domingo, 27 de março de 2011

Notícias bombásticas dos Bastidores da Guerra

Marines dos EUA na invasão da Líbia e Al Qaeda aparece na cena cada vez mais poderosa... Segue mais um Capítulo Vivo da Nossa História!

Marines dos EUA em operação na Líbia!
Condado de Onslow - Nós vimos os Marines de Camp Lejuene no Iraque e no Afeganistão e agora eles estão se unindo à luta contra a Líbia.

Cerca de 2.200 fuzileiros navais da 26a Unidade Expedicionária dos Fuzileiros (Marine Expeditionary Unit - MEU) vão participar em operações de apoio seguindo comando do navio USS Kearsarge no mar. Essas operações de apoio, até agora, incluía ataques aéreos e uma operação de resgate. A missão é ajudar e acabar com a violência dirigida ao povo da Líbia.

Patrick disse que os fuzileiros da 26a MEU estão chegando ao final de sua implantação. Eles serão substituídos por fuzileiros navais do MEU 22.

Um comunicado de imprensa do 26 MEU lê, em parte:

"Proteger os inocentes e condução de operações combinadas são projetadas como parte do compromisso dos EUA para proteger os cidadãos da Líbia".

Fonte: WCTI / ABC


Al-Qaeda rouba Mísseis da Líbia:
Ramificação da Al-Qaeda no Norte de África tem arrebatado mísseis terra-ar a partir de um arsenal na Líbia durante a guerra civil, diz o presidente do Chade.

"Os islâmicos da Al-Qaeda aproveitaram o saque de arsenais na zona rebelde e adquiriram armas, incluindo mísseis terra-ar, que foram contrabandeadas para seus santuários em Tenere", uma região do deserto do Saara que se estende desde nordeste do Níger a oeste do Chade, Idriss Deby disse na entrevista.

"Isso é muito grave. AQIM está se tornando um verdadeiro exército, os mais bem equipados da região", disse ele.

Sua afirmação foi reiterada por funcionários de outros países na região, que disseram que estavam preocupados que a Al-Qaeda no Magrebe Islâmico (AQIM) pode ter adquirido "armas pesadas", graças à insurreição.

"Nós temos as mesmas informações", sobre armamento pesado, incluindo mísseis SAM 7, uma fonte militar da Nigéria disse.

"É muito preocupante. Isso é um perigo real para toda a região", acrescentou

Em outra parte da entrevista, o presidente do Chade, apoiou a afirmação de seu vizinho e inimigo de outrora, o líder líbio Muammar Gaddafi, que os protestos na Líbia, têm sido em parte devido à al-Qaeda.

"Há uma verdade parcial, em que ele diz", disse Deby.

"Até que ponto? Eu não sei. Mas estou certo de que AQIM tomou parte ativa no levante."

Depois de anos de tensão entre os dois países, que estiveram em guerra durante parte da década de 1980, Deby, mais recentemente, mantinha boas relações com Kadafi.

O líder chadiano descreveu a intervenção militar internacional na Líbia, lançada há uma semana pelos Estados Unidos, França e Grã-Bretanha, como "uma decisão precipitada".

"Poderá ter pesadas consequências para a estabilidade da região e do alastramento do terrorismo na Europa, no Mediterrâneo e no resto de África", advertiu.

Deby negou afirmações de que tinha sido recrutado mercenários no Chade para lutar por Kadafi, embora alguns dos milhares de cidadãos do Chade na Líbia podem ter se juntado à luta "por conta própria".

Fonte: News.com

Sugestão do Leitor: Eduardo Ribeiro
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sábado, 26 de março de 2011

Atualização da Semana na Guerra do Oriente

O Tempo não pára! Seguimos com mais um resumo semanal aqui no Sempre Guerra!

Rússia adverte sobre invasão terrestre da OTAN na Líbia
O embaixador da Rússia na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Dimitri Rogozin, afirmou neste sábado que qualquer intervenção terrestre na Líbia equivaleria a uma ocupação e disse que a operação militar atualmente em curso deve respeitar e ajustar-se à resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas.


