Nova Guerra Fria

domingo, 17 de julho de 2011

Era Brasil: Começa a construção dos Submarinos brasileiros

A presidente Dilma Roussef participou neste sábado, em Itaguaí, região metropolitana do Rio de Janeiro, da cerimônia que marca o início da construção de quatro submarinos convencionais brasileiros (S-BR), com tecnologia francesa. Os submarinos são da classe Scórpene, e são um dos itens do acordo que o Brasil assinou com a França há 2 anos e meio.

"A produção representa uma posição estratégica do Brasil diante do fortalecimento da sua indústria, da capacitação de nosso País, da nossa capacidade de construir alianças internacionais", disse a presidente.

A Marinha estima que 36 mil itens usados na construção desses submersos serão produzidos por 30 empresas brasileiras. Os equipamentos nacionais vão desde quadros elétricos, válvulas de casco e bombas hidráulicas até sistemas de combate e de controle, motores elétricos e a diesel e baterias de grande porte.

O documento bilateral deu origem ao Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub) da Marinha brasileira, que tem como um dos principais objetivos a produção de outro tipo de submarino, movido à energia nuclear. Isso porque o mesmo método, técnicas e processos, e parte dos equipamentos desenvolvidos para a construção desses quatro submarinos convencionais, serão usados também na construção do submarino de propulsão nuclear brasileiro (SN-BR).

"O grande mérito e objetivo dessa parceria é a transferência de tecnologia e a aliança estratégica. Nesse projeto, temos um objetivo fundamental, que é fortalecer e capacitar a Marinha em dois aspectos: na sua modernização, ao se tornar capaz de dominar a tecnologia de produção de submarinos de propulsão nuclear no quadro de defesa nacional, e jamais de ataque. E tornar a Marinha capaz de proteger nosso povo e garantir ambiente pacífico e segurança de nossas riquezas naturais", disse Dilma.

O primeiro submarino deve ser concluído em 2016, mas só será entregue à Marinha no ano seguinte, depois dos testes de cais. Os outros três serão entregues no intervalo de um ano e meio. O SN-BR só fará parte da frota brasileira em 2023. Como o Brasil desenvolverá o reator nuclear, o País vai passar a integrar o grupo enxuto de nações que detêm esse tipo de tecnologia (China, Rússia, França, Estados Unidos e Reino Unido).

Mas, antes do início da produção dos submarinos, serão construídos um estaleiro e uma base naval para abrigar essas embarcações e a Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas (Ufem). A previsão é de que essas unidades, que serão construídas na Ilha da Madeira, no município de Itaguaí, sejam entregues até o final de 2014.

E os Caças?
O governo brasileiro não revisará as ofertas para a compra bilionária de caças de combate antes do início do próximo ano, disse no sábado (09/07) o ministro da Defesa, Nelson Jobim. O ministro havia afirmado em fevereiro deste ano que o corte no Orçamento não teria impacto na decisão sobre o Projeto FX-2, que prevê a compra de um pacote tecnológico relativo a caças para Aeronáutica.

"Vamos examinar isso no início do próximo ano. Neste momento, estamos focados apenas na agenda doméstica", disse Jobim, durante um fórum empresarial no sul da França. O Brasil, que quer modernizar sua força aérea, está avaliando as ofertas da francesa Dassault Aviation, da americana Boeing e da sueca Saab.

Para executar uma transferência de tecnologia semelhante, a americana Boeing e a sueca Saab devem receber a autorização dos Congressos de seus países. A compra dos caças deve custar mais de R$ 10 bilhões e Dilma pretende ouvir setores de fora do governo, principalmente a Embraer, e criar um grupo interministerial que examine a compra dos caças, reanalisando os argumentos da Força Aérea Brasileira (favorável ao modelo sueco, Saab Gripen) e da Defesa (pró-Dassault Rafale, da França).

Fonte: Terra

Editorial Sempre Guerra: Olá a todos! Depois de um tempo parado, o Projeto Sempre Guerra vem retornando, pouco á pouco, vou colocando a casa em ordem! 

