quinta-feira, 29 de outubro de 2015

EUA TEMEM QUE ATAQUE RUSSO CORTE A INTERNET DO PAÍS!


Militares e analistas da inteligência dos Estados Unidos estão preocupados com a proximidade de navios e submarinos russos de cabos submarinos de dados que carregam informações sobre negócios globais que valem mais de US$ 10 trilhões por dia, além de mais de 95% das comunicações diárias. O país teme que a Rússia ataque essas linhas, especialmente as de difícil localização, caso haja algum conflito. A aproximação agressiva e o consequente ataque poderiam interromper instantaneamente a internet americana.

De acordo com o jornal New York Times, apesar de não existir qualquer indício de danos aos cabos, o Pentágono está atento à situação. O porta-voz da marinha, William Marks, afirmou ao jornal que a preocupação é justificável ao saber que qualquer país mexeu em cabos de comunicação, mas que não está autorizado a comentar assuntos mais específicos sobre o tema.

Apesar da proibição, alguns comandantes e oficiais afirmaram que estão monitorando o crescimento da atividade russa e as rotas dos cabos, que carregam quase tudo sobre a comunicação eletrônica e o cormércio global. Esse monitoramento é feito desde o Mar do Norte até o nordeste da Ásia, passando inclusive por águas próximas das margens da América.

No último mês eles teriam observado, via satélites, navios e aviões espiões, além de um navio espião russo, batizado de Yantar, cruzar lentamente a Costa Leste dos Estados Unidos em caminho para Cuba, onde se encontra um dos maiores cabos, perto da estação naval americana na Baía de Guantánamo.

A maioria dos cabos se encontram a poucas milhas das margens e podem ter seus cortes reparados em questão de dias, mas o Pentágono se preocupa que os russos podem estar procurando pelos cabos especiais, que tem localizações secretas, não disponíveis nos mapas e localizados em grandes profundezas, o que faria com que fossem bem mais difíceis de monitorar, encontrar e reparar.

A Rússia também estaria construindo um drone não tripulado capaz de carregar uma pequena e estratégica quantidade de armas nuclerades para usar contra portos e áreas da costa.

FONTE: http://olhardigital.uol.com.br/noticia/eua-se-preocupam-com-proximidade-de-navios-russos-de-cabos-de-informacao/52494

BOMBARDEIOS RUSSOS DEIXARAM 595 MORTOS NA SÍRIA; EUA DEIXARAM 3649 MORTOS

Os bombardeios da aviação russa na Síria deixaram quase 600 mortos desde 30 de setembro, incluindo 185 civis, afirmou nesta quinta-feira (29) uma ONG síria. No que diz respeito aos ataques aéreos da coalizão liderada pelos Estados Unidos entre 23 de setembro de 2014 e 23 de outubro de 2015, o OSDH contabilizou 3.649 mortos

O Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), com base na Grã-Bretanha, registrou 595 mortos até 29 de outubro, incluindo 279 rebeldes e jihadistas aliados da Frente al-Nosra, o ramo sírio da Al-Qaeda, 131 jihadistas do grupo Estado Islâmico (EI) e 185 civis, incluindo 46 mulheres e 48 crianças.

De acordo com o OSDH, "a maioria dos ataques foram realizados contra os rebeldes, grupos islâmicos e a Frente al-Nosra, mas também em regiões sob o controle do EI".

No que diz respeito aos ataques aéreos da coalizão liderada pelos Estados Unidos entre 23 de setembro de 2014 e 23 de outubro de 2015, o OSDH contabilizou 3.649 mortos: 3.276 do EI, 147 da Frente al-Nosra e outros grupos islamitas, 226 civis, incluindo 65 crianças e 40 mulheres.

A Rússia, que decidiu intervir no conflito sírio para apoiar o governo de Bashar al-Assad, afirma bombardear o Estado Islâmico e outros grupos "terroristas" que se opõem ao poder. Mas os ocidentais acusam Moscou de concentrar os seus ataques em posições de grupos rebeldes considerados "moderados".

RÚSSIA ADVERTE EUA CONTRA OPERAÇÃO TERRESTRE NA SÍRIA!

A Rússia advertiu nesta quarta-feira os Estados Unidos contra uma operação terrestre na Síria depois que o Pentágono antecipou ontem a possibilidade de "ações diretas no terreno" contra o Estado Islâmico (EI).

"Os EUA já violam o direito internacional ao organizar de maneira ilegal uma operação aérea em território da Síria, já que não tem nem o beneplácito do Coelho de Segurança da ONU e nem o pedido das autoridades" sírias, afirmou a presidente do Senado russo, Valentina Matviyenko, aos meios de comunicação locais.

Matviyenko acrescentou que "se for algum tipo de operação terrestre, então isto será pisotear de novo e de maneira grosseira o direito internacional".

A presidente ressaltou que a Rússia leva muito a sério as declarações feitas pelo chefe do Pentágono americano, Ashton Carter, perante o Comitê de Serviços Armados do Senado.