"Empreender uma operação terrestre seria interpretado como uma ocupação da Líbia, e isto contradiz diretamente os termos da resolução aprovada pelo Conselho de Segurança da ONU", afirmou ele, em Bruxelas, citado pela agência russa Ria Novosti.

As operações da Organização do Tratado do Atlântico Norte na Líbia devem "ser executadas em rígido respeito aos termos da resolução, sem ir além dos limites permitidos", disse o embaixador. A Rússia, que tem direito de veto no Conselho de Segurança, absteve-se da votação do dia 17 de março que aprovou a resolução 1973, autorizando a intervenção da coalizão internacional na Líbia para estabelecer uma zona de exclusão aérea e proteger a população civil.

Fonte: Terra

OBAMA NÃO TEM APOIO DE BRASIL, CHINA E RÚSSIA NA GUERRA
O Brasil aderiu aos seus parceiros do BRIC, a Rússia e a China, solicitando um cessar-fogo imediato na Líbia. Segundo a agência do Senado Federal na sexta-feira, a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional apelou para um cessar-fogo imediato na quinta-feira. O Senado pediu uma solução negociada para o conflito interno da Líbia a ser liderado pelas Nações Unidas e da Organização dos Estados Africano.

Ministério das Relações Exteriores da China disse que lamenta a decisão da presidente dos EUA, Barack Obama, junto com os líderes da França e do Reino Unido, para enviar em ataques com mísseis a alvos militares na Líbia no domingo, 20 de março. Obama ordenou os ataques a partir do cinco estrelas luxry Copacabana Palace, no Rio de Janeiro.

Em 22 de março, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Jiang Yu, pediu um cessar-fogo imediato. "A China apoia os esforços diplomáticos continuados do Enviado Especial do Secretário Geral da ONU para a Líbia, a União Africano e da Liga Árabe para a solução pacífica da crise atual na Líbia."

Brasil imitou seus aliados chineses na quinta-feira.

O presidente russo, Dmitry Medvedev falou com Obama por telefone na quinta-feira, pedindo-lhe para evitar mortes de civis na Líbia. O líder russo expressou novamente seu interesse em mediar o conflito dentro da Líbia. Há uma crescente preocupação de que as forças terrestres da OTAN serão enviados no caso o líder líbio Muamar Kadafi não cair.

Uma fonte do alto escalão do serviço de inteligência russo disse aos repórteres de notícias Ria Novosti nesta sexta-feira que um ataque ao solo poderia ser implementado no próximo mês, sem o apoio da Rússia.

Brasil, China, Índia, Rússia e Alemanha se abstiveram de Segurança da ONU.

Fonte: Forbes 


Israel pronto para reagir com Grande Força
O Primeiro-Ministro israelita afirmou, ontem, que o seu país está pronto a reagir “com grande força” para acabar com os disparos de foguetes a partir da Faixa de Gaza contra o Estado Hebreu.

“Estamos prontos a atuar com grande força e determinação para acabar com isto”, disse Benjamin Netanyahu antes de um encontro com o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Robert Gates.

A força aérea israelita efetuou, na quinta-feira, um ataque contra a faixa de Gaza, anunciou um porta-voz militar.

“A nossa Força Aérea atacou, no norte da faixa de Gaza, terroristas que pretendiam lançar foguetes contra Israel”, referiu.

Este é o quarto ataque israelita depois de grupos armados palestinianos terem disparado foguetes contra o Estado hebreu. 

Na quarta-feira, à noite, a aviação israelita realizou três ataques contra a Faixa de Gaza, que não causaram vítimas pessoais.

No mesmo dia, anunciou Telaviv, um atentado à bomba matou uma pessoa e provocou mais de 30 feridos perto da principal estação rodoviária de Jerusalém, depois de terem sido disparados foguetes contra Israel.

Os serviços de segurança da Autoridade Palestiniana prenderam, quarta-feira, na Cisjordânia, dois dirigentes do movimento radical palestiniano Jihad Islâmica, cujo braço armado, as Brigadas Al Qods, anunciaram a intensificação dos dos ataques dentro do território de Israel.


Fattah e Hamas podem se unir
O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, e o grupo islâmico Hamas tiveram um diálogo positivo neste sábado sobre a reconciliação do grupo de Abbas, membro do partido laico Fatah e que controla a Cisjordânia, e o Hamas, que controla a Faixa de Gaza.

O bom resultado foi confirmado pelos dois lados. O líder do Hamas no Legislativo palestino, Aziz Dweik, disse que o encontro foi "altamente positivo" e que "medidas práticas" serão tomadas "nos próximos dias", referindo-se à visita de Hamas à Faixa de Gaza.

Já o líder do bloco parlamentar do Fatah, Azzam al-Ahmad, disse apenas que "o encontro foi de fato positivo, apesar de algumas falas negativas de nossos irmãos do Hamas sobre o que o presidente anunciou".

Ainda assim, parte do Fatah minimizou a importância da reunião, dizendo que as decisões oficiais do Hamas são tomadas em Gaza e pela liderança que vive no exterior.

Na semana passada, Abbas aceitou um convite do Hamas para ir a Gaza, dizendo estar preparado para "acabar com a divisão e formar um governo de figuras independentes nacionais para começar a preparar eleições presidenciais, legislativas e do Conselho Nacional dentro de seis meses".

O Hamas e o Fatah mostram divergências desde o início dos anos 1990. O encontro deste sábado foi o primeiro entre os dois lados em mais de dois anos.

As tensões chegaram ao auge em 2007, quando houve confrontos e o Hamas expulsou o grupo de Abbas de Gaza. Desde então, Gaza está na prática separada da Cisjordânia, que é controlada pelo Fatah, e as tentativas de reconciliação não avançaram.

Na semana passada, dezenas de milhares de palestinos foram às ruas em Gaza e na Cisjordânia, exigindo que as duas facções contornem essa rivalidade. O primeiro-ministro Salam Fayyad tenta formar um novo governo antes das eleições, que funcionários querem realizar no máximo até setembro.

Fonte: Estadão

SEMPRE GUERRA: Conforme adiantei no blog na semana passada e só agora a mídia e o mundo estão atentos para os ocorridos, A OTAN PLANEJA INVADIR A LÍBIA. Mais do que isto, é um plano perfeito para expulsar empresas da China, da Rússia e até mesmo do Brasil, através de bombardeios desenfreados e desnecessários contra pontos estratégicos da economia do país africano. Sendo tudo destruído, os países Aliados necessitarão de ajuda de suas empresas para reconstruir o país e continuar a exploração de petróleo que o mundo necessita.

Logicamente que China, Rússia, Brasil e entre outros, não deixarão isto barato... Aguardamos os próximos capítulos...

Alguns me criticaram por eu classificar o(s) conflito(s) como Guerra do Oriente, por não representar um conflito de várias frentes entre-nações. Explicarei agora esta minha classificação:

Pois bem, além da Guerra do Líbano que vocês já estão acostumados a ver nas telinhas, as tensões entre Israel e palestinos começaram na mesma data da invasão na Líbia, como eu também havia alertado com posts da região, esta tensão pode gerar uma nova Guerra Regional entre Israel e seus vizinhos. Como um conflito leva a outro,em reação em cadeia, já que Hamas e Fattah devem de fato se unir e ainda há a parceria com Hezbollah no Líbano e Síria, que enfrenta fortes manifestações e seu governo deve ter reações piores que o de Kaddafi na Líbia, Israel pode enfrentar inimigos em várias frentes, mais uma vez.

Portanto, é um jogo de xadrez! As peças devem ser cuidadosamente mexidas... Isto sem contar o Irã, que nem citei neste post... 

Aguardem mais um editorial na semana que vem!
Yusuke - Sempre Guerra

sexta-feira, 25 de março de 2011

Tensão na América Central: Costa Rica e Nicarágua em conflito

Países disputam pedaços de terra no Caribe, mais um conflito, entenda mais no Sempre Guerra!

Costa Rica nega intromissão na Nicarágua


A Costa Rica negou nesta sexta-feira ter violado o espaço aéreo da Nicarágua, como denunciou nesta quinta-feira o país, e confirmou a realização de uma reunião técnica em abril.

O chanceler costarriquenho, René Castro, indicou em comunicado que o protesto divulgado pela imprensa da Nicarágua "não tem nenhum cabimento".

O Ministério das Relações Exteriores nicaraguense expressou na quinta-feira que as "reiteradas violações" de seu espaço aéreo "foram reconhecidas através de declarações dos mais altos funcionários costarriquenhos", e "comprovadas" pela Nicarágua.

Segundo a nota de protesto, as transgressões ocorreram em território nicaraguense nos setores de Harbour Head, Punta Castilla e o delta do rio San Juan.

Castro criticou o fato de a nota ter sido divulgada à imprensa antes de ser entregue ao seu país pelos canais diplomáticos oficiais e acrescentou que "qualquer ação que a Costa Rica tenha feito no território, faz em conformidade com o que é disposto pela Corte Internacional de Justiça (CIJ)".

"É falso que Costa Rica tenha se introduzido na área identificada pela corte, ou que tenha violado o espaço aéreo nicaraguense, e está informando isso à Nicarágua", afirmou o chanceler.

Sobre a reunião que será realizada em abril, a Chancelaria indicou que "a Nicarágua respondeu hoje à nota remetida pela Costa Rica em 18 de março em que propunha uma primeira reunião entre funcionários para atender as ordens da CIJ".

Segundo Castro, trata-se de uma reunião "técnica, essencialmente em nível policial, para programar o trabalho contra o crime organizado", como foi determinado pela CIJ na resolução de 8 de março, relacionada com o litígio da fronteira entre os países.

No encontro, participarão representantes do México e da Guatemala, que tentam facilitar o diálogo entre os países desde que entraram em conflito pela soberania de uma região fronteiriça no Caribe, em novembro passado.

Para Castro, a aceitação da reunião por parte da Nicarágua representa "um passo para a normalização" (das relações bilaterais), mas disse que será necessário "um tempo" para que seja restabelecida a confiança.

Fonte: Terra


CIJ proíbe Nicarágua e Costa Rica de mobilizarem tropas em Isla Portillos
A Corte Internacional de Justiça (CIJ) determinou em 08 de março que nem Nicarágua nem Costa Rica devem mobilizar tropas em Isla Portillos, zona disputada pelos dois países. 

A decisão adotada para o pedido feito pela Costa Rica, lido pelo presidente da CIJ, Hisashi Owada, assinala que os juízes votaram por "unanimidade" para que "as partes se abstenham de enviar ou estacionar na zona em disputa canhões, civis, policiais ou agentes de segurança". 


Fonte: Opera Mundi

segunda-feira, 21 de março de 2011

Atualização da Guerra do Oriente

Segue a atualização de mais um dia de Guerra

Líbia: Vários mortos em ataque dos Aliados:
Um porta-voz do governo líbio disse nesta segunda-feira que os bombardeiros aéreos de forças estrangeiras a portos e ao aeroporto da cidade de Sirte mataram muitas pessoas.


"Vocês viram aquele lugar (o aeroporto de Sirte). É um aeroporto civil. Foi bombardeado e muitas pessoas morreram. Portos também foram bombardeados", disse o porta-voz Mussa Ibrahim em entrevista coletiva.

Fonte: Terra


China cada vez mais furiosa!

Nesta segunda-feira o principal jornal da China intensificou a oposição de Pequim aos ataques aéreos ocidentais na Líbia, acusando os países que apoiam os ataques de violar regras internacionais e arriscar novos tumultos no Oriente Médio.

A mais forte condenação chinesa das manobras do Ocidente contra as forças do líder líbio Muammar Gaddafi apareceu no Diário do Povo, órgão do Partido Comunista, e mostrou como o conflito militar pode se tornar uma nova frente de atrito entre Pequim e Washington.

O jornal usou palavras pouco veladas para acusar os Estados Unidos e seus aliados de violar regras internacionais, embora a China não tenha chegado a vetar a resolução do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas que efetivamente autorizou os ataques aéreos.

O diário apontou semelhanças entre a iniciativa na Líbia à invasão norte-americana do Iraque em 2003, e deu a entender que segue um padrão de interferência do Ocidente nos assuntos de outras nações.

"As tempestades ensanguentadas que o Iraque sofre há oito anos e o sofrimento indizível de seu povo são um reflexo e um alerta", disse o comentário do Diário do Povo.

"Os ataques militares à Líbia são, após as guerras no Afeganistão e no Iraque, a terceira vez que alguns países lançaram ações armadas contra países soberanos", disse em referência aos EUA e seus aliados.

"Deveria ser notado que toda vez que meios militares são usados para lidar com crises, é um golpe na Carta das Nações Unidas e nas regras das relações internacionais."

O comentário apareceu sob o nome de "Zhong Sheng", pseudônimo que em chinês se parece a "Voz do Centro," dando a entender que verbaliza a opinião do alto escalão do governo.

Fonte: Geopolítica Brasil citando Reuters

ISRAEL ATACA GAZA EM RETALIAÇÃO AOS ATAQUES DE 19/03
Pelo menos 17 pessoas, incluindo crianças, ficaram feridas em uma série de ataques aéreos israelenses na Faixa de Gaza, segundo as equipes de emergência palestinas.


Disseram testemunhas e médicos que jatos israelenses realizaram pelo menos cinco ataques aéreos na segunda-feira na cidade de Beit Lahiya e Cidade de Gaza.

Testemunhas disseram que um complexo de segurança do Hamas, que controla a Faixa de Gaza, um campo de treinamento ao norte da cidade e uma fábrica de fundição de metais e no norte de Gaza estavam entre os alvos.

O Exército israelense confirmou um dos ataques, dizendo que o alvo era vários combatentes do Hamas em Norte de Gaza, bem como um túnel que foi usado para contrabandear armas.

Os militares disseram que os ataques foram em resposta a disparos de foguetes palestinos contra Israel.

Fogo Transfronteiriça

O Ezzedine al-Qassam, o braço militar do Hamas, havia dito que iria parar de fogo cruzado na fronteira com o Israel se os israelenses pararam os ataques em Gaza.

Ele disse que o disparo de foguetes contra Israel no sábado tinha sido em resposta a um ataque israelense na semana passada que matou dois de seus membros, mas o grupo disse que estava pronto para chamar um fim à violência "tit-for-tat" (Olho-por-Olho) se Israel também o fazer.

"Se o inimigo parar a escalada e agressão contra o nosso povo, vamos implementar o acordo nacional palestino", a agência de notícias AFP, citando um comunicado do grupo.

A oferta, porém, veio com um aviso em anexo: "O inimigo vai pagar um preço muito alto se continuar sua agressão e crimes contra nosso povo na Faixa de Gaza."

Também na segunda-feira, Danny Ayalon, vice-ministro do Exterior israelense, fez uma ameaça contra os líderes do Hamas.

"Se o Hamas decidir escalar (as tensões), vamos colocar um fim a isso ... Nós temos várias ações antes de colocar forças terrestres na Faixa de Gaza, incluindo ameaças diretas contra os dirigentes do Hamas", disse Ayalon à rádio pública.

Fonte: Al Jazeera

ATUALIZAÇÃO: NOVO ATAQUE A GAZA:

Os ataques da Força Aérea Israelense em toda a Faixa de Gaza continua. Fontes palestinas disseram que aviões da Força Aérea alvejaram vários armazéns em Khan Younis, no sul da Faixa (de Gaza).

O IDF confirmou os relatórios, dizendo que a aeronave atingiram dois túneis "de terror", dois depósitos de armas e dois outros alvos relacionados ao terrorismo, à noite, em resposta aos ataques contra comunidades do sul de Israel nos últimos dias.

Fonte: YnetNews



domingo, 20 de março de 2011

OTAN planeja invasão na Líbia


Então o verdadeiro plano vem à tona....

Os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) tentam finalizar na noite deste domingo o planejamento de uma possível intervenção militar na Líbia, que por enquanto não decidiram se será executada, segundo disseram à Efe fontes da organização. Os embaixadores dos 28 membros da Aliança, que conta com posturas discordantes sobre uma eventual ação armada contra o regime de Muammar Kadafi, continuam reunidos em Bruxelas discutindo os planos elaborados pelas autoridades militares.

O objetivo da Otan continua sendo fechar ao longo desta noite essa fase de planejamento e deixar tudo pronto para atuar em caso de que seja decidida a intervenção nos próximos dias. "Ainda não se espera para hoje uma decisão sobre a ativação dos planos", explicou uma fonte da coalizão aliada.

Enquanto isso, o governo britânico declarou neste domingo confiar que a Otan substituirá os Estados Unidos na direção e controle das operações militares internacionais para aplicar a zona de exclusão aérea sobre a Líbia. "Espero que ocorra em questão de dias. Tudo depende de chegarmos a um acordo de todas as nações da Otan", disse o titular de Defesa britânico, Liam Fox, em entrevista à BBC.

No entanto, a participação formal da Otan na operação batizada como "Odisseia do Amanhecer" pode ser dificultada pela postura da Turquia e da Alemanha, dois membros que se opuseram até agora ao uso da força na Líbia e que deixaram claro que suas forças não intervirão. Para que a Otan participe da ação internacional contra Kadafi, esses dois Governos teriam que dar seu sinal verde, pois a Aliança toma suas decisões por unanimidade.

Fonte: Terra

SEMPRE GUERRA: Como já vimos em outras oportunidades, a Resolução da ONU só foi mais uma fachada para esses fanáticos por Guerras e gananciosos mercenários.A Resolução que pedia um cessar-fogo imediato e uma zona de exclusão aérea foi totalmente ignorada pela OTAN e países aliados. Veja pelas palavras do secretário-geral da Liga Árabe, o egípcio Amr Musa: "O que está acontecendo na Líbia está distante do objetivo que se consiste em impor uma zona de exclusão aérea, e o que nós queremos é a proteção dos civis e não bombardeá-los".

A Rússia e a China que queriam uma rápida solução para o problema, já que são países com altos investimentos na Líbia (Civil e Militar) se abstiveram pois querem a estabilidade para a retomada de seus negócios. Hoje eles sentiram que foram enganados e já fazem pressões para um cessar-fogo imediato, principalmente a Rússia, com sua histórica richa com a OTAN: Os ataques aéreos na Líbia incluíram alvos não-militares, segundo o ministro russo, e danificaram rodovias, pontes e um centro de cardiologia. "Consideramos inadmissível o uso da Resolução 1973 para fins que claramente ultrapassam seu escopo, que estipula apenas medidas para proteger a população civil".

Agora, há uma pressa da OTAN para resolver de vez com Kaddafi, talvez medo que algo possa acontecer. Deixo uma pergunta no ar: Teria a Líbia de Kaddafi, armas nucleares contrabandeadas? A Mídia nem se quer levantou esta hipótese.

Outro ponto interessante, a Turquia e a Alemanha são contra até mesmo da Resolução da ONU. Para a OTAN invadir um país com tropas terrestres, é necessário uma unanimidade em seu conselho, fato que não ocorre já que os dois países citados são contra. Mas... e se houver um ataque ou atentado terrorista sem precedentes? Um "false-Flag" ou "Falsa-Bandeira" em tradução livre?

Por último, o mais sombrio das hipóteses, a Rússia e a China intervir neste conflito ou retaliar em pontos estratégicos como foi o caso da Rússia em 2008 contra a modesta Geórgia, o que aconteceria?

São hipóteses sombrias, mas que devemos levar em consideração, afinal, ninguém é santo numa guerra sombria.

Yusuke - Sempre Guerra


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