Sobre o post de hoje, antes de mais nada, gostaria de deixar bem claro que o Brasil nunca parou seu projeto de modernização militar como muitos falam. Realmente, são projetos que envolvem muito dinheiro e muitos interesses externos nos quais ninguém verá na mídia. 

Também tem a questão de tempo, devido as reestruturações da economia e "planos de Austeridade" que passamos nos anos 80 e 90 (e que alguns países da Europa e futuramente os EUA passarão), o Brasil teve o sucateamento de suas Forças Armadas e hoje temos que "correr contra o tempo" para recuperar o tempo perdido e os 3 poderes militares pedem modernizações com urgência.

Sobre os caças, o Brasil deve aceitar o "pacotão do Obama" que deve vender seus caças, tanques, artilharias e alguns barcos de guerra a preços promocionais em troca de financiamentos e "facilidades" do governo brazuca e deve ser umas das cartas na mão de Obama para as próximas eleições em que ele concorrerá a reeleição... Isto se não derrubarem ele antes, o Default da Economia americana pode chegar dia 2 de agosto =)

4 comentários:

  1. Parabéns pelo post e parabéns pela decisão de voltar com o projeto,o blog é ótimo,sempre com muitos contéudos bons.
    Desconhecia esse pacotão militar...entao nossas forças terão podério militar americano!?

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  2. Olá Yusuke.
    É o Daniel do Um Novo Despertar, pois estou com novo trabalho paralelo ao Um Novo Despertar.
    Este trabalho é em parceria com uma grande leitora e colaboradora de meu blog, Regina Maste.
    Dê uma passadinha nele com tempo e veja o que estamos desenvolvendo, algo mais condensado, difere do que venho postando no UND.
    Fico feliz em ver seu blog de volta, é o Brasil tentando reerguer seu poderio bélico, sucateado por anos.
    Hoje os desafios são outros e requerem do Brasil forças militares, que estejam prontas para lidarem com as eventualidades futuras.
    Mesmo que sejam técnologias de outras nações, é imperativo que se preocupe com questões assim correlatas.
    Comprar armamentos dos EUA, temo que estamos fazendo um favor a eles, devido a falta de dinheiro.Quem diria não?
    Precisam de grana, aquela visita do Mr.Fake Obama ao Brasil,pra mim foi para pedir dinheiro, que compre produtos yankes e não chinos.Coitadinho do Tio Patinhas, vamos fazer caridade.
    Agora para eles é bem vindo um dolar se quer para o caixa,agora será que o Brasil vai receber o que os EUA vos devem. It's the question. Risos!

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  3. Obrigado amigos! A visita de vocês é de extrema importância!

    Pois é Leonardo, apesar de grandes investimentos da China aqui no Brasil, o mesmo não será revertido em compras militares do país asiático... afinal, a China ainda está se tornando uma potência militar e não tem tradição.

    Creio que fecharemos com os gringos do norte mesmo, estou meio por fora mas quem acompanha fala que o pacotão é muito bom e vale a pena.

    Lógicamente, será produtos de 2º nível, os americanos não vendem armamentos de primeiro nível para ninguém (com muitas restrições, somente aos países da OTAN e Israel), mas para nós é um grande passo, pois há a transferência de tecnologia.

    Daniel, já visitei o blog, é muito bom! vou colocar nos recomendados do blog, um abração! Realmente vamos fazer favores a eles, mas vamos fazer uma compra, acho que a Dilma não vai emprestar dinheiro pra eles não... a não ser que isto tenha trocas como apoio para a cadeira permanente da ONU, isenções de impostos para produtos brasileiros, flexibilização na lei de imigração para brasileiros e assim vai ;D

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  4. "Sobre os caças, o Brasil deve aceitar o "pacotão do Obama" que deve vender seus caças, tanques, artilharias e alguns barcos de guerra a preços promocionais em troca de financiamentos e "facilidades" do governo brazuca e deve ser umas das cartas na mão de Obama para as próximas eleições em que ele concorrerá a reeleição... Isto se não derrubarem ele antes, o Default da Economia americana pode chegar dia 2 de agosto =)"


    Viajou na maionese em toda a sua analise. estude um pouco a historia e vera que NINGUEM pode confiar nos EUA.

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