Nova Guerra Fria

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Síria declara Estado de Guerra, oposição protesta


 O presidente sírio, Bashar Assad, declarou estado de guerra na quarta-feira e emitiu uma mobilização geral das tropas, o jornal Al-Quds noticiou na noite de quinta-feira.

A operação "Bayrak al-Assad" foi implementado secretamente e é uma "grande operação militar", exigindo a mobilização total das forças militares na Síria para ofensivas e concentram-se em várias cidades do país, a fim de eliminar "terroristas que nos ameaçam", segundo o relatório.

Na sexta-feira, terroristas na Síria confessaram a construção de bombas, a fim de atacar civis e as forças sírias em Latakia, a Rádio Israel informou.

Além disso, os líderes da oposição da Síria exortou os manifestantes para organizar grandes manifestações todos os dias, segundo o relatório.

A nova operação militar da Síria é uma escalada da repressão violenta do Presidente Bashar Assad contra o que alguns chamam de "ativistas pró-democracia" e outros chamam de "terroristas", que começou em março.

O objetivo declarado da nova ofensiva, o que exigiu a mobilização e preparação integral dos militares sírios, é "a eliminação da rebelião armada, proclamada por organizações terroristas contra a população civil e os elementos do exército e forças de segurança durante vários meses", segundo o relatório de Al Quds.

Fonte: Jpost

ATUALIZAÇÃO:

Oposição síria insta a Rússia a intensificar os esforços para resolver conflitos

"A Rússia deve desempenhar um papel mais ativo e positivo na solução do conflito interno na Síria", disse Qurabi, um proeminente ativista de direitos humanos, durante uma conferência de imprensa em Moscou.


Mas o ministro dos Negócios Estrangeiros russo Sergei Lavrov, disse na quarta-feira, durante uma reunião com seu homólogo francês, Alain Juppé, em Moscou, que o apoio internacional para a oposição síria poderia levar a um "novo derramamento de sangue" no país. Ele disse que a recusa da oposição síria para realizar conversações com o governo significava que eles estavam buscando apoio internacional semelhante ao recebido por forças rebeldes na Líbia.

Fonte: Ria Novost

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