos e detiver o uso de armamentos pesados, no prazo de dez dias.
A Rússia rechaça a inclusão de menções ao Capítulo 7 da Carta das Nações Unidas - que prevê sanções e até o uso da força militar - e prefere pressionar as partes na Síria por outros meios, enquanto os países ocidentais, liderados pelos EUA, consideram necessário ameaçar com sanções para que a situação mude e os observadores internacionais possam retomar seus trabalhos no país.
- Rússia promete vetar nova resolução contra Síria no CS da ONU
Militares de EUA e Rússia se reúnem apesar da tensão diplomática


O embaixador sírio em Bagdá, Nawaf al-Fares, que na quarta-feira anunciou sua deserção do regime de seu país, afirmou que nenhuma iniciativa para solucionar o conflito terá êxito enquanto o presidente Bashar al-Assad estiver no poder. Em entrevista ao canal de televisão catariano Al Jazeera, Fares denunciou que o regime de Damasco impede a aplicação de qualquer plano de paz.

Fares criticou também a comunidade internacional por não apoiar a oposição síria como foi feito na Líbia e nos países que apoiam o regime Assad, entre eles o Irã. "O Irã é uma das causas que encoraja a permanência de Bashar no poder", enfatizou Fares, que considerou que este apoio "ao ditador que assassina a seu povo é ilícito".
Apesar das adversidades e da longa duração do conflito, que causou mais de 11 mil mortes, segundo a ONU, Fares se mostrou convencido de que "a revolução triunfará".

Oposição síria denuncia 200 mortes em ataque de forças do governo
Mais de 220 pessoas, a maioria civis, foram mortas nesta quinta-feira por militares e milicianos em uma aldeia da província rebelde de Hama, segundo ativistas da oposição síria. Se confirmado, esse será o pior massacre em 16 meses de conflito na Síria, onde o presidente Bashar al-Assad enfrenta uma rebelião cada vez mais agressiva, sem que a diplomacia internacional consiga acalmar a situação.
Embora os insurgentes sejam incapazes de se contrapor ao poderio militar do governo, eles conseguiram se estabelecer em cidades e aldeias de toda a Síria, muitas vezes levando as forças oficiais a responder com ataques de helicópteros e artilharia.

SEMPRE GUERRA: Vejam os vídeos dos ataques do exército pró-Assad na cidade de Hama hoje:
Edifício atingido por artilharias pesadas das forças pró-Assad

Soldado Rebelde tenta abater forças aéreas pró-Assad

Destruição em Homs: Prédios ficam parcialmente destruídos e sons de disparos continuam durante as filmagens

Pessoas tentam apagar as chamas causadas por artilharias Pró-Assad

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