"Isto já é inadmissível. Isto é demais", disse.

A presidente da câmara alta do parlamento russo insistiu que a Rússia "segue interessada em que os EUA se somem à operação na Síria para combater juntos ao EI".

"Esperamos que esta chamada seja escutada", acrescentou.

Carter anunciou ontem um reforço da campanha militar americana contra os jihadistas no Iraque e Síria, que se traduzirá em mais ataques aéreos e "ações diretas no terreno " na província síria de Raqqah.

"Não vamos nos conter na hora de apoiar" operações contra o EI ou de "realizar essas missões diretamente, seja com ataques desde o ar ou ações diretas no terreno", disse Carter.

Durante a audiência, o chefe do Pentágono reiterou as críticas contra a campanha militar do Kremlin na Síria e denunciou que as forças russas "estão atacando principalmente a oposição síria", o que contribui para "alimentar" a "trágica guerra civil" nesse país.

O presidente russo, Vladimir Putin, acusou na semana passada os Estados Unidos de praticarem um "duplo jogo" ao declarar a guerra ao terrorismo e utilizar os jihadistas como "aríete" para derrubar o regime de Bashar al-Assad.

terça-feira, 20 de outubro de 2015

RÚSSIA CONVOCA EMBAIXADOR FRANCÊS APÓS CAÇA QUASE COLIDIR COM AVIÃO OFICIAL RUSSO!

A Rússia alegou que um jato militar francês chegou perigosamente perto de uma aeronave que levava o presidente da Câmara Baixa do Parlamento russo quando cruzava o espaço aéreo da França nesta segunda-feira, mas Paris afirma que na verdade se tratava de um caça suíço.

O Ministério das Relações Exteriores russo disse ter convocado o embaixador francês em Moscou para protestar contra o que descreveu como "uma proximidade perigosa entre um caça da Força Aérea francesa em seu espaço aéreo nacional e uma aeronave levando uma delegação parlamentar russa".

Mas o Ministério da Defesa francês afirmou que nenhuma aeronave de seu país se envolveu no incidente, que de acordo com o relato de Moscou aconteceu nesta segunda-feira. O Ministério das Relações Exteriores da França declarou que o avião em questão era da Suíça, sem dar maiores detalhes.

"É uma aeronave suíça", disse um funcionário da pasta francesa. O porta-voz do aeroporto de Genebra, Bernard Stampfli, afirmou não ter informações sobre o suposto incidente, mas disse que o assunto está sendo investigado.

A França lamentou que seu embaixador foi convocado em Moscou, afirmaram os ministérios do Exterior e da Defesa em comunicado nesta segunda-feira, reafirmando que nenhuma aeronave francesa esteve envolvida em qualquer incidente com um avião russo.

"Nenhuma aeronave do Exército francês esteve envolvida no incidente com a aeronave oficial russa que o Ministério do Exterior russo mencionou", afirmou o comunicado. "Lamentamos, portanto, que o embaixador francês em Moscou tenha sido chamado." "Os esclarecimentos necessários estão sendo feitos com as autoridades russas", acrescentou.

O evento ocorreu quando Sergei Naryshkin, presidente da Câmara Baixa e aliado do presidente russo, Vladimir Putin, ia para Genebra, na Suíça, para participar de um encontro internacional de parlamentares.

O aeroporto de Genebra fica muito próximo da fronteira da Suíça com a França, o que pode ter causado uma confusão sobre em qual espaço aéreo o avião de Naryshkin se encontrava no momento do incidente.

O Ministério das Relações Exteriores russo afirmou: "O embaixador foi informado sobre a profunda preocupação da Rússia com o que aconteceu. Foi enfatizado que tais ações de Paris minam a possibilidade de usar a França como local para realizar reuniões e conversas internacionais".

OTAN REALIZA O MAIOR EXERCÍCIO MILITAR DA DÉCADA NO SUL EUROPEU!

Cerca de 36 mil militares de mais de 30 países participarão a partir de quarta-feira do chamado "Trident Juncture 2015", o maior exercício da Otan da última década, que terá como cenário diferentes situações em Espanha, Itália e Portugal.

O "Trident Juncture" é o exercício "símbolo" de alta visibilidade da Iniciativa de Forças Conectadas e entre seus objetivos está orientar e certificar a Força de Resposta da Otan, capaz de ser mobilizada em um curto período de tempo em qualquer situação de conflito.

De amanhã até 6 de novembro, os militares realizarão operações de ofensiva terrestre, desembarques anfíbios, lançamentos de paraquedistas, ações em ambiente urbano e operações de forças especiais.

Os exercícios ocorrerão em 16 lugares distribuídos por Espanha, Itália, Portugal e em águas do Oceano Atlântico e do Mar Mediterrâneo.

A Força de Resposta da Aliança Atlântica contará pela primeira vez com uma "força de altíssima disponibilidade" que atuará como "ponta de lança", segundo fontes militares.

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