Nova Guerra Fria

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Tensões Diplomáticas: EUA espionam Brasil e Turquia

O Brasil finalmente resolveu bater de frente com os EUA e a OTAN em diversas áreas em 2010.
O SEMPRE GUERRA se antecipa aos fatos e inicia uma série de reportagens sobre Tensões Diplomáticas envolvendo os países da OTAN e a nossa pátria amada!


De acordo com um relatório de maio 2010 por Wayne Madsen Report, as agências de inteligência dos EUA já começaram as operações de uma nova inteligência contra a Turquia e o Brasil depois que descobriu que Ankara e Brasília não pretendem prosseguir as políticas de Washington aos países

O relatório, também creditado por especialistas em inteligência, disse que o governo dos EUA emitiu a permissão necessária para operações de espionagem contra os dois países

Washington acredita que o Brasil e a Turquia em consultas secretas com a China e a Rússia, tentaram exercer, pelo menos, um poder de veto para rejeitar a resolução 1929 da ONU contra o Irã, que foi, naturalmente, mais tarde aprovado em 9 de junho na ONU. 

Em um grande avanço do Irã, Brasil e Turquia, após várias horas de intensas negociações, elaboraram uma solução para o problema em 17 de maio de 2010, segundo o qual Teerã enviaria seu urânio pouco enriquecido para a Turquia. 

O acordo previa o envio de cerca de 1200 kg de 3,5% de urânio enriquecido do Irã para a Turquia em troca de 120 kg total de 20% do combustível enriquecido. 

Primeiro-Ministro turco Recep Tayyip Erdogan, e o então presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, convidaram as potências mundiais a apoiar a Declaração de Teerão, em troca de combustível nuclear, e expressou sua forte oposição às negociações apoiado pelos EUA sobre a imposição de novas sanções da ONU contra Teerã. 

A Declaração de Teerã, que recebeu um forte apoio da maioria dos países do mundo, era amplamente visto como uma iniciativa diplomática que acabaria com o longo impasse nuclear entre Teerã e potenciais fornecedores ocidentais, mas Washington não apresentou uma resposta adequada à época de fazer acordo, e, ao contrário, apresentou um projeto de resolução com sanções contra o Irã ao Conselho de Segurança da ONU. 

Para grande surpresa, a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, apresentou um projeto de resolução com sanções na ONU em 18 de maio, enquanto alguns países ocidentais, incluindo os EUA e a França, pediram ao Brasil e a Turquia para se envolver com a questão nuclear iraniana de troca de combustível.

Os Estados Unidos e a França pediram repetidamente ao Brasil e a Turquia paraa desempenharem um papel importante na questão nuclear do Irã, mas depois que viram uma cooperação frutuosa entre Teerã e estes dois países, Washington e as autoridades de Paris começou a balançar o barco, introduzindo um conjunto de novas sanções contra Teerã em vez de iniciar uma interação construtiva com base no acordo de Teerã. 

Em dezembro de 2010, o ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva criticou o presidente dos EUA, Barack Obama, por sua atitude desonesta contra a Declaração de Teerã, intermediado pelo Brasil, Turquia e Irã em 17 de maio, sobre a troca de combustível nuclear para o reator de pesquisa de Teerã. 

Lula da Silva criticou duramente o Ocidente por impor uma quarta rodada de sanções econômicas contra o Irã, enfatizando que as sanções poderiam ter sido evitadas se os Estados Unidos aceitaram a Declaração de Teerã. 

Ele afirmou que o negócio teria atendido às exigências de Obama, mas o presidente dos EUA ignorou, uma vez que ele já tinha decidido a impor sanções ao país. 

Lula da Silva acrescentou que os Estados Unidos "segue surpreendente e desonesto, apesar de uma carta que tinha recebido de Obama na qual o presidente dos EUA, apoiava a mediação do Brasil e da  Turquia quando ele não esperava que tivéssemos sucesso". 

Mas Washington virou as costas quando o Brasil e a Turquia realizou exatamente o que a administração Obama tinha dito que pretendia fazer com o Irã, acrescentou. 

A carta enviada pelo presidente Obama em 20 de abril de 2010 a Lula da Silva a respeito do Brasil e as negociações da Turquia, incentivou fortemente a intermediários para negociar com o Irã para uma única finalidade, ou seja, para convencer a República Islâmica para enviar 1200 kg de urânio pouco enriquecido para a Turquia em troca de barras de combustível para o reator  de Teerã. 

O respeitado diário do Brasil, O Estado de S. Paulo, também citou o primeiro-ministro turco Erdogan, revelando que ele também havia recebido uma carta (similar) de Obama. 

Esta tomada de posição inicial dos EUA contradiziam completamente a resposta hostil de Washington, três semanas depois da Declaração de Teerã, em que o Irã concordou em fazer essa troca. 

Fonte: Fars News

Um comentário:

  1. Obama não manda em nada, ele só foi eleito pra levar a culpa é presidente de um mandato só.
    Obama tinha apoiado a ideia do lula e depois voltou atras, mostrando que ele não tem autoridade nos eua e simplesmente cumpre ordens, isso ficou claro na epoca do golpe de estado em honduras quando o governo obama silenciou a voz diante de john mccain e os falcões republicanos e muitos teimaram em dizer que eles sim governam os eua.